Poemas de palavras
Amo a doçura das palavras
O jeito meigo de olhar
A doçura nos movimentos
A clareza dos sentimentos
Sou fã da honestidade
Da sinceridade
Adoro ser paparicada
Essa troca de sentimentos
Amo amar
Dar e receber carinho
Viver e deixar acontecer
Fazer o amor
simplesmente ser
Amor
Islene Souza Leite
Se palavras descrevessem meu coração
E pudessem expressar minha emoção
Se através delas eu chegasse a você
Tomasse seu coração
Eternizando nossos momentos
Ah.... se essa saudade fosse embora
E deixasse em paz o meu sono
Se meu repousar fosse tranquilo
O meu viver verdadeiro
E o meu riso teu sorriso
Se nas águas do amor me perdesse
Não teria de me esconder
Entre livros me perder
E a vida seria mais feliz.
Islene Souza Leite
Palavras tentei usá las
Seu coração pensei comover
Queria deixar acontecer
E o meu desejo
Que fosse com você
Sem preocupação
Apenas viver
Esse momento
Deixar acontecer
Mais uma vez
O que o coração quer fazer
Se ele agüenta eu não sei
Ainda DOI
Não sei como curar
Se vai curar um dia
Também não sei
O tempo passa
E você em seu mundo
Não percebe o quanto te quero
Pense....
Pense.....
Tá me perdendo
Eu quero te amar
Nos escolhemos naquela noite
E você tá deixando o amor passar
Para!!!
Se entrega.
Deixa acontecer.
Islene Souza Leite
Palavras ...palavras
Apenas palavras
Palavras que vem
Palavras que vão
E o vento mais uma vez leva
O coração desfalece
Na tristeza
Na dor
De viver o dessabor
Passos tristes
No desejo
De um dia reviver
O que antes tinha medo
Passos largos..passos lentos
Vem vivendo seu momento
Na ternura
Seu encanto
E lhe trás contentamento
Depois de muito sofrer
Encontrou a sua paz
E hoje vive tranquila
Na ternura do amor
Islene Souza Leite
Islene Souza Leite
Meu amor aconteceu ...
E foi tão bom que palavras não podem descrever
Teve amizade
Teve parceira
Teve respeito
Teve cumplicidade
Teve alegria
Teve paz
Teve felicidade
Teve brigas
Teve desentendimento
Teve perdão
Teve separação
Teve recomeço
Mas o amor sobreviveu
Ele venceu
Venceu a dor
Venceu as tristezas do momento
E detalhe, se superou
Ficou mais forte, verdadeiro
Foi intenso
Foi gostoso
Foi generoso
Foi amor de verdade.
Islene Souza leite
Em rimas componho você
Em versos te desenho
Em palavras te descrevo
com meu coração
Falo do nosso amor
Para que o mundo saiba
Que você
É parte do que sou.
Te desejo em palavras
Anseio em meu coração
Sentir novamente seu toque
E simplesmente vibrar de emoção
Que seja belo
Seja lindo
Seja sincera paixão
Nosso amor
Uma vida
Um paraíso de emoção
Islene Souza Leite
Faltou o adeus
Nem sempre um adeus é dado com palavras
Algumas vezes não temos tempo ou oportunidade de dizer
O tempo passa
E apenas o ir embora é o que resta
Não adianta chorar
O tempo apenas mostra o que foi perdido
Lembranças
Algo que poderia ter sido
Ou o que foi
Não existiu um adeus
Uma oportunidade
Apenas o fim
Palavras que não foram ditas
Um espaço vazio
Que poderia ter sido preenchido
Poderia...
Mas isso não dá mais pra saber
Aquele cheiro gostoso
Ficou no ar...
De vez em quando me deparo com ele por aí
E aí ?
Respiro fundo e caminho contra o vento
Melhor não sentir
Melhor não lembrar
Preferível esquecer.
Poetisa
IsleneSouzaLeite
Que sinfonia é essa?
Ó voz que não cala
Palavras distorcidas
Grito no silêncio
Desapego
Por quê ainda
não acontece?
Teimosia...
Desalento...
Vai deixe eu passar
Não me arraste
para esse saltério.
O tempo passa
Não vês que não
quero essa Relíquia
“Itália é mais que história, é beleza, sabor, cheiro de flor. É amor que por palavras não dá pra exprimir. Itália é como uma canção de amor que toca nosso coração e faz nosso espírito luzir”
Ney P. Batista
Apr/26/2021
Escrevo estas palavras não para te pedir que volte,
mas para te parabenizar por ter seguido em frente.
Sempre acreditei que o amor fosse sobre preencher lacunas,
sobre ser a peça que encaixa perfeitamente no vazio do outro.
Mas contigo aprendi que nem sempre é assim.
Percebo agora que tudo o que prometi me tornar para você,
você encontrou em si mesma.
Eu quis ser tua calma nos dias de tempestade,
mas, por muitas vezes, fui eu quem atraiu os raios e trovões.
E vejo que hoje, tu mesma aprendeste a dançar na chuva.
Quis ser tua coragem quando o medo apertasse,
mas tantas vezes fui eu quem trouxe sombras e incertezas.
E agora percebo que teus passos seguem firmes,
mesmo quando a dúvida te cerca—te sobra coragem.
Tentei ser a luz que iluminaria teus caminhos,
mas fui eu quem, tantas vezes, fechou as janelas para a escuridão entrar.
Hoje, és tu quem segura a própria lanterna,
e a tua luz brilha mais forte do que qualquer claridade que eu pudesse oferecer.
Eu quis ser teu refúgio quando teu mundo pesasse,
mas, sem perceber, coloquei sobre teus ombros o peso do meu.
Quis ser a brisa que te acalmasse,
mas fui tempestade em teus dias serenos.
Quis ser o abraço que te sustentasse,
mas fui ausência quando mais precisaste.
E mesmo assim, tu seguiste. Cresceste.
Encontraste em ti mesma tudo aquilo que eu, um dia, quis ser para ti.
E por mais que isso traga uma ponta de tristeza,
há também um orgulho imenso em ver-te voar sozinha.
Porque agora eu entendo:
amor não é ser a metade que falta no outro,
mas admirar, de longe ou de perto,
alguém que aprendeu a ser inteiro por si mesmo.
Com carinho,Luis H D L T
DITO E NÃO FEITO
São palavras demais pra poucos atos;
muito arroto pra pouca digestão;
tantos tratos, tão raros cumprimentos,
combustão de falácias e fachadas...
Há discursos banais, nenhum decurso
que se mostre fiel aos seus efeitos;
medram pleitos, comícios, pregações,
faltam obras; empenhos; atitudes...
Vejo línguas e farpas, ouço brados,
punhos "brabos" se fecham nos coretos
ou nos guetos; estádios; avenidas...
Mas as vidas não seguem seus glossários;
todos querem calvários vantajosos;
guerras feitas de festas e festins...
PARTO NORMAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
As palavras perfeitas pra poesia
não se guardam nos vãos do dicionário,
nem o tema ideal se trancafia
numa caixa obscura; num aquário...
Um poema bem menos literário,
natural como a noite, a luz do dia,
põe o santo mistério do sudário
na leveza dos tons da boemia...
Quem aprende a deixar que seu poema
flua inteiro, palavras, tons e tema,
já conhece o segredo estrutural...
O poeta é somente o jardineiro;
colhe a flor, está sempre no canteiro,
porque sabe que o parto é natural...
PALAVRAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não existe nunca mais
que seja para sempre,
nem pra sempre que perdure
até nunca mais.
ADORAÇÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Vou levando esta carga de silêncio
entre tantas palavras escolhidas,
tantas idas e vindas pra depois
nunca ter avançado além de mim...
Meu segredo faz mímica, insinua,
dá sinais e recolhe seus contextos,
algo atua em meus lábios que desviam
as denúncias do corpo réu confesso...
Feito alguém que faz prece a uma imagem
eu te amo, és a minha idolatria,
liturgia de fé à toda prova...
Minha bênção não vem, mas não importa,
pois te adoro na porta pro infinito,
onde o mito eterniza meu amém...
AS PRIMEIRAS PALAVRAS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
O pirralho do vizinho demorou bastante a falar. Começou com mais de três anos. Mas era uma criança esperta. Começou logo a brincar na rua e sabia brincar de tudo. Jogava bola, jogava pedra em cachorros e gritava mais alto que todos os meninos.
Quando iniciou as falas, ficou muito tempo com um vocabulário escasso. Além disso, falava tudo truncado. As duas primeiras palavras que aprendeu a falar, não saíam de sua boca. Ele sempre as dizia em alto e bom som. Às vezes em separado, e às vezes tão juntas, que pareciam a mesma palavra. Levei meses para saber o que significavam pôia e calalo. Não houve dicionário que decodificasse para mim. Procurei em tudo quanto é canto, e nada. Nenhuma fonte. Nenhuma pessoa soube me dizer.
Só tive como saber o que eram pôia e calalo, no dia em que o moleque levou um tombo e a mãe correu, em desespero, para socorrê-lo com álcool iodado. Quando a pobre mulher passou o álcool no joelho ferido do menino, rapidamente compreendi o que pesquisei por tanto tempo, sem nenhum resultado. Também percebi que nunca estive só em minha ignorância com relação ao vocabulário estreito e complexo da referida pestinha. Em especial, no tocante ao mistério dos dois inseparáveis e distintos vocábulos.
Todos ficaram visivelmente assustados e boquiabertos com a imediata compreensão das tais palavras complexas, ao escutarem os gritos desesperados do menino: “Chega, mãe! Chega, mãe! Essa Pôia tá doeno pla calalo!”.
TRAUMA SOCIAL
Demétrio Sena - Magé
Tenho trauma dos rostos fugidios,
das palavras catadas nas respostas,
dos vazios nos olhos e nos lábios,
dessas costas pesadas e covardes...
Os que fogem da hora da conversa
que seria difícil por ser franca,
quem arranca desculpas pra não ter
que lidar com incômodas verdades...
É imenso meu trauma dos medrosos
quando tudo ameaça desnudar
seus intentos lodosos de mentir...
Dessa gente que foge de si mesma
e consegue amputar a consciência,
pra não ter a decência de crescer...
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Cadê eu?
Não me reconheço
Me perco
Não me acho
Palavras ao vento
Paixões inventadas
Desejos fingidos
Alma desencantada
Encontros e desencontros
Memórias evocadas
Passado , presente , futuro
Me reinvento?
Busco um eu parado no tempo
Onde fiquei?
Onde parei?
Quem sou eu?
Procuro respostas
Para entender
Mentiras?
Verdades?
Perguntas sem respostas
Não sem como continuar
A busca para me reencontrar
Cadê eu?
Místico momento
Não existe perfeição
mas te leio...
Em palavras te
mostro já contida
em mim.
Músicas
me trazem
teu feitiço de mulher,
amada no prelúdio,
aqui dentro – ouço-te!
Nas "imperfeições" suas,
vejo as minhas próprias...,
Assusto,
me perco por minutos,
em conseguinte te acho.
Perfeita na minha
forma imperfeita
de ver suas cores
sobre o prisma
de meus olhos.
A luz,
está alumiando,
nos banha com
seus raios.
Ainda que tênue,
tímida claridade
com cheiro de rosas
misturadas a baunilha
e amadeirado;
nossos perfumes.
Agora somos essências,
um do outro,
um no outro,
um para o outro,
mas dois em nós mesmos.
Mário Sérgio
Fulgente
Quando levar minhas palavras aos olhos, que elas possam clarear seus minutos.
Mário Sérgio