Poemas de Morte
Apesar do emaranhado de fios desencapados no cérebro e a complexidade de expressar sentimentos e emoções, a mulher tem o encanto no olhar, a suavidade na voz, a leveza no toque, a maciez na pele e, tantas outras coisas, que faz do homem apenas um ser rude e ultrapassado.
Se alguém se enamorar por ti, que seja pelo que você é, pelo seu modo de agir, por sua conduta e o seu jeito de ser e, não por nada que tenha, por mais belo que possa parecer mas, se for para enamorar por algo, então que seja pelos teus olhos, pois eles nunca vão envelhecer.
O ego ferido é apenas uma necessidade de controle e poder, de nos sentirmos valorizados. Em geral não depende da ação alheia, mas da nossa próprio autoestima.
Nós tememos viajar ao passado e,
nele, mudar algo, por menor que seja e, com isso, alterarmos todo o nosso futuro. A verdade é que, com pequenas mudanças no nosso presente, podemos, sim, alterar o futuro.
Talvez nunca perdemos alguém num relacionamento e isso não é uma forma de confortarmos o nosso ego. Não podemos perder algo que nunca nos pertenceu e, sempre que uma porta se fecha, outra se abre, noutro lugar. As pessoas são livres para irem e virem e se quiserem, podem ficar. A única coisa que não podemos fazer é insistir numa porta que não quer abrir ou regar uma planta morta.
Ela não é perfeita, nem a melhor, mas tem foco no que faz e reconhece do que é capaz. Já superou dificuldades, tristezas,ausências e saudades, por isso a sua vida se resume na família, no trabalho e na incessante busca de autoconhecimento, no equilíbrio da sua satisfação pessoal e na paz do seu espírito.
Nós vivenciamos uma completa inversão de valores, o que significa que somos afetados profundamente, quando amar e demonstrar afeto parecer ser um defeito, enquanto a incapacidade de amar é que indicava um desequilíbrio. De qualquer modo, uma pessoa que passa nas nossas vidas, pode nos ensinar o que é apenas um interesse imediato, uma amizade sincera ou amor de fato, por demonstrá-los ou pela sua absoluta falta de compromisso.
No relacionamento moderno, podemos conhecer o corpo, um do outro, do avesso, mas querer enxergar a alma ou, falar de sentimentos, é um absurdo sem medida.
Se não controlamos o que pensamos ou sentimos, como poderíamos ter a ilusão de controlar o sentimento alheio, quando cobramos algo que deveria ser recíproco?
Nestes tempos de prazeres efêmeros, amar se tornou sinônimo de tocar apenas o corpo, sem experimentar, antes, invadir a alma.
Se lêssemos entrelinhas, seríamos capazes de sentir o encontro dos lábios, as carícias e o toque deslizando sobre a pele, nos conheceríaramos além do nome, saberíamos onde iríamos chegar, sem dizer uma única palavra, apenas lendo o brilho dos olhos.
Relações superficiais não permitem conexões profundas e, independente da constância, nem sempre significam alguma coisa.
A felicidade ou a tristeza não são destinos, são apenas trechos da nossa jornada, logo tanto uma, quanto a outra, passam.
Qualquer homem pode disputar o corpo de uma mulher, mas só a conquista aquele que invadir a sua alma.
Talvez não exista nada perfeito, porque seria o máximo de algo feito.
O amor, se não fôssemos falíveis e humanos, seria perfeito, mas ele é o que doamos, sem exigir nada em troca e isso só seria possível se não existisse o egoísmo, onde o que importa é o que recebemos. Então a perfeição não é amar, é perdoar.
Num universo de bilhões de pessoas, conectadas por redes sociais e comunicadores instantâneos, por incrível que pareça, o mais difícil é encontrar alguém. Quando isso acontecer lembre-se que não é o diálogo que mantém o relacionamento, é a compreensão, na contínua intimidade do afeto e carinho.
Muitas mulheres estão se divertindo num carrocel, girando num parque de diversões, onde encontram alguém que se destaca numa coisa e não em outra e amanhã, vão comparar um com vários outros, procurando o homem certo, provedor e não o moleque, o cara que seria perfeito, se existisse.
Elegância sempre foi ocultar e revelar aos poucos o que é belo, quando a mulher empresta ao seu vestido todos os elogios.
Quem dera enxergássemos além das aparências e amássemos a alma e não o corpo. Talvez seja esse o amor imortal.