Poemas de Morte Poetas Conhecidos

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⁠Os deuses não devem ser temidos; a morte não pode ser sentida; o bem pode ser conquistado; o que tememos pode ser vencido.

⁠As pessoas vivem por viver, esperando a morte chegar. Ou melhor, muitos não vivem ou sobrevivem, mas sim fazem de tudo apenas para adiar a morte.

Se as coisas não acontecessem por acaso, a morte não viria para os desavisados.

⁠É muito triste observar pessoas "vivas" alimentando o ego da morte...

⁠A morte sempre existiu. Então para honrar quem já partiu vamos viver com intensidade para que o reencontro seja feliz na eternidade.

A vida cristã é uma vida de morte e ressurreição. Morremos todos os dias para a carne, mas também devemos ressuscitar todos os dias pra Deus.

⁠[A União Soviética,] em tempos de paz, criou artificialmente uma fome, causando a morte de 6 milhões de pessoas na Ucrânia em 1932 e 1933. Eles morreram nos limites da Europa. E a Europa nem percebeu. O mundo nem percebeu...

Alexander Solzhenitsyn
Words of Warning to America. Imprimis, Michigan, v. 4, n. 9, set. 1975.

⁠Na competição da vida, ganhador e perdedor, ambos ganham o mesmo prêmio, a morte.

⁠A morte vem no momento oportuno, mas o momento oportuno não vem na hora da morte.

⁠⁠⁠Desde o princípio o homem questiona se há vida após a morte. Desde o princípio o homem se permite morrer, ainda em vida.

A morte tudo finda. O amor, a amizade, os abraços. A morte finda o convívio entre familiares, amigos, finda um futuro. E ainda hoje as pessoas vivem a achar que não tiveram tempo para realizar tudo, a morte lhes dá sentido para viver. O paradoxo humano mais simples de todos, não viva pelo medo de não ter o amanhã, viva pela dádiva de ter o hoje. A vida é um presente!

A morte não é nada para nós. Quando nos dissolvemos não temos mais sensibilidade e sem sensibilidade não nos resta nada.

Nunca tive medo da morte; me virá com medo ou sem medo essa sorte.
Meu maior pavor é um amor não correspondido.

⁠⁠Quando a morte estiver com suas mãos frias sobe sua pele, o que você dirá a ela?⁠

⁠Em cada boca fria um profundo corte. Licor de morte em cada poesia. A face do poeta sonhador também estava fria como o gelo. E a sua despedida - um longo pesadelo... O poeta viveu intensamente o amor...as aventuras e os sonhos por inteiro. Nada de viver aos pedaços. Mas naquela noite havia sangue e lágrimas em seu travesseiro. - Não houve tempo se quer de dar ou receber aquele último e longo abraço. Sobre o chão havia uma folha solta; era a sua última poesia. A caneta ainda estava em sua mão... O poeta era amante da noite,do dia... Gostava das mulheres e do vinho. Mas infelizmente morreu sozinho! A morte daquele que um dia sonhou em ser um grande poeta foi uma morte cheia de poesia, discreta... Era o poeta um maluco sonhador que vivia ocultando a sua dor. Ele sempre estava tentando mudar o que já não tinha jeito, ria do que era belo,admirava o que tinha defeito, via a sua humilde casa como um enorme e elegante castelo... Às vezes na eterna busca daquilo que estava distante o poeta não conseguia enxergar o que estava por perto. Ele sabia viver mil anos em poucos instantes... E tinha sempre o coração aberto! Mas o poeta agora já não ri, já não chora! E ninguém o espera lá fora! Não há ninguém para despedir-se dele em meio a noite silenciosa e fria. Ninguém para ler a sua última poesia! - E agora poeta!? E agora!?..

⁠Não existe vida sem morte. Não existe felicidade sem tristeza. Não existe paz sem caos. Não existe bondade sem, antes, maldade. Para estar no limite, para sentir realmente, precisa-se da dor, precisa sofrer da maneira mais intensa. Precisa rastejar para se levantar.

⁠A morte... Seria o fim das escolhas? O morto tem escolha? Livre arbítrio? Posso escolher não morrer? Dizem que é a única certeza que podemos ter na vida. Então estamos todos mortos, já que é uma certeza e não temos escolha.

⁠Os jovens falam da morte como de um evento exterior; uma vez atingidos em cheio pela doença, eles perderão todas as ilusões de sua juventude.

Emil Cioran
Nos Cumes do Desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠Viver só significa nada mais pedir, nada mais esperar da vida. A morte é a única surpresa da solidão. Os grandes solitários nunca se retiraram para se preparar para a vida, mas, ao contrário, para esperar, resignados, seu desfecho.

Emil Cioran
Nos Cumes do Desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

Felizmente que a morte existe, imagine no caso de a morte não existir, seria um horror.