Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Trauma dos poetas
Por que o trauma dos escritores?! Nos que não temos culpa de nada, o que diria Fernando Pessoa? Que as pessoas são vãs e os sentimentos vazios passageiros. É que eu nunca serei ele e você nunca estará por inteiro.
Mas nesse mundo nem todos tem passagem para pasárgada onde tudo é perfeito, onde somos amigos do rei, vós resta obedecer as leis, acompanhe o destino a seguir seu próprio caminho; só lá inventará sua própria pasárgada o seu lugar perfeito.
Rabisco
A solidão chama
Os poetas,
Para acender
Uma chama,
Em sua cama,
Se levanta,
Para compor,
Seus traços,
Esse abraço,
Em seu regaço,
Me amasso
Feito papel rabiscado.
Quantos corações poetas vivem apreendidos em corpos racionais?
Quantas mentes racionais mataram corações poetas?
Quanto de um poeta vive na razão de uma mente?
Quanta razão existe no coração de um poeta apreendido?
Quantos poetas libertos existem sem uma razão?
Quanta razão há em ter razão e viver sem poesia?
Quanta poesia morta ainda vive em seu coração?
Aos Poetas
Acredito nas almas dos poetas,
encantadores do tempo,
equilibristas:
Passos entre o sonho e a realidade.
Existe uma magia sobre os poetas,
uma insubordinação do imaginário,
uma transgressão da mortalidade,
uma sede visceral da emoção.
Olhos castanhos...
Com um brilho que nem um dos mais brilhantes poetas conseguiria desvendar.
Quando os vi pela primeira vez,
Jurei que estava frente a constelação mais radiante do universo;
Não, não é uma metáfora ou algo assim;
Há algo neles, algo que grita a vida,
De uma forma que me faz voltar a querer a viver.
Em você encontrei denovo,
Encontrei a vida,
E voltei a enxergar,
O quão radiante ela pode ser.
Ode de Natal
Há muitos anos, poetas, escritores, teólogos mensageiros, eternizam a mensagem de Deus pelo mundo.Mensagem está que por vezes repetidas. Nem sempre encontra um coração aberto para que o Cristo renasça, não falo somente a um menino. Mais de uma esperança pura, como um surgimento de uma criança. Repense seus dons, suas habilidades, suas tristezas, seu lugar no mundo... Abra o sorriso e o coração e deixe o Natal acontecer dentro de você!!!!
Num mundo à parte -
Estou longe, à parte, neste mundo onde vivo,
num mundo de Poetas onde a vida é de sobejo!
Vivo noutro mundo, em palavras tão esquecido,
procurando em cada verso dar resposta ao meu desejo!
Desejo em vão perdido! Encontrar
uma casa, um caminho ou um abrigo
para a Alma que caminha devagar
procurando direcção p'ro seu caminho...
É à parte esta procura que me sangra,
é à parte o que escrevo e o que sinto,
é à parte, tudo é à parte, p'ra quem ama!
Porque tudo é vaidade e vai ao fundo,
tudo é vão e passageiro - sem abrigo -,
tudo morre p'ra quem vive neste mundo!
A Igreja da Praça -
Certa vez, ao cair da tarde,
passando pela Praça dos Poetas,
sentei-me na fonte...
Fixei a igreja,
triste, iluminada,
fria, deslumbrante,
grandiosa na fachada,
num anseio fustigante,
numa idade já cansada!
Estava ela em silêncio,
num estático sossego,
quando à noite,
e aos olhos de quem sente,
altiva, imponente,
se ergueu do chão,
branca, sinzelada,
num olhar arrepiante!
Ao alto, duas torres
em vetusta solidão,
dois sinos sobranceiros,
cada um com uma cruz,
janelas, pórticos, brasão,
uma grade bem de fronte,
com um, outro portão,
janelas com mil ferros,
varanda a meia torre
e um relógio que dá horas
que afinal nunca dão ...
No centro do não-tempo,
outra cruz dá-nos a bênção!
Ao passar, mirá-la não é vão,
porque a igreja mais parece
uma tela de Monet
na parede de um salão ...
Ou um poema de Florbela
que invoca a solidão
de ser "pó, cinza e nada"
numa imensa vastidão!
E tudo é breve!
Passa a vida e a Gente ...
Mas na Praça do Poetas
fica ao alto para sempre
o Altar de Santo Antão! ...
(Poema à Igreja de Santo Antão cita na Praça do Geraldo em Évora.)
SONHOS DE UM POETA
Não sou poeta nato
Sou simplesmente poeta
E com outros poetas empato
No campo da arte dileta.
Meus sonhos de poesia
Também são meus encantos
No campo da alegria
Sem emoções nem espantos
Já andei por toda parte
Vi nas paisagens a beleza
Como sonho ou como arte
Pois quem a poesia abraça
Ama a vida e a natureza
Com todo encanto e graça.
Se a imensidão do universo não fosse tão explorada por grande parte dos poetas,
Se não tivesse se tornado clichê comparar brilho impossíveis de nebulosas com os olhos castanhos de alguém.
Quem sabe assim, com linhas inteligentes, expressivas e munidas de falsa modéstia.
Poderia te admitir sem qualquer medo, que como você, não existe mais ninguém.
Não sei se invejo esses poetas boêmios
Pois morrem cedo
Vivem e marcam a vida com desejo e desapego
Sonhadores demais para amar
Românticos demais pra se envolver
Com ideais demais pra lutar
Com coragem de lutar até morrer
Punho dos Poetas -
Nascem do meu punho versos tristes e chorosos,
sem arte nem beleza, cheios de dor e solidão,
úrdidos pelas culpas de assassinos desejosos
de matar em cada um a liberdade e o coração.
Crescem do meu punho relicários de veneno,
excesso do cansaço de um Poeta já cansado,
balsamo que mata mas não temo
porque ambos convivemos lado a lado.
Vivem no meu punho mil Poetas rejeitados
num mudo esquecimento em triste sepultura,
Eles, que os eruditos leram sem ternura
mas que leem com alento os desgraçados!
O poeta e a natureza
Os poetas são como os pássaros
Enquanto recitam os seus versos
E os pássaros cantam entusiasmados
Os dois contemplam as flores e riachos
Recebem de frente os ventos
Buscam ouvir os seus sons atentos
Os poetas são como os pássaros
Enquanto recitam os seus versos
O poeta se inspira também nos inventos
Percebe o som natural há tempos
As folhas caem a todos os momentos
Como a melodia da música dos eventos
Os poetas são como os pássaros
Me ajude a tentar esquecer o mal
Dores, cicatriz que difere poetas de atores
Já sinto o perfume vindo de fora
Mas o vento que te traz é o mesmo vento que te leva embora
Aqui no vale
Da lua
Lugar
Secreto
Onde os poetas
E humanos
De coração puro
Se inspiração
E conseguem
A conexão
Com o eu lírico
Lugar e solo sagrado
Pisado pela imaginação
Ou da própria realidade
Sim talvez o que vivemos aqui
Seja o irreal
Talvez não saibamos
Distinguir os mundos
Pode ser
Ilusão
Mas é tão real
Talvez não seja imaginação
Por isso a confusão
Dizem
Vivem no mundo da lua
Que mundo bom essa da lua
A perfeição
O paraíso
Poético
Da vida e do amor
DE POETAS E FORMATADORES
Marcial Salaverry
Ora direis, julgar poemas,
ora direis, julgar formatações...
Julgamento é algo subjetivo,
e quase sempre sem objetivo...
Dizer se tal poema é bonito,
dizer se tal formatação é linda...
Existem diferenças de estilos poetais...
Assim também de estilos formatais...
Cada qual deve fazer o sabe,
da melhor maneira possivel...
Chamaram-me "poeta de pé quebrado"...
Engessei o pé, e continuei...
Todos sempre teremos platéia.
Existe gosto para todo e qualquer estilo,
jeito ou maneira de fazer algo.
Tem aqueles que gostam,
e tem os que desgostam,
e para estes, existe a tecla DEL...
Para os que apreciam, sigamos poetando,
bem como que se siga formatando...
para os que criticam, sigamos deletando...
Webmasters, artistas que vestem os poemas,
cada qual com se estilo pessoal...
Não importa se traje passeio ou social...
O que importa é seu gosto...
O poeta tem que sentir o tema,
para fazer seu poema...
O artista tem que sentir o tema,
para vestir o poema...
Cada qual com sua sensibilidade,
e essa é a grande verdade,
deve fazer o que sua alma mandar,
sem que ninguém queira comandar...
Não tem poema bom ou ruim,
nem formatação bela ou feia...
Se alguém não gostar,
basta deletar, ao invés de criticar...
Sempre haverá alguem para apreciar,
e efusivamente elogiar...
O importante é o trabalho de todos respeitar...
Todos estão aqui para a Net embelezar...
O mundo necessita de poetas
Poetas esses
Que entende o amor
O ódio
O desejo
A tristeza
Para trazer assim
O conhecimento aos não poetas.
TRÁS-OS-MONTES BERÇO DE POETAS
Berço de poetas, amantes de boa comida
Deste reino maravilhoso de Trás os Montes
Gente dura como as pedras de coração quente
Neste mar de fragas num oceano megalítico
Que se vê ao longe de palavras lavradas
Por entre carvalhos, castanheiros e oliveiras
Haverá coisa mais bela nesta vida
Que as amendoeiras em flor
E num terço rezado com fé e devoção
Destas gentes em simplicidade
Mata-se a sede e a fome em saudades
Numa saca de retalhos que ficam guardados
Entre o peito dorido de um transmontano
Da fraga jorra a água que nasce na serra
E medra com mel a distância, neste seio de fragas
Onde se ama com o sentimento na alma
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