Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Afina o tempo.
O vento paira na janela.
O improvável não desvia.
Dezenas de possibilidades morrem prematuramente.
A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo, abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!
Como podes dizer que eu ou você estamos vivos!?
Nada somos além de um conjunto em funcionamento,
Qual a diferença entre uma máquina e nós humanos?
Todos fomos criados e criações não possuem vida.
Somente Deus está realmente vivo.
Me mataram hoje
Eu sorri
Perdi o que não tinha
Estranhamente o nada faz falta
Sorri de novo
Parece que eu queria o que não gostava
Não gostar diminui a incerteza
Define alguma coisa
Coisa...
Eu consumia paredes para me referenciar
Livre, eu não sabia ser
Só sabia covardia
Tinha medo de morrer
Mas morri
Essas palavras são póstumas
Na morte desanuviamos
Nuvens são nadas que parecem alguma coisa
Mas esse nada consegue molhar e apagar teu giz legado
Na morte teus pecados não contam mais
Açoites e culpas são despejados
O mandado de desintegração de posse se cumpri
A carne se desfaz
Eram só átomos invisíveis ligado por ideias
Ideias de viver retroalimentadas por Wal Disney e seus amigos multicoloridos
Viver é morrer as poucos
E de pouco eu já tô vazio
Vivendo, você somente consegue estar
Morto você é
E se é pra ser, que seja
Viver é o dogma de quem quer ser alguém
Escute um conselho de quem já é ninguém
Morra todo dia
Palavra de defunto
E eu me isolei um pouco, sabe?
Optei por me alienar das mídias.
Os noticiários da Tv me deprimem, e a mídia impressa me choca.
Eu prefiro ficar aqui... dentro do meu mundinho; Onde diferenças não existem, onde todos somos iguais.
Onde não existam crenças ou religiões malignas, que sangram corpos e eliminam vidas...
Numa cova bem profunda eu enterro meus sentimentos.
Cadáver do meu coração.
Sepulto em um lugar qualquer, sem nenhuma lápide.
Essa cova não tem endereço, eu não quero que tenha.
A Carta do Descartado
Me disseram que haveria luz e que haveria escuridão. Mas estavam enganados... afirmaram que eu seguiria por um túnel repleto de lembranças. Não. Todos estavam errados.
Não havia divisão do bem e do mal como tanto mencionavam com uma certeza notável; nada disso.
Eu estava em uma sala neutra, não havia cor. Meus olhos enxergavam somente o que minha cabeça transmitia. As risadas, os choros e os gritos eram verdadeiros, uma sala, onde eu era o espetáculo. Onde eu era a plateia, aplaudia todas as minhas conquistas e apedrejava minhas falhas. Era imperdoável. A plateia não aceitava uma falha se quer, as conquistas eram tratadas com repetência. Meus esforços eram ignorados, mas minhas falhas se destacavam.
As pessoas criavam suas certezas e incertezas, enquanto eu era enganado. E agora, sofro as consequências de uma eternidade imaculada. Meus olhos apavorados encaram a solidão com coragem, minhas mãos são covardes e traidoras, minha boca luta incansavelmente com meus olhos, enquanto minha cabeça vira um mero peão nesse conflito.
Deixo essa carta para todos que estão se iludindo com promessas de paz e harmonia, pois aqui, não há companhia.
Não há sofrimento e não há paz. Apenas o descanso eterno. Tolo é aquele que afirma descanso e paz serem irmãos, descanso é somente a paz para o cansaço.
Certa vez!
Ao ouvir cânticos de despedidas
Fiquei pensando na vida
Que levo
Para um outro eu
Se tenho preocupações demais,
Tiro a paz de mim
E de meu outro eu.
Por que não,
levar sempre a vida
Na simplicidade?
Se após o corpo cessar!
Só restará de mim,
O meu outro eu.
E quando para mim,
Cantarem despedidas
Só quero estar com a paz de mim;
Em meu outro eu.
Véu da ilusão, dos prazeres e das vaidades, trajando de felicidade, a dor aguda do coração.
mãos traidores, beijos lascivo ao meu puro amor, das mais doídas das dores, sumistes na temida escuridão.
no último lugar e abaixo do céu, numa manhã ou noite de luar, será em braçadas lentas o meu amor tentando me matar.
Ninguém é tão perfeito e poderoso que consiga
fugir dos olhos vivos do Senhor, que vê além do mais profundo abismo, até segredos do mais intimo do meu coração, aqueles que eu nunca revelei ou revelarei...
Sim, Ele sabe cada um dos meus desejos, sentimentos e pulsões...
Sabe o que penso, o que faço, onde ando, quem procuro...
Conhece o meu passado e o meu presente e quer que eu tenha um futuro. Sua Graça, misericórdia mais alta do que o céu, é minha única saída ou escape para a vida. Viverei, sim, viverei, viverei, não porque conquistei a vida, mas porque Ele morreu a minha morte, porque Ele morreu a minha morte, viverei. Só por isso viverei!
Rosa
O mundo precisa de mais Rosa
A vaidade gira em torno
de ideias nefastas trazida
pela desesperança.
O orgulho mata as pessoas
Nesse plano Rosa não deixa magoas
Quando se vive com dignidade
Tudo vale a pena, até a morte
"Deus não falhou, ele curou minha alma."
(Dedicado a um espírito de luz)
E quantas vezes já fomos dormir a soluçar, quantas vezes com o coração apertado de saudade e o pensamento lotado de porquês fomos dormir, desejando talvez não acordar? Afinal que graça há em outro dia sem aquele que amamos tanto. Quantas vezes você somente desejou que tudo não passasse de um pesadelo de um sonho ruim?
Mas acredite em tudo... todo tempo Deus esteve ao seu lado, ele enxugou cada lágrima que você derramou. Não é nosso... nada neste mundo é nosso. Deus nos empresta por tempo indeterminado as pessoas que amamos. De repente... acredito que Deus sinta saudade e recolhe para seu jardim. Quantas vezes em nossa dor e sofrimento julgamos que Deus seria um ser injusto e mesquinho. Pecado? Não! É apenas o momento em que nossa dor nos cega e não enxergamos nada além de saudade. Nossos olhos transbordam de lágrimas e não nos deixam enxergar nada.
Saudade é um sentimento que nos exige por inteiro sem trégua, saudade é um preço caro que o amor cobra quando não se pode tocar, sentir, amar... Amar depois do fim é inevitável. Quando parte alguém o amor fica até depois do fim, pois é impossível esquecer o que é inesquecível.
Em uma sociedade, onde o divórcio é visto como a solução para os problemas conjugais. Registrar um momento como este (onde o marido passa creme em sua esposa, com a qual é casado a mais de 60 anos), é uma verdadeira raridade!
Quem são eles? Meus avós!
E posso disser com toda a certeza, eles tiveram brigas como vocês, enfrentaram dificuldades, crises financeiras, espirituais. Perderam filhos, ganharam netos. Choraram e sorriram, tiveram opiniões diferentes, se decepcionaram um com o outro, festejaram. Sofreram e foram felizes!
Mas, diferente do que a sociedade moderna prega, eles não viram no divórcio a solução para seus problemas. Nem si quer pensaram nele como opção. Aprenderam que às vezes calar-se é o melhor, concorda ainda que não esteja de acordo, é a coisa certa. Abrir mão para satisfazer a vontade de sua outra metade é menos doloroso!
Bem, vi por diversas vezes minha avó descordar do meu avô, assim como observei por inúmeras vezes meu avô não concordar com a opinião da minha avó! Mas uma coisa é certa:
ELES ESTÃO JUNTOS HÁ MUITO TEMPO. PODEM NÃO CONCORDAREM EM TUDO; PORÉM NAS COISAS MAIS IMPORTANTES SIM, ELES CONCORDAM!
A promessa foi: PARA SEMPRE, ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE!
E isso é suficiente!
Meu luto não é pelas 21 pessoas decapitadas, e sim pelo grupo que se auto intitula "estado islâmico"...
Minha oração é para que eles encontrem a verdadeira Luz, o Único Caminho, a Verdade Absoluta! e como foi com Saulo, assim seja com eles...
Minha Oração é para que assim como esses 21 Cristãos tomarão suas cruz e não negarão a Cristo, e sim a si mesmo, sejamos capazes de abrir mão de nossas vontades!
que sacrifiquemos o nosso querer em prol do querer de Cristo!
eles perderam essa vida, mas ganharam a vida eterna! Grande foi a honra dada a eles, de suportarem o martírio!
Sinceramente não posso fala se eu faria o mesmo; já que em coisas tão menores tenho negado a Cristo...
A jovialidade e a coragem da vida, características da juventude, devem-se em parte ao fato de estarmos a subir a colina, sem ver a morte situada no sopé do outro lado. Porém, ao transpormos o cume, avistamos de fato a morte, até então conhecida só de ouvir dizer. Ora, como ao mesmo tempo a força vital começa a diminuir, a coragem também decresce, de modo que, nesse momento, uma seriedade sombria reprime a audácia juvenil e estampa-se no nosso rosto. Enquanto somos jovens, digam o que quiserem, consideramos a vida como sem fim e usamos o nosso tempo com prodigalidade.
Contudo, quanto mais velhos ficamos, mais o economizamos. Na velhice, cada dia vivido desperta uma sensação semelhante à do delinquente ao dirigir-se ao julgamento. Do ponto de vista da juventude, a vida é um futuro infinitamente longo; do da velhice, é um passado bastante breve. Desse modo, o começo apresenta-se-nos como as coisas ao serem vistas pela lente objetiva do binóculo de ópera; o fim, entretanto, como se vistas pela ocular.
É preciso ter envelhecido, portanto ter vivido muito, para reconhecer como a vida é breve. O próprio tempo, na juventude, dá passos bem mais lentos. Por conseguinte, o primeiro quartel da vida é não só o mais feliz, mas também o mais longo, e deixa muito mais lembranças, sendo que cada um poderia contar muito mais coisas sobre ele do que sobre o segundo quartel.
Como na primavera do ano, também na da vida os dias acabam por tornarem-se incomodamente longos. No outono de ambos, tornam-se mais breves, porém mais serenos e constantes.
E a gente Escolhe...
A vida toda entre ser ou ter
E a gente se arrepende...
Por não viver cada minuto como se fossem aqueles últimos de nossas vidas
E a gente Morre...
E nossos olhos talvez não se abram uma outra vez.
Apenas meu soneto ©
...lembro a primeira vez que te vi, e meus olhos não me obedeciam mais...
Lembro que o mundo parava e meu pensamento não obedecia mais...
Eu soava frio, tremia, o coração disparava e meu corpo não obedecia mais...
Aí sem pensar nem perguntar se você queria, arranquei meu coração e entreguei nas suas mãos, e você sem saber o que fazer com ele, colocou num canto frio e solitário e meu coração pouco a pouco já não batia mais.
Um dia você percebeu que seu coração já não era o mesmo, já não trabalhava como antes e lembrou do coração que te dei. Você pegou ele com todo cuidado e colocou no seu peito, ao lado do seu coração, mas ele já tinha se habituado a solidão, a viver fora do peito e ficou perdido sem saber como agir.
Aos poucos ele foi reaprendendo a bater, e o seu coração se recuperou, e embora aquele coração nunca mais ter sido o mesmo, ele jamais se negou a apoiar seu coração até que ele estivesse sadio novamente, mesmo percebendo que cada dia ele morria um pouco mais.
Hoje seu coração se recuperou, se tornou forte e o meu coração resolveu dar espaço pra o seu coração se espalhar, e mais uma vez ele voltou para o canto vazio e solitário e hoje espera a sorte de você lembrar de tudo o que ele fez e o ajude a voltar a bater.
A existência é maior milagre e maldição para todos os seres. A magnitude do sofrimento só se é percebida quando se da conta de como e impossível viver em sociedade sem se corromper, assim como fugir da mesma.
Viver e como um jogo repetitivo onde temos dd seguir o script que não concordamos e acreditar que um dia faremos improviso, mesmo que a crença faça oarte do script.
Em que abismos do céu
provou arder dos seu olhos?
Um fogo que plasma tão mau
e bom de tão perfeita simetria.
Tentes e atentes, à vida-morte,
a carne e que sequer deseja,
derretida em mar de luxúria
com apenas uma luz em reflexo.
tão árduo caminho se vem
como no espelho da verdade,
me perco em olhar pro céu
nas lágrimas da mente humana.
O coração e mente, do fruto
que é doce ao comer,
expressando o engano
que celebra o prazer.