Poemas de Morte
“O medo da morte nos força a viver – a nos relacionarmos, a procriarmos, a criarmos, a construirmos coisas que nos transcendam.”
Vivemos pequenas perdas todos os dias. Uma separação, uma demissão, a morte de um amigo, a notícia de uma doença incurável. Essas experiências cotidianas de morte nos ajudam a entender que nada dura para sempre. Inclusive nós, em nossa natureza mortal.
“Os rituais de morte estão presentes em todas as sociedades do planeta. Servem para a compreensão ‘social’ do fenômeno: ajudam a digerir o impacto provocado pela perda do outro e funcionam como fator de agregação daquela sociedade”
Falar da morte é transformá-la em aliada, conselheira, em uma presença natural. Lidar com ela de modo saudável significa ter mais realizações, finalizar mais tarefas e pedir mais perdões ao longo da vida. Só assim se vive de modo mais pleno e se pode morrer mais serenamente, rompendo com o hábito de deixar certas decisões para amanhã, depois de amanhã e assim por diante.
Estranho esse sentimento: sempre temos medo da morte, pois somos ligados a nós mesmos, às pessoas, nossos projetos, nossos sonhos, nossa missão e outras tantas mais e ainda, temos o medo da dor. Todavia, quando ela se avizinha e nos mostra que não teremos o tempo que achávamos ter, e se a morte realmente se mostra uma coisa plausível em pouco tempo e até como vamos a ela, a paz se instala e o medo se esvai. Apenas esperamos e vivemos o que podemos viver nesse meio tempo.
"Aquele que se apega a Verdade sabe que poderá ter como colegas a morte, a pobreza e a solidão, mas, mesmo assim continua otimista e consciente na felicidade que- assim como um verdadeiro amigo- o aguardará de braços abertos na eternidade."
Sobre a vida após a morte...Não somos especiais. Somos só mais um animal que surgiu em um planetinha, que orbita uma estrelinha numa galáxia medíocre na periferia do universo. Não há evidências de ter algo especial nos esperando lá fora. Nossa capacidade de pensar criou todo um mundo espiritual e uma carta branca para voltar à vida e também criou as religiões - uma forma de contornar o medo da morte. Mas existe uma coisa que nos une com o universo e nos torna imortal: somos feitos de estrelas e nossos restos mortais também darão origem a mais estrelas. Nesse ponto somos tão especiais quanto uma pedra.
Devemos festejar a morte, nos divertir. Ninguém vai embora, pois a consciência nunca morre, e sim se liberta do que ela nunca foi, que é o corpo físico. Não existe doença, pois você pode ser a cura, ou nada. Devemos venerar a morte, aprender a deixar que ela flua. Só assim seremos felizes de verdade. A morte é linda, ela é como a vida que vivemos, ela é a vida que morremos, a morte que vivemos, um sonho enfim realizado.
A morte triunfou e teve os seus dias de glória, o que ela não sabia é que haviam contado os seus dias de vitória´pois Jesus ressuscitou, tragando a morte em sua vitória e aquela que se achava absoluta está agora debaixo dos seus pés aguardando a sua segunda morte quando será lançada no lago de fogo.
A chegada faz parte da vida. A despedida faz pate da vida [...] Sem a Morte, a Vida também não existiria, pois a vida é, precisamente, uma permanente despedida.
O mundo precisa de pessoas capacitadas intelectualmente. Senão estaremos fadados a morte das mentes.
As pessoas escolhem seu destino, dependendo da escolha será sua morte ou sua vida... Quando escolhem o que vivem...
É pensem nisso... Só se colhe o que planta...