Poemas de Morte
A morte nivela um com outro, como o prumo de um pedreiro nivela uma parede de forma perfeita, misturando a arte e o barro. Reinaldo Vasconcelos
A morte faz parte da vida, nesse paradoxo louco, vamos vivendo e morrendo pouco a pouco...Cada dia vivido é um dia ido com um pouco de nós anexo.
A morte é como o sol. Não é só porque se foi perante nossos olhos, que deixará de existir e brilhar em outro lugar.
A morte vem para todos nós, não tem como trapacear. Cabe a nós aproveitar todos os momentos que temos sorte de ter, com pessoas que tivemos sorte de amar.
O bom da vida não é desfrutar de todos prazeres. O bom da vida é saber que ainda após a morte temos uma promessa de uma nova vida em um novo corpo com o papai do céu.
Não existem erros sem acertos, assim como há vida deve se existir a morte, talvez um dia o sol já não exista quando não houver um sistema solar.
A vida é o espaço de tempo entre a geração e a morte, o período de existência é uma inquietação, depende da sorte.
Se a morte for o fim, não há propósito algum nesta existência, e como tudo nesta existência têm um propósito, acredito que nossas vidas não acabam nesta breve passagem.
Não me comprazem dias ventosos. Nesses dias, a morte campeia pelos mares, ares, pelos rios, ruas, pelas montanhas, colinas, prados, por todos os lados, à procura de alguém. Encontrando, leva-os todos, às dezenas, às centenas, aos milhares, para longe de nossas vistas e de nossas memórias.
Nessas horas não há alegria, nem esperança. Parece que o fim está ali, estonteante, mirabolante, entristecendo tudo e todos, numa agonia de dar dó.
Durante noventa anos, por dezenas de vezes ele desafiou a morte para um duelo. Ela, no seu livre-arbítrio (ou covardia) nunca aceitou o desafio. Só apareceu, sorrateira, quando ele estava dormindo.
Cristo carrega em Seu corpo as provas de que os salários da Lei, do pecado e da morte foram pagos satisfatóriamente.
Ao constatar minha morte os médicos correram contra o tempo para doar meu coração. Mas ao abrir meu peito o que encontraram foi um pedaço do Rio iluminado pelo sol e onde ainda se ouvia, em lugar do pulsar, o bater de suas ondas!
A primeira morte acontece na linguagem, nesse acto de arrancar os sujeitos do presente para os fixar no passado. Transformá-los em acções acabadas. Coisas que começaram e acabaram num tempo extinto. Aquilo que foi e não voltará a ser.
O destino não pertence a nós, não faz sentido falarmos da morte se o que nos pertence agora é a vida.
O fantasma tanto em se tratando de misticismo ou psicanalise atua da mesma forma morte em posteridade com sua figura a levar a vida sem lhe deixar encontrar com Deus e o fantasma com acusações,discrepâncias levando personalidade,razão,humor,sentimentos e emoções a total destruição.Tomada de consciência de si e trabalho,fé e realização inutilizam essa atuação em rumo terápico aludindo as pessoas sobre as vozes e pertubações como alucinações e delírios.Em se tratando de doenças ou o padecer espiritual.