Poemas de Pai para Filha
Ei, mãe, ei, pai,
Quando isso acabou?
Quando você perdeu sua felicidade?
Estou aqui sozinho dentro desta casa desfeita
Quem está certo? Quem está errado?
Quem realmente se importa?
A perda, a culpa, a dor ainda está lá
Estou aqui sozinho dentro desta casa desfeita, desta casa desfeita
Aprendi que para um casamento
Estruturado e forte
E preciso três pilares
PAI, Filho, Espírito Santo.
" Pai sou teu filho.
Não sou melhor filho,
Mas sou teu filho,
Me ensina com teu poder Pai,
Fala comigo!"
Me falaram que “ninguém é insubstituível “ e eu te pergunto:
O filho é substituível ? O pai, a mãe são substituíveis? D’us é substituível?
Por que temos que aceitar e atrair um cônjuge substituível?
Os seus pais morreram de overdose.
O pai, de overdose de álcool;
A mãe, de overdose de desgosto.
E ele é viciado em tristeza.
o pai alcolotra
a mãe doente
um irmão maluco
todo falão do bem
mas sofazem o mal
ele bebe compucivamente
ela fala que estou gorda
ele não tem culpa
Meu querido pai natal
Este ano portei-me bem
Não quero prendas...
Apenas quero no meu sapato
A paz o amor e a alegria...
Bons amigos, mas sinceros
Transforma toda esta magia
Num ano novo feliz...
Com muita muita alegria
MEU ANIVERSÁRIO! 6.0
Hoje eu falei para Deus...
Pai Celestial, não há ninguém bom no mundo para mim; para que eu nasci? E Deus me respondeu: Você não está aqui pelo o que há de bom no mundo, mas, pelo o mundo bom que há em você_Meu Filho Jesus...!
NÃO ME CANSO DE ME DECLARAR PARA ESSE DEUS, MEU PAI, TÃO APAIXONADO
Fico tão maravilhada
Com essa imensidão.
É a presença de Deus
Abraçando o meu coração,
Sinto um afago gostoso
Desse amor majestoso
Clareando a escuridão.
A MENINA E O PATINHO
Um dia, um poeta foi pai
De uma menina pequenina
Engraçadinha e redondinha
Que era o seu ai, ai.
Dava-lhe tudo o que ela pedia
Mesmo quando a menina cresceu
Em idade e sabedoria
Pela graça que Deus lhe deu.
E a menina cresceu, cresceu
E ficou sempre pequenina
E redondinha
Mas não de fala mansinha.
E o poeta lembrou-se do antanho
Quando lhe comprou um patinho
Pequenino, amarelinho
E fez-lhe um pequeno laguinho
Onde ela e o pato tomavam banho.
Um dia, o patinho morreu.
A menina, graças, ainda é viva
Mas muito cruel e altiva.
Então esse poeta como eu
Resolveu
Não querer comprar mais patinhos
Amarelinhos
Nem fazer mais laguinhos.
(Carlos De Castro, in Outeiro de Pena, 29-06-2022)
Ser Pai,
É magicar aquela forma de sacar um sorriso
É fazer de conta...
Fazer de conta que se dorme para nos pintarem a cara, andarem com carrinhos nos nossos olhos...
Ser Pai... é fazer a comidinha com aquele amor interminável, é olhar, assim de lado e esperar que digam "papá gosto muito da tua papinha"
Ser Pai é lutar todos os dias para que me digam - Pai, és o melhor Pai do mundo!
Ser Pai é ter a certeza de que eu olho para as pessoas mais lindas do mundo sem me cansar, sem vacilar e com um respeito inigualável, inesgotável.
Ser Pai é ficar sentado na cama a olhar para o amor com forma, passar a mão pelos seus rostos, e dizer-lhes ao ouvido enquanto dormem. O papá ama-vos, até amanhã.
Ser Pai,
Ser Pai continua a exigir cada minuto, cada segundo,
Mas é, sem igual
A melhor coisa do mundo!
PERDIÇÃO
Meu pai de sangue:
Como se chapa a massa na parede
A de cimento, barro e areias
Como tu fazes com tanta arte?
E meu pai de sangue, respondia sempre:
Oh, tira isso das tuas ideias...
Já me está na massa do sangue e do ser
À parte,
À custa de tantas tareias para aprender.
E eu insistia com meu pai de sangue:
Qual o teu segredo
Daqueles tetos de gesso
Tão belos e singelos
Feitos por tuas mãos ressequidas?
E meu pai de sangue, já irado, respondia sempre:
Oh, isso foi sinal de aprender noutras vidas,
Umas a medo e outras por ser travesso
Revesso
Como tu, retrato do meu segredo...
Nunca mais entrei em bravatas
Chatas
De perguntar a meu pai
Que já lá vai
O porquê de ser artista daquele dom então,
Porque sei que me diria:
Nasceste para ser trolha, um dia
Como eu, sem mais tretas.
Porém, escolheste as letras
Malditas dos poetas
Que te levam à perdição!
(Carlos De Castro, in Minas da Minhoteira, 01-07-2022)
Cada letra e versos da minha responsabilidade individual
contam o calvário de uma tropa,
de paisanos e de um General
que seguem presos de consciência
porque no excesso habita
uma injustiça e caos total.
O General está preso desde o dia
treze de março do ano de dois
mil e dezoito, e a cada dia só vejo
aumentar a sucessão de desgostos,
Ele continua preso porque
a mentira contínua solta e impune
onde a injustiça o acusou
falsamente de instigação
a rebelião e ninguém nos ouve.
Conto não somente o quê
não vem poupando o General,
a tropa e outros paisanos que
em separado porque cada caso
é um caso nas mãos da injustiça,
porém o sofrimento coincidente
é extremo e igual que não vem poupando nem mesmo o velho tupamaro numa cruzada sem igual.
Conto de tantos fatos da região,
do continente e do mundo
que têm nós colocado em abalo,
e até mesmo dos jovens presos
políticos de Cuba a espera
de uma abertura pelo milagre
do talvez da própria liberdade.
Só sei que onde a tropa, os paisanos
e o General seguem injustamente presos o tempo tem sido perdido,
Porque em vez de um infernizar
o outro: todos juntos já deveriam estar .mais do que reunidos
para recuperar o Esequibo.
Todos os poemas da dupla fronteira
venezuelana e brasileira,
somente a mim pertencem,
No Yakontipu-tepui
do Esequibo Venezuelano
os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros onze tepuis habitam.
Ser um pai é ser amigo
É também participar
É oferecer abrigo
O conforto de um lar
Mas além de provedor
Tem que ser acolhedor
Para o filho o amar
Pai,
Só vós para amar o pecador.
Só vós para nos amar.
Sem ti nada somos.
Sem ti nada seremos de verdade.
Só quem crê em ti vive de verdade.
Quem te ama não deixa o outro para trás.
Quem te glorifica não acha ninguém incapaz.
Quem te despreza, despreza todo tua criação.
Só vós para criar paz e unir cada nação.
Pai, seus valores fraternos nos preenchem de alegria.
Pai, obrigado por cada dia.
Pai,
Escutai a minha prece.
Esta prece que te faço.
Hoje já anoitece
Mas enquanto a noite arrefece estarei aqui lhe pedindo.
Atendei o meu pedido.
Que o amanhã que amanhece seja um novo dia de alimento à alma e que o pão que preciso não desapareça.
Que o dia feito noite e a noite feita dia nos traga saúde e paz.
Que o Sol nos ilumine o dia com a claridade tão necessária.
Que o alimento nos sacie e a fé nos preencha a alma.
O quê é do meu Brasil
é do meu Brasil,
O quê é da Venezuela
é da Venezuela,
O quê é de um
país é de um país,
Nem por acordo
de cooperação
deve se interferir:
Está porvir
a decisão
do Tribunal Internacional.
O quê eu li transformo
em poema cantando
em ritmo da terceira
estrofe ao som de Lulú Basanta,
porque a Guiana é plana.
Conflitos internos
não podem alterar a História
e nem servir de argumento,
Mesmo que digam que
ativistas sociais continuem
sendo presos porque
separar os fatos é preciso.
Falando de tudo isso
os meus poemas da dupla
fronteira venezuelana e brasileira,
somente a mim pertencem
tal qual os lamentos sobre
o General, paisanos, a tropa
e o velho tupamaro em greve
de fome injustamente presos.
No Wei-Assipu-tepui
e no Monte Roraima
estão nossa dupla-fronteira
venezuelana e brasileira
e os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros dez tepuis habitam.
Pai, que Seu amor seja a única direção.
Que as dificuldades mostrem a fé como a maior lição.
Que a "fraqueza" nos deixe mais fortes.
Que a cada queda possamos alçar voos maiores.
E mesmo quando houver dúvida ou confusão, tenhamos a clareza do alto para jamais endurecer o coração.