Poemas de Revolta
ultimamente
Ultimamente eu ando assim,
Dividido entre a arte e a necessidade
Entre a revolta e o perdão,
Entre as pessoas e a solidão.
Ultimamente eu ando meio assim,
Dividido entre a paixão e a fúria,
Entre a loucura e o Juízo,
Vagando sozinho entre o inferno e o paraíso.
Manaus, 11 de setembro de 2014.
O silêncio é a chave que abre todas as portas.
Alivia a tensão no momento da ira, da revolta;
Na sequência abre as portas da reconciliação
Com o teu amor, ou quem sabe até mesmo, teu irmão.
O silêncio é a chave que abre a porta da sabedoria.
Pouco valem as palavras em dias de agonia.
Pois em suma, elas resultam em uma morte precipitada;
É como uma faca cravada no peito de quem amava.
O silêncio é a chave que abre todas as portas.
Sem Máscaras
...máscaras não nos servem para nada,
numa revolta do vento
o tempo descortinando
a máscara cai
a verdade aparece.
Sem inundar-se nas ilusões
sem falsas asas
sem perder a dignidade
abandone as máscaras da
mediocridade,
da hipocrisia, do egoísmo, das mesquinharias
... revele-se ao mundo
na sua transparência, na sua verdade;
Romper o ego,
romper limites sem máscaras é
uma oportunidade,
provar um novo voo é abraçar um mundo novo,
é triunfar um novo tempo
é experimentar e viver a beleza da vida
é sentir a leveza do amor,
é encantar-se com a sua própria verdade.
... para tanto,
desperte para o mundo
... libertando-se das máscaras.
LAÇOS DA FORTALEZA
Presa em seus laços
a princesa em volta da realeza...
Revolta com a sua fortaleza...
Maldiçoa a riqueza!
mas nunca foi acalentada,
pelos braços da pobreza!
Antonio Montes
Inversão!
Nada aqui se compreende
o que resta é a revolta
o bandido só te rende
por você não ter escolta
o que mais me surpreende
é quando a polícia prende
e a justiça vem e solta.
frio da alma
que se revolta
com banho frio,
prefeitura diz foi um erro,
mais agora morre se é jogado em uma vala
passa se fome, muitas lagrimas ninguém liga,
somos sub produto da sociedade,
um erro que se paga com a vida,
desmerecemos a vida por não ter um emprego, ou residencia fixa...
será que bicho homem só vive do lixo,
bicho homem não é lixo vido do lixo,
se alimenta dos restos da sociedade que tanto o ignora...
nessa que é uma parábola da vida se morre de frio não importa quem seja apenas mais bicho homem.
sentimentos que devastam o coração...
além dessa vida que desdenho...
cálida revolta que amargura
em tempestade dentro do meu coração.
Como uma tempestade no mar, a minha mente está revolta...
Mar imenso afunda nas tuas profundezas, as minhas angústias e problemas...
Faz a tempestade passar, traz de volta a bonança à minha mente …
Nut
tudo escuro a minha volta
quando estrelas em revolta
seus belos brilhos apagam
na lagrimas que as alagam
aqui não há mas vazio
quando a vida por um fio
até isso nos retira
com dor que nunca sentira
na mira dos seres fortes
o vazio feito co as mortes
tenta mas vida tomar
sem mas nenhuma esperança
quando o destino nos lança
os sonhos se erguem do mar
RE(VOLTA)
"Por enquanto, vão encontrar apenas um grande oco, um eco que sai do esôfago sem esforço e charme algum. Eu só volto quando ganhar mais quilos, quando a lua nascer no meu umbigo e os meus cabelos tocarem os mapas nos meus joelhos. Algum calendário quer me abraçar."
DE QUE ME SERVE
De que me serve a revolta
De que me serve os silêncios
De que me serve as palavras
De que me serve os dias ✈
De que me serve as memórias
De que me serve a cruz que carrego
De que me serve as estradas
De que me serve as armas
De que me serve as ondas do mar
De que me serve os poemas
De que me serve as noites ✈
De que me serve as dores dos outros
De que me serve a humanidade duvidosa
De que me serve os pensamentos profundos
De que me serve as lágrimas perdidas
De que serve as orlas incessantes do vento
De que me serve abafar a dor que sinto.
✈ ♡ •*¨*•✈ ♡
Apesar da revolta ╰⊱♥
Apesar das decisões
Apesar das indecisões
Apesar das dores ╰⊱♥
Nunca me arrependerei
Da vida que te tive
De ter misturado ╰⊱♥
As lágrimas com os sorrisos
E ter partilhado a vida contigo.
VIDA VIDA
A vida é um mar enlouquecido
De brutos raios, trovões e gritos
Revolta de uma tempestade de terror
Onde o desespero é um buraco negro
No próprio horizonte de dor já gelada
Da água que nos toca no fundo da alma
Onde a esperança torna-nos catos secos
Como se de flores mortas se tratassem
Castradas de fé, embriagadas de erros mortais
Temos medo do inferno da própria sombra
Entre os gritos que imploram por ajuda
Permanecem no silêncio e no obscuro.
TRANSLÚCIDA
Lágrima
Desce célere
Como um títere
Bélico.
Íntima
Revolta póstuma
De um esforço máximo,
Titânico.
Fátima,
Pode ser vítima
E Maria a última
Afrodisíaca.
Tétrica
Tentativa do décimo
Soluço de Eurídice,
Lúbrico.
Vértice,
Num eterno ósculo,
Intenso e místico,
Melódico.
Lástima,
Que dareis em dístico
Ao meu pranto satírico?
Fétida!
Música,
Aos ouvidos, mítica;
No Coração, apoteótica,
Ágape.
("Translúcida": http://wp.me/pwUpj-Jr)
O PINTO REVOLUCIONÁRIO
Pinto que pia
Pia esse pinto revoltado
Pia e cria
Revolta quem manda no pecado
Pinto coitado!
Revolta quem manda no pecado
Pia safado!
Provoca piando e calado
Pinto cuidado!
Provoca piando e calado
Pia seu brado
Piando acaba ajaulado
Pinto calado
Piando acaba ajaulado
Foi alegado
Sumiu esse pinto, algemado
Minha revolta é que o Brasil acorda por alguns dias
Depois dorme de novo por muitos anos.
Acordou para tirar collor, depois dormiu e votaram nele de novo.
Os mesmo que estão criticando Dilma, se duvidar, vão reelegê-la.
Quase sempre, quem tenta ganhar uma discussão no grito, esconde a revolta muda da própria ignorância e do trato com o raciocínio lógico.
O uso correto da palavra pode levar opiniões divergentes a um denominador comum.
A gritaria só convence a todos que a presenciam que a ignorância fala mais alto, mas não tem força para garantir vitória.
Oh destino que
trago da fonte pura,
estrela do fogo que,
arde da minha revolta
estende as tuas mãos,
que dou-te a minha alma,
livre, seca, pura, orgulho ferido.
Não entendo os silêncios,
que tu fazes comigo,
vazios,sentidos,magoados,
adivinhas sempre aquilo
que eu não digo,
apesar disso continuo
a querer ficar contigo!
A transparência do orvalho,
a frescura do silêncio,
das noites estreladas,
da brisa do vento a bater nas oliveiras,
ouço os meus segredos no gemer,
das águas que correm entre os choupos!