Poemas de Orgulho
Saudades
Hoje eu senti saudades da gente
Das nossas conversas
Das nossas risadas
Hoje eu senti saudades da gente
De nossas brigas
E reconciliadas
Hoje eu senti saudades da gente
E não matei
O orgulho tomou minha mente
Deixei de lado o sentimentalismo
Mirei avante
Seguir em frente
AUTOANÁLISE
Qualquer desconforto que sentimos que não é justificável e nem compreensível diante de certas situações ou reações que são desproporcionais aos acontecimentos em torno de nós devem ser considerados como indícios de que existe uma fraqueza em nós que precisa ser trabalhada...
Sempre se confronte com perguntas diretas e objetivas: Por que isso me incomoda? Por que eu reagi assim? Seja sincero em suas respostas e só termine o interrogatório após chegar ao cerne da questão e concluir a investigação. Muitas pessoas poderão descobrir que o "incômodo" que sentem tem nome de Inveja ou Orgulho ou Complexo de inferioridade ou Soberba ou Hipersensibilidade ou Rancor entre outros... Feito o diagnóstico a notícia boa é que tem cura para isso, pois Jesus liberta!
Que ruas escutam vossos passos?
Quais das pedras mudas e inertes testemunham por ti?
Onde anda agora a vossa vida repartida?...
Que outrora foste minha companhia...
E que agora, pelas estradas, tua alma tão sozinha...
Onde um dia fostes rei...
Agora é impuro plebeu...
Já não és importante...
És repudiado pelos teus...
Aos solavancos do destino...
Que embebe o ar de calafrios...
Tudo é orgulho e inconsciência...
E que por isso tanto dói...
Escolhestes o antigo degredo...
Já me tardava este espinho...
Agora tão longe...
Eu cá tão sozinho...
Sandro Paschoal Nogueira
Ó vida vivida na agonia minha,
Contemplo minha autoestima em dor explodida,
E atuo como se dos outros não me importasse,
Mas verdadeiramente sei, distante estou do que aparento.
Orgulho inebria meu ser, impossível pedir auxílio,
Preso em abismo sombrio, sem saída vislumbro,
Clamo por alguém, que em misericórdia, me ampare,
E me resgate deste fosso profundo em que me encontro.
A verdade que almejo confessar é a necessidade de ajuda,
Contudo, a concepção de quem seria no gozo da felicidade,
Permanece encoberta, como um véu sombrio à minha visão,
Aguardo, anelo e imploro por um desfecho que me redima.
Na tormenta da existência, eis meu fardo,
Um coração sofrido, em chagas marcado,
Minha alma aflita, em busca de alento,
Esconde-se em véus de orgulho e tormento.
Oh, sublime consorte, que paira além,
Piedade, compaixão, tua graça contém,
Suplico, pois, que de teus lábios doces,
Receba eu o néctar, que os males apazigue.
Incapaz sou de conceber o ser que seria,
Se num júbilo pleno a vida me inundaria,
Mas anseio renascer como ave ferida,
E alcançar, enfim, a paz tão desvanecida.
Que em teus braços, ó divina benevolência,
Encontre refúgio, cura e resplendência,
E que ao romper as correntes do pesar,
Eu descubra, enfim, a luz de me (re)encontrar.
O álcool, a saudade e a culpa são a pior mistura para uma madrugada de domingo...
O primeiro erro foi meu, mas os outros não.
Meu próprio orgulho é o meu pior inimigo e me faz perder coisas e pessoas importantes para mim. Durante as madrugadas em que não consigo dormir, sempre me pego pensando que, se eu tivesse insistido mais... talvez hoje fôssemos algo a mais.
E se eu ignorasse os últimos erros e voltasse atrás?
Mas, novamente, meu orgulho não me permite e me diz que isso seria humilhante demais, então me calo e deixo para o meu eu do futuro, no próximo domingo, decidir o que fazer.
"Se você não está disposto a parecer um idiota, não merece se apaixonar."
— De Repente é Amor
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."
— William Shakespeare
Ser Mineiro...
Ser Mineiro é bão... bão dimais
Minas tem rios, parques, montanhas
Tem fogão a lenha, lenha pra fogueiras
Tem gente humilde, Fé e cachoeiras
Minas tem o canto das lavadeiras
Nas janelas do Vale, as namoradeiras
Tem as obras sacras de Aleijadinho
Tem o Barroco que dá vida às Catedrais
Ser Mineiro, é bão dimais
Tem galope de vento ao pé da serra
Tem broa quentinha, o queijo, o requeijão
O cafezinho, nascido do moído grão
Tem benzedeira, tem parteira
Tem viola, que desperta a emoção
Tem cachaça e confusão
Que termina em abraço de irmão
O que não falta em Minas
São estórias e férreas estações
Que trazem, navegando em vagões
Doutores, galos, mães e peões
Sim, é um adeus, seguirei meu caminho
Cortarei ventos, amarei as estrelas
O brilho da lua, do fogo as centelhas
Em tudo que eu toque não estou mais sozinho
O cheiro da rosa, a flor e o espinho
É que uma vez tendo amado, aprendi a sonhar
Novo modo de ver, sentir, falar
Mas humildemente te falo
Ao meu orgulho eu calo
Se decidires voltar
Às vezes precisamos partir, para realmente nos encontrar,
Mas e se eu não quiser te deixar?
É doloroso ver você dispiar,
Enquanto eu só queria ver você ficar,
Quando vou finalmente te reencontrar?
Devo te esperar...?
O orgulho fala mais alto que o peito,
mas o coração implora pra voltar.
Por Aqui
Por aqui se foram
Por aqui vieram
Por aqui trouxeram seu sustento
Por aqui saíram para se divertir
Por aqui os outros iam e vinham
Por aqui todos passavam
Por aqui recebiam os amigos
Por aqui buscaram sabedoria
Por aqui caçaram e pescaram
Por aqui lamentaram seus mortos
Por aqui viveram enquanto viveram
Por aqui foram levados quando morreram
Sentir-se menos excluído e mais seguro é o motivo do celular sempre com você.
Aquela pessoa sozinha no bar mexendo no celular e copo cheio na mesa ela não é mais forte sozinha, apenas precisa de alguém para conversar.
Engole o orgulho e desligue seu celular.
Decisão
Hoje me decidi
Optei por amadurecer, abandonar os achismos
Deixei para trás ilusões e máscaras de uma vida que não me pertencia
É desafiador entre tantas opções, mas reconheço a dificuldade em abraçar uma escolha
Decidi seguir o que faz meu coração vibrar e ao mesmo tempo, serenizar
Senti um orgulho que há muito não conhecia
Vislumbrei um futuro onde posso calçar minhas botas confortáveis, que antes carregava nos ombros
E trilhar este caminho que agora sei, é verdadeiramente meu
É muito mais fácil dizer que foi o diabo, o culpado de certos acontecimentos, do que reconhecer a própria ignorância, erros e insensatez. Um coração movido de orgulho, faz com que as pessoas se comportem desta maneira, obstinadas em seus achismos, sem a mínima verificação dos princípios.
(DVS)
Ao identificar a sintonia dos que estão próximos fica fácil perceber cada pessoa ao transparecer na sua fala, no respeito aos mais simples, em oportunas condições de poder, ou até mesmo em frases de ordem que se apresenta de maneira sútil em um retrato da alma.
Nos gestos, na maneira de se dirigir aos outros, em tudo que diz e faz está contida a assinatura energética que vibra em padrão mais elevado de amor, zelo ou do orgulho humano.
É inútil tentar passar uma imagem diferente daquilo que não ressoa com a frequência emanada.
As nossas maiores imperfeições não podem ser maquiadas, por isso lapidar a alma com gentileza e respeito ao próximo deve ser a primeira missão de cada um de nós.
A DANÇA DOS SENTIMENTOS
Quando as emoções diminuem,
a razão aumenta.
Quando as dores aumentam,
o orgulho diminui.
O Brilhante
De que te orgulhas, mísero vivente
Filho do pó que aborrece toda gente
Pensas no que serás futuramente
E teu orgulho se desaparece.
Ignorância vil, cegueira brutal
De quem se julga mais que o semelhante
Não vê que humilde pedra de uma gruta
É mais útil que um brilhante?
SER OU TER
Evitaríamos dores, decepções e amarguras se não criássemos expectativas e entregasse ao outro nossas esperanças . Se não fossemos ansiosos para ter . Se não nos esquecemos de ser. Se a gente se colocasse no lugar do outro, se a gente fosse apenas amor.
Mas, geralmente, a gente nao se satisfaz. Criamos sonhos em cima de pessoas, construimos muros entre pessoas, fazemos das pessoas alvos e atacamos pessoas de forma gratuita para nos satisfazer no eco do vazio que é inflamado a soberba do ter orgulho e vaidade. Não aceitamos e acabamos impondo o "ter".
Fazemos de tudo para alcançar, destacar e impor nosso eu. E quanto mais a gente consegue, mais queremos ter. Queremos ter a atenção de todos, queremos ganhar. Queremos ter o que não preenche a alma. Queremos ter tudo o que não vale moralmente, queremos tudo que não cabe na igualdade. A competição é a chave para os possíveis ganhadores do ter.
E no final o que temos? Pessoas falando de pessoas, julgando outras pessoas, apontando pessoas e esquecendo de ser àquelas pessoas.
Quando estendemos nossa mão, direcionamos nosso olhar, ou proferimos algo de alguém, devemos antes ter consciência de nós mesmos. Devemos ser o melhor que podemos ser para o outro.
É preciso ser amor para proliferar o "ter" que há dentro de nós. Não somos nada a mais do que os sentimentos que carregamos. Quando entregamos tudo que somos a alguém deixamos de ter primeiramente a nós mesmos, e deixamos de ser a nossa própria existência.
Cuida de semear o teu ser para ter o que florescer.
Ego ferido
Quando meuseu ego com caco afiado mete ferir,
Com palavras sinuosas, olhares de desdém cê rir,
Meuseu rosto marcado, sangrando no espelho refletir,
É hora deixar o orgulho se ir,
De amar e demonstrar o que o se pode verdadeiramente sentir.
Ah, como eu queria ter falado...
-Fica!
-Não vai!
-Tá tudo bem!
Mas calei...
-Passou!
-É tarde!
(Quem vive de orgulho morre de saudades)
Haredita Angel
06.06.16
Não pensemos demasiado na derrota. É apenas um jogo, um jogo que nos dá alegrias e também traz lágrimas. Mas, afinal, o que é um jogo senão um momento de distração, uma pausa na vida, onde nada está verdadeiramente em causa, senão um pouco de orgulho?
As lágrimas de uns são os sorrisos de outros, e assim o equilíbrio da vida se mantém. Não cultivemos ódio ou raiva contra quem nos venceu. O desporto é uma celebração, uma festa que deve unir e não dividir.
Agradecemos aos atletas que envergam as cores nacionais por nos terem feito sonhar. E mesmo agora, depois da derrota, continuaremos a sonhar juntos. Porque no fundo, o que importa é o sonho, e o sonho é eterno, indiferente aos resultados de um jogo.
Somos personas!
Somos seres vis!
Basta apenas, quem nos provoquem.
Aprendamos a abordar uns aos outros com sutileza, pois ao despertar nossos orgulhos acalentado pelo eGo também sutil, não sei em que, nem, no que nos tornariamos.
A calmaria humana assemelha-se aos oceanos.
Ora tranquilo, ora truculento.
Pois até os adjetivos teem a mesma entonação e letra inicial da parafrase.