Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Como podemos aceitar a morte.
Morte é a perda de tudo.
Nada se pode fazer.
Secos os ossos se tornaram.
Morte porque você existe.
Dar lugar a outra vida.
Tirar o que conquistamos.
Porque morte?
Morrer, acabar, findar-se.
Porque nascemos?
Por quê?
Até quando morreremos.
dor que bate no meu peito,
te deito no leito da tua morte,
desdenho o apogeu...ardi-o
teor de um teorema;
dos quais vegeto tais sentidos
em tua cripta meu amor perdido,
nos maiores desejos, meus sonhos...
cálida floresce nos melhores momentos...
obtidos nesse sepulcro.
tuas mortalhas são apenas parte do coração,
todas minhas falhas acabaram,
nas trevas que me encontro, sua falta de vida
sua boca fria fazem parte do meu espírito...
estando tão gelado como nunca esteve,
o deserto dos maiores pecados
foi deixar a vida para horizonte da eternidade.
Eu vi a luz que se apagou
Eu vi a morte flutuar no espaço
Algo ali surpreendeu
E fez com que de repente
Eu pensasse não ser eu
Eu vi o homem que galgava
Cada degrau daquela escada
A caminhar pro cadafalso
E cada passo dado em falso
Era uma aproximação verdadeira
Do seu derradeiro laço
Eu ouvia todos os hinos
Louvando e glorificando
A condenação simples e pura
de todos os juízes
Traídos, em suas sentenças
Atrelados e atados
Às duras barras, onde amarraram
Lado a lado
No lodo dos tribunais
Com sua justiça de barro
Eu vi a cara da fome
e suas irmãs, felizes
Eu vi sete celeiros cheios
Para alimentar sete juízes
Eu vi caírem
Todos os governos deste Mundo
Num lapso de tempo
Que não durou
Mais que um segundo
um sonho nas profundezas da morte.
um detalhe que vida esqueceu de deixar...
a escuridão dos sentimentos para trás...
como fruto teu útero, mergulho profundamente...
nas asas de anjo perdido pelo amor...
clamei chorei ate morrer nesse sonho.
A MORTE DO VENTO
Com a morte do vento
Tudo parou...
As folhas das árvores
perdeu os movimentos,
e as aves emudeceram.
A poeira abaixou...
E com o aumento do calor,
toda gente ficou no sufoco
correndo de um canto a outro
se abanando feito louco.
De nada adianta a janela do carro aberta
ao transitar pelas estradas.
Aquele vento a roçar no rosto
sumiu de forma inesperada.
O mundo todo está em alerta
com a falta do vento.
Vento que sopra...
Vento que vem e vai!
Vê-se volta,
à bater em minha porta!
MEU NOME
Chama meu nome e aqui estarei.
Chama meu nome e eu te trago da morte.
Chama meu nome , Ama-me outra vez
Flores
Não desejo morte de outrem.
Mais o mundo sem morte como seria ?
Morte mestre, morte professor digo eu
Pois ele ensina-me a valorizar a vida
Um pássaro fadado a morte;
atrofiado, ele rasteja...
Sua cara contra o chão me da angustia,
sua morte é eminente.
A morte caminha ao seu lado, desde do primeiro suspiro de vida
Inevitável uma existência confusa, quando se tem tanto a aprender e pouco a oferecer
Além dos colossos de pedra, além das chamas da amargura....
O sino dourado misericordioso, abre o festival com seu badalar...
Onde os anjos não dormem, e os demônios são torturados
Esse é o paraíso caótico, essa é a grande invenção, nada além... nada muito perto.
prefiro a morte a redimir-me
pensamento arcaico corre pelas veias
filho de vários tempos, meus avós estam vivos,revoltados e feridos
nunca fui a guerra e me lembro dela como um sonho
despreocupado, desorientado
Um homem cheio de barreiras
um homem cheio de barreiras?
um ser intransponível
um ser intransponível ?
Tem fel nesse mel
casas são como um papel
onde está todo meu sentido
aos cacos, nos descombros dos muros caídos
aaaah perdição, faz de mim um ser tão cruel e sem noção
a todos que me olham sou vitoria ou enganação
observo que limito o seu limite de percepção
quando é furiosa sua ação
nos ritual de morte
sinto tua presença fúnebre,
quando percebo que não mais luz,
somente teu caixão...
tudo torna -se revelador
quando abre os olhos
sinto um calor dentro da alma
que já não sentia muito tempo...
depois de tua morte senti
que anjos a tocariam
todos dias fiquei aqui ao teu lado...
mesmo quando chove
e os adores dos mortos sobem
estou a espera do seu toque,
bebo um gole de veneno
que doce compensação,
dos meus sentimentos.
lamentações carmas da minha alma
alma esta numa lama cheia da claridade
morte de tantos sentimentos
eternos suplícios,
nas águas escuras deixada por tua presença,
temores que nunca abandonaram meus sentimentos,
até que morrer por dentro.
A Morte é uma viagem sem volta
A vida também
A diferença entre as duas
É que ninguém cuida da sua Morte
tudo bem te amo ate morte
minha vida se passa como num sonho
quando senti teu coração
mundo parou
deixei a vida pelo teu amor
em cada momento desejei
um beijo tão profundo
que morte me tocou.
Amor de mãe!
Supera dor, medo, fome, frio! É mais forte do que a morte, a verdadeira mãe nunca entrega o filho à própria sorte! Mãe se doa, não se magoa e sempre perdoa porque coração de mãe não guarda mágoas, é precioso demais pra ser habitado por sentimentos que não sejam o amor!
Amo incondicionalmente meus filhos, por eles sou capaz de dar minha vida, se preciso for!
"NOITES FRAGAS"
A morte vem e acompanha-me
Esta mais perto, mais longe
Sou mágoa, sou sorriso, sou mulher.
Apavoram-me as lágrimas
São pálidas, são frágeis
A morte foge do rio, que corre pálido
Em busca do oceano que o espera
Num caminho paciente, indomável.
Sem rosto, distante da lua, da tentação
Das trevas, palavras silenciosas,
Que só teu olhar pronúncia, aguardo amparo
Do medo das encostas íngremes das fragas
No silêncio da noite, sinto que a solidão
Invadiu o meu coração, a minha alma.
Primeiro é a morte,
Depois os tapas na costas,
Depois os valores, a honestidade,
A criação do filhos.
Coitado do sujeito, nem se quer se quer se sujeitou,
Apenas morreu.
ALUCINAÇÃO
Cheira a morte o recinto
Num odor agridoce agradável
Seduz meu olfato já pouco apurado
Pelo vício da fumaça inalada
Embriaga meus sentidos já embriagados
Pela cevada gélida na garganta
Rompendo sinapses no corpo inteiro
Relegado ao estado entorpecido
As paredes borradas de cores
Confundem e atraem os meus olhos
Num redemoinho em espiral
Num mergulho perene...caindo
Paulatinamente figuras
Se formam na minha mente
Vou mais fundo na embriaguez
Quase num êxtase lacônico
Nada me é conhecido
Além do cheiro inebriante
Dançam espectros sombrios
Como num ritual fúnebre
A escuridão se confunde com a luz
Que cega do mesmo jeito
O estrondo ensurdecedor se faz
E o suor frio escorre molhando a cama
Por hoje acabou o mergulho
Os olhos esbugalhados revelam
Que o pesadelo não tem fim
Foi só mais um capítulo...
(Nane-28/03/2015)
Adeus poeta...
Toda e qualquer morte afeta
porque nos rouba a alegria
deixando a alma incompleta
de engasgar a cantoria
e quando morre um poeta
quem mais sofre é a poesia.
Por mais que nós saibamos que na vida
A sorte é incerta e a morte é certa, parece
Que não estamos preparados o suficiente
Quando aparece, literalmente de frente, na
Nossa frente, se encarrega, carrega doente e
Desaparece pra sempre com a gente da gente!
Guria da Gaúcha Poesia