Poemas de Realidade
Hoje vai ser realidade no jantar.
Sim, meu amor, do jeito que você gosta, mal-passada, sangrenta, com aquelas bolhas de gordura nojentas que você nem liga pra onde vai - pro seu culote ou pra entupir ainda mais suas artérias. "Todo mundo morre um dia, não é?", é o que você diz.
Vou colocar um pouco de dor na panela, só deixa o jantar mais animado. Pode quebrar o prato e cortar os pulsos com os cacos, faz parte do menu. Ah, desculpe, esqueci que só tenho aqueles de vidro temperado, vai ter que apelar pra faca sem ponta, de passar manteiga, pode ser?
E no microondas, que tal uma travessa inteira de egoísmo? Sim, a digestão é bem fácil e não precisa ser um gourmet pra apreciar o sabor. Você sabe, essa versão congelada é boa também.
Pra beber, uma taça de Cabernet Sauvignon. Não? Ah, sim, lúxuria. É uma boa safra, início da vida humana. Diretamente do Éden. Ou você acha que Adão e Eva passavam o tempo jogando Uno? Que ingênua.
Ah, sente o cheiro? É, no começo parece carne podre e em decomposição, mas depois melhora. Ou acostuma, sei lá. Se der vontade de vomitar, vai ali na janela. É tranquilo.
E quem está embaixo que se dane.
Sonhei uma possibilidade...
Mera ilusão do que pode ser minha realidade
E nela estava caminhando junto com você...
Difícil foi o abrir dos olhos: cadê?
É algo que se quer que exista,
Um amor que quer que se admita.
Aportam em meus olhos,
lágrimas de saudade,
trago o meu passado,
para a realidade,
um vazio tão imenso,
que penetra as entranhas,
ocupa o coração,
a alma fica tristonha.
Viver do passado,
alimentar um amor perdido,
é querer prolongar, um sentimento sofrido.
Lá fora chove, chove dentro de mim,
a angústia aumenta,
a saudade que não tem fim.
Nãos
Não quero mais mascarar minha dor,
Fingir que tudo ta tão bem,
Se na realidade tudo vai mal...
Não vou mais me reservar pro amor,
Pois foi assim que me machuquei,
Doando-me pro amor...
E terminou que, sozinho fiquei...
Não vou mais me distrair da vida,
Porque a vida por si mesma é uma distração...
Uma distração ilimitada de uma profunda ilusão...
Não quero mais um amor de passagem
Quero um amor permanente.
Quero deixar dessa viagem,
De não ter um amor correspondente.
E assim que vou vivendo,
Cheio de NÃOS e de incertezas,
E com os mesmos vou aprendendo,
A viver com mais clareza...
Durante este amanhecer,
Inspiro boa vontade,
Me levanto em meu ser;
Resgato a realidade.
Sonhos desesperadores,
Me fazem temer o cansaço,
Cada noite com seu odores,
Me levam ao fracasso.
O despertar de um mundo,
Voltam-se as vidas,
Nestes sonhos imundos;
Minhas memórias lidas.
Dia Útil
Pulsa, pulsa mais... a vida de volta a realidade. finalmente consigo ver a realidade, ver além de um beijo, um abraço e um considerável pedido e aceito, a realidade é bem mais...
Como é complicado mistura o sentimento de amizade com a necessidade... voltemos a realidade, e amigo sempre seremos e teremos. Acordo hoje para a vida em 2011... vamos nessa que vem, vai e virá.
Trabalhador
Viver pra superar a vida,
Sonhar pra despertar a realidade,
Conquistar pra aguçar o sonho,
Filosofar pra viver sonhando.
Sonhar e fugir da realidade
Sonhar e prazer, sem amarras,
A vida e um sonho no real
Vivemos de sonhos...
No sonho podemos estar acordados e inconscientes da realidade, dormindo acordado,
Também e possível estar acordado e consciente, mas desejando o sono para poder sonhar...
Consciente ou inconsciente
Não importa, a vida mais que pra ser vivida e pra ser sonhada
Pois e no sonho que mora a felicidade.
Sonho os teus sonhos,
porque faço deles a minha realidade.
Sorrio o teu sorriso,
porque é a razão da minha felicidade.
Faço minhas, as tuas palavras de amor,
porque me apoio a elas para suportar a dor.
Não adivinho todos os teus desejos,
mas, olho nos teus olhos para ver se me vejo.
Ode à eterna efemeridade do tempo
I
Quando do tempo tornei à realidade, meus olhos já haviam perdido o brilho.
Perdi o brilho porque tu, desgraçada vida,
Tu, desgraçadamente, me ausentaras o sangue,
e as inglórias imagens da morte vêm me visitando à noite
e me tomando o sono, desde então.
Minha cama de doces lírios pálidos agora espeta-me o dorso,
e nada se há de fazer para conter as vastas mãos da tragédia.
Quando do tempo tornei à realidade, meu corpo já não me pertencia mais,
e pus-me a percorrer a vasta esfera para encontrar-me.
Só que a imensidão me é vil neste instante em que vago devasso por aí,
e esta terra abrasadora queima-me os pés calejados.
Tenho-me apenas na lembrança de um dia calmo,
Mas a lembrança me é insuficiente para sorrir.
[...]
Mãezinha
Pelos momentos calados em nossos corpos,
Agora emerge na realidade, o que antes se disse sonho
Fazendo-nos respirar, às frestas, seus ensejos.
Veio como uma nuvem, chegando aos poucos,
e em pouco, cobriu os restos do que antes era céu,
cantarolando seus pingos de chuva, fascinando.
Calou o Sol, e dormiu tal como brisa,
Devagarzinho, indo-se de leve,
Bocejando seus aromas exatos, inspirando ares breves.
De repente, no clivo mais agudo,
Escorregou seus olhos firmes na
Massa dispersa de desejos irrealizados,
Veio-me mansa, calmamente deslizando
Seus longos dedos pela minha face irrecuperável.
Disse-me que era santa...
- Santa Mãe dos Condenados!
Cansei de promessas, quero viver e respirar realidade. Chega de imaginar um mundo inteiro blue, manipulando a verdade.
Não sou camaleão pra viver na camuflagem.
Para mim felicidade não se compra, muito menos se iventa como dizem os poetas, eu preciso sentir na pele, nos olhos, na alma, mesmo que pra isso eu sinta dor ou faça doer. Um choque de realidade se faz necessário sempre.
Tua ficção, minha realidade
Ultimamente tenho me visto reconsiderar... Entre a satisfação do que aprendo, das pessoas e lugares que conheço, do romance que hoje vivo: entre tudo isso um livro, a clarividência de que estou vivendo um filme. A frase que me iniciaria é "baseado em fatos reais". Sim, porque se fosse possível descrever a forma como tudo tem sido, muito eu teria de obscurecer do meu telespectador: não por poder entediá-lo com a minha vida, mas sim com a dele própria.
Do que mais gosto em mim? Gosto da parte criança.
Que na realidade nunca para de sonhar
e de acreditar que tudo pode ser melhor!
Construindo.
Nos senti tão próximos
Numa realidade distante.
Separados por um precipício
Mas construindo uma ponte.
O tempo me da uma previa
Enquanto escrevo o romance.
Retiro o alicerce de areia
Que encobria a base de diamante.
Às vezes sinto o cansaço
Mas me acostumei com a dor.
Meu descanso encontrarei em seus braços
Pois me tornei escravo desse amor.
Nosso Paraiso: Guitarra, Metal, Rock e Mulheres
Mundo Normal: Armas, Dinheiro, Mulheres
Realidade: Solidão e decepções
Meu tribunal da verdade transpassa a minha realidade de qual quer canto ou lugar;
Era só mais um amor sem a ilusão da responsabilidade que pesa no relacionamento;
Vivo um mar confuso de um sincero sentimento sem a confiança apagada pelo tempo injusto e cruel conosco;
Essa é a luz que eu preciso através da fidelidade que um dá ao outro sem a obrigação de nada;
Ajoelhei-me e caí diante da realidade que vivia meu coração decepcionado...
Descia pela minha face uma lagrima de tristeza.
Minha voz ecoava como um violino desafinado.
Era o momento que eu temia, mas já havia me preparado!
Como um outro pode rouba-la de mim
Vivo minha realidade, realidade de tristeza que me invade com suas formas nada sensíveis;
Todos os dias eu não tenho o amor que convém ou o amor que ficou por interesse;
Selvagem se torna meu caminho aos olhos dos ímpios;
Sem um abraço eu vago para um lado e outro sem ter o próprio tempo;