Poemas de Morte Poetas Conhecidos
E de fome
a poesia morre...
E da morte, renascemos.
Seremos corpos em decomposição
ou beijo
que nasce durante o verso?
A morte
A morte destrói aquele sonho inabalável,
Por mais doloroso que seja mais é inevitável.
È o mais, o mais horrível dos sentimentos,
Não há como evitar, vai chegar esse momento.
Quando a notícia chega você não quer acreditar,
Fica louco, pensa até em se matar.
Mais isso não podemos impedir,
Pois aquele ente querido teve que ir.
Mas é impossível, é difícil de entender,
É um sentimento agonizante e não tem o que fazer.
Não sei em qual situação você está,
Mais pode ter certeza isso vai passar.
Temos que saber que a vida faz parte da morte,
Que tudo é como um filme mais sem cortes.
Então faça tudo o que tem q fazer,
Porque à qualquer momento o seu amor poderá morrer.
O Azar da Própria sorte.
Para meu Irmão Helder (Dereco).
Sou forte,...
Mas ante a morte...
Faltou-me Sorte,
E enfim, não mais forte.
Sou fraco. Sem sorte, venceu-me a morte,
E os amigos?
Estes sim! Restaram
Choraram minha partida.
Sem sorte e de braços dados com a morte,
Pois só ela faz fraco o forte e do azar a própria sorte.
Na foto: Leonardo Batista e seu Pai, Helder Miranda Rocha no curso de formação de
Vigilante
Para todos os meus amigos/irmãos que não se decidiram a largar o vicio do cigarro.
Meu irmão Faleceu dia 20 do mês de fevereiro deste ano de 2011 devido a complicações cardíacas devido ao cigarro
O cigarro não mata a todos, mas a alguns, será que você vai ficar a esperar para saber se será um dos "todos" ou do "alguns"? ou seja, a próxima vitima!
Ele deixou quatro irmãos, cinco irmãs e quatro filhos, muitas lembraças e uma saudade eterna.
Pensem nisso!
Eu...
Sou um cadáver de mim
ao dizer meu sim
a morte me corta
me entorta
me ama e me abandona
Recolho-me ao meu luto
dreno meu suco
prostrada sobre minha lápide
tragicômico expectro
nesse Universo tétrico...
As chagas que me corroeram
fermentam em lavras de larvas
Levam minha carne,
soterram minhas escaras
Lavam minha cara..
Sou meu espelho
a namorar um corpo
que jaz ainda in ossos
entre as entranhas indóceis
que permeiam meu desassossego...
Sinta...
A minha morte na sua pele
Perdida em um mundo paralelo envolto em trevas
Lágrimas de sangue aquecem meu falecido corpo
Você assiste minha derrota com um sorriso no olhar
Se cala como um verme
Frio como a morte, surdo
Não me ouviu gritar
Tomado pelo orgulho
Um dia o mundo se voltará contra você
Ilusão de um doce mundo
Ilusão... breve solidão real
Um anjo da morte frio e silencioso
Voa em minha direção
Eles nao podem mais me ouvir
Não quero que escutem-me nesta noite
Um banho de dor e sangue
Neste quarto frio e escuro
Você se foi...
Levou consigo
O que eu costumava chamar de vida
E agora, tento me reencontrar
Mas estou perdida em um mudo paralelo
Apenas mais um plácido ser Imortal
Tentando arrastar-me para o Inferno
Ilusão.. mundo doce.. breve solidão...
Me olhe, e nunca se esqueça de mim ...
E quando estiver a sofrer, a chorar, a desejar a morte
Lembre-se que eu fui a pessoa que mais desejou que isso acontecesse
A morte não é a única coisa certa.
O amor também acaba.
A tristeza passa.
Outro dia começa.
Diante de tudo isso viva, pois viver também passa.
Mesmo sendo certo ou errado.
Então a única certeza, é que tudo passa.
Morte do Amor.
A angustia tomou conta de mim,
Não era para ser assim.
Precipitei-me e te perdi,
Meu Deus, o que será de mim.
A agonia da morte me pegou,
Será que ainda viverei um grande amor.
Aquela estrela no céu que vi cair,
Inspirou-me a ti pedir.
Nunca me abandone,
Não deixe esse pobre homem.
Você perversa e sem coração,
Matou-me e arrancou o amor com as mãos.
Dançando com a morte!
Amarrem a morte já não aguento mais
Nas famílias, nas escolas, nas ruas, nos hospitais,
Parece dominar, parece imortal,
Ela é multiforme,
E às vezes parece de uma forma até legal
Vem em forma de mulher, cigarro, bebida, coisa e tal
Aparece em forma de um abraço
Na carência por que escolher
Se der mole o tempo passa
O perigo é não viver
Na sede da vida estão bebendo o cálice da morte
Conhecem o da vida
Mas preferem contar com a sorte
E a morte continua solta
Te chamando para dançar
Uma música aparentemente boa
Com letras impossíveis de si decifrar
No salão não existe ninguém que desta dançarina não seja freguês
Pois quem dança com a morte
Dança apenas uma vez!
Essa palavra, morte...
Tem a incrível capacidade de ter significados distintos.
Para alguns, é o começo de uma nova vida.
Para outros, é simplesmete o fim de um ciclo natural.
Pra mim,é algo que causa uma dor de vazio que dura por muito tempo.
Nunca deixaria de te amar, mas por um certo tempo deixaria de te contemplar;
Quando o véu da morte cobrir meus olhos, mesmo assim eu transpassaria toda a impossibilidade de não viver esse intenso amor;
E em meu tumulo nasceria uma linda rosa cujo nas pétalas mancharia todo o meu corpo com letras de sangue do meu coração, escrito! "Eu te amo por toda a eternidade";
TUDO PASSA
Passa o bem, passa o mal
Passa a vida passa a morte
Passas tu, passo eu
O que resta é saber
O que fica do que passa!
Sobriedade
sob a morte o desejo
tudo revela um momento translucido,
voz se cala na solidão,
num ecoo desperta sensações...
para o qual involuntariamente
prejulgo o tal sentido que desdem ao profundo
sentimento de balelas se dão no desfrute...
veja, aqui é silêncio
mas se olharmos com mais calma
ali no canto há uma luta de morte
entre um besouro e as formigas.
num jardim, assim como no mundo,
sempre tem coisas acontecendo
A Tristeza
Vi uma tristeza tão alta,
Vi uma tristeza tão fria,
Vi uma morte luzindo
Na minha vida vazia
Era uma tristeza tão alta!
Era uma tristeza tão fria!
Era uma alma sozinha
Com a morte no fim do seu dia.
Por que da sua distância
Para minha companhia
Não baixava aquela tristeza ?
Por que tão alta luzia ?
E a morte com o queixo em meu ombro,
Todos os dias uma pergunta a minha mente fazia,
Como ainda aguenta está tortura ?
Como ainda escolhe a vida ?
Para acabar com este poema a morte respondo,
A resposta de uma alma caída,
Só ainda consigo andar nesta trilha,
Pelo sorriso de minha família.
Gregory Ryan 23/05/2018
Obra inspirada no Poema A Estrela de Manuel Bandeira.
Os versos que escrevo são eternos
Pois o fogo não os queima
Nem a morte os consome
Nem o pecado os destrói
Porque são versos do amor.
Papéis brancos ou coloridos
São fontes de realização
Posso neles escrever sobre a morte
também posso escrever sobre a vida
Eles estão alí, à espera de quem os irá usar
Damos a eles a serventia que desejarmos
Pessoas não, pessoas nem sempre estão tão disponíveis aos nossos desejos
Algumas se deixam usar sem muito se amargar
Outras, de tanto terem sido lambuzadas, cansaram
Se fecharam, ou se abriram
mas abriram-se ou fecharam-se de formas distintas
É...
Há quem se fechou para não mais sofrer, mas enganam-se, porque se fechar também é uma forma de pesar
Quem se abriu, se abriu diferente
Descobriu que autoestima não é apenas uma palavra que se escreve, ou se lê; [se tem]
Com sua autoestima, ela abriu-se,
mas com ressalvas
Porque agora ela sabe o que não quer, o que não aceita
Com a autoestima ela ganhou o colorido do papel, e só permite que escrevam em sua alma aqueles que lhe ganharam por airosidade.
04/05/2018.