Poemas de Morte

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Que a morte daquilo que eu acredito não me tape os ouvidos nem a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,Mas a outra metade e meu silêncio.Que a música que eu ouço seja suave, que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece, apenas respeitadas como a última coisa que me resta, que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste,que o espelho que reflete meu rosto me lembre o doce sorriso da minha infância porque metade de mim é a lembrança do que fui, mais outra metade eu não sei. Boa noite.

Me encontro em uma morte silenciosa
As palavras têm mais sentido quando você consegue decifrá-las
E os gestos mais humor quando sentidos na pele
Tenho caído em total desespero de viver
Não morrerei por amor, nem nada parecido
Padeço da solidão que se instalou no meu ser
Não por abandono de alguém
Meu corpo evita aproximação e em minha pouca vida só há sentimentos angustiantes
os quais não se oferece, não se brinda e não se recebe.

Nada na vida é certo... aliás, tem sim uma certeza incerteza.
A morte!.. Certa sua chegada, quando?Ninguém sabe.
Nada na vida é certo... por isso, viva!! Viva cada dia, não no desespero de ser o último, mas sim na alegria e companhia daqueles que ama e fazendo o que tem que ser feito dando o melhor de si.
Nada na vida é certo... desfrute do presente.
༺༻
Tc_21022024/29

"" Quero teu ouro
essência plena
como lembranças de um fogo
que nunca a morte temeu
enquanto luz
levará ao passado
lembrado nas cinzas...
de algo maior
que um dia sem querer
se perdeu

Então é Páscoa...
Após a máxima confirmação do amor de Deus por nós - a morte de Seu filho - eis que Cristo ressuscitou glorioso! Cristo venceu a morte, venceu o ódio, venceu a descrença. E Sua mensagem de amor e esperança continua sendo passada até hoje...
Páscoa é isso, amor e esperança! Que nessa Páscoa em especial possamos renovar a esperança em nossos corações tão fragilizados por tantas incertezas e tantos medos que estamos vivenciando atualmente.
Que o Cristo Salvador renove cada um que se encontra desenganado, desesperançado, cansado... Que o amor ao próximo seja o maior exemplo Dele a ser seguido. Que o perdão enterneça os corações endurecidos... Perdoe aos outros, perdoe a si mesmo. Que Ele nos dê sabedoria, paciência, resiliência e direção para passarmos por tudo isso da melhor maneira possível. E que Ele proteja todos nós desse mal que assola e devasta o planeta.
Que nessa Páscoa, nossa fé se fortaleça e que possamos renascer transformados, fortalecidos, restaurados, reestruturados.
Isso tudo vai passar. Tenha fé!

Feliz Páscoa!

Morte

Noite fria.
O vento a soprar.
Paixão doentia.
Desejo de chorar.

A coruja que pia.
A morte anuncia.
O cheiro de falência.
A vida é sombria.

O som da morte na noite.
O silencio é quebrado.
E traz a morte como açoite.
Acaba a espera, o fim é chegado.

Muita coisa eu quero

Muita coisa eu não compreendo;
Deus...
Infinito...
Morte
Você...

Muita coisa eu acho lindo;
Uma casa..
Um cachorro...
Uma criança...
Você...

Muita coisa eu gosto;
Doce de leite...
Sorvete de ameixa..
Dias de chuva...
Você..

Muita coisa eu não aceito;
Injustiça..
Despedida...
Egoísmo...
Perder você...

Muita coisa eu desejo;
Paz..
Liberdade..
Amor...
Você...

Muita coisa eu quero;
Você..
Você..
Você...
Você...

Lamentos

Não sei porque não me abraça morte.
E acaba de vez com meu pranto.
Cerrar esta vida vazia.
De um homem sem sorte
Cobri-me com teu manto.
E não deixa eu amanhecer o dia.

Sinto-me despido de afeto.
Esta fria solidão, sem abraços e muita ilusão.
Nem quero mais sofrer.
Morte debruça no meu leito
E me veste o coração.
Chega rápido, não precisa nem bater.

A porta vai esta aberta.
E caregar pra sempre este sofrimento.
É cruel o desprezo.
Leva a única coisa que me resta.
Esta vida de lamentos
Acaba comigo a qualquer preço.

⁠⁠amor te

Se existir
amor após
a morte, que
ela se encante
com toda forma de amar.

⁠amorte

amo-te
e te amando
não temo a morte
porque até a morte
sabe a sorte
que é um dia
poder te dar um cheiro
no cangote.

amo a morte tanto quanto amo a vida
pois por mais encantadora e linda que a vida possa ser
a morte é o alívio, a paz e o fim
e tudo que eu preciso é um ponto final
novos começos já não me deixam tão animada, uma outra perspectiva já não me deixa otimista
um novo sonho não me faz transbordar de emoção
um novo amor não me tras mais tanto encanto
queria que o amor pela vida voltasse a transbordar dentro de mim, mas hoje sou apenas o que restou de minhas experiências, emoções e decepções.

⁠ morte morte
eu não te darei este gostinho de ceifar minha vida
antes que busque em mim o seu prazer
eu abrirei mão desta que só me trouxe noites e tempestades
farei assim
E minha melhor
a minha melhor amiga a solidão
será minha testemunha
o meu último ato como libertação
não morte
não se ira de mim com teu ódio
mas veja minha absolvição como o teu auxílio
eu vivi para conhecer a vida dos vivos e desejo não viver a mais como prisão pois se viver entre os sorrisos pouco duradouro que se encharcam nas lágrimas das Noites e dias
e ver o tempo passar de felicidades que só antecipam a tristeza
então morte
Oh morte
deixe-me partir do meu jeito sem me despedir

⁠Trouxe flores para enfeitar o nosso fim.
Porque a morte de um amor bonito nem sempre precisa
parecer tão ruim.

NADA TRANSCENDE À REALIDADE:

Discorrer à morte...
Remete-nos às margens
Dos rios
Que se vão
Rumo ao mar longínquo
Com a fúria do vendaval
Arrebatando sonhos e ilusões.
Discorrer à morte...
Nos conduz ao epicentro
Das incertezas.
Encetando-me a nitidez de que
Nada tenho ou sou
Ou para aonde vou.
Que tudo é nada.
E a única inferência
É morrer.

Alguns anos mais tarde a morte tornaria o objeto da minha contemplação constante, o pensamento a que eu dedicava todas as minhas forças do meu espírito que não eram absorvidas pelo Estado. E quem diz morte, diz também o mundo MISTERIOSO ao qual talvez tenhamos acesso através dela. Depois de tantas reflexões e experiências por vezes condenáveis, ignoro ainda o que se passa do outro lado dessa cortina NEGRA. Mas a noite Síria representa minha parte consciente de IMORTALIDADE.



(Trecho selecionado - "Memórias de Adriano" - copiado a punho)

Morte

Onde o corpo findou a história,
fez a alma viva na memória.
Laços em nó na saudade,
ao consolo divino.
Lembrança de um amor ainda vivo.

Morte e vida

A vida está sempre de partida
A morte de início e ressureição
Dia a dia se morre na descida
Do tempo, em sua contramão

E nesta poética de folha seca
Que o vento leva além do olhar
Um pouco do tudo será soneca
E nada a quem não soube amar

Quando eu for, está gaveta estreita
Estreito estará o caminho do perdão
Por mim rezem ladainhas bem feita
Para a direita do Pai o meu coração

Se a partida ainda não chegou a vez
E só tenho a data de minha chegada
De fevereiro a fevereiro é o meu mês
Feliz vivo, sem a morte na vida privada
(Entre a vida e a morte prefiro ser cortês!)

Luciano Spagnol

ENTÃO

Me traga dor
Saudade
Só não me deixe sem amor
Eterna felicidade
Pois, assim, é morte
Juntemos o sofrimento
Num sentimento forte
E neste aprendizado
Sorte
E façamos dele ansiado
Direcionando o norte
E o coração
Suporte
Encante, uma canção
Me dê amor!
Emoção
Oferte uma flor
Me deixe sem chão
Só não me tires o amor
Então...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

A Morte

Oh! a saudade é fato! E tudo passa
A alma em procissão faz despedida
E na lápide fria, repousa ali recaída
Por onde o dia dos mortos devassa

Do céu os entes queridos nos espia
No chão a emoção assim despedaça
E vê ir embora, tal sopro em fumaça
Na dor da lembrança tão cruel e vazia

Tristura! por que sofrer, assim, tanto
Se no entanto tudo é apenas questão
De tempo, a vida e a morte é encanto

Paixão! deixe em paz a paz do coração
Chore! e não temas o escarpado pranto
A morte é início da prometida ascensão

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2018
finados, cerrado mineiro.
Araguari.

MADRUGADA DE JULHO DE 2015

Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)