Poemas de Paixão
Será que é tão difícil aceitar o amor como ele é e deixar que ele vá e nos leve para todo lugar como AQUI.
Será que é melhor deixar essa nuvem passar e você vai saber de onde vim, pra onde vou e que estou AQUI...
Um amor deve servir de trampolim para nossos saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames.
É que eu queria um amor novinho em folha. Que viesse de caminhos parecidos com os meus. Que conhecesse todos os lados da moeda do amor e desamor, de lágrimas e sorrisos, dos dias nublados e coloridos. Um amor que viesse de histórias bem resolvidas e terminadas. Vividos até a última gota. Assim como eu. Um amor novinho, inteiro, que viesse pra ficar enfim, para sempre; na minha história...
Se um dia um único homem atingir a mais alta qualidade do amor, então será o suficiente para apagar o ódio de milhões.
Eu só fui perceber que tinha amor quando fiquei longe dele. Assim mesmo, percebi isso vagamente, e voltei também vagamente por causa disso. Eu perdi, eu tenho consciência absoluta de que eu perdi a oportunidade de amor mais viva e profunda que me foi oferecida até hoje. E agora eu não posso fazer mais nada.
Deus, em seu maior ato de amor, nos viu como nós éramos… quebrados, pecadores, mas cheios de dignidade e valor.
Pra mim tudo tem remédio, só a morte que não. Porque eu aprendi que mal de amor, se cura com o novo amor. Não deu certo com aquele babaca? Tenta com outro.
Só há amor quando nenhuma autoridade existe. Essa coisa "autoridade" é uma das coisas mais perigosas da vida. Eu não quero ser "autoridade". Nós temos e podemos criar um mundo novo. Ó gente! Eu estou perguntando a vocês, cabe a vocês achar essa resposta. Se aceitar a verdade de outrem não será a sua resposta. Há um imenso trabalho para fazermos juntos, isso nos acrescenta uma enorme responsabilidade. Devemos ser revolucionários; dentro em nós deve se operar uma profunda revolução psicológica.
Eu sei que ainda cometo erros, mas o Senhor tem nova misericórdia por mim todos os dias e o seu amor nunca falha.
(...) É incontrolável te odiar hoje, meu amor, dá para entender, querido? É incontrolável não ser irônica hoje, chuchu.
Não era amor. Aquilo era solidão e loucura, podridão e morte. Não era um caso de amor. Amor não tem nada a ver com isso. Ela era uma parasita. Ela o matou porque era uma parasita. Porque não conseguia viver sozinha. Ela o sugou como um vampiro, até a última gota, para que pudesse exibir ao mundo aquelas flores roxas e amarelas. Aquelas flores imundas. Aquelas flores nojentas. Amor não mata. Não destrói, não é assim. Aquilo era outra coisa. Aquilo é ódio.
E agora que eu mandava na minha vida, poderia, finalmente, mandar esse amor embora. Tchau, coisinha besta. Nada feito. Só piorou. Acordava e ia dormir com ele engasgado aqui. Ficava inconformada. Mas aí concluí: amor é coisa de quem tem tempo pensar nele. Claro, eu fico em casa o dia todo, no silêncio das minhas coisas, claro que acabo pensando besteira. Aquele papo de mente desocupada casa do diabo, sabe? Amor do diabo. Fui procurar Jesus. […] achei que ficaria tudo bem. Ficou nada. […] Parei, talvez, de odiar o amor. Mas o amor, na verdade, ficou lá. Duro que nem pedra. Daqueles que não vão embora nem com reza brava.
É a pior morte, a do amor. Porque a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma definição que ninguém questiona. A morte de um amor, ao contrário, é viva. O rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o desprezo - tudo segue. E ao mesmo tempo não existe mais o que existia antes.
Norman Mailer certa vez escreveu: “As pessoas procuram o amor como solução para todos os seus problemas, quando na verdade o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas.” É isso aí. Primeiro aprenda a administrar seus conflitos e tristezas, aceite suas oscilações de humor, busque a serenidade, fortaleça sua auto-estima e ampare-se em si próprio, sem se valer de bengalas emocionais. Aí sim, feito o dever de casa, seu prêmio estará a caminho.
Vivemos esperando o dia em que seremos melhores. Melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo.
O amor, qualquer amor, quando maduro, não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não percebe, recebe. Não exige, oferece. Não pergunta, adivinha. Existe para fazer feliz.
Nunca-mais o amor. Era o que mais doía, e de todas as tantas dores, essa a única que jamais confessaria.