Poemas de Morte
Quando a morte começar a desfiar, e encontrar nesse tecido o fio de vida que me mantém, dê-me flores.
Às vezes, o aprendizado amoroso é duro. É duro aceitar uma separação. É como ter uma pequena morte. É como se um lado da sua vida deixasse de existir. Você se sente sem apoio, perdido em um labirinto sem saída. Você se entrega, se recolhe e se resume a esse mar salgado, tão salgado que chega a rasgar sua pele. É tudo passageiro, acredite em mim! Tudo tem seu tempo e você precisa tentar sorrir. Ninguém é de ninguém, e os ventos que te levam algo, são os mesmos que te trazem algo muito melhor e mais cheio de vida. Aceite. Viva e olhe em volta. O mundo, junto com o tempo, não param para ouvir seus choros e lamentos, eles simplesmente te ignoram. Ou você aprende e aceita, ou você deixa de viver. A escolha é sua.
Amigos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe, é mais ou menos assim né ?! Seja feliz, com seus amigos, grite e chore, faça tudo que te der vontade, a vida é uma só, você só pode fazer tudo uma vez.
A morte nos observa todo dia, só esperando um momento de tristeza, pra nos mostrar que ela está viva.
O problema da inveja, é que ela mata. Não morte convencional, mas daquelas que padecem a alma, infectam a mente e inutilizam o coração.
A morte mexe tanto com as pessoas, mas a maior parte delas não dá valor ao que realmente importa na vida.
A morte é um fato triste para o quem fica, e o fenômeno do arrebatamento eterno para quem deixa o mundo dos viventes.
Será que pra mim, talvez seria mais interessante ter nascido na época onde amar até que a morte nos separe era real, onde a noiva tinha orgulho de se casar de branco, onde estar junto em noite de lua cheia gerava sorrisos, onde a vida até podia ser difícil mas planejava-se com muito amor a chegada do primeiro bebê, onde o amor não era descartável, onde servir a Deus era coisa muito séria. Hoje em dia alguns solteiros vivem como se fossem casados e casados como se fossem solteiros.
A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
A morte é como brincadeira de roda. A lembrança da infância com as cantigas finas, as mãos entrelaçadas, o giro alucinado, beira a insanidade. As vozes das crianças na mente trazem o início do final próximo. O frio das ruas, a luz baixa, o cheiro de flor, a paz eterna.
Eu me pergunto será que a vida continua após a morte será que temos algum propósito maior depois da morte.
A maior dureza da morte é vermos nossos entes queridos partirem e não ter a certeza de quando vamos vê-los de novo.
Não importa o que a vida te reserva, se os homens te derem um ultimato de morte renovem suas forças e saiba que viver é ser e ninguém pode ditar seu destino de caminhar sobre a terra mesmo sendo o mais conceituado medico e o mais moderno aparelho feito pelas mãos do homem, pois bem antes da morte veio a vida.
A humildade é o último degrau da Sabedoria, a morte o último degrau da Vida, e mesmo assim ninguém quer chegar ao topo destes quesitos.
Amanhã quando me deitar em meu leito de morte, vou olhar parar trás e com um sorriso nos lábios verei que mesmo com minhas tristezas, minhas alegrias, minhas decepções, meus amores, minhas aventuras, vou dizer para mim mesmo que estive por aqui e vivi intensamente essa loucura que é a vida.