Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Tempo. Que medida existe dentro dele?
porque não sabemos ate que dia nós o teremos,
pois a morte de forma furtuita, o tira de nós.
Não temos mais tempo, é preciso que nossas
escolhas sejam feitas hoje, agora.
Por nao sabermos para onde iremos e estando
la, descobriremos que nao existe mais escolhas
a serem feitas.
Não temos mais tempo, é preciso que nossas
escolhas sejam feitas hoje, agora.
Fiz minha escolha desde o inicio e a muito tempo.
Sei que a levarei comigo ate depois do fim,
quando nao vou mais poder escolher.
O que não importa, pois sei que fiz minha melhor
escolha: você!
Já perdoei quem me pisou entre a vida e a morte, minhas lágrimas afogam o meu ver que em melodias me trazem a lembranças do que me fiz questão de esquecer;
Quando eu mais precisei me vi só sem a quem me apoiar, sem quem eu confiar sem usarei minhas próprias palavras contra mim;
Um coração inteligente escuta conselhos e ainda pode até mudar de opinião, mas um coração idiota que não comporta paz em seu interior nunca aceita palavra alguma;
Viver como se não existisse a morte
Sentir para descobrir a dor
Chorar para se livrar do falso riso
Sonhar para tolerar o pesadelo
Procurar para ter direito de si perder
Gritar para não ser ouvido
Silenciar para simplesmente escutar
Conscientizar para perder a inconsciência
Dividir para somar
A morte gera vida
Sem vida não haveria saída para morte
Onde posso te encontrar?
Pra que lado devemos seguir?
O que a morte quer de mim?
Só quero a Saída e não o meu Fim!
Crudel, perché mi fuggi,
s’hai della morte mia tanto desio?
Tu sei pur il cor mio?
Credi tu, per fuggire,
crudel, farmi morire?
Ah! non si può morir senza dolore,
e doler non si può, chi non ha core.
Cruel, por que foges de mim
se desejas ardentemente a minha morte?
Tu és meu coração, não te esqueças!
É o que pensavas, cruel,
que fugindo me matarias?
Ah! Não se pode morrer sem dor,
e não pode sofrer, quem não tem coração.
"A morte de Zilda Arns, em plena ação missionária, no Haiti, tem a dimensão trágica e poética do artista que morre em cena. Dedicou toda a sua vida de médica sanitarista à causa dos desvalidos. Sacrificou a perspectiva de uma vida regular e confortável, que sua qualificação profissional lhe permitia, ao nobre ideal de submeter-se ao mandamento cristão de amar ao próximo como a si mesmo.
Raras são as pessoas desse quilate espiritual, capazes de renúncias desse porte. Zilda Arns inclui-se numa seleta galeria de seres humanos integrais, em que figuram personagens como Madre Teresa de Calcutá e Irmã Dulce.
São pessoas que melhoram o mundo e seu tempo e impedem que o ser humano descreia de si mesmo. São beneméritas da humanidade, cuja biografia vale por um tratado de direitos humanos.
Fui seu colega no Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e tive o privilégio de com ela conviver. Sua morte desfalca os que travam o bom combate, de que falava São Paulo, e enluta não apenas o Brasil, em que era peça-chave no desenvolvimento de políticas sociais, mas toda a América Latina, a que também estendia o manto de sua generosa ação humanitária".
CEZAR BRITTO
Presidente do Conselho Federal da OAB".
Amor: um dos temas mais importantes da vida...
junto com a morte.
Creio que do amor tudo já foi dito
como da morte...
Mas ainda há tanta coisa importante a ser dita,
tanto do amor quanto da morte.
Pois o amor tem tudo a ver com vida....
assim como a morte?
Não, morte não tem nada a ver com vida...
morte é morte....
Morrer é o oposto de viver.
Apenas ainda há tanto por dizer tanto do amor quanto da morte
porque, tanto do amor quanto da morte,
"as coisas mais importantes continuam por dizer"
... e há tanto por dizer....tanto do amor quanto da morte!
" " S. Baumann
O amor... (a morte)
"quando acontecer vai pegar você desprevenido".
E vai acontecer.
Chegado o momento, não há como fugir,
não há saída.
Laço (enlaça)...
o amor... (a morte)
vai achar um jeito,
vai encontrar você de qualquer jeito,
vai chegar na sua vida,
vai tomar toda a sua vida,
e vai ser perfeito...
(imperfeito?)
O amor... (a morte)
que sorte! (que sorte?)
amor... até que nos separe... a morte!
Médicos
Nos destinos de paz, no acontecimento da morte ou vida de guerra. No hoje do talvez seja o uniforme de honra de um soldado de cura. Contrario de um sonho profissional passado, é o recomendo de honra do poeta. A solidão branca, o sangue necessário da competência, os mortos desistidos, o recomeço após um tempo grande de paz vazia de um cidadão do soldado, a salvamento de crianças, as frases de bem estar e de despedida com parcialidade jornalística, pois nada na sala é pessoal, no quarto sentimento profissional e humano. Os corredores correndo para melhorar, curar, dar vida e salvar. Desejam com todos os plurais que a palavra não deseja; paz. Vinda por eles, pela a ciência, por milagres, por coadjuvantes, que seja aplicada. Que não retire dos médicos o destino insondável, a assistência que proporcionam a paz.
(Tiago Nogueira).
Você já parou para pensar : drogas,álcool, violência e
morte sempre andaram juntas, uma coisa leva a outra.Busque:
felicidade, amor, paz você vai ver que é muito melhor...
Eu procurava a cura na forma
que menos me fizesse sofrer
Insano fiz juras de morte
a mim mesmo por tanto te querer
Eu já recusei conselhos.
Eu já desejei a morte dos meus próprios pais.
Eu já fiquei na cama esperando o fim do mundo.
Eu já confundi paixões passageiras com amores eternos.
Eu já dei risada de piadas que eram tão ruins que me pareceram engraçadas.
Eu já inventei uma doença pra não sair de casa.
Eu já considerei a vida uma droga.
Eu também já me considerei a pessoa mais feliz do universo.
Eu já achei que amizades eram pra vida toda.
Eu já vivi pelas distancias.
Eu já sorri pra não chorar.
Eu já chorei de raiva.
Eu já briguei com quem amava, e me arrependi.
Eu já amei quem me odiava, e aprendi.
Até amei escondido, mas desisti.
Eu já fui o pior amigo que alguém poderia ter.
Eu já me arrependi de acertos que pratiquei.
Eu já me orgulhei de erros que cometi.
Eu já acertei com o mundo inteiro contra mim.
Eu já tive 15 anos.
Agora a vida fala, e eu respondo por mim.
Meus pais nunca estiveram tão errados.
Viver de eternidade é regar ilusões.
A gente tem o que se esforça pra ter.
Se o problema não é sede, não espere que a solução caia do céu.
Tudo nessa vida acaba, mas o que é verdadeiro permanece vivo no coração.
Talvez eu ainda não saiba o que quero dessa vida.
Mas ainda acredito no amor.
Mesmo que eu continue cego pra muita coisa, eu aprendi com o pouco que vi,
A vida é uma professora assassina, ela ensina, ou você aprende, ou você morre.
Já vi muita gente chorando por causa dessa vida,
Mas afinal, não tenho a quem culpar,
Ninguém disse que seria fácil.
Sempre que eu sinto a morte chegando meu humor é sufocado.
O irônico é que eu posso escolher viver,
mas o medo é maior que a coragem ao incerto.
Meu silêncio são meus berros de desespero.
Então eu morro. Eu morro e fico sem paz.
Queria que me salvassem, mas estão todos tão mortos
que nas ruas vejo mais defuntos do que em cemitérios.
E eu odeio tanto cemitério.
Ver pessoas velando por corpo inanimado
como se estivessem mais vivas que o próprio.
Escolheria o inanimado ao vivo vazio.
Preferiria o sono eterno à tortura de dormir e acordar cadáver.
É triste, não apenas a morte da Whitney Houston, mas a perda de grandes talentos desse universo cultural ilimitado, a música, nesses últimos tempos. Michael Jackson e Amy Winehouse evidenciam isso.
Não vamos nos limitar em lamentar, lamentar e lamentar sua morte. Chega a ser hipocrisia.
É uma pena? Sim, muito. Mas chorar pelo o que não volta é como lutar sem objetivo.
Mas vamos nos ater a esse mal maquiado de bem: dependência em drogas e bebidas.
Sim, o pior de tudo é a derrota de mais um talento, fabricador de cultura, para esta trágica batalha contra as drogas e bebidas.
É uma luta cruel, que apaga estrelas que sempre brilharam.
Prefiro a morte à ausência.
Prefiro a overdose à abstinência.
Estou cansado de esperar por dias melhores.
Vou aproveitar o que há de bom dos piores.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
28-Medo
Brindei com a morte na porta do covil
Sorri para os olhos do agente da morte
Nadei entre tubarões, e corri entre lobos.
Mas meu medo era te perder
Fui de encontro a minha destruição
Procurei caos e horrores sem distinção
Desafiei homens, feras e pragas.
Mas meu medo era te perder
Fui audacioso e voraz
Testei meus limites e forças
Desafiei até o próprio mal
Mas meu medo era te perder
Continuo desafiando, buscando.
Corro e aconteço alucinado
Mas meu medo me venceu
Perdi você e o pior aconteceu.
Quando a morte chegar
Espero que traga uma caneta.
Espero também estar bem vestido e ter em mãos, minha agenda e um talão de cheques.
Uma agenda para registrar meu ultimo comprador.
Um talão de cheques para negociar o valor que ela pagará por toda a história de minha vida.
E sua caneta pois não tenho certeza se terei uma para dar-lhe um autógrafo.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.