Poemas de Morte
" A morte é um evento muito loko... "
Confesso que não penso nela, somos criaturas de Deus criados para sermos eternos e isso está no nosso DNA e muitos vivem como se assim o fossem. Temos sim a eternidade nos aguardando... mas, não aqui. Temos uma vida útil e depende de cada um o êxito de merecer essa eternidade pôs morte. Me esquivo de velórios, enterros e pessoas terminais por não lidar muito bem com o evento fatídico, que é inevitável a todos independente da cor, religião e classe social. Por isso tento ser o mais eu possível. Não somos nada, tudo que temos é emprestado por Deus, não levaremos nada. Que possamos ser HUMANOS no sentido literal da palavra. Arrogância, prepotência, mentiras, contendas, ódio, vaidades, intenções maliciosas, egocentrismos, soberbas, etc., Tais ações apenas nos empobrecem como ser humano e nos priva de usufruirmos de todo o pontencial de sermos felizes nesta terra. Vamos viver com CONTEÚDO.
A morte tem uma agenda de visita a que nenhum mortal tem acesso. Muitos passam a vida esperando a morte chegar e ela não chega. Outros, por serem jovens, fortes e cheios de vida, desprezam a morte, e julgam que ela vai chegar para eles só depois de muitos anos e nessa despreocupação, quando menos esperam dão de cara com ela na esquina.
Me sinto estranha ultimamente. É muito ruim a falta que você faz. A morte realmente nos destrói por inteiro
Vivem instantes e num instante nada viverão.
Até na morte amarei, nada breve esquecerei, sei que nunca morrerei!
Em meu desespero não sei se estou pedindo à morte que venha logo para me aliviar dos sofrimentos ou à vida para retirá-los levando-me junto!
Por que temer a morte se, em alguma hora, ela vai ocorrer? Por que ter receio da vida se ela acontece a cada segundo?
Aproveite sua vida antes que a terra vos coma. A única certeza que nós temos 200%, é a morte, então faça ela valer a pena antes que seja tarde demais.
(Kajota Jhones)
“O medo da morte nos força a viver – a nos relacionarmos, a procriarmos, a criarmos, a construirmos coisas que nos transcendam.”
Vivemos pequenas perdas todos os dias. Uma separação, uma demissão, a morte de um amigo, a notícia de uma doença incurável. Essas experiências cotidianas de morte nos ajudam a entender que nada dura para sempre. Inclusive nós, em nossa natureza mortal.
“Os rituais de morte estão presentes em todas as sociedades do planeta. Servem para a compreensão ‘social’ do fenômeno: ajudam a digerir o impacto provocado pela perda do outro e funcionam como fator de agregação daquela sociedade”
Falar da morte é transformá-la em aliada, conselheira, em uma presença natural. Lidar com ela de modo saudável significa ter mais realizações, finalizar mais tarefas e pedir mais perdões ao longo da vida. Só assim se vive de modo mais pleno e se pode morrer mais serenamente, rompendo com o hábito de deixar certas decisões para amanhã, depois de amanhã e assim por diante.
Sabe-se que a vida é recheada de incertezas; a morte, por outro lado, é acontecimento certo, mas ainda surpreende mais que a própria vida.