Poemas de Morte
Nosso maior temor deveria ser com a vida desregrada, desnorteada e mal vivida do que com a própria morte. Da morte nunca iremos herdar mesmo, os maus ou os bons momentos, tão pouco as reações de nossas ultimas ações, e muito menos preocuparmo-nos com as atuações futuras. Portanto, saber viver sempre será nossa maior prioridade. Se for para ser feliz, mova-se, viva tudo, tente de tudo até encontrar prazeres nas derrotas fazendo delas experiências para seu futuro, pois é muito melhor viver na incerteza de um sonho a se realizar, procurando-o, do que na certeza de nunca encontra-lo pela falta de empenho e desta procura. Só nos bastaria a leveza na alma, sem tantas especulações e complicações, para que a felicidade em nos se instalasse. Neste clima de simplicidade e em comunhão com todos, este sentimento terá mais chance de florescer do que de secar. Até o simples prazer fictício das ilusões será realçado com pouco empenho, se não nos excedermo-nos nas ambições. A vida é nosso bem mais precioso, portanto nunca a leve tão a sério, viva apenas, sem nenhum comprometimento severo. O essencial é viver, porém para que esta vida seja rica em sua essência, seu aprendizado será o alimento do seu espírito. Ouvir um bom ensinamento por pouco tempo torna-se mais importante do que viver o dobro, sem nada ter aprendido. O sorriso será sempre nosso fiel acompanhante, ele é quem nos identificará na formação de qualquer opinião sobre nós. Portanto valorize-se com sua simpatia e não com sua falsa aparência de superioridade. Se as oportunidades para sermos felizes, são mais abundantes, e mais desejadas, porque nos arriscarmos às grandes conquistas para vivermos apenas uma vida, e sem a certeza de termos tempo para desfrutá-la?
(teorilang)
"Dormir não deveria ser necessário, mas uma questão de escolha. Quereria eu não sentir sono, nem meus olhos pedissem a escuridão, sendo pois assim, a vida tão curta. Somos como flores extraídas do jardim e todo instante, faz-se necessário. Foi eu! Deus não errou, deu-me tudo".
No dia em que o tamanho da fortuna for algo verdadeiramente relevante, os sepulcros serão gigantes. Enquanto isso não acontece, continuamos iguais!
Não espere seu time começar a perder para mexer na estratégia. O remédio perde a eficácia após a morte do doente.
O orgulho ferido quase sempre é a base de nossos acessos de cólera tão nocivos a saúde física e espiritual e que podem até nos levar a óbito ou de algum ente querido e na hora da raiva muitos se esquecem disto e podem depois pagar caro com sofrimentos e remorsos.
Quando eu partir, não serei nada mais do que simples palavras ou versos, como estes, que por curiosidade ou saudade alguém resolveu ler.
Não sei quando irei partir deste mundo para o outro. Talvez parta hoje, amanhã ou daqui a mais 30 ou 50 anos. Certamente partirei. De uma coisa eu tenho a certeza: partirei lutando por aquilo que nunca conquistei enquanto estive vivo e, ao mesmo tempo, partirei feliz por tudo aquilo que conquistei enquanto vivi.
Os mortos nunca estão longe de nós. Eles estão em nossos corações e em nossas mentes e, afinal, tudo o que nos separa deles é uma única respiração...
No momento atual é necessário reaprender sobre a vida, em fraternidade, em harmonia e próspera para todos. Ao mesmo tempo, esquecer o modelo de sobrevivência que nos conduz a morte.
Não se esqueça que nesta série chamada vida, somos somente coadjuvantes, o verdadeiro protagonista sempre foi o tempo.
Toda a dor, alegria, sofrimento, amor, ódio, felicidade e rancor, não passam de estados, uma pergunta que temos que responder, será que tudo isso que passamos realmente vale a pena, não seria melhor acabar com tudo de uma vez, não se prender a as correntes impostas pela sociedade, simplesmente chegar no nível final, sem ter que passar pelos outros estados, uma vez que não importa o que vai acontecer pois todas as nossas ações não serão recordadas, no máximo em 2 gerações, não vamos passar de cadáveres de baixo da terra ou pó em urnas. Não faz o mínimo sentido todas os aspectos de uma vida, pois não passa de um momento insignificante para a humanidade que por sua vez não é nada comparada com o universo.
Me pergunto, porque temos medo de chegar no ponto final, não vamos perder nada nem ganhar nada, simplesmente chegamos ao fim, comparando a um livro quando chegamos a pagina final, simplesmente descartamos ou colocamos em uma prateleira, e por muitas vezes os esquecemos, sem ressentimentos ou magoas, só deixamos de nós importar com algo. A vida humana é igual, depois de um tempo, paramos de nós importa com a pessoa que se foi. Podemos lembrar por breves momentos, mas não passa disso, e quando morremos, esses momentos acabam, e ninguém mais se lembrará dos acontecimentos passados. É tão simples e banal, que não sei o motivo da sociedade composta pelas pessoas, se acorrentarem em algo tão vazio quanto a própria vida.
Uma coisa que quero deixar bem clara é que a sua vida pertence a você, e você tem o direito sobre si mesmo, e não sobre as outras pessoas. Porque devemos nos importar com outras pessoas, cada um tem direito de pensar e agir como bem entende, a vida e passageira então viva como bem entender, sem se importar com a opinião dos outros e sem se intrometer na vida alheia, expresse a sua opinião, porque a morte está a nossa volta.
Somos mortais carregados de sentimento de imortalidade, a impressão que temos, é de que, nunca morreremos, embora a morte seja a maior certeza da vida!
A Eternidade é a carruagem do tempo, ensandecida em sua interminável viagem pelo infinito. Ela é o oceano sem limites, sobro o qual passam as frágeis frotas dos tempos, das idades e das eras em sua inútil e ridícula jornada rumo ao nada. Diante da Eternidade, um ano, um século, um milênio, mil milênios, um trilhão de milênios, não chegam a representar nem sequer um mero segundo. Em face da Eternidade os heróis desaparecem, as pedras viram pó, as estrelas perdem seu resplendor, e os deuses, consumidos pelo tédio de contemplar inertes o repetitivo devanear de galáxias moribundas, clamam pela morte...
As vezes sinto dores que não sei identificar. É como se cimitarras cortassem-me de dentro pra fora. Parece-me que nessa hora, atinjo o ápice do sofrimento existencial! E então preciso me agarrar a todos os instintos primordiais de conservação para continuar sobrevivendo! Quem me matará será o tempo. Há de ser ele! Ninguém mais possuirá esse prazer!
Eu diria que esta cidade está morrendo, e que minha entrada no festival é a última chance de sobrevivermos como cidade.
Que venham os castigos de Deus e sua disciplina para sermos realmente filhos e não bastardos; melhor é choro temporal do que o castigo eterno.