Poemas de Natal que tocam o coração 🎄❤️
que o alento não se apague em cada um de nós e o sonho vá ainda pela metade...que ele, seja a seiva verde da nossa esperança.
caminha a memória por pedaços de recordações a querer esquecer a fuga irremediável dos dias, cativa da busca do sonho ...
apagou-se o pulsar do sol em metade do meu sonho, mas o meu alento fica exercitando-se, resgatando luz para a outra metade do sonho sobre a protecção da lua...sempre amanhã é outro dia.
ascendem lendários meus dias, percorrem o fundo da minha pele, e eu fico, como se já não fosse da terra nem do tempo prisioneira, disperso-me como se os sentidos não funcionassem mais...
a saudade amanhece no meu pensamento e no peito nascem brancas madressilvas, deixa-me o coração a latejar... o corpo sente um vivo calafrio... enquanto arde meu sangue, ao lembrar a razão do meu pulsar.
há rectas no meu sonho e eu sigo em frente ante o delírio do entardecer, enquanto a luz não acabar...
se te amo... é porque despertas a fogueira que há em mim, e no segredo aprendido logo sobressalta uma centelha...celebrando o amor.
porque és saudade...ergues-te contra o tempo numa harmonia longa, acreditando que a morte é teu único destino...
continue tomando seu chá calmamente...se está só, estabeleça consigo um diálogo... diga a si própria que um doce sonho se anuncia, deixe a esperança incendiar o esplendor da vida...
trago em mim a utopia que me leva, que me protege contra a solidão e me deixa imune à sentença dos anos...
se tudo muda, também muda o meu anseio e nem o tempo pode perturbar esta minha nova certeza, que perante teus olhos amor, eu terei sempre beleza...
cheira a mimosas e o aroma cabe-me na lembrança... e por um fio, o arrepio fica preso, a uma saudade que é continuidade do sonho de sempre...
há dias em que cantam cotovias nos meus olhos e voam soltas sobre as searas do meu coração...o vôo é a lembrança, o canto é a saudade...
pousei os olhos na minha mão, pedi-lhe que não desanimasse, que escrevesse em liberdade, sem amarras o que vai no coração...
saltei ao caminho e a vida se fez pressa, morreu a esperança de tanta promessa...moinho sem vento, mói meu pensamento....
vou remando até à infância, deixo-me a boiar na recordação...é minha sede tão simples, de renovar o espírito...e reconciliar-me comigo mesmo.
este meu voltar atrás, a olhar o florir dos cardos, ouvir a música nos prados quando não anoiteceu ainda, faz com que as lágrimas me visitem, e me deixe a pensar entre a saudade e a solidão...
porque a saudade nunca chega a morrer, e apesar de ser grande a vontade de viver, a morte me virá buscar e a vida me há-de chorar...
trago o sorriso algemado, e o silêncio apontado, um estranho pássaro na nudez da palavra, e a memória em fuga sedenta de ternura...
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