Poemas de Morte
A morte é tão complexa! Uns dizem que ela é boa, outra dizem que ela é ruim, uns tem medo, outros tentam desvendar seus mistérios! Tem os que pensam á respeito, e tem os que preferem fingir que ela não existe.
Os anos passarão, a morte chegará e tudo o que você foi vai ser esquecido com o tempo, com as gerações. Talvez alguns de seus objetos ainda existam, jogados no canto de um quarto inerte. Alguém entra, limpa, habita, vê os seus objetos, mas não há rastro nenhum de que sejam seus, e se houvesse, ainda assim, nada mudaria. Sua fotos vão se perder, serão manchadas, se tornarão antigas. As pessoas se perguntarão: Quem é essa? E ninguém saberá responder. Seu túmulo não será mais visitado, agora você dorme, juntamente com sua existência e tudo que poderia indiciá-la. E você ainda diz que se sente só, isso sim é solidão.
E eu sei que nem a morte tem força suficiente para tirar o que eu sinto por você que é a coisa mais forte de todas é uma força além da vida é uma força que se chama amor!
Ninguém gosta de Pensar na Morte por ela ser garantida. Mas, todos nós sempre pensamos na Vida que é muito duvidosa.
É que conceitualmente não existe morte melhor que a escolhida. É que concietualmente, acho bonito o suicida.
A Vida humana não pode ser regida pela esperança de recompensa após a morte. A Vida teve ter recompensa “dentro” da própria Vida. A recompensa após o findar da Vida é um absurdo quase tão grande quanto os suicidas terroristas que morrem imaginando que estarão entrando no Céu.
A morte é o fim do orgulho e não da vida. Enquanto o Pai existir e você o amá-lo nunca lhe faltará a vida. Pois, o amor à Ele é o alimento da vida. Vida eterna, não é uma existência eterna, mas um amor eterno. A morte físicas destroi o orgulho da natureza corrompida e não o homem, mas o rogulho destroi tanta a natureza física como o homem. Por isso é impossível viver se não morrermos para nós mesmo. Visto que a vida e o amor não completa-se em nos mesmos, mas, Ele em nós.
Até agora, encontrei a morte duas vezes na minha vida.
Se eu encontrá-la mais uma vez ela vai achar que curti os encontros e vai querer me levar de vez
Nada existe e tudo existe, a música cada vez mais forte, cada vez mais forte, abafando a morte e me distraindo da minha leitura." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Ainda estou aqui, à procura de um milagre talvez, ou simplesmente esperando a morte acabar comigo aos poucos…
Não Tenho Medo da Morte, Mas Confesso Ter Muito Medo de Perder Você, Que Para Mim Resultaria Em Morte.
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