Poemas de palavras
PALAVRAS... LAVRAS
(Essencial é ver; ser, basta!)
Não há palavras! Há.
Esperar?
Não há por quê. Para quê?
Silêncio...
Tristeza...
Invisibilidade!
Não sou.
Sou?
Ser!
Essência,
Basta?
Que bosta!
Universo
Terra/ mar/ ar...
Misture tudo!
Nada?
Vazio!
Dez/ 2017
"As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável. Madre Teresa de Calcutá"
Grande Madre, " Você não daria banho num leproso nem por 1 milhão de dólares, nem eu, só por amor se dá banho num leproso"
A Madre dava banho em leproso, a noite, na escuridão, nos guetos (favelas), de Calcutá (Índia).
"Acreditar nos concebe.
Não há bordas para se agarrar, meias palavras ou estórias onde abrigar-se.
Sem essa credulidade, nem o amor é de fato benevolente.
E o afago do descrédito agiganta-se em momentos de expiração lépida e vulnerável que nos desfaz"
Tudo começou no Orkut
Te conquistei com palavras
Iria valorizar com atitude
Mas nunca imaginava
Que tudo seria diferente
Te queria como minha mulher
Se quer conheci pessoalmente
Veja como é.
Relacionamento no Face
Até isso teve
Fotos em partes
Mudei até de cidade
Achando que tava se aproximando
Mas na verdade, se afastando
Infelizmente o destino
Foi cruel com o menino.
Com o mesmo nome
Só que hoje, um homem
Até sonho um dia
Mas respeito toda família
Sem correr o risco
De virar talarico
Só desejo o bem
No que vem.
Nunca vou te esquecer
Sempre guardar você
Dentro do coração
Com toda proteção
O que rolou entre a gente
Será eternamente
Uma das coisas boas
Que guardo, em minha pessoa.
O álcool da meia-noite
Palavras… são elas tais, sem tirar nem por, muitas vezes, razão dos meus ais.
Essas que rastejam pela sombra da noite e não precisam ser verbalizadas para serem ditas.
Proferem algo que o insano fará e o são achará louco.
Vício esse que já não posso largar.
Um tanto contraditório, pois tenho leveza e não sinto mal-estar.
Indiferente, mas ainda assim feliz de um jeito que não sei e até se faz preferível não explicar.
Distópico, convexo e módico.
A dor já não me acomete mais, pois ontem cometi sincericídeo.
Mar de Sentidos
Nunca pensei no poder das palavras
Até precisar de algum jeito expressar
Minha mente é confusa, me usa e desusa
E esse talento é uma barca no mar
Não vejo um mundo tão escuro assim
Posso ver, lá fundo, um futuro pra mim
E eu já sinto o gosto do prêmio do esforço
Pois, no breu do poço, vejo água fluir
Esperança não morreu nesse vazio de sentido
E ela dança com o ódio que bota tudo pra dançar
Cada passo já é em falso, mas o equilíbrio é entretido
E ele se mantém na festa até tudo acabar
Carrego em mim um vazio estranho,
feito de palavras que nunca disse,
e promessas que deixei no vento.
Cada passo é mais pesado,
como se eu fosse feito de erros,
como se o mundo me olhasse em silêncio.
Tentei ser melhor, tentei ser forte,
mas no fundo, sou apenas falha.
Perdido nas sombras do que não posso consertar.
Sei que há dias de sol,
mas hoje, o céu pesa em mim,
como se a chuva fosse parte de quem sou.
Ainda espero o perdão,
mas talvez seja eu quem precise aprender
a perdoar o que ficou para trás.
Algo bonito (são palavras que sinto)
Faz um tempo que eu queria escrever algo bonito, algo que compreendesse o que tenho sentido. Precisava ser muito, muito bonito! Porque tenho me percebido muito, muito amada. Mais que muito, mais que demais. Algo que lembrasse um salmo. Algo transbordante - de paixão, de diversão, de paz.
Me vi sem saber por onde começar. Como expressar o tamanho do Teu amor, meu Senhor? É inefável; é sempre maior do que conheço. No dia calmo, na noite turbulenta; no silêncio, na celebração e no lamento; o Senhor sempre está lá. Ou melhor, sempre está aqui! Tão constante, tão certo, tão seguro. Gentilmente essa verdade cresce em mim e me leva a querer expressar algo bonito, bonito assim.
Eu só não enlouqueço ao me render diante de sua beleza,
E me entrego a constantes palavras de elogios,
Tentando chamar sua atenção, gritando para o mundo como és linda,
Que não existe nada igual à sua perfeição.
Muito embora sua beldade seja realmente indiscutível,
Sua alma é ainda mais bela que todos os sopros, fagulhas e centelhas divinas.
Você me encanta de maneiras que as mais belas palavras
E as mais sublimes poesias não conseguem definir com exatidão,
Para serem dignas de sua perfeição!
Há uma sombra no palco,
os olhos vazios, o corpo de pedra,
repete as palavras como quem mastiga silêncio,
e a multidão segue, sem ver o caminho.
Há música no ar,
não de flautas,
mas de cordas gastas que rangem,
e eles dançam,
dançam como folhas no vento,
sem perguntar para onde os leva a corrente.
O abismo espera.
As bocas sorriem, as mãos caem,
há corpos que já se foram,
mas ainda seguem os outros,
com o brilho de uma fé cega
ou de um desespero antigo.
Quem os ouve, quem os vê?
Só o vento, que leva tudo
antes da queda final.
O que tem mais peso contra um 38?
Palavras?
Brigas?
Ou talvez um convite para tomar um café?
Bem, se for a noite, pode ser um convite para tomar uma dose.
Em cada gesto, um abraço sutil,
tua presença ilumina a sombra do dia,
as palavras que dançam nas costas do vento,
trazem a suavidade de um lar que nunca se esquece.
Teus olhos,
janelas de ternura
e verdade,
transmitem a essência de um amor que pulsa,
como as estrelas que adornam a noite silenciosa,
agradeço-te, coração que habita em meu ser.
Uma reflexão inspiradora!
"Valorize sua sabedoria em tudo que você faz,
com palavras bonitas e positivas,
sempre em cada momento vivido e superado.
A sabedoria é o fruto da experiência,
da reflexão e da introspecção.
Ela nos guia nas escolhas,
e nos ajuda a crescer.
Valorize sua sabedoria,
e compartilhe-a com os outros.
Seja uma fonte de inspiração,
e de luz no caminho dos outros.
Palavras bonitas e positivas,
são o reflexo da alma.
Seja gentil com as palavras,
e elas serão seu escudo."
Num mundo de incertezas e aflições,
Deixo minhas palavras como canções,
Estilhaços de um coração inquieto,
Que busca nos versos seu alento um teto.
Não sei até quando a vida vai seguir,
Se poderei sorrir ou partir,
Mas deixo aqui minhas poesias sinceras,
Fragmentos de uma alma e uma vida singela.
A dúvida me assusta ao ouvir.
Se existirei ou se irei partir,
Assim, nas rimas deposito meu ser,
Buscando na poesia um jeito de conseguir viver.
Que as palavras aqui deixadas sigam,
Como luzes brilhantes que abrigam,
A esperança de que, mesmo na dor,
A poesia seja nosso eterno amor.
Entre meias palavras
Entre meias palavras
se cria abismos
Que separa almas
Confunde corpos
E nos deixa só!
Com meias palavras...
O que realmente conta é o que fica quando tudo o mais se desfaz. As palavras dos outros, os títulos que nos dão, são sombras de um jogo que o tempo apaga sem esforço. No fim, o que sobra é o que sempre foi, aquela parte de nós que não se altera com as mudanças do mundo. E eu permaneço. Não sou moldado pelos nomes que me impõem, nem pelos olhares que me pesam. Sou aquilo que sou, e isso basta.
Não é teimosia manter-me assim. É antes uma certeza, uma verdade silenciosa que dispensa aplausos. Não preciso de aprovação, de ser mais ou parecer outro. Ser é o suficiente. Ser, sem procurar adornos, sem correr atrás de uma imagem que não me pertence, é a única coisa que faz sentido. O resto são máscaras que o vento leva, sem deixar rastro.
A constância em mim não é imobilidade. É uma firmeza tranquila, a tranquilidade de quem não se aflige com o que é transitório. O que sou já me basta, porque conheço a minha essência, e nada fora de mim a pode mudar. Nessa simplicidade, encontro liberdade. Não há pressa, não há necessidade de ser mais. Ser, só ser, já é uma plenitude. O que sou é completo por si só, sem precisar de artifícios, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
O coração precisa estar cheio para transbordar em palavras,
Que sejam leves como brisa, mas intensas como tempestade,
Palavras que não apenas dizem, mas revelam verdades,
E fazem da alma um espelho de pura sinceridade.
Farpas de amor
Trocam farpas, olhares, espinhos,
Palavras que ferem, seguem sozinhos.
Um tentando ao outro calar, ferir,
Como se a dor fosse fazê-los partir.
Ela o acusa, ele rebate,
E entre as frases, o orgulho abate.
São dores ditas, são mágoas veladas,
São noites longas, almas cansadas.
Mas no fundo do peito, em meio ao escuro,
O que desejam é um porto seguro.
Querem a paz que só o outro traz,
No calor do abraço, no toque da paz.
Cada frase áspera, cada ironia,
Esconde o desejo de uma sintonia.
Pois sabem bem, no fundo, no fundo,
Que o amor é abrigo e silêncio profundo.
Então se olham, coração em lamento,
Sabem que o amor é também acalento.
E após as farpas, as brigas, o chão,
Renasce o amor na palma da mão.
Pois o que seriam sem esse ardor?
Sem cada troca, sem dor e amor?
Amam-se assim, sem meio-termo,
São chama e calma, lar e devaneio.
Amy,
se ao menos soubesses ler os silêncios que deixei entre as palavras talvez visse o amor que escondi.
as noites aqui são tão frias e vastas quanto os campos de neve que se estendem ao meu redor, às vezes, parece que o vento sussurra o teu nome, como se tentasse trazer de volta a lembrança do calor que deixei para trás quando parti de teus braços.
há algo nos céus daqui, uma escuridão que engole até mesmo as estrelas, deixando só um brilho pálido, e distante, tento encontrar consolo nesses pequenos pontos de luz, mas cada um parece mais um lembrete de que estou longe de ti, de que deixei para trás o que de mais precioso havia em meu mundo, a guerra não cessa, os dias e as noites se misturam e eu escrevo como quem tenta não ser esquecido.
sinto que as palavras são frágeis demais para dizer o que há dentro de mim, mas espero que possam atravessar o gelo que nos separa, assim como o meu coração atravessa cada uma dessas noites sombrias.
entre cada linha que escrevo, deixo espaço para o que não consigo dizer, na esperança de que um dia, ao lê-las, encontres o que sempre guardei.
com ternura,
R.D.
Amo compartilhar o que sinto, amo transformar em palavras as pessoas e momentos que passam pela minha vida, cada detalhe, cada lembrança. Vivo de intensidade, de gestos que marcam e de sonhos que carrego no peito.
E, talvez, por isso, ainda dou atenção a quem aparece quando quer, a quem chega inesperado, mesmo que seja para relembrar velhos sonhos que já foram guardados.
Mas a verdade é que eu me canso de mensagens vazias, de conversas que surgem na madrugada sem propósito algum, de um "e aí, sumida" que não significa nada, de quem diz que me viu por acaso mas nunca se lembra de mandar um simples "bom dia," de quem nunca convida para compartilhar um café, uma risada, ou até o silêncio de uma companhia sincera.
Se é para ser assim, prefiro meu tempo guardado, minha paz intocada. Não tenho espaço para quem chega sem verdade, sem constância, sem a vontade de ficar. Então, poupe seu tempo e o meu, porque a minha atenção é para quem sabe cuidar dela e me quer na vida para sempre.