Poemas de Morte
num mar de morte
seus sonhos estão nus
numa expressão
que mundo rejeitou
quando ninguém te amou
seus momentos tornaram
as sombras que acompanham
a sobriedade de enormes instantes
derramado num copo de vinho,
a torrencial torna se seu julgo
nesse estado primitivo,
e tudo torna se atenuante
nos braços da extrema unção,
deixando a luz morrer, momentaneamente...
sendo refém de seu algoz...
profundos seres do esquecimento
em teus lábios o reflexo de outras horas
a felicidade colocada no futuro
esplendido ar que se transpõem
em brumas a atormenta ganha um aroma
do teu corpo sensações tão atroz,
que brilho da noite contribui no estado de escuridão...
barulhos contribuem num abraço frio da madrugada,
gemidos de prazer relutam no sabor de amantes
desvaire nas sombras o ador...
infinito o preludio que insiste em viver
outras metamorfose dada por seu corpo.
a paixão atenuantes assombram as memorias
translucidas e revoltas de um sentido abandonado...
um raio de luz expressa agonizante sonho
que paira entre tantas dimensões...
brutalmente esqueço me a tomou em minha profunda solidão.
triunfo nos braços da morte...
a tais tão informais
deslumbre no profundo
reduto da perdição
momentos de mais um gole,
repete se muitas vezes,
noite não tem fim realmente...
nos infortúnios,
bem estar numa noite
se dilacera as chamas da alma.
“LINDA SÁBIA,
A única certeza que temos na vida além da morte são as incertezas, as dúvidas.
Se nos prendermos a todos possíveis resultados, que são inúmeros, diga – se de passagem, termos deixado de viver.
Logo, devemos viver um dia após o outro da melhor maneira possível, fazendo o que está ao nosso alcance, e viver.
Seu rosto rouba minha atenção,
sequestra meus pensamentos,
Enquanto posso, admiro – a, enquanto o faço;
- Noto várias de suas expressões.
Talvez, eu esteja equivocado e sendo pretencioso,
Mas, aparentemente você está começando a entender minhas intenções,
E me dando mais espaço e confiança.
Quero lhe servir com base, um porto seguro
enquanto a tempestade se manifesta com sua maior violência.
Às vezes, noto certa expressão pouco definida,
Parece insatisfação, insegurança, preocupação...
Enfim, pouco definida.
Fico feliz por perceber, pois,
por mais que seja triste notar estas expressões, sensações, sentimentos,
Estou tendo o privilégio de enxergar no fundo,
mais profundamente o que você realmente sente.
Enquanto para as outras pessoas você esbouça um lindo, largo e simpático sorriso.
Passando a impressão de uma linda e doce jovem, uma inexperiente menina.
Impressão essa que é superficial, pois na verdade é uma mulher incrível e forte,
Que carrega problemas e sonhos tão pesados que outros poucos no mundo o fariam com tanta maestria."
Nunca é fácil de entender
Afinal, não existe logica na morte
Não é por azar nem sorte
Não deveria acontecer
Uns se vão depois de muito sofrer
Outros falacem impetuosamente
Sem ao menos perceber
E nós, tocamos em frente
Não existe ordem natural
Afinal, quem nos garante
Quem morrerá depois
Quem morrerá antes
É imparcial, sem nenhuma seleção
Não é privilegio de pobres
Nem dos donos de mansão
Não visa fracos , nem fortes
As vezes avisa
As vezes age com descrição
Mas após ela
Há tristeza e consternação
A certeza que temos
É que pra isso não vivemos
Não está em nós
Ficarmos sem quem amamos, sós
Uma questão eu levanto
Será vontade de Deus
Causar tristeza aos seus?
Não há logica, se assim for
Afinal, Deus é amor
E assim sendo, portanto
Não vem Dele esse pranto
Não provem do dador da vida
Tamanha tristeza, tão dolorida
Não provem de quem nos dá o ar
O nosso folego tirar
E em breve ele agirá
Acabará com o sofrimento
Tirará o poder do seu lamento
Da morte ele livrará
Essa é a logica
Esse é o bem
Isso é o que rogamos
E dizemos, amém!
O jarro tanto vai à fonte que um dia quebra.
Foi o primeiro pensamento quando soube da morte do jornalista Ricardo Boechat.
Ele tinha a sua primeira intervenção no Jornal Band News, de segunda a sexta-feira às 7:30 e era nessa hora que eu colocava na Band, pelo Youtube para não perder nada do seu bom dia, que já era uma demonstração irreverente de como conduziria os comentários as notícias mais importantes da atualidade.
As vezes se nomeava Ricardinho Boechat, outras vezes Ricardo Boechat e dizia que estaria com os ouvintes até nove… nove pouco…desde logo mostrando que sua participação só terminaria quando ele concluísse seu raciocínio….
Irreverente quase sempre, manifestava a sua opinião destemida e deve ter colecionado igual número de amigos, admiradores e inimigos.
Começava antes das 7:30 e terminava depois das 20:30 quando encerrava o Jornal da Bandeirantes.
Invariavelmente fazia sua participação no rádio diretamente de outras cidades onde participava dos incontáveis compromissos que tinha.
Eis a razão do meu primeiro pensamento….morreu de tanto trabalhar.
Quem me conhece sabe que eu o achava o jornalista mais completo, mais competente dos últimos tempos.
Estou muito triste….
num mundo solitário
a vastidão do universo,
brilho de uma estrela
dita sua morte
em milhares de anos luz,
deságua o sentimento da liberdade,
tanto o algoz deflora o fel
da poeira que criou universo,
em murmúrios super novas aparecem
sobe o alento dos imenso buracos negros.
de repente a vida parece ser uma maravilha...
exposta por instantes na grandiosa expressão,
que se repete na expansão que atravessa as eras.
ao mesmo deslumbramos o ar da criação...
Não existe "alheio" e sua própria vida, jamais foi sua, acorde, morra antes que a morte chegue ...
Kairo Nunes 14/02/2019.
A chuva se cala quando o sol pede passagem.
Assim, é a vida diante da morte.
Ela simplesmente se cala.
Se a morte te convidou aceite a vida eterna...
No caminho que escolheu a vida te abandonou...
Na tempestade torrencial tenha uma verdade...
O que somos diante eles...
Sentindo a musica toca seu coração num labirinto de morte...
Num mar de sangue ainda sentimos o amor...
Nesse momento profundo de esquecimento ainda te vejo...
No extremo do apogeu dessa vida...
Tento gritar palavras que só diria bem baixinho em seu ouvido.
Enquanto a tempestade dança em nossas emoções,
E sua vida se esvare nos atos de amor.
"Morte...
um sono do qual não se acorda, um sonho do qual possivelmente sonhamos, mas torcemos á despertar...
Porém uma única vez nos deparamos diante da derradeira tarefa que a vida nos empoe...
Sem querer e de repente...
Deixar de sonhar e dormir para sempre.
Morrer."
“Avante, Brigada Ligeira!
Atacai com as armas!” disse ele:
Para o vale da Morte
Cavalgavam.seiscentos soldados
“Avante, Brigada Ligeira!”
Por acaso um homem amedrontado havia?
Não, embora soubessem os soldados
Que alguém a verdade não falava:
Eles responder não podiam,
Eles argumentar não podiam,
Eles obedecer e morrer podiam apenas:
Para o vale da Morte
Cavalgavam .seiscentos soldados
À direita, canhão,
À esquerda, canhão,
À frente, canhão
Atiravam e rimbobavam;
Com tiros e granadas fulminados,
Sem medo audazmente avançavam
Da Morte para as garras,
Do Inferno para a boca
Cavalgavam seiscentos soldados.
Num átimo, os sabres desembainhavam.
Os quais, no alto, cintilhantes,
Canhoneiros ali golpeavam,
Um exército atacando, diante
De um mundo atônito:
Da bateria pela fumaça sufocados;
Cossacos e russos,
Vacilantes ante os sabres dos golpes,
Destroçavam-se e partiam-se.
Recuaram em seguida, mas não –
Não os seiscentos soldados.
À direita, canhão,
À esquerda, canhão
Atrás, canhão
Atiravam e atroavam;
Por tiros e granadas fulminados,
Enquanto caem cavalos e heróis,
Logo eles, combatentes aguerridos,
Nas garras da Morte cair foram,
Da boca do Inferno de regresso,
Foi tudo o que restou
Desses seiscentos homens.
Pode, algum dia, sua glória se apagar
Oh, temerário esforço despendido!
O mundo inteiro se pergunta.
Honra à luta travada!
Honra à Brigada Ligeira,
Nobreza de seiscentos heróis!
A dor parece te ensinar,
depois da dor vem o prazer,
depois disso a morte é um alivio.
e quando se sobrevive tem...
que agradecer por esta vivo...
num momento que se passa nas profundezas
a dor desaparece pois o sentimento mergulha dão fundo.
muitas vezes a derrota de o desânimo são o bastante para tornar derrotado,
porém isso seja relevante a dor que senti,
mais toda derrota é termo de relevância,
e toda relevância tem um novo começo,
tudo que vê uma nova angustia,
diante a decepções vemos o que somos,
mesmo na fraqueza dos sentimentos
bem no fundo somos fortes.
pois desistir não uma opção.
diante da adversidades somos divergentes.
lutar e lutar num sentimento que nos consome.
A DOENÇA:
É um dos braços da morte, que apanha até @ mais forte; mas é também um AVISO, para ganharmos juízo...
Pode ser a nossa SORTE!
Todos os dias tem uma batalha,
Muitos não a veem, mas a batalha da vida
E da morte acontece mesmo assim.
A vida ganha algumas, a morte tantas outras, no fim quem fica com todo
Espólio é a saudade.
A vida luta por mais um sopro,
A morte espera o sopro acabar.
A morte apaga a luz dos olhos,
A vida faz o coração brilhar.
A vida canta uma canção,
A morte tira a audição.
A vida bate o coração,
A morte segura tuas mãos.
A batalha continua, sempre sem cessar,
Mas no fim...
A morte é tão doce,
quanto a sorte que te trouxe,
Se não fosse,
A tosse,
Tudo que se retorce,
Em sua passagem,
Até que forcem,
A homenagem,
Que deveria ser,
Um incrível viver,
Caridade e amor,
Provando ser professor,
De matéria tão repetida,
Por tantos nessa história,
E quantos nessa vida,
É só buscar a memória,
Sair da corrida,
Da tentação,
Da reprovação,
Desta massa falida,
Que destroe o viver,
Só quem não vive pra saber,
Que o animal morre,
Só pra comer,
O desmatamento,
Só pra comer,
Acham que dura pra sempre?
Vamos ver...
Também gostaria,
Mas nossa rebeldia,
Me fez refletir,
Nessa covardia,
Que fazemos aqui,
Somos seres humanos,
A causar tantos danos,
E a proibir,
O saber,
Desta ilusão,
Que acaba com a morte,
Ou com a devastação,
Quando vem o furacão,
Terremotos e guerras,
Aí toda ilusão
Se quebra,
E enxergamos a verdade,
Fim da nossa vaidade,
Somos frágeis
Basta tempestade,
Pra ficarmos amáveis,
Como entender,
Uma vida inteira,
Ou várias pra ter,
Uma razão passageira,
Uma intenção
Verdadeira,
Pra todos,
Pra tudo,
Absurto...
Viva para a morte,
Encontre em você,
A sua sorte,
Para não se perder,
Em seu sentido,
Saiba caminhar,
Na certeza de ter aprendido,
Que a vida vai acabar.
Por isso respeite,
Tudo a sua volta,
Então aceite,
Tudo como é,
Não se revolte,
Mesmo até,
Que leve um trote,
Saiba aceitar,
Abra a consciência,
Busque alcançar,
A sua essência,
Divina,
Do saber,
Que te anima,
Pode crer,
Que em você,
Existe uma paz,
Que ninguém jamais
Vai entender,
E uma calma,
Que só você,
Pode perceber,
As vezes pode perder,
Mas logo se recompõe,
E senti a paz vibrante,
Parecendo canções,
E durante,
Esse momento,
Você vibra,
Controla os pensamentos,
Cessa a briga,
E os tormentos,
Que lhe perseguem,
Vai percebendo,
Algo que te ergue,
Ao mais alto,
Domínio psíquico,
Você dá um Salto,
Empírico,
Para a eternidade,
Sente Deus,
Sua verdade,
E lembra que prometeu,
Viver e transmitir,
O melhor de você,
Pra todo mundo assistir,
E também crer,
Que essa é sua melhor,
História de vida.
"Ao anoitecer
Me lembro de você
Escuridão é a morte
E eu só penso em morrer.
É que pra mim não faz sentido
Continuar vivendo e respirando
Você era meu ar
E já está me abandonando.
Apesar das desculpas, você podia ficar
Mas pra não ser feliz, é melhor que vá.
Só podia ter evitado, toda essa confusão
Você se precipitou nas palavras
E destruiu meu coração.
Um depois, um após
Como faço pra escrever
Uma linda nova história?
E desfazer os nós.
Parece que nunca foi recíproco
E eu continuo te amando
Você nem liga mais,
Já está até noivando.
Mas parabéns pra você
Pois como diz a música
Um nasce pra sofrer
E sofrendo eu vou vivendo
Quem sabe um dia aí
Eu descubra como faço pra poder voltar sorrir"
~ Sempre dê créditos ao autor quando compartilhar o texto. É o correto e justo. Gabriel Henrique de Oliveira Nascimento. Página do facebook: Romance&Sadness ~
"A vida e a morte
A morte e a vida
A vida é como água
Que corre sem parar
A morte é como vento
Invisível ao balançar
A vida é luz
A morte é trevas
A vida é o agora
A morte as esperas
A vida é amor
A morte é a dor
A vida é consolo
A morte o horror
A vida é sorriso
A morte os espinhos
A vida é roseira
A morte o abismo.
A vida sou eu
A morte é você
Você que me ceifou
Sem eu nem perceber."
~ Sempre dê créditos ao autor quando compartilhar o texto. É o correto e justo. Gabriel Henrique de Oliveira Nascimento. Página do facebook: Romance&Sadness ~
Coração
Ele bate.
Posso senti lo?
Não quero senti lo.
Significaria a morte?
Não, só o desejo de não sentir.
Digo outrora,
Sentimentos, por quê precisamos deles?
A dor nos lembra de que estamos vivos.
Mas, quem disse que quero sentir?
O que leva uma pessoa a se apaixonar?..
Encontrar a satisfação em outro alguém?...
O vazio de sua alma?
Como as águas correm pelas correnteza rochosas,
Assim, o meu coração palpita.
No desejo súbito de encontrar a paz.
Mas quem disse que quero sentir!?
O que é a paz?
A paz é indefinida, assim como a paixão.
O que me traz paz, é como a canção do universo.
Mas e o coração?
O que ele quer?
Foda se!
Não importa.
Sinta!
Sinta o fresco do vento,
Sinta a melodia,
Sinta o cheiro, cheio?
Cheiro da doce paixão.
Ou tóxica?
Sinta
O meu
Coração..
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