Poemas de Morte Poetas Conhecidos

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Olhos nos olhos, boca na boca, na profundidade do seu olhar eu me encontrei, no calor dos seus abraços me fixei.
O tempo passa e o calor do seu corpo continua em minha pele, me fazendo lembrar dos seus toques, dos seus beijos,
me envolvendo em uma vontade louca de ter você aqui comigo nem que seja só mais uma vez, pela eternidade de um momento, que dentro de um pensamento, nunca iria acabar.

Inserida por LeandroFagundes

O que é o tempo?
Diante da intensidade de um abraço apertado,
De um beijo sonhado,
Diante de um encontro esperado,
De um amor sonhado.
Que possamos entender que o tempo é relativo e que só podemos controlar o agora, a dadiva do presente.
Que tenhamos coragem de perdoar, de amar, se declarar, abraçar, sorrir, simplesmente viver, lembrando sempre
que amanhã pode ser tarde demais.
Se você tivesse que partir hoje, partiria feliz? Ou arrependido? O tempo não volta e ele cobra caro pra quem espera.

Inserida por LeandroFagundes

Agora
o poema tem outra causa.
Seu efeito, lume ofuscado,
pousa

ainda
na concretude fixa e fiel
do corpo da palavra
vaza.

Depois,

o signo escorre
e brilha o seu sêmem,
penetra a cavidade e,
finalmente, fecunda o
óvulo da palavra.

Inserida por andre_merez

Outro poeta

O poeta sempre é outro
não esse que se propõe.
Não essa fissura aberta
no intermeio do verso,
não esse suposto vago.

O poeta é outro, sempre outro.

À parte da teogonia de Hesíodo,
só essa camada de fibras e folhas,
só um ser assim sem as premissas,
o poeta não é esse suposto e visto.

O poeta é outro, sempre novo.

É sempre esboço, tem de ser,
sempre garatuja que se mostra,
busca que se deixa exposta,
desencontro, aniquilamento.

O poeta não é todo sentimento,
às vezes ele é régua e compasso,
às vezes é aço, ferro e cimento,
pátio vazio, concreto em branco.

O poeta é outro, sempre torto.

Viés de caminho, voz de dentro,
oblíquo, adunco, gauche, penso.
A dissidência, a vida mundo, vida
poesia nos pedaços desse tempo.

Inserida por andre_merez

O poeta que socializa o verso, escreve pra todo mundo, alcança o professor e o operário. Faz versos como quem diz a todos, sem distinção, sem encastelamento, sem torre. Dissemina o verso, contamina a moça do caixa, o feirante, a balconista. Poesia não é só isso ou só aquilo, poesia é aquilo e isso junto.

Há poetas de comunicação e poetas de experimentalismos. Sou afinado e aprecio os do primeiro tipo. Não que os outros me desagradem, ou que eu tenha restrições em lê-los. Leio de tudo. Amo ler poesia.

Mas quando penso no poder que a poesia exerce em quem tenha habilidade de compreendê-la e se utilizar dela, penso igualmente em quem dela não se beneficie por ser demasiado hermética e reservada a uns poucos privilegiados.

Salvo a afirmação que brilhantemente Guimarães Rosa aponta "Antes o obscuro que o óbvio", há que se encontrar um equilíbrio. Um meio termo entre o que se dá sem nenhum desafio ao leitor e aquilo que se fecha tanto que o afasta.

Poesia tem que circular em muitos meios. Livre. Poesia, entre outras coisas, tem que comunicar.

Inserida por andre_merez

É tão triste quando nos falta as palavras.
O dia perde o sabor.
Um poeta sem inspiração, é como o dia, nascer sem sol,
é como a chuva sem seu som.
É como a noite, sem silêncio ou luar.
É como um vazio,
que não dá pra explicar...
PauloRockCesar

PauloRockCesar

Catador De Letrinhas


Dizem que sou poeta, mas acho que não, sou um catador de letrinhas, junto umas aqui, outras ali, também as que caíram no chão.

Nessa brincadeira, com elas todas juntinhas, vagueio entre os amores, as paixões, pinto sete, uno e separo corações.

Mergulho na alegria, me afogo na dor, no bailar das letrinhas, levo emoção, as vezes solidão, das lagrimas faço esperança, da tristeza canção.

Nessa magia louca, abro caminhos, fecho portas, escrevo por linhas tortas, sou catador de letrinhas, brincalhão, levo magia pra todos os lados, não esqueço do seu coração.

Seja lá onde for, sem elas, letrinhas danadas, nada faz sentido, é a menina sem laço de chita, o inverno sem cobertor, o poeta sem um amor.

Dizem que sou poeta, sou então, entre rimas, versos e prosas, deixo uma flor, no perfume, a paixão, no olhar da mulher amada, toda minha inspiração.


Autor
Ademir de O. Lima.

Inserida por Adeolima

Renascer



No olhar a única verdade, foi lindo, abriu a porta, sorriu pra vida, dançou na chuva, colheu flores pelos caminhos, voou nos sonhos, acordou, seus braços se perderam no nada, acabou.

No peito, um profundo vazio, a noite trouxe o silêncio dos abismos, as lágrimas chegaram sem avisar, regaram sua dor, mostraram a outra face do amor, nem um adeus, se recolheu, o inverno chegou.

Buscou respostas, esperou, esperou, a vida, outros caminhos lhe mostrou, seguir era tudo que restou, insistiu, olhou pra trás, nada viu, elas voltaram, entre soluços, sua alma ferida lavou.

No renascer tão esperado, seu coração marcado, marcado pelas lembranças do passado, guarda as cicatrizes do desamor, quer apenas uma estrela lá do céu, o sorriso do sol e, um verdadeiro amor.

Voltará a dançar na chuva, colher flores pelos caminhos, voar nos sonhos e, a cada amanhecer renascer, ainda olhará pra trás, de mãos dadas, com as lembranças seguirá, o tempo nos ensina amar.

O seu querer, espera um coração aberto, um ninho pra lhe abrigar, caminhos com flores, chuva e aquela canção pra se dançar, no seu olhar, uma única verdade, o amor chegou pra lhe roubar.



Autor
Ademir De O. Lima

Inserida por Adeolima

Andando a quilômetros por hora,
me encontro parado,
distante de tantas pessoas próximas,
onde os vejo unidos por um espaço,
mesmo longe pela vossa evolução.

Aos lados,
admiro poesia.
Ao transtorno,
vejo poetas.

Somos um,
divididos por universos em cada mente racional.

Inserida por FabianoHenriet

“ De onde não se espera nada, é de lá que não vem nada mesmo”
Nós muitos vezes projetamos nossos vazios no outro e ao emitir esse tipo de energia, inconscientemente atraímos tipos de pessoas que não podem preenche-los, sabe aquela famosa frase “tenho o dedo pobre” é assim que isso acontece.
Saia desse círculo vicioso de esperar algo de pessoas que você já sabe que não vem, a vida é um sopro e nossas escolhas são os caminhos que irão ditar o rumo da nossa felicidade, compreenda os seus vazios e os aceite, mais não os projete no outro, só assim começara atrair aquilo que você realmente deseja.

Inserida por LeandroFagundes

" Já estamos vivendo na eternidade.
E agora?"
E agora. Já passou outro momento
da eternidade.
Você está agora ; no passado? Ou no futuro?
O que Você está creando agora?
Então Você já sabe o seu futuro.

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Luzes Mecânicas

Aos ventos que hão de vir;
Arrastando o ar miscigenado,
Em DNA singular, Candango,
Onde a urbis é o inspirar.

Alenta-se os monumentos,
Da Catedral a Torre Digital,
Excede-se o natural,
Da Ponte JK aos Ministérios.

Ascende vermelho-pungente,
Barro que adentra a cosmopolita
Noite que cega, luzes mecânicas.

Além das asas sul e norte,
E eixos desconcertantes, paira,
Há algo utópico, centros brasilienses.

Inserida por pablosantos

Não há forma mais dolorosa de sentir o amor do que tentar não o sentir.

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

O amor é tão adaptável que a gente o afoga e ele cria guelras.

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

As tuas lagrimas me fazem chorar,
Os teus risos me fazem sorrir,
E quando tu me agarras
O teu toque me faz sentir
Que entrelaça minh’alma
E no fim, sou eu quem precisa de ti.

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

Alguns sentem medo;
Eu? apenas seu cheiro;
Em faces? o constrangimento.
Calmo e astuto, porém imperfeito.
À palmos de um surto, conheço a mim mesmo.

Conheça te, mesmo que não faça sentido
Cresça e constate, o mundo não lhe dará ouvidos;
Aguce os sentidos, eu? venho das sombras.
Onde os inimigos, São além de pessoas.

Demônios corrompem, me fizeram abstrato
Mas isso foi ontem, Pertence ao passado.
E tudo aqui passa, mesmo olhares sem graça,
O que por si só nos mata, Aquecido em brasa

Espinho cortantes, rosa com sangue, fé no amanhã.
Branca de neve? veneno. não morda a maçã.
Sem conto de fadas, mas luta de espadas
Sem escudos e máscaras, o faiscar das adagas.

Inserida por rickson_barbosa

Perguntam sempre
se os poemas
que escrevo
são de fato meus,
Quando os mesmos
exibem os seus,
Não faço a mesma
pergunta para eles.

Não preciso disso.

Sou responsável
por cada verso,
rima e texto,
E até por cada
inspiração que
me vem emprestada.

Não preciso disso.

Se houver um dia
algo parecido,
Venha e fale comigo,
Coincidências
poéticas existem,
A vida é cíclica,
e sentimentos
sempre se repetem.

Sempre preciso disso.

Os poetas sempre
hão de ser por
mim homenageados,
Entrelinhas, rimas
e marcadores,
Até mesmo quando
pela memória não
consigo identificá-los.

Sempre preciso disso.

Do mesmo modo
que gosto de ser
lembrada os poetas
por mim sempre
hão de ser homenageados.

Eu preciso disso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Elegância em flor
Elegância em flor. Traço forte, natural.
Vestida com dote inteligente.
Projetando sua imagem
nesse jardim.
Sustentando. Sente. Se preciso.
Encantar.
E apontar um norte,
Para o bem viver.
Quantas forças precisa uma flor.
Para doar-se, em esplendor.....
No silencio de seus próprios sonhos.
Porque é natureza.
Fazer-se elegante.
Natureza elegante.
Por ser natural.
Inexiste lugar para culpa.
Atrair fascínios, ao passar.
no mar do tempo.
Desvanecendo sonhos bonitos
Para a Vida sustentar,
Nesse Planeta.
Senão; como haveria polinização.....
No meio dessa imensidão desejos e ideais .
Enquanto atravessam as brumas
Nuvens de ilusões.
Que permeiam o jardim que ora,
Encantas.
Marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Sê presente

Um prato de comida;
Uma dose de boa vontade:
Um trabalho produtivo;
Um desapego sábio;
Uma Natureza cuidada;
Uma fé quando acordar;
Um lugar onde encostar a cabeça;
Um abraço demorado na pessoa querida;
Um adormecer despreocupado dos laços do viver;
Um intensidade de Amor. Para reforçar os laços
que acumulam o bom animo;
Utopia?? A terra continua girando.
E o tempo?? Bem aí. Na sua frente.

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

QUINTAL

Varias picadas no caminho.
Com tuias, uma ao lado de outra;
Com portinholas de ferros em formas
De grades.
Intercalando com cupinzeiros de vários
Andares. De onde se observam as cabecinhas.
Olhando para o horizonte pensando? Sei lá o que?
No solo, massa negra e pedra. Para não sujar
As solas dos pés. E evitar que o magnetismo,
Retorne para a terra. Já acumulados pelas nas solas do
Sapatos.
Os Rios e nascentes já canalizados, não se conseguem perceber.
Apenas peneirar e retirando, se possível , as shigellas e correlatas.
Com a água preta tirada do poço. Se movimentam-se corcéis
De dois mil quilos feito de ferro, que pessoas usam para irem,
Trabalhar na roça.
De tanto engajamento, vão liberando enfileirados; gás carbônico, já servindo para eliminar zicas e dengues.
Sanitarizando .O Rios e nascentes já canalizados e esquecidos,
De onde; não se percebem mais. E apenas peneirando e retiram, quanto possível as shigellas e outras. E devolvem pelos canos, por onde existiam os bambuzais.
No ar, Aves gigantes silenciosas, transportando trezentos; cem passageiros. E libélulas girando suas elicies a todo tempo,
Indo para lá e para cá. Indo sei para onde?
Algumas arvores não frutíferas e fuligem , enfileiradas em calçadas, fazem as sombras para os caminhantes que; se movimentam para inalarem o oxigênio batizado para transportá-los ao organismos já acostumados.
Caminhantes que andam com uma caixinha na mão. Olhando a todo instante. Aprendendo, apreendendo, apreendendo.
Que só observando a Natureza. Que o Homem pode se reconhecer.
Qual a natureza do homem que nasce e vive nesse quintal?
Para essa pergunta. Deixo uma palavra chamada futuro.

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS