Poemas de Morte Poetas Conhecidos

Cerca de 15055 poemas de Morte Poetas Conhecidos

Um talvez poeta
Taxado de louco
Sobre o asfalto negro
Sussurra vermelhas palavras

Feliz, sim
Expressa sentimentos
Enquanto anda
Em busca do silencio

Uma cinzenta e densa massa metálica
Ameaçada pelo que não vê
Por detrás dos muros mandam sinais
E escondem-se debaixo do cobertor

A covardia medrosa uniformizada surge
Violentamente calam o suposto insano
Plantando uma rosa vermelha no asfalto preto
Como as palavras que subiam ao céu noturno
Invisível

Inserida por crislambrecht

Antigas utopias

Enquanto o frio maltrata lá fora
Cá me esquento no vazio desta imensidão
O vento assanha os meus cabelos,
O único cá inerte tem sido este coração.

Meu mundo grita e se apavora,
Porque a maquiagem já não basta para esconder
Já nem sei o que me perturba agora
Se é a monotonia ou a falta de você

Sei que nada me seria o bastante
E que a vida não tem sido muito mais
Do que uma lástima desinibida
Um filme fracassado, ainda em cartaz

Pois dentre todas as promessas
Apenas uma se cumpriu
“fico aqui, ainda que as avessas”
E ficastes, mas foi dentro de mim.
Todo o resto sucumbiu

O que me sobrou foi um punhado de entranhas
De lástimas e secreções
Destas, as mais estranhas
Sobras póstumas de velhas paixões

E se é certo não dizer,
Eu digo! Que a vida tem dessas de nos fazer inquilino
De amores onde nem se devia estar
Mas se é certo não fazer,
Eu faço! Porque pior é não amar.

Thaylla Ferreira Cavalcante (Sou nós)

Inserida por ThayllaCavalcante

3. Pés
Num velório vi pés
Pés vivos
Pés mortos
Passos rápidos
Passos lentos
Passos rastejantes
Passos desfilantes
Passos e mais Passos
Sorviam à minha vista
De cabeça baixa num velório
Vi pés
...
Pés de pobre
Pés de rico
Pés inchados
Pés sofridos
Pés rachados
Pés delicados
Pés descalços
Pés calçados
...
Num velório vi pés
Que sustentam corpos
Pés que direcionam à caminhos.
Pés que correm
Pés que tropeçam
Pés que caminham devagar
Pés de corça
Pés que pulam
Pés traiçoeiros que dão rasteiras
Pés teimosos
Pés inquietos
Pés de criança
Pés de velho
Pés de princesa
Pés de senhora
Pés vi muitos pés
Não sabem que um dia toparão com ela?
- Passos da morte.
Intrusa traiçoeira insiste
Em cruzar existências
Toldar caminhos
Interromper belos ou sofridos Passos.
Andem! Corram! Dancem! pensava eu;
Num velório de cabeça baixa
Eu via pés.

Inserida por emmanuelle_teixeira

Acenderei mil velas e farei penitências
Queimarei meus lábios com vinagre e abrirei meu peito
com mil navalhas.
Meus olhos arrancarei e atirarei aos corvos.
Eloi! Eloi! Derramei uma lágrima de meu sangue impuro sobre o pó da estrada.
Eloi! Não vejo tua face.
Cuspirei no chão, farei lodo e cobrirei minhas chagas.
Eloi! Meu peito inflama e minha alma abrasa.
Eloí, Eloí, lemá sabaktani?

Inserida por onne

Na noite
encontramos o desejo,
o calor,
o toque,
o beijo
que acelera nosso coração.

A mão
que percorre o corpo,
o desejo
de sentir,
de gritar,
de ouvir.

O corpo
cada vez mais perto,
mais único,
mais entrelaçados
pelo abraço
que nos tornava um

Nos passos da morte,
no toque frio
da noite escura
todos definhamos,
a passos lerdos
do inevitável.

Inserida por astharsharan

As noites em
solidão,
cheias de paixão.

Os vestígios tem
cheiro,
do amor eterno.

Aos poucos
vem a morte de quem eu amo
e a felicidade de quem eu desprezo.

Inserida por astharsharan

"Um pedido de ajuda"

Isso tudo não é culpa minha
Isso tudo não é culpa de ninguém

É uma fase ruim eu sei
Fases ruins existem
Como as boas existem também

Mas não foi escolha minha
Eu só quero ficar bem

Posso estar sendo egoísta
Mas no final tudo ficará bem

É tão fácil ir embora
Por que é tão difícil pra mim?

A morte me chama agora
Mas a vida vem me impedir

Queria ser mais forte, queria compreender
Por que a morte me chama sendo que eu tenho a vida toda pra viver?

Talvez seja melhor assim
Talvez eu deva morrer
Talvez eu deva pedir ajuda
Mas eu sinto que eu gosto de sofrer

A dor me liberta
A tristeza me satisfaz
Mas o medo me apavora
Deixando a morte para trás

No dia que a morte vencer
Minha dor irá desaparecer
E só restará esse poema
Para ninguém esquecer
Da menina que sofria
E com a morte parou de sofrer

Inserida por Milenaflormend

De Tati para Jm
"A eternidade do amor"

Ah, se a eternidade do amor te trouxesse de volta!
Ah, se a tua partida não me deixasse tão sozinha!
Desde a dolorosa mudança descobri, amor meu, o real sentido da expressão "uma só carne".
A carne que por metade se encontra.
Metade, sim, metade que pulsa sozinha, metade sem o teu todo.

Eternidade!!! Oh, eternidade quero meu amor de volta!
Amor que corajosamente amei e continuo a amar.
Oh, morte cruel que levou o amor meu, a metade do meu luar
Hoje, eternamente, hoje, para sempre, hoje, a metade do meu ser dorme sem o teu pulsar.
Oh, amor dos meus olhos, quanto amor te tenho, mas a eternidade não permite de contar!
A eternidade sepultou o corpo, mas não conseguiu matar a beleza do brilho do teu olhar.
Ah, morte, morte cruel!
Amarei- te até os meus dias findar!

Inserida por izabela_galvao

Tudo que você possuir em sua forma artificial provem da natureza, desse gigante planeta, algo que modificaram e suas origens eliminaram.

Aos pobres mortais restam penas desiguais, simples animais imaginam sempre serem mais.
Livres por condição, aprisionam-se por opção,
congelam sua dignidade correndo atrás apenas de falsas verdades.
Coletividade individual paira sem final.
Cada segundo passado evapora-se instantaneamente, idealizam um amanhã humilhando antecipadamente um incerto futuro desejado, fantasiado. Apenas maquiado...
Cada minuto é um minuto perdido, cada momento é único e precisa ser perfeitamente aproveitado.
Conscientes da sua própria mortalidade talvez a desgraça não reinasse e a vida plena a todos prolongasse.
Num piscar fecharam os olhos e nunca mais os abrirão, nem aqui nem em outra dimensão, apenas ossos sem nenhuma função.

Apesar de terem o cérebro, de fato, o mais complexo,
é também o mais sem reflexo.

O tempo tem que ser encarado como um investimento positivo,
sempre com respeito enriquecera-se de bons sentimentos.

Enxerguem seu fim, vigiem enfim...

Inserida por Chikinhosm

"Não sinto nada a muito tempo.
Me sinto fria. Incerta. Incapaz.
Quanto tempo se passou?
Arranco partes de mim,
Pouco a Pouco.
Mas não sinto mais nada.
Há um buraco em meu peito,
Não sei de onde ele veio.
Nem do que ele é feito.
Mas ele me impede de ter forças.
Meus medos agarram minhas pernas,
Será que terei forças?
Mas quanto tempo se passou?
Será que vou ficar bem?
... Não... talvez seja a hora de partir.
Agora eu sei,
Quase 20 anos se passaram...
Mas, e se eu não tiver outra vida?
Será que eu vive o suficiente?
Não que isso importe,
Não quero voltar...

Nunca mais...

..."

Inserida por InsaneHannah

SOVAS E CRENÇAS

"Sovas e crenças no estágio condoído,

Sejam fortes para me esculpir

No esplendor de meus currículos.

Não assaltem sem me empoçar,

E corporalizem sobras de meus estampidos.

Tristes são os moldes que suas ostentações

Respiraram sobre mim

Roubando-me urbanidades e cerrações,

Quérqueras e simulações,

Trazendo-me a insistência das perrices

E o estrume da morte.

Se o culto me entulha,

Divulgo descargas de simploriedades.

Se me estufo na gana de gestar peripécias,

Destituo meu fogo eterno

E me comprazo de nunca ter sido

Espera de contos e entrevamentos."

CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES

Inserida por CAROLINE__GUTERRES

Eu, morta e enterrada
Meu silêncio sepulcral
Serve de passagem
Uma espécie de ritual
A vida é renovada
A torre foi, enfim, derrubada.
Eu, descanso em paz.

Inserida por AlessandraGuidi

As vezes a fumaça do meu cigarro tem mais peso que as lágrimas que não saem dos meu olhos.

Formam uma nuvem densa de odio,tristeza e morte.

Inserida por arcanjozer0

Brotos de cristal
Na serra sinuosa
Planando sobre o impacto
São pedaços do vidro
Ao longo do asfalto

Acidentado

Pedaços de vida
Atirados e removidos
Partes de um todo
Partem daqui

Boa viagem

Inserida por crislambrecht

Medo da tão chegada hora de sua visita
O tempo rege esse momento sem julgar
Restando somente esperar com plenitude
Tentamos supri-lá com esperanças falsas
E acreditar de que o outro lado é melhor

Inserida por Samuelimenez

Se eu morrer amanhã!
Eu não quero nada mesmo porque não cabe muita coisa em um caixão.
Nem mesmo a fita amarela, com o nome dela, porque uma fita não caberia tudo o que ela foi em minha vida, cantem como se eu estivesse vivo, lembrem das poucas coisas boas que eu fiz, sem demagogia, não quero discursos de qualquer seguimento religioso, deixe que meus filhos falem, doe meus órgãos, meu celebro principalmente gostaria muito de continuar pensando por aí.

Doce amor que da cor
Do frio ao calor, do conforto a dor
Os olhos que me amavam agora me julgam
As doces palavras do passado agora me machucam

Sinto minha vida esvaindo por entre meus dedos
As mãos de um assassino que trucidou sua própria felicidade
Antes livre para amar, agora sem direito de tal liberdade
Agora sozinho, esquecido para viver apenas com meus medos

Jogado como lixo dentro de quatro paredes frias e escuras
Deixado para apodrecer
Sem sentimentos, inútil.
O peso dos pecados me esmaga, sufocando

E agora, tomei uma decisão sem volta
Fraco, o perigo era eu, não consegui te defender de mim
Sonolento, a dor e a culpa vão embora com o vermelho carmesim
Mas do que isso tudo adiantou se nunca terei seu perdão?

Inserida por gustavo_brunner

NESTA NOITE

Nesta noite de insónia tento escrever
Mas não consigo será desatino ou não
Ânsia que me aflige nas memórias
De um passado tão presente
Onde habitam os meus fantasmas
Embriago-me nesta solidão nostálgica
Perco-me em sussurros na vastidão da mente
Regresso ao silêncio das manhãs eternas
Rasga as rochas enfurecidas pelos ventos
Atravesso montanhas, serras em fúria
Mergulho as dores nas geladas águas deste mar
Sonho os retalhos da solidão do tempo
Das saudades dos intensos momentos vividos
Na mais profunda ilusão desta noite de insónia.
ღღ

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Em passos incertos na vida
Calculo a fórmula da sorte
Em um vasto caminho só de ida
Sou a bússola que aponta pra morte

Inserida por ReSsOoU

‘Morrer’ é uma coisa, e ‘perder a vida’ é outra (bem diferente):

1- O ser humano é considerado morto quando suas atividades cerebrais decretam falência perante as leis da medicina;
2- O ser humano, porém, perde a vida, quando deixa de sonhar, de amar, de acreditar, de se expor, de sentir prazer com pequenos gestos, ou quando até mesmo o brilho do sol ao meio dia passa a lhe causar incômodo.

Inserida por fernandoguifer