Poemas de Morte

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Morrer depois de cumprir um propósito é uma verdadeira alegria, não é?
(Retsu Unohana)

⁠As feridas da vida são difíceis de ser compreendida,! A vida nos ensina a ser fortes , a vida nos ensina a lutar pela vida, mesmo estando a beira da morte. Qual o sentido da vida, qual é o sentido de viver,? Isso não tem como explicar, impossível compreender.. As decepções, o sofrimento, as vezes nos faz desistir de viver, mas pra que encurta a minha vida, se um dia todos nós iremos morrer.
Pois o melhor da vida é viver.

O amor é mais um motivo para vivermos, mas poucos encontraram um amor por qual morreriam.⁠

Dói mais sorrir na frente dos outros do que chorar sozinha, mas não devo levar a vida tão a sério porque ninguém sai dela vivo.

Rita Lee
Rita Lee: uma autobiografia. São Paulo : Globo, 2016.

⁠Me sinto um pouco mal de aproximar a perda de um amigo à perda de um amor, de uma companheira de vida, que parece pior. Mas aí eu penso que quando falamos de morte, falamos de vida, e das belezas da vida. Então escrever sobre o fim é também tratar do que se viveu. E quando contamos o que vivemos há a oportunidade da memória ficar ainda mais bonita.

Luara Calvi Anic
Perder um amigo é ouvir um silêncio. Revista Gama, Uol, 23 set. 2022.

⁠Pais que agridem seus filhos, acreditando que os estão educando, mal sabem que muito mais que macular seus corpos, estão matando suas almas...

⁠Palavras são como brisa suave que acalanta a alma, sentimento fugaz, incapaz de mudar o mundo. O que transforma vidas e constrói legados são as atitudes. A iniciativa certa num momento crítico salva vidas. Já as palavras criam apenas um conforto espiritual preparando a matéria para o seu estado primitivo e mórbido.

Bem que Goody falou que eu acabaria sozinha. Talvez seja inevitável. Mas, pela primeira vez na vida, a sensação não é boa. Tem mais uma coisa. Uma sensação torturante. De que a morte está próxima. Me observando.

Wandinha (série)
1ª temporada, episódio 6.

E eu me pergunto; quem vai observar aquelas folhas ásperas e secas caírem e ver o seu esforço em serem belas mesmo em seu leito de morte?

⁠O que mais me assusta é morrer. Não morrer, mas morrer e deixar alguém. Deixá-la com toda a porcaria que vem junto quando se perde alguém que se ama.

⁠A vida é feita de momentos e se a gente não se dedicar para construir esses momentos, a gente parte sem nada!

Acreditar ou não na existência do Criador, pode parecer não ter relevância para muitos. Apenas enquanto possuem folego de vida.

⁠Liberdade nunca foi sem custo. Porém depois que perdida, seu valor eleva-se ao preço de SANGUE dos que protestarem por ela!

⁠Quem usa de momentos de choro e tristezas de um velório, como oportunidade de maquinar o mau contra alguém, pode receber de volta este mau em momentos de risos e alegrias em festas; A lei da semeadura não perdoa!

⁠a vida é cruel e ensina, mas qual a necessidade de tanto sofrimento em troca de conhecimento se o final é a morte?

⁠A pior invenção humana, sem sombra de dúvidas, foi a escravidão de semelhantes.

⁠Quem encanta com amor, sempre dá uma porção de afeto que ganha vida, se expande e jamais retorna à forma original. Daí a falta e a carência que a ausência deste amor traz. Por isso já não somos os mesmos, mas sempre seremos um para o outro, e teremos ama saudade carinhosa como companheira desta falta e carência.

(...)⁠Minha alma agora está sorrindo ... Depois de tantas noites e dias de lutas, cansaços e agonias...minha alma finalmente irá descansar!... Não! Não chores mais! Sorrias! Sorrias! - Pois não te esqueças de que um dia nós iremos nos encontrar!!!

⁠Durante a madrugada, dois amigos vagueiam pelas praças e ruas, clima frio e chuva fraca que molhava lentamente os asfaltos, os detalhes das pequenas gotas tocando o chão ou cruzando a luz amarelada do poste, era admirada e atacada por elogio e comparações a sensações únicas de prazer em estar se sentindo vivo, a cada toque da gota ao chão um pensamento profundo na imensa solidão compartilhada que se vivia durante aquela madrugada. Sim! Durante aquela madrugada sombria que se assemelhava uma experiência fúnebre, era possível se sentir vivo ao toque da chuva.

⁠O mal não morre. Nunca morre. Ele apenas adota um novo rosto, um novo nome. Só porque nós fomos tocadas por ele uma vez, não significa que estamos imunes a sermos feridas de novo. Um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar.

Tess Gerritsen
O Cirurgião. Rio de Janeiro: Record, 2011.