Poemas de Natal que tocam o coração 🎄❤️
dobrada sobre mim, encaro o dia para cumprir o costume, esqueço a noite e os ilusórios sonhos...perdido o caminho não é fácil reencontrá-lo
hoje não se ouvem os pássaros e há árvores que choram, enquanto eu, desenrolo imagens no pensamento como se as voltasse a viver e, decido amar-te de novo como se fosse a primeira vez...
quando é evidente a solidão, nem levo a sério se dizes que me amas, o eco da tua voz fica na noite que desce sobre mim...faz fronteira com o inverno que me envolve, mas traz-me uma fugaz esperança ao coração, que obstinado ainda te quer ouvir...
oiço a chuva a murmurar uma ladainha, enquanto vai humedecendo as folhas caídas pelo chão, nem uma estrela visível no céu, e eu, aqui surda e muda e esta vida que já não muda... cada gota de chuva cai no meu coração, poema que escrevo fica tanto por dizer e a noite a tecer sonhos, não sei se devo ou não devo, colocar o amor mais perto de mim e, afastar a dor da solidão já que meu coração é folha caída, que me ampara na descida...
como fruta doce, crescia no meu peito a melancolia e é como se fosse, qualquer coisa que nunca soube, ou será que sabia?! não sei se fiz mal ou bem só sei que amei, sem pertencer a ninguém...
caprichosas as lembranças, acasalam com o coração e fazem nascer emoções, voam até ao beiral dos olhos, de onde se esgueiram lágrimas de saudade...
A busca pelo Reino de Deus começa individualmente. Se não aceitamos o seu reinado sobre nós porque iremos desejá-lo sobre o mundo ?
Interesses divergentes causam conflitos consequentes. O diálogo consciente traz equilíbrio e racionalidade, resultando na convergência dos interesses e auferindo vantagem mútua.
reconstruo sonhos, embriago-me até à última gota, não deixo que o futuro se torne num fio do meu pranto.
quando minha mão cessar e só lembrar meu esquecimento, e se ensombre o olhar, da minha boca sairão palavras frias, matando o silêncio, ainda que tudo seja surdo ao meu redor...
há palavras tão frescas como a maresia...aquelas que anunciam beijos, abraços, e fazem sonhar...e há palavras lacrimejantes que fazem arrepiar-nos por dentro levando o pensamento à obscuridade
nasci rio, morro mar...não pedi para nascer, e a morte não tenho como vencer...logo a hora vai chegar.
olho os choupos do rio, sinto-me melancólica, saudosa ao ouvir das folhas o rumor, e o canto dos rouxinóis com os corações cheios d'amor,
já não há trigais loiros, já morreram as papoilas, só os sonhos sobrevivem em mim com o cheiro a tomilho e alecrim...
quando jovens a vida é tão simples como respirar os dias sempre iguais competindo com a suavidade das nuvens...
Sempre que o amor me assalte, que eu morra de amor, amando! Mas se o desdém acerta em cheio, fica a saudade de permeio, e o coração chorando...
rasurei a lembrança de mim, para ver se a saudade me abandona... perdi-me nas décadas que nos separam, hoje não lembro mais!
ao mesmo tempo que sorrio, choro por dentro,encharco as entranhas, sinto-me uma pétala ao abandono...e começo a morrer!
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