Poemas de Revolta
Submetido à dor,
todo amor passa pelas fases do sacrifício,
da raiva, da revolta, da tristeza,
do sofrimento puro e simples,
até o momento em que a pessoa (que era amada)
já não faz diferença alguma...
Tudo o que é desordem, revolta e caos me interessa; e particularmente as atividades que parecem não ter nenhum sentido. Talvez sejam o caminho para a liberdade. A rebelião externa é o único modo de realizar a libertação interior.
A raiva é a minha revolta mais profunda de ser gente? Ser gente me cansa. (...)
Há dias que vivo da raiva de viver.
A injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida.
A dor é uma mestra cruel. Ela cega, revolta, magoa, fere no mais íntimo de teu espírito, mas se conseguires vencer a escuridão da dor, resplandecerá em ti a luz de uma pessoa vitoriosa, dona de uma felicidade calma e ao mesmo tempo contagiante, típica das pessoas que já conhecem bem este mundo.
Era uma falsa revolta, uma tentativa de libertação que vinha sobretudo com muito medo de vitória.
E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor?
Assédio
Um fogo transformado em ódio q ainda queima dentro de mim, assediada em revolta pelos Esqueiros do prazer, sem ter oque fazer, sem ao menos poder me defender ,sem pensar falam palavras sem ao menos perceber que pode ofender, como se eu fosse um objeto pra você...
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
e
fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
o eco da vida-liberdade.
Do que gosto?
Sinceridade, sorrisos belos, verdades, pessoas do bem.
Me revolta ver a hipocrisia e pessoas sustentando carrancas para parecerem mais originais, para se sentirem aceitas.
Ousadia é a chave do meu cadeado, bem como carisma, lealdade, tolerância e, acima de tudo, respeito, consideraçao e criatividade.
Insubstituíveis...
Ao desmontar minha face, vejo pedaços de tristezas
Encaixados com orgulho e revolta.
Pedaços de coragem, ligados a fraqueza
Vejo pequenas peças de solidão, e pedaços de coragem,
ligados diretamente com uma paixão incontida
Paixão que substitui todas as peças perdidas..
Formando uma figura simples com um olhar selvagem
Em toda a revolta do homem que chora,
na criança que grita o pavor que sente,
em todas as vozes na proibição da hora,
escuto o som das algemas da mente.
Revolta
As vezes perco-me em pensamentos, revoltada com a vida e com tudo. Saber que não posso ser eu mesma sempre.
Saber que a hipocrisia reina a minha volta.
Será que sou assim tão diferente?
Revoltada com a vida.
Revoltada pelo que os políticos estão a fazer ao pais. Revoltada por querer fugir e não consigo voltar as costas. Revoltada por apenas querer ter paz e não me deixarem.
Estou cansada muito cansada, de tentar ser feliz e não conseguir.
Revoltada porque uns tem tudo outros não tem nada.. Sinto tanta revolta"
Obrigado e parabéns para você que não desfaz uma amizade com alguém que publicou uma revolta sincera.
Partindo do princípio que não somos perfeitos, temos a obrigação de ser coerentes e buscar, tentar enxergar as qualidades das pessoas e não os defeitos. De que adianta você ter cinco mil amigos no face e todos serem hipócritas?
Eu sou isso mesmo que você ver na time-line, exceto algumas publicações agressivas propositais; são apenas para fazer a faxina indiretamente, me poupa o trabalho de desfazer amizades irrelevantes.
Eu tolero todo tipo de publicação sentimental, são exatamente essas que demonstram a personalidade de cada um.
Se você não tolera minha revolta então é um fraco.
Os fortes continuam aqui interagindo com sutileza, mas entendendo que temos algo em comum, melhor ainda se for afinidade.
Desprezo
Esta alma que insultaste se revolta!
Em sua viuvez erma e vazia
Nem sombra guardará de tua imagem
Tanto amor que por ti ela sentia.
Não há de lhe arrancar, nem mais um canto,
Que não seja apagado por meu pranto.
Como a flor a beleza loga murcha;
A tua há de murchar em poucos anos;
Quando a ruga da face anunciar-te
Da velhice aos tristes desenganos
Quando de ti já todos esquecidos
Nem te olharem, meus versos serão lidos.
Talvez um dia o mundo caprichoso
Procure, nobre dama, algum vestígio
Da mulher que meus livros inspirava;
Não achará porém de teu fastígio,
Senão traços de lágrima perdida
Arcano d'uma dor desconhecida.
O tempo não respeita altiva fronte
A riqueza, o brazão, tudo consome.
Um dia serás pó e nada mais;
Ninguém se lembrará nem de teu nome;
Mas para que de ti reste a memória,
Mulher, no meu desprezo eu dou-te a glória.
A revolta de o tempo não ter volta
Assombra-me
Faz com que tudo a minha volta
Seja desinteressante
Isto passará e não sentirei falta
Talvez
O círculo vicioso do limbo
Desta vez
Sugeriu algo que dessabia
O Tempo é constante
Os anos ensinam
Muitas coisas que os dias desconhecem
Aos poucos meus sentimentos se calam em mim no aguardo de algo novo
ou de uma revolta que venha do nada ou de um gesto que vai dar certo no final
enquanto a hora não chega eu fico aqui... agora colocando a maioria do meu amor em minha família pois, ela é tudo para mim.
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