Poemas de Morte Poetas Conhecidos
melancólico
o melancólico mais uma vez está a chorar,
quieto em seu lugar,
desidratado de tanto chorar,
nunca se cansa de se lamentar,
dá vontade de chorar,
negatividade só de olhar.
pobre melancólico...
não percebe o que é logico,
iludido mais uma vez,
uma lagrima de cada vez,
queria ser feliz mais uma vez,
mas seu pobre coração infelizmente se desfez.
porque choras agora?
-a moça bonita me rejeitou e foi embora.
por causa da sua insegurança,
vive sem esperança,
depressão e ansiedade,
não tem piedade,
por causa da ansiedade,
desistiu da liberdade,
pra ele não existe possibilidade
daquilo ser verdade.
desistiu da sua vida,
e sem despedida,
la se vai mais uma vida...
"Cada um de nós, mesmo você que clama a inocência de estar apenas lendo este livro, é um assassino. Pode não ter matado ainda. Pode não vir a matar jamais. Mas é um assassino."
("Eu matei JK". Editora Pandectas)
A ÚLTIMA DOSE
Por ventura
E aventura
Sentirei a bala terebrando-me
Por ternura
E loucura
Amar-te-ei até a última dose
Maldito leviano
Não há o que se possa fazer,
Já selou-se a vontade do mar.
Persiste ainda a esperança, porém.
Afogada jaz a pura criança,
As lágrimas marinhas enchem os pulmões da pequena.
Incompetente e leviano o pai,
Deixou se afogar sua criança.
Onde está o teu cuidado?
Jaz sem vida, tua vida.
Terás tuas boas lembranças,
Mas quem lembrará bem de ti?
Aquele que causa dor sofre,
Com sua dor e com a dor por si causada, sofre.
Eis aí tua maldição,
Viverás sem tua vida.
Sede da alma
Mergulho no absoluto do ser
Que nada sabe, tudo aproxima
E pouco experimenta.
Um êxtase quase frenético
De se desfazer em pedaços e
juntar O que se supõe ser o correto.
Amargura, loucura, felicidade...
Em assumir que o pranto alimenta,
Que as lágrimas matam a sede da alma.,
E que viver nada mais é do que
Morrer pra si lentamente, Diariamente.
Dani Raphael
uns atravessam o inferno tocando gaita
outros se lamentam no paraíso
uns explodem fingindo que acontece nada
outros fazem belas moradas no precipício
uns fogem de si
outros abraçam seus demônios
uns se cuidam pra continuar a existir
outros dançam com a morte em meio aos escombros
muitos apaixonados
tantos de má fé
uns na contramão
outros seguem a maré
poucos perfeitos
talvez nenhum
mas muitos na busca
mesmo com nada em comum
e eu aqui
refletindo a passagem
perspectiva que obtive
observando da margem
mesmo tentando ver além do céu aberto
a vida não perdoa ninguém
caminhando em direção ao incerto
sou só mais um refém
tipo um calor gelado
um frio quente
a gente se prende
preso na mente
uma liberdade impotente
uma escravidão transcendental
fingimos que ta tudo certo
o mal deu oi, o bem deu tchau
afinal, como diferenciar?
a dor que machuca também vem ensinar
a verdade é uma ilusão
é tudo vista de um ponto a se olhar
preferimos o ponto que nos convém
melhor que ninguém, é o que dizemos
mas sempre um passo a frente do outro
a desculpa é que nós merecemos
cordeiros quando expostos
lobos no anonimato
ser humano de aparências
nunca quer ser pego no ato
a questão não é nem é essa
o ponto é a hipocrisia
julgamos o próximo
como se vivêssemos nas mil maravilhas
a vida é sofrida
é uma lapidação sem dó
muitas vezes ardida
vivendo o resto dos dias até voltar ao pó
aqui todo mundo nasce morto
temos rédeas na mente
e quem ousa viver
acaba morrendo novamente
Neste exato momento,
esvazie sua mente
e observe por alguns segundos:
O ar preenchendo seus pulmões;
A beleza das cores e dos sons ao redor;
SINTA A VIDA TE TOCAR!
Quando alguém que é imensamente ignorante e pobre que necessita apenas de dinheiro e que em nada contribuiu para melhoria de vida da humanidade, tampouco, de seus próximos lhe disser que você não é nada. Apenas sorria como resposta e lembre-se, que a história que você compõs e compõe na sua passagem pela vida fez a diferança na vida de pessoas e lugares, é pública e real. E que mesmo quando Deus de volta te levar ela há de perpetuar enquanto o dinheiro esvai. E que desta vida nada levamos a não ser a alma cujo corpo desgastado diariamente reveste. Contudo, não troque um amor pela busca da leviandade.
Cleuta Paixão
A vida não tem sentido. Se tivesse, seríamos eternos no ápice.
No final, os evoluídos estarão prontos, e então, assistiremos o cruel despedir de nossos ídolos. É lastimável e difícil acreditar que a vida precisa da morte. É difícil acreditar que algumas grandezas altamente evoluídas como Aristóteles, Jesus da Galileia, Mahatma Gandhi, Galileu Galilei, Leonardo Da Vinci, Einstein, Michelangelo, Botticelli, Rafael, Mozart, Beethoven, Bach e Luciano Pavarotti, precisaram morrer para evoluir. Da mesma forma, precisam evoluir as mentes brilhantes do cenário contemporâneo? Desígnio cruel, assistir o descortinar do palco e o apagar das luzes ao final.”
Airton José Marchi-"Expressões"
PARA ONDE VÃO OS DIAS QUE PASSAM?
"Para onde vão os dias que passam?
Em que lugar do universo ficam presos?
Ou se fragmentam na imensidão do cosmos?
Pessoas vêm e vão de nossas vidas.
Algumas ficam. E foram feitas pra ficar.
Outras foram feitas apenas para passar....
De que valem mil pessoas ao nosso lado?
O homem nasce só, está sempre só.
Morre só.
Cada um de nós é um mundo.
E a solidão do homem é infinita.
Cada dia é um dia a menos.
E esse dia parte, levando momentos,
fragmentos de vida, de sorriso ou de dor...
Os dias se vão,
Algumas pessoas se vão com eles,
Outras nem chegam...
Não conhecemos o outro realmente ...apenas imaginamos.
Projetamos nos outros, nossos próprios sentimentos.
Nossos defeitos e qualidades.
Mas o outro é incógnita. Sempre será.
O que somos, se não uma história com começo, meio e fim?
Um dia, todos nós seremos apenas a lembrança de alguém.
Uma foto velha numa estante...
Depois nem isso...
Para onde vão os dias que passam?
Tão fugazes, tão curtos...
Os dias nos escapam das mãos...
Outros ficam presos em nós para sempre...
Não importa para onde vão os dias...
Um dia partiremos com um deles...
A eternidade não nos pertence..."
A madame não entende meus pensamentos, a madame não liga para meus versos, para minhas frases nem para meus sentimentos.
Ao entender a madame não me inclui nos seus planos, ela me retira do seu pensar e me trata pior que um qualquer sem utilidade a qual usar.
Eu, o moço, estou a esperar uma brecha na vida de lágrimas da madame, uma oportunidade para entrar, para ao menos uma piada contar, quem sabe um sorriso roubar.
E se no fim a madame nem de mim lembrar, eu, o moço, fico feliz por pelo menos ela me olhar.
Cansaço.
Cansada de recomeçar,
Deixei me cair sem lutar.
Cansada de chorar escondido,
Deixei me rolar com as lágrimas.
Cansada de sofrer sem entender,
Deixei me seduzir pela dor.
Cansada de viver,
Deixei me pronta para morrer.
De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I
Rosemberg e Elise
Almas sinceras aglomeram amor,
Até que dois se tornem um.
Almas sinceras jogam conversa fora,
Descobrem os sonhos e amam.
Almas sinceras formam núcleos,
De amor.
Um instante, um descuido...
A morte sem pedir licença,
Chega extirpando o amor,
Numa amputação traumática.
Anos de união são desconfigurados,
Deixando o coração a pulsar solitário.
Um instante, um descuido,,,
Falta um pedaço físico,
Que o coração teima em amar eternamente.
O que que fazer com este amor?
Que o coração e os sonhos
Tentam reter no tempo.
De Elise para Rosemberg
Livro Montanha de Rosas I
Morrer não é o fim...
Morrer é retornar, recomeço, é voltar a fonte de amor!
Morremos novos velhos ricos pobres
Morremos amando odiando, com fé com esperança ou morremos odiando, o jeito que a morte vem não importa, ela é apenas o condutor para nosso caminho de luz.
Perder um ente querido nos faz repensar
sobre a nossa existência,
na importância de nossos familiares
e em todas aquelas pessoas queridas
que ainda estão entre nós.
Ainda estamos vivos...
Agora é o melhor momento!
Demonstre e receba todo amor da vida.
Estar vivo, respirar, ler,
já são grandes dádivas...
Basta observar,
Você tem muitos motivos para ser feliz.
Sabe eu definitivamente não escrevo por fama...
E sim porque preciso desabafar...
Se nem minha mãe consegue me escutar... Meu computador pode.
Não preciso de pessoa lendo minha historia de vida...
Só preciso saber que ainda tenho uma chance de ficar viva!
Porque a cada dia que passa parece que a morte não esta tão longe... E nem mais medo estou sentindo dela.
Eu não sei...
O tempo foi pouco,
Me encontrar nunca foi problema,
Eu quem vendava os olhos.
Sobre o agora? Tanto faz.
Tento ficar acordado.
Este é o último dos muitos pensamentos,
Mantive-os comigo e não me arrependo.
Deixo migalhas do meu eu.
Vou, porém volto!
Sou mais um brinquedo do destino,
Manual não há, nem nada.
A vida passa sem demora,
O vento leva sem dó a esperança,
De um futuro já esquecido.
Oh doce adeus,
Abrace aqueles que não pude.
Dê forças aos que a perderam.
Oh tempo frio, venha e faça morada.
O sol já não brilha e os brinquedos quebraram-se.
Muitas vezes, a vida se torna pesada e difícil de suportar. E eu me sinto extremamente exausto, confuso e sufocado,
como que me afogando num abismo de águas profundas e negras. Em momentos nebulosos assim, a dor da
solidão é mais perversa e tortuosa que as muitas linhas profundas a sangrar em meus braços.
Meus lúgubres devaneios são o clamor da vida prestes a ceder ao quase inevitável. Mas meu esvair-se na escuridão,
longe de ser desesperador, é pura placidez; mórbida, talvez, mas atenuante e profundamente apaziguadora,
suave como uma serena brisa do paraíso. É em suma tudo que preciso para relaxar em meu etéreo padecer.
Vida esta que segue em penumbra, cercada pelo vazio e o som de ecos distantes, oriundos de minha alma
quase sempre entorpecida. Meu tudo se resume a um absoluto nada. Quem sou, no flagelo desta escuridão?
Pode uma sombra existir sem a luz? Qual a utilidade da luz sem a escuridão?
Fui um dia talvez, um frágil clamor de vida que subitamente se esvaiu na solidão de sua própria ignorância?