Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Morte
Por que nos gela a espinha tua presença diáfana? Senhora Morte, tu que és a mais presente companheira desta humana caminhada e ainda assim, sempre a mais estranhada.
Porque, não te ocultas sob o negro manto, antes nos confronta face a face, para que possamos nos ver refletidos em teus olhos, não como nos ideamos, mas como realmente somos. Nivelados sob o peso da inexorável foice, despidos das terrenas pretensões, sem arrogância, sem status.
Porque colhes sem critérios, não fazendo distinção entre bons e maus, jovens ou velhos, crédulos ou incrédulos.
O muito Ouro não te intimida, a sabedoria não te afasta, a inocência não te comove.
Lanças em nosso rosto, sem pudores, a verdadeira natureza de nossa existência, sem as cores da poesia, no tom cru e áspero das palavras que não ouvimos, mas que ecoam no mais profundo de nosso ser: Somos mortais, hoje aqui estamos, amanhã...
O que nos assombra de fato, não é que venhas cedo ou tarde, repentinamente ou anunciada. O que nos assombra é que quando enfim chegares certamente dirás :
- "Eu vim, como bem sabias que eu viria. Que fizeste tu neste tempo em que me aguardavas?"
(Elsa Maia)
Eu tenho certeza de que o que nos enche de vida hoje é justamente a
morte. É o medo do fim, do desconhecido. É isso que nos dá a certeza
de que temos que viver.
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
A cada Cigarro
Sinto Minha morte,
a cada instante
Sinto Minha Morte,
A cada Momento
Sinto Minha Morte,
Como não sentir
Minha Morte,
Como não ouvir
Minha Morte
Se o sentido da vida
e a Morte.
Por que sinto Minha Morte.
Homens não morrem por algo de que duvidam.
Homens não vivem Cristo sem que deixem de viver.
Mas, pela fé no filho de Deus, já estão crucificados.
Uma "homenagem" à visitante mais indesejada que existe...
Mas ela é teimosamente insistente...E ainda por cima
traz "Covidados" indesejáveis...
MORTE À MORTE
Marcial Salaverry
A morte adoeceu,
e quase morreu...
Falta de sorte,
porque ainda a morte
anda por aí,
"covidando" alguém...
Por que não morre ela também?
Pode ser de pneumonia,
ou duma dessas viroses
que acontecem todo dia,
importadas da China...
Mandamos ela pro SUS,
e vai ser um Ai Jesus...
Médicos em greve,
plantonistas incompetentes,
e dão conta do recado...
Pode ser de gripe suina,
uma virose assassina,
ou quem sabe ela encontre uma bala perdida,
que lhe ponha fim à vida...
Seria de verdade muita sorte,
se acontecesse a morte da morte...
Apenas os coveiros lamentariam...
A ESTRANHEZA
DA MORTE
A morte sempre
Nos parece distante,
Ainda que nos ceife agora,
Ou dentro de alguns instantes.
Não importa o tempo, a distância, nem o espaço de uma dimensão a outra. O que Importa é que o amor existe e nada o impede de ser expressado quando se ama de verdade.
Almas que se encontram jamais se esquecem ou se separam.
Estas se buscam entre a saudade e a esperança.
Cada uma cumprindo seu papel nesta vida ilusória.
Aprender e re-aprender.
Para enfim viver aquilo que é eterno e imortal.
Não existe morte onde á vida.
Não existe morte onde há Deus.
(Kasolares Karvallo)
Quanto
Sabe o quanto te desejo?
Não, você não sabe
É muito
Sabe qual é a intensidade
Desse desejo?
Tenho certeza que você não sabe
E vou verbalizar isto somente uma vez
Abra seus ouvidos
Ouça:
Preste atenção
É forte
Muito forte
Profundo
Sabe qual é a profundidade deles?
Talvez nem eu sei
Talvez nem você saiba
Mas isto mastiga
Todos meus dias
Todas as horas
Cada minuto e segundo
Você me deixa molhada de desejos
Sabe o que é o desejo?
Sou eu que te procuro
Nos beijos dos outros
Teu olhar
Teu cheiro que ficou em
Minha boca
É ficar perdida
Somente te esperando
Sabe o que e esperar muito?
É desejar
Profundamente.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Vou lhes contar um segredo: não lemos e escrevemos poesia porque é algo bonito. Lemos e escrevemos poesia porque pertencemos à raça humana; e a raça humana está cheia de paixão. A medicina, o direito, o comércio, a engenharia são carreiras nobres e necessárias para dignificar a vida humana. Mas a poesia, a beleza, o romantismo, o amor são as coisas que nos mantêm vivos.
Um dia a tristeza me invadiu e com ela trouxe muitas cicatrizes. Cicatrizes essas que me derrubaram no chão e me destruíram, levou a minha paz, o meu amor, minha confiança, auto-estima e esperança. Por um bom tempo eu me feri por sentir-me inferior e o pior ser humano da terra. A tristeza me acompanhava por onde quer que eu fosse, não havia saída. Me sentia no labirinto do Maze Runner e realmente parecia que eu só tinha duas opções: correr ou morrer. Então eu corri, corri muito, quis parar quando estava fadigada. A auto-estima que não era boa me fazia acreditar que nunca sairia desse labirinto de cicatrizes, choros constantes e tristeza agarrada na alma. Eu sentia saudades de mim, do meu sorriso, da minha alegria e me corroía não ser mais a garota que era. Então decidi soltar tudo. Soltar a culpa, o fardo. Eu olhei a tristeza bem no fundo dos olhos dela e disse com toda firmeza que seria a última vez que ela me acompanharia. Desse dia em diante eu decidi me refazer. Doeu, tropecei, errei, até pensei em desistir, mas se eu desistisse, desistiria do meu sorriso verdadeiro e isso é inaceitável para mim. Fui feita para ter virtude, amor, alegria e honra. Eu não aceitei mais aquele estado de vida e foi aí que me reergui. Hoje eu floresci e se for possível eu re-floresço
Quanto mais tempo eu estudo, mais me convenço de que existe mais do que apenas o mundo físico. De que há uma realidade mais ampla.
Embora possamos nunca resolver o maior de todos os mistérios, o que acontece após a morte, as provas sugerem que podemos fazer parte de algo maior que não conseguimos compreender.
Se concedessem ao homem uma vida eterna, sentiria tanta repugnância por ela que acabaria desejando a morte, farto da imutabilidade de seu caráter e de seu ilimitado entendimento.
Humanos são mesmo incríveis. Dizem que a vida deles é um inferno, mas eles aguentam e continuam vivendo no tal inferno.
Supostamente, quando o cérebro morre, a mente também morre. Essa é uma crença tão arraigada que os cientistas não entendem que é, afinal, apenas uma suposição. E não há motivos para que aspectos da mente não sobrevivam à morte do cérebro.
Aqueles que amamos jamais nos deixam verdadeiramente, harry. Existem coisas que a morte não pode tocar pintura... e lembrança..... e amor.
- Dumbledore em Harry Potter e a criança amaldiçoada-
"Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo", era a sua atitude agora.
Nota: Trecho da biografia que a autora escreveu sobre Voltaire, referindo-se à atitude deste, fazendo uma paráfrase de um trecho de "Essay on Tolerance" de Voltaire.
...MaisA linguagem simbólica da crucificação é a morte do velho paradigma; ressurreição é um salto para toda uma nova maneira de pensar.
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