Poemas de Morte
Meu amor meu hábibe
Você está me ensinando que num pais onde
a guerra e a morte parece dominar.O amor ainda pode ser mais forte resistindo e ressurgindo todo dia mais forte;
Te amar e ver todo dia uma fênix renascer das cinzas.
Mim deu vida quando a morte mim rodeava, deu sucego a minha alma cansada, nas noite escuras e sombrias o senhor mim livrou, quando mais precisei o senhor mim ajudou, não poderia encontrar um amor tal como o seu...a alma que um dia era trevas, agora é luz!
No caminho de paz o senhor mim conduz... Amor, paz, segurança em ti encontrei... Procurei em caminhos e nunca achei!
Caminhando agora eu sigo pra te encontrar... Não vejo a hora de chegar aos teus pés e te adorar... Ver com os meus olhos.. Aquele que fez tudo por mim e ainda mim quis cheia de erros assim... Como não te amar?
VIDA & MORTE
Foi-me ensinado que Vida e Morte são duas situações contrárias, definitivas e esplendidas! Que o Prazer e a Dor, fazem parte desse processo antagônico para o desenvolvimento humano e crescimento espiritual e, por mais preciosos que sejam, não devemos permitir que ela, a Dor, conquiste e se torne a parte mais importante nesse dito processo, no final da nossa jornada.... Temos que fazê-la, através da oração buscando a redenção, se prostrar ao Amor!
Poemas à Morte. 2.
De que os teus fogem
se és a própria morte?
Dela eles chacotam,
chamam-a para jantar,
mas se escondem no altar,
vêem de cima quem os podem matar.
Mas eles estão em fuga, do que eu lhe pergunto.
O meu muro cega deuses,
mas do que adiantará?
Se por dentro deles, sem exitar, passarás?
Por entre mares, tuas feridas passarão.
Por cima de deuses, teus pés pisarão.
És a mais forte das armas.
Matou a mim em primeiro toque.
Chorei a ti, me olhou distante.
Do que foges, morte?
Poemas à Morte. 5.
A paixão desfigurada
é o retrato fiel do que sinto.
Andando cego pelas estradas,
por mim, passaste rindo.
Em um baile impossível de bailar,
quero o que não posso ter.
Tudo está a me impedir de encontrar,
o mais temido e amável ser.
Na realidade, é possível ter,
mas o ato de ganhar me fará perder
e a escolha final será escolher,
entre morrer e não lhe ver.
Se eu me acabar,
para sempre teu serei.
Mas do que valerá,
de ti ser, e a ti não ter?
Poemas à Morte. 1.
Com olhos famintos.
Casulos invadidos,
quebrados, destruídos,
só teus olhos fizeram isto.
Insultos mórbidos, louváveis são eles.
Toda beleza e pureza, absorvidas
nas rotas instruídas
por quem não cumpri leis.
Com todos os centímetros imóveis
abre-se mares, vales,
faz-se arte, antes que tarde
peço que me mostre
o que escondem,
os teus olhos de morte
Poemas à Morte. 4.
Exato como a morte de contrato.
Infinito como a dor invisível.
Em teu peito sórdido e abstrato,
faço-me, como ti, só e indizível.
O pavor que sentes, emocionou-me.
O horror à nós exalou no mar.
A tua alma viva… Matou a ti…
Eu vi, choraste junto ao mar.
Já lhe vi chorar, já chorei pra ti.
Pois somos apenas um, sem rosto.
Sinto muito de quem a ti servir.
Exporei teu corpo nas galerias,
para lhe desejar durante a noite,
para lhe ver quando nasce o dia.
CABELOS DE MÃE
Seus cabelos não ficaram brancos, nem quando a morte teimou em levar você com ela.
Mas sonhei que você estava aqui e que eles teriam tempo de embranquecer devagarinho…
Afinal, qual de nós duas perdeu esse direito: eu de vê-los ou você de tê-los?
(só você sabe como me sinto)
Pranto dolorido,
Sorriso invisível,
Alma querendo vida,
Corpo querendo morte,
Enxergar tanta beleza,
Ter que olhar pro lado oposto,
Chorar por desafeto,
Amando o mundo inteiro,
Brisa tão suave,
Banhando a areia quente,
Sol inoportuno,
Iluminando o que é claro,
Calor aconchegante,
De um fogo que não queima,
Frio da maldição,
Embalando doces pecados,
Perfume inebriante,
Faz chorar a vida toda,
Caminhos sempre certos,
Provocando desenganos,
Lindo dia que se vai,
Quando chega a liberdade,
Noite muito linda,
Que ninguém consegue ver,
Seres tão fiéis,
Jamais dizem o que sentem,
Outros infiéis,
Dizendo o que não sentem,
Infinito muito próximo,
Próximos tão distantes,
Mortos fazendo vidas,
Vivos fazendo mortes,
Sentir o inexplicável,
Ter que explicar os sentimentos,
Existência confusa,
Diante de tal sorte,
Morte sono profundo...
Nas profundezas caindo e caindo...
Mais fundo do que o profundo...
Como cair sem pensar no fim...
Continuar com cair de uma lagrima...
Para onde ir, nas quedas a beleza...
Sem estrelas apenas uma vaga lembrança...
Continuar sendo vendido até esquecido...
Não é a morte que me aflige, o que realmente me aflige é o estado pós morte....
Conseguem imaginar autópsias, carros funerários, cangalheiros, flores, lágrimas, fatos, gravatas, pessoas tristes, missas, caixões, família?
Ao morrer o ser humano deveria apenas e só ser mais uma estrela no céu.... click, click....
Morte, você é meu doce amor,
venha e me dê o seu abraço frio ...
Envolva seus braços em volta de mim,
me abrace, me beije até que eu morra ...
Deixe-me sentir a sua pele fria,
sentir a morte da minha carne ...
Solte a minha alma a partir desta agonia,
dá-me liberdade, deixe-me morrer ...
MAIS IMPORTANTE...(BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Mais importante do que a vida
é a morte...
Mais importante é o velório de um homem
do que seu nascimento...
Nascimentos e velórios...
Começos e velórios...
O começo e o fim...
No nascimento tudo inicia-se,
no velório um homem entra para história...
Os covardes morrem sem realizar seus desejos.
Mas quando a morte chega para o corajoso, ela leva apenas a sua vida, junto com seus desejos realizados!
Robert Wyllian
Nos jardins da saudade
Nos jardins da saudade
Colho pequenas flores de morte
Pequenos ramos de sorte
Por meio das folhas sagradas do amor
Entendo que sou eu, o lavrador.
Aqui, os ventos são plantados no chão,
Coloridos e assobiam uma canção.
São as flores do sol que exalam
O mais tênue perfume
E os brotos de noite
Lagrimam ritmos da primavera.
A classe dos sonhos
Embalam toda a atmosfera
Nos jardins da saudade
As ruas são feitas de pó
Tem veredas de dar dó
E a flor do mundo
Move-se em segredo
Recriando segundos
Com seus pequeninos dedos.
Aqui nos jardins da saudade
Há flores de todas as estações
Feitas de sombras e de ilusões
Bebem-se pequenos goles de felicidade
E fica-se longe da flor da realidade.
Enide Santos 02/09/14
ILUSÕES (B.A.S)
E como nada é garantido na vida,
a morte é a única certeza.
Tudo que contamos em vida, como:
riqueza, abundância, riso, fama, são coisas frágeis,
nada é garantido, de nada adianta, é garantia de nada.
Não podemos edificar nossas vidas, nas ilusões, não devemos vangloriarmos em nada.
Porque uma ventania derrubará tudo.
Opte por Deus e sua vida será bem sucedida.
Amém.
A morte é precipício infinito na minha alma,
de propósitos sem fim apenas a escuridão,
que se encontra na minha alma devorando meus sentidos,
por mais que queira... por mais faça não á um final...
somente as dores nas profundezas,
que diria das piores formas de penas,
prólogos sem sentido
MORTE
O que é a morte para quem morre? Nada! Pois enquanto vivemos não conhecemos a morte, quando morremos ela não nos causa mais medo.