Poemas de Morte
Fim
O que é o fim?
É uma virgula, ou um ponto final?
É a morte, ou o inicio de uma nova vida?
Eu me doo ao fim, pois quero saber o que vem depois,
depois que o vento se vai,
depois que o sol se poê.
Me sinto fraca,
sinto meu coração doer,
preciso correr,
eu corro mas não chego a lugar nenhum.
Eu choro, e choro muito,
não sei mais o que dizer,
só me deixe,
preciso esperar,
o fim chegar.
Estou farto!
Já não aguento mais...
Será se realmente estou vivendo ou esperando o dia da morte?
Pensamentos vem e vão da minha mente e parece que não penso em nada
Tenho certeza? Ou incertezas infundadas...
Em meio a um período de transição vieram-me vislumbre de anseios que guardo no fundo do meu coração
E então afundei num mar de duvidas
Ó dúvida porque não me deixas em paz?
Passo por um período de paz e sinto medo, pois calmaria e tranquilidade não são sentimentos corriqueiro para quem está sempre em alto mar.
Preciso de ajudar! Ajuda? Será se posso encontrar ajudar a não ser em si mesmo?
Vivendo e se escondendo dos problemas e se esquivando de seus ataques.
Agora só me resta esperar... esperar e confiar que o tempo irá me trazer certezas
Certezas essas que me afastaram das dúvidas? Talvez não! Mas me trarão uma leve sensação de segurança.
Certezas eu terei quando eu realmente tiver de coragem de sair da minha zona de conforto, e nadar no rio da aprendizagem, e após muitas correntezas torcer para que no final.
Eu possa aprender que viver não é fácil, e as dúvidas são ferramentas usada pelo destino, para nos fazer prosseguir em busca dos nossos sonhos.
A morte não deve ser o ápice da vida pra ninguém,
onde termina a alegria e some a dor.
A morte deve ir muito além,
como luz que renasce das cinzas depois de apagada.
A morte não deve ser o cume da vida,
nem o final de toda jornada.
Ela deve ultrapassar o amor,
indo muito além desta estrada.
Redundâncias
Ter medo da morte
é coisa dos vivos
o morto está livre
de tudo o que é vida.
Ter apego ao mundo
é coisa dos vivos
para o morto não há
(não houve)
raios rios risos.
E ninguém viver a morte
quer morto quer vivo
mera noção que existe
só enquanto existo.
TENHO UMA RELAÇÃO DE AFEIÇÃO
Tenho uma relação de afeição
Com a morte, ela me visita
A todo o momento, a todo o instante
Na transparente alma que me embala
Mesmo na água que inflama os sorrisos
Num mar quieto que larga as lágrimas
Da saudade em palavras, ermas quietudes
No bordado dos dedos do nosso silêncio
Criei a saudade nas folhas das árvores
E os desejos na janela dos teus olhos
Talvez tenha uma relação com a morte
De afeição que me rasga a alma ferozmente
Como um velho farrapo qualquer esquecido
Neste tempo que vai passando depressa demais
Deste amor que vou sentido e sinto de ti
LUTO
O amor dói.
O amor dói na vida e estraçalha o coração na morte.
Mas se não doesse, seria amor?
O bom de amar, talvez seja o fato de que a dor cruel que sentimos é a maior prova de que tudo valeu a pena!
Ao partir um ente querido, um pedaço de nós parte com ele mas é a parte de nossa alma que pertencia a essa pessoa e, se dói quando arrancada, é porque realmente, como dito acima, valeu a pena!!!
O luto talvez não seja pra nos acostumarmos com a falta de quem foi embora, mas pra nos habituarmos a viver sem o pedaço de nós que foi junto. E, sabemos, não nos pertenceu. Por isso valeu a pena!
Amar alguém é entregar parte de nós a esta pessoa e, mesmo na morte e principalmente nela, sabermos que não temos direito a esta parte que entregamos por amor.
Por amar sofremos e somente por amar, é que vivemos.
O tempo é a balança na qual equilibra-se a vida e a morte, a estagnação e a mudança.
Embora enfraqueça o corpo e corroa a vontade, também acalma as dores e concede sabedoria. Ele devasta reinos, devora civilizações e mata deuses, ao passo que dá lugar a novos povos, permite a ascensão de outras culturas e cria novas maravilhas.
O passado pode ser imutável, mas seu para moldar é o presente, e, com ele, o futuro. Esqueça o que já foi ou poderia ter sido, focando no que é e no que ainda poder ser. Aceite o passado, viva no presente, e sonhe pelo futuro - por que nunca se sabe para qual lado a balança vai se inclinar.
Dor da saudades!!
...A morte lhe levou deixou-me sem sem chão a dor se apossou o silêncio se instalou...
Tristeza gritou tão forte nesse peito que as lágrimas rolou , sua falta e intensa oh ! Saudades imensas, as palavras não ditas nos momentos de paixão...
Não o verei mais nesse universo , deixou um vazio profundo, só restaram nossos momentos de amor e paixão... Que ainda dói nesse coração o luto eterno será sem ti nesse verão...
O rio de lágrima a gritar das águas a cair do céu a chorar por ti nesse mundo por colorir seu sorriso fará falta nas minhas noites a cantar com você a me aplaudir sem ritmo a canção...
Licia Madeira
Se a morte é inevitável, e se as almas são imortais, como disseram os maiores sábios da humanidade, os meus atos são eternizados e o que é feito não pode ser desfeito.
O que escolho fazer e colocar na minha vida?
Buscarei virtudes ou vícios?
Alex Rich
A Morte de uma mãe
A morte de um pai
É dolorida
Pode ser cicatrizada
Mas nunca apagados de nossa vida
Mais amor, por favor...
O milagre da vida e da morte são enigmas
que nos instigam desde tempo imemoriais...
A natureza com toda sua grandeza e pureza
nos fascina e ensina...
somos centelhas divinas em caminhada individual e
coletiva...
Somos mistério profundo em comunhão
com a fonte Amor...
O Amor nos adorna e transforma em formas de
Amor...
Somos amor em nosso andor de amor e dor...
Somos sementes a germinar em amor... para o amor e
pelo amor...
Amor, por favor!
e o que é a vida?
um milagre que busca a morte,
o Amor, sentimento que trás tristeza,
as palavras, gritos para almas surdas
isto a poesia quem me segredou..
[...]
A MORTE
A morte sempre está viva nos países árabes em conflito.
Em Hiroshima, Nagazaki o cogumelo maldito.
Nas duas grandes guerras mundiais.
No Vietnam morreram muito mais.
Na Alemanha mais de vinte mil judeus
com sabonetes e cremes de dentes contra cárie
foram mortos em Câmara de gás em
Auschwitz, na histórica barbárie.
Sempre exuberante nas guerras étnicas no continente africano,
na política do Apartheid que passava pano.
É a top nos programas gourmet no árido sertão agreste da país.
No deserto da Etiópia de criança infeliz.
Na guerras de facções pelo domínio do tráfico, seu aparelho.
Na rebelião nos presídios é dama do tapete vermelho.
O problema era que enquanto a vida com uma taça de espumante vinho sentada com suas pernas estiradas toda elegante no divã da sala aconchegada assistia sua prima morte a dois metros na caixa de TV smart de 49 polegadas dando sorte. Ou nas paródias de filmes de western , zumbis e vampiro, seja vestida de preto com foice nos desenhos esta que me refiro, só ameaçava nas ladainha diária da mãe intercedendo pelo filho preto para que a polícia não o mate, a do branco para que um assaltante não lhe craveje de bala para levar seu cadillac.
A morte chegou galopante com seu arco em punho deixou o redemunho que arrastava casa, virava o barco, lá na Ásia. Deixou de ser do outro nosso semelhante e como um inseticida pelas mãos de nosso mor genocida
em seus galopes certeiros deixamos de ser os últimos para sermos os primeiros
Além do rio azul
As ruas são de ouro e de cristais
Ali tudo é vida, ali tudo é paz
Morte e choro, nunca mais
Tristeza e dor, nunca mais
Para evitarmos que a morte visite o nosso interior, precisamos limitar a tristeza ao seu processo de aprendizado, desapego, evolução, compreensão, aceitação e superação. Limite esse, que está na nossa força, coragem e Fé!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
Falar da morte é algo simples
Difícil é encontra-la
Sem ter que sentir dor
A morte ela tem uma grande aliada ao seu lado
É a dor, a dor vem e nos faz lembrar que existe a morte
E a morte nos faz sentir a dor.
O Ano da Morte -
O ano de 2020 foi o ano
da morte interior (e exterior)
de todos os homens (covid-19).
Eu não precisei morrer nesse ano ...
Já tinha morrido!
Morri quando nasci ...
Pandemia
Pior que bala perdida
Acertou a raça humana
Na morte sem despedida
É a saudade quem devora
Explodiu sem fazer som
Devastou os inocentes
A esperança sobrevive
Nesse imenso mar de gente.