Poemas de Morte

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No final das contas, a morte não tem a menor importância,
já que, inexoravelmente, chegará pra todos.
No fim, no último suspiro, importa apenas se amamos e fomos amados.
É isso que estará em nossa mente no último suspiro,
e nos fará sorrir ou chorar.

(MOTO PRA QUÊ? MORRER POR ACIDENTE!?)

Não pense que por ser prudente
Estará livre da morte por acidente
Se uma motocicleta pilotar;
Se o resto dessa gente
Num sabe mais do que ser valente
De quem tem menos de quatro rodas pra andar.

Apenas outras ideias

Quando fomos expulsos do paraíso, perdemos a imortalidade, e a morte começou a andar nas terras dos homens. Mas, o mais impressionante é o medo que dizem ter dela. A morte é o primeiro fardo e o medo dela é a primeira mentira. A verdade é que temos medo do desconhecido, então não tememos a morte, pois essa é a única certeza ao nascer, e sim o momento que ela resolverá acontecer.
Se você soubesse que morrerá amanhã, às 08h30minh, atropelado por um carro de cor azul, e que isso seria inevitável, o que você faria? Não sairia de casa? Tentaria compensar o tempo fazendo algo que tem prazer? Sentiria desespero? Nessa hora eu gostaria de ser a morte apenas para observar a sua reação! Lembre-se é inevitável, você sentiria medo da morte, mesmo depois de saber quando vai encontrá-la? Alguns idosos acreditam que antes de morrer a pessoa sente que irá embora e não voltará, e eu acredito que seja apenas nesse momento que realmente percebemos que estávamos vivos. O medo que temos na hora de partir não é da morte e sim do que vivemos (nossos escrúpulos, derrotas, erros, vitorias e acertos).
Você teme a resposta que dará a morte quando ela perguntar:
- Sua vida valeu a pena?

Vida eterna
vida e não morte
só com Jesus.

Jesus morreu a minha morte
hoje sei que meu destino é a eternidade
ao lado dEle.
Jesus me livrou da morte
não tenho medo,
nEle sou forte.

Vida e morte - dois lados da mesma moeda.
Não se pode passar pela morte sem ter passado pela vida.
Não se passa pela vida sem passar pela morte.
Existo agora... você também, mas não se esqueça de que deixará de existir um dia... pra você não existirá mais noite e dia.
Sensação estranha esta: deixar de existir, saber que um dia vai desaparecer... até esta sensação vai desaparecer.
Então, agora, sinta intensamente que você vai desaparecer.
Também sinta intensamente o que ainda tem pra viver.
A vida é curta pra você se esquecer de que um dia não será mais, não existirá mais.
Então, curta sua vida... curta.

A metástase da carne tem início na alma. O vírus do câncer é quântico. Morte no multiverso, todas as réplicas tombando como peças de dominó.

Morremos em série, a nível cósmico. Apagados, obliterados, dizimados. O não-ser da mais infinita impossibilidade, nada pleno, oco perfeito.

Morremos molecularmente. No osso do átomo. Na estagnação do elétron. Deus cai na latrina e o Demônio toca a descarga. Morremos. Morremos.

Morremos e enquanto agonizamos a morfina do entretenimento nos distrai do estertor uníssono de células presas aos coágulos pastosos que somos.

A cultura da maldade, da imbecilidade e do vazio. A cultura da ausência de cultura. Não contra-cultura, mas a própria antimatéria da cultura.

Todo conhecimento convergindo para um fétido buraco-negro, ralo que suga mentes e amalgama cérebros perdendo-se no fomento do agora crônico.

Mas que dor seria legítima sem espectadores? Um ator não representa por detrás das cortinas. Toda calúnia há de ser lançada ao devido rosto.

Para que soro corrosivo da encenação grotesca carcoma a vil máscara do público, revelando a fealdade explícita por trás da maquiagem humana.

A Chuva e a Morte/ A Morte e a Chuva
Não sei se chove porque alguém morre,
Não sei se alguém morre sempre que chove.
Só sei que chove,
Só sei que alguém morre.
Não sei se quando alguém morre a chuva fica triste,
Não sei se quando alguém morre as pessoas ficam tristes com a chuva.
Só sei que ficam tristes,
Só sei que chove,
Só sei que alguém morre.
Não sei se as pessoas sentem que a chuva é diferente quando alguém morre,
Não sei se quando alguém morre a chuva sente que as pessoas estão diferente.
Só sei que alguém sente,
Só sei que ficam tristes,
Só sei que chove,
Só sei que alguém morre.
Não sei se é a chuva e a morte,
Não sei se é a morte e a chuva.
Só sei que existe a chuva.
Só sei que existe a morte.

Entretanto, me pergunto: qual a diferença entre a morte católica e a morte protestante? Nenhuma! Todos querem apenas poder! Garanto que nenhum deles pensa em Jesus Cristo quando agem como demônios!

*Do personagem Adam Morgan, ateu que se tornou padre para fugir da Inquisição, do livro A Insígnia de Claymor *

Já dizia minha grande filosofa de cabeceira Dercy Gonçalves , a morte é linda , mais a vida é mais linda e maravilhosa ainda

Thiago 31/03/2012

Quando o lamentável fato da MORTE acontece com alguém próximo, você começa a repensar sobre o que realmente tem valor nessa vida.

Percebi e descobri muita coisa que antes era bobagem ou dispensável de reflexão, pelo menos, ao meu grosso modo de enxergar o mundo. Nós, raça humana, somos frágeis demais. A matéria é fraca, mas o espírito é indestrutível. Nossa existência vai muito além do que a ciência é capaz de estudar. O homem não sabe e nunca saberá o mistério da existência, o mistério da fé.

Diante da MORTE só nos resta rezar e orar. Porém, diante da vida se pode quase tudo. Faça o bem, distribua alegria e boa vontade.

Vivamos e valorizemos as pessoas, e não o que elas tem. Desta vida só levamos o que fazemos de bom e com amor, o resto meu caro e minha cara, é somente isto, o RESTO !

VOCÊ JA SE PERGUNTOU PORQUE CRIAMOS DEUSES E FANTASIAS, MITOS? PORQUE TEMEMOS A MORTE?

Nos primórdios da existencia humana, eramos obrigados a enfrentar a crueldade, a morte e a fria realidade da natureza de frente, não havia supermercados, geladeiras, enlatados, conforto, eramos obrigados a lutar com animais mais fortes e ágeis, nossos companheiros de batalha eram mortos sem piedade na frente dos nossos olhos, a morte, medo e sofrimento era companheira diária, mas em troca, eramos mais fortes, não havia espaço para ilusões, fantasias, amigos imaginários, sabiamos que a natureza era cruel, não havia como inventar um deus pai protetor, conheciamos a realidade da maneira mais cruel, mas com o passar dos tempos, com a evolução mental aliada a capacidade de raciocinar, começamos a domesticar animais, cultivar lavouras e plantações, criamos o comércio, ferramentas, tudo ficou mais fácil, nos distanciamos da realidade, e como consequência nos tornamos "fracos" escravos de nossa própria inteligência, começamos a criar mitos, deuses, fantasias pra preencher o vazio de estar longe da realidade da natureza, hoje tememos a morte pois não convivemos com ela, somos considerados evoluídos, mas somente em alguns quesitos, em outros somos mais ignoranteS que os animais selvagens, somos a única espécie que oramos pra amigos imaginários, adoramos estátuas, consideramos as pessoas em pecador e não pecador, julgamos o próximo pela sua crença, pelos seus atos, somos a única espécie preconceituosa e materialista, e sem querer exagerar, chegamos a um ponto onde até uma vaca pode nos considerar "ridiculos

VIDA E MORTE

A vida é luz, doação, alegria e movimento.
A morte é sombra, egoísmo, desalento e inércia.
Analisa as forças vivas que te rodeiam e observarás a Natureza desfazer-se em cânticos de trabalho e de amor, assegurando-te bem-estar.
É a árvore a crescer na produção intensiva, o manancial em atividade constante para garantir-te a existência, a atmosfera a refazer sem cessar os elementos com que te preserva a saúde e o equilíbrio...
Mas não longe de ti podes ver igualmente a morte no poço estagnado em que as águas se corrompem, na enxada inútil que a ferrugem devora, no fruto desaproveitado que a corrupção desagrega...
Depende de ti acordar e viver, valorizando o tempo que o Senhor te confere, estendendo o dom de ajudar e aprender, amar e servir.
Muitos nascem e renascem no corpo físico, transitando da infância para a velhice e do túmulo para o berço, à maneira de almas cadaverizadas no egoísmo e na rebelião, na ociosidade ou na delinquência, a que irrefletidamente se acolhem.
Absorvem os recursos da Terra sem retribuição, recebem sem dar, exigem concurso alheio sem qualquer impulso de cooperação em favor dos outros e vampirizam as forças que encontram, quais sorvedouros que tudo consomem sem qualquer proveito para o mundo que os agasalha.
Semelhantes companheiros são realmente os mortos dignos de socorro e de piedade, porquanto, à distância da luz que lhes cabe inflamar em si próprios, preferem o mergulho na inutilidade, acomodando-se com as trevas.
Lembra-te dos talentos com que Deus te enobrece o sentimento e o raciocínio, o cérebro e o coração e, fazendo verter a glória do bem, através de teu verbo e de tuas mãos, desperta e vive, para que, das experiências fragmentárias do aprendizado humano, possas, um dia, alçar vão firme em direção à Vida Eterna.

Nascimento, Vida e Morte do Amor

Te conheci numa cama de hospital,
Você doente, chorando de desilusão,
Naquele dia algo especial aconteceu,
Senti que o amor em minha vida apareceu,
Depois que vi lágrimas em seu rosto angelical,
Meu coração doeu, tremeu de emoção,
Desde então minha vida rumou em prol da sua recuperação,

Passamos por várias barreiras impostas pelo destino,
Com muita força e dedicação conseguimos derrubá-las,
Mas à medida que você foi curando,
Eu fui adoecendo,
Adoeci de amor,
Parece que o mal saiu de você e me pegou,
E a partir daí precisei de carinho e você negou,

O amor que em nós nasceu,
Foi sendo destruído pela doença que em mim brotou,
Doença que você tinha a cura e negara com frieza,
Frieza, egoísmos e falta de consideração,
Você me iludiu, usou e jogou fora,
Todos os bons momentos foram mentira?
Será que nas horas de amar você também fingia?

Hoje vivo sem respostas,
Não sei como aconteceu, mas sei que acabou,
Esse “Amor Bandido” deixou marcas,
Cicatrizes permanentes no coração,
No meu pensamento você vaga há todo momento,
Preciso expulsá-la e me reerguer,
Pois um homem frio e sem amor me transformando estou.

E somos Severinos,
iguais em tudo na vida.
Morremos de morte igual,
da mesma morte Severina,
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia.
(Morte e Vida Severina)

Sinto que estou definhando;
Sobrou tão pouco do que fui;
O que me consome é a dor da morte;
Da falta de esperança;
Da falta de vontade de viver;
Pois vejo que meu destino já foi traçado;
E para mim não há futuro.

Sinto-me sem forças para levantar;
Sair do fundo do poço;
Local que já se tornou minha morada.
Não há um dia que não tenho este sentimento;
De perda, de dor, desesperança.

Penso e percebo que ninguém foi capaz de suprir sua falta;
Só eu sei o que sinto;
Só eu guardo esta dor;
Ninguém a compreenderia;
Diriam que estou insana;
Não tiro-lhes a razão;
Pois ninguém compreende.

Como alguém pode sofrer tanto por algo que não foi consumado?
Pergunte ao coração.
Minha mente diz acabou, ele não vai voltar,
Viva sua vida, não se prenda ao passado.
Mas sempre revejo como hoje;
Parece real, um filme em minha cabeça.

A ultima vez que te vi, você tão perto....ao meu lado
Sinto seu abraço como hoje.
Por muito tempo te procurei nas escadas,
Onde sempre nos encontrávamos;
Procurei...Mas foi em vão
Você não estava lá e nunca mais vai estar....
Nunca mais vai voltar.

Com você foi minha felicidade;
Metade de mim.
E a outra está se esvaindo;
A cada dia que sinto sua ausência.
Não me vejo como antes,
Na verdade nem me reconheço;
Sinto-me fria como um ser inerte, sem vida;
Que só possui a carne,
Mas a alma está longe....

De tudo somos possuídos:
coisas, pessoas e idéias.
Mas só a morte nos possui de vez.

Medos


Não tema a morte.
Tema sim a sua forma.
Não tema a vida.
Tema por vidas.
Não tema a escuridão.
Tema sim, nunca mais enxergar a luz.
Não tema o silêncio.
Tema a falta das palavras.
Jamais tema as batalhas.
Mas morra temendo a covardia.
Nunca tema seus inimigos, principalmente os fortes.
Mas tema sim, seus aliados, os que são fracos.
Não tema a enfermidade.
Tema a falta da cura.
Não tema a solidão.
Mas sim o esquecimento.
Temores são presentes e vivos em nossas vidas.
Temores motivaram guerras e criaram inimigos mortais.
Temores fizeram uniões e separações.
Na maioria das vezes por temermos tanto, tomamos providências para evitá-los e acabamos dando vida aos nossos medos e fazendo deles a mais terrível realidade.
Por mais que não seja possível acabar com nossos medos, mesmo que não possamos evitá-los, devemos sim, usar estes mesmos medos como fonte de força.
Não para tentar evitá-los ou mesmo destruir a fonte causadora. Mas sim, como força para olhar a vida de frente e descobrir no medo a forma que ele mesmo o tem.
Descubra seus medos e tente mudar o foco.
Crie uma blindagem e se transforme em um super-homem, sempre com a bandeira do bem.
Lembre-se que, os mesmos que lhe dão medo, também temem alguém ou alguma coisa.

Não cantes como eu,
Os outros por bebedeira
Não saúdes
A morte em literatura
Boa negra
Voltada para as estrelas
Pés de chumbo
Cravados na lama:
O canhão
E sua escandalosa metafísica

No dia em que eu estiver no meu leito de morte

Faísca que se apagou -,

Acaricia ainda uma vez meus cabelos

Com tua mão bem-amada

Antes que devolvam à terra

O que deve voltar à terra,

Pousa sobre minha boca que amaste

Ainda um beijo.

Mas não esqueças: no esquife estrangeiro

Eu só repouso em aparência

Porque em ti minha vida se refugiou

E agora sou toda tua [Hino à morte]

"Quero sorrir para a vida!
Se ela sorrir para mim...
Quero zombar da morte!
Pra morte fugir de mim...
Quero viver bêbado, ser fiador,
não quero ter dinheiro!
com dinheiro não compro amor..."