Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Me diz você, quantos da tua área
Podem andar tranquilos sem medo da morte
E voltar pra casa e repetir o ciclo
Sem no fim do dia tar vivo por sorte?
E como Bóreas, chegou trazendo desalento, tristeza e morte!
Pandemia -Covid 19 - Anos 20 -Século XXI
Nasce um vitorioso
A morte é inevitável.
Se entregar ao fracasso é inviável.
Na sua vida Deus quer fazer.
Um vitorioso a vencer.
Não desista.
Persista.
Não tenha vergonha de nascer.
Matar o velho homem.
Vencer o que lhe consome.
O tempo de escravidão passou.
Livre, liberdade.
Abre o coração pra verdade.
O sacrifício que dói.
A força que se constrói.
Coragem eu, coragem você.
Escrever uma nova história.
Um contexto de vitória.
É na entrega que se compõe.
Que se forma.
Se estrutura.
Louvor nas alturas.
É o que Deus propõe.
Alimentar cada sonho.
Fazer surgir.
Você, ele, ela, eu.
Homem e mulher segundo coração de Deus.
Giovane Silva Santos
Vermelho Atraente, Vermelho Paixão
Vermelho Sangue, Vida que Sente
Vermelho Morte, Destruição
Vermelho que Limita, Vermelho Raiva ou Amor quer sempre se impor, Difícil alguém que resista,
Seja o Vermelho que For.
Poema para a morte
Num palco de horror venho me apresentar
Onde tristeza me cerca e a solidão me assola.
Vejo um rastro de escuridão no meu caminho
Não vejo sentido para continuar
Vejo amigos companheiros tombando
Perdendo a dura batalha para a dor
A morte vem se apresentar como a dama do pavor
Não sei se a temo ou se a abomino
Pois me tirou minha alma ainda que não tenha levado minha vida
Seria preferível ter me tirado a vida à tirar-me tudo
Pois o que adianta a vida se é penosa a lida
Não se tem que amar, ou com quem contar.
Ó dama do horror a ti declaro meu doloroso pedido
Leva-me agora para onde os levastes
Para que novamente os ame, Novamente os diga que não posso viver sem eles ao meu lado
Não me obrigues a viver sem ter a companhia dos meus amigos
Que me acompanharam até então.
Eu ouço o seu sussurro
Tua tenebrosa voz me atordoa
Estou indo ao seu encontro
Embora a temendo não a hesitarei...
TRISTE MENINA
Chora cá a tua morte pra eternidade
os soluços que assim a memoraram
as lágrimas arrancadas não secaram
nos carecentes campos da saudade
Aflitiva entre as aflitas a tua verdade
molesta por todos faltos que faltaram
as tuas consumições nunca cessaram
na tua meiga e agitada sensibilidade
Então, sonha aí, posta na conciliação
no teu moimento da campa santa
agora pode aquietar o teu coração
Dorme, na graça e na união Divina
dói n’alma o silêncio que agiganta
ide em paz, saudosa, triste menina!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/11/2020, 11’23” – Triângulo Mineiro
Sétimo dia da Páscoa da prima Flávia Magalhães Nogueira
Mundo bomba
A terra cheira morte.
O mundo é uma bomba relógio.
Todo amor e toda sorte.
Se perdendo no tempo cronológico.
O mundo violento cheio de artefatos.
Preste a explodir a terceira guerra mundial.
Violados serão os tratados.
Todo dia um sinal.
Povo que aborrece.
Povo da teimosia.
Adoradores de dinheiro e poder.
A terra vai aquecer.
A bíblia já dizia.
É preciso amar.
Urgente clamar.
Adoração e súplicas.
Humilhar e invocação.
Derramar e pedir perdão.
Deus é vivo, justo e misericordioso.
A bomba relógio pode parar.
Precisa a terra se arrepender.
Promessas para viver.
Comece adorar.
È o todo poderoso que diz.
Aprendei de mim que sou manso.
Mas a espada é a diretriz.
Eu vou escrever Deus na minha vida.
Mesmo que me canso.
Deus renova a toda lida.
Oh glória, como amo o senhor.
Giovane Silva Santos
A morte.
Uma vida que nasce.
Uma vida que se vive.
Uma vida que se vai sem saber pra onde está indo.
A morte...
Muitas pessoas sofrem..
E como sofrem...
O vento.
Um sopro único.
Uma alma plantada.
Uma vida nova que chega ao mundo.
Entre a união carnal.
Uma razão..
Ou um erro...
Ate mais que um acerto...
A gravidez...
Noticias aos familiares e amigos.
Uma vida inocente que está chegando a nossa frente.
Felicidades..
Entre pai e mãe.
E os parentes.
Eu..
Autor desse dolorido texto..
Vou aqui...
Obtendo uma visão.
Que não sei de onde vem.
Nascemos sem saber que nascemos.
Crescemos sem saber que crescemos..
Envelhecemos sem saber que envelhecemos...
E morremos sem saber que morremos.
E de fato...
Todos nós um dia morreremos.
Na fase do espírito e alma.
Somos carne.
Somos líquido.
Somos sólido
Somos gases.
Somos perecíveis ao tempo.
Era uma vez...
Uma ilusão.
Mas o que prevalece.
É a razão.
O que aqui foi feito de bom.
O que importa é a obra que fizemos e aqui ficará para os que vão depois.
Para aquele que nos deu esse dom.
A vida..
Mas...!
Alguém aí...?
Que queiram me responder...!
Nessa terra...
Existe algo que não seja perecível...?
Ao tempo...?
Ao fogo...?
E a água...?
Ficarei por aqui sentado.
Ou deitado.
Quem sabe até domindo.
Esperando uma resposta.
Ah.
Não sei até quando viverei.
Para ouvir a resposta.
Se é que tem.
Dizem para outras que ficarão.
Caso aqui.
Eu não mais existir.
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Vida tu és bendita
Morte que rompe o ápice da existência és maldita
A única certeza que não é ilusão, é a morte maldita.
...Meu espírito...
Dentro do mais profundo beijo a morte...
Hospitais cheios...
Tento controlar minha mente perturba...
Só tenho remédios que me farão mau...
No simbolismo do atendimento às horas passam apenas palavras no engano...
Finalmente depois de muitos tempo vejo um médico...
Lamentável não há o que fazer pois não temos mais uma vaga...
Somente restou a farmácia ou boteco...
A menina estava sozinha de novo. E foi quando a sombra da morte voltou e sussurrou:
"Ninguém jamais ficará ao seu lado, porque você é um monstro. Nunca se esqueça disso, entendeu?"
-Sim, mãe.
Tenho aroma de derrota
Minha vida cheira morte, abandono, rumo a uma estrada longínqua e agoniante, sem graça, sem testemunho, sem vitória.
Tenho aroma de derrota, porque Deus sendo essa esfera infinita, absolutamente uma grandiosidade que jamais o homem entenderá, e eu, nós, partículas simplórias desse universo, com fome e sede, sedento de vida, ter o cheiro de desespero, onde as obras diabólicas sorriem e se engrandece.
Oh céus, este Deus, de poder, que manifesta a cada minuto ao redor do mundo, onde a confiança pela misericórdia e amor, por inúmeras promessas, confesso que não me alegro com tamanha destruição deste mundo, meus irmãos, minha gente, minhas crianças, oh eu sinto uma dor que não cessa, um calafrio na alma, um desespero que torna meu pensamento alucinante.
Invoco a ti, por este Espírito Santo, por tua luz, tem pensamento oh altíssimo, frustra o inimigo que quer colocar a morte em minha frente, pelo nome de Jesus, veja se há conserto para este que grita desesperadamente.
Giovane Silva Santos
Uma dose de morte tomamos
Cada vez que nos anulamos,
Desperdiçando o nosso valioso tempo
Uma grande oportunidade ignorando
Lamentando diante de um belo dia
Adiando a nossa alegria,
Desistindo sem ao menos tentar,
Sendo insensatos querendo a todos agradar
Algo descabido,Ter uma Vida sem Desfrutar é Viver num Contínuo Suicídio.
Pessimista - Parte I
Levantei.
Mas para quê?
Levantarei outras vezes,
Outros dias,
Até que a morte
Mostre-me seu caminho.
A morte não é o fim, é recomeço...
É transição é nascer ao contrário, viva plenitude
morra em paz.
Eu já não sinto as minhas mãos, os meus pés ou qualquer outra coisa
É como se a morte viesse buscar o meu exterior
Me perturba não sentir mais a dor da existência,
Me angustia ter somente o frio da morte como meu cobertor.
Eu anseio pela partida,
Olho sempre pra trás pensando no meu possível futuro de vitórias
E acabo esquecendo de toda turbulência do meu presente
Já não tenho forças,
Na verdade
Eu já não tenho nada
Meus objetivos são tão vazios quanto os meus sentimentos
E as minhas companhias são apenas as vozes que gritam inquietantemente
Estou perdida e já não quero me encontrar,
Estou cansada
E anseio apenas pelo sono eterno
Vago friamente pelos cantos, desejando apenas o meu final
Meus pensamentos já se sucumbiram ao vazio
E os meus olhos,
Cada vez mais cerrados,
Doem a cada alvorada
Rogo pelo dia em que estarei
Quieta,
Pálida,
Morta
Rogo pelo dia em que o silêncio se tonar-se-á real
Como tanto almejei
Rogo para que o meu desejo mais egoísta se concretize,
Pondo fim ao meu desalento
Me dói não conseguir sentir nada além de ânsia,
Enquanto aqui escrevo o meu escárnio
E assim encerro o meu mantra infinito,
Em que anseia pelo seu fim eterno.
Como pode um homem
Se dizer cristão
Temendo ele a morte
Inventando inúmeros subterfúgios
Para o seu próprio medo
Se realmente acreditamos
Que há vida em Cristo
Os grilhões da morte já não pode
Nos prender.