Poemas de Morte
A fé é a crença
na existência
de coisasque não se vê.
O medo também!
Nós podemos escolher
no que acreditar.
Quem vê apenas a aparência, enxerga
o que queremos mostrar.
Quem se arrisca ir mais longe, descobre o que temos de melhor.
Se não excita aos olhos
quando vê. Se não arrepia
a pele quando toca.
Se a imaginação não flui desordenada como um rio, quando está próximo, então, provavelmente, é algo fadado
ao esquecimento.
Quem te vê enxerga
o que você quer mostrar.
Quem se arrisca a ir além
da aparência, enxerga
a sua essência ou quem
você realmente é.
Tempo ao Tempo.
O cortejo.
Já vimos carro-forte transportando bens e dinheiro seguindo um cortejo fúnebre?
Somente por coincidência, seu destino não será o cemitério.
Tempo ao Tempo.
Carro-forte.
Atenção: o carro-forte pode passar em frente ao cemitério, mas não entra...não há o que fazer lá.
Tempo ao Tempo.
Bem escrito.
Se o fim é inevitável , se é que existe fim, ele deve ser bem escrito...e assim foi.
Não entendo porque Deus deixou meu menino fazer o que fez. Não entendo porque eu não estava lá para impedir. Não entendo porque ele fez aquilo consigo mesmo. Ainda não tenho as respostas.Uns dias após sua morte eu gritei muito com Deus. Sei que é pecado, porém, gritei,questionei com aquela dor profunda em meu coração. Eu disse: Deus! Eu te falei que podia fazer tudo comigo para que eu não me perdesse, a minha vida está em suas mãos, não tenho nada nem ninguém além de ti. E naquele momento não tinha mais nada mesmo. Perdi meu bem mais precioso. Perguntei: Porque tantas coisas ruins acontecendo? Eu disse a Deus Por que? Por que? Até quando vai me castigar? Até quando vou pagar tão caro pelos meus erros? Precisava ser meu filho? Tua Palavra diz que não há um justo sequer sobre a terra. Tu és Deus e poderia ter impedido! O silêncio foi a resposta.
Me perguntei muitas vezes porque não fui eu a morrer. Eu morreria no lugar do meu filho.Mas como escreveu Elaine Martins: Deus é Soberano!
(pensamento escrito no facebook em 09/05/2019)
Um dia
Um dia...
Um dia tudo terá fim
Esses olhos não mais verão
Esses dedos não mais tocarão
E esse coração que hoje bate por ti
Não irá bater...
Nem por ti e nem por ninguém mais
Ele irá perecer
Será decomposto
Pelo verme que come
Os míseros restos
Que sobrarão do meu ser
'Que morbidez!'
Você pode dizer...
Mas apenas escrevo
O que vai acontecer
Porque um dia tudo terá fim
Ao vento será deixado
E tudo que há em mim
Será apenas pó espalhado
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho carente, tigre e lótus.
"Escute, escute, sabe o que eu ouço? Ouço minha razão conversando com meu delírio e eles estão num bar em algum neurônio por aqui."
“Não foram dias felizes”
“Enterramos FILHOS, MÃES, PAIS, IRMÃOS, AMIGOS, NOIVAS, AVÓS”
“Os relógios batem, mas o tempo não passa”;
“O sol nasce, o sol se punha, mas a sombra permanece;
“Onde já houve som, agora só há o silêncio;
“O que foi inteiro, agora jaz em pedaços;
“O tempo não passa;
“O tempo não passa;
“E o tempo não passa”
“Não são dias felizes”
“O Tempo não Passa...
byJUSE
Devemos saber aproveitar a vida enquanto
estivermos vivos, para bem vivê-la,
porque depois, será tarde demais...
VIDA E MORTE DA VIDA
Existem duas certezas na vida...
A primeira é que nascemos,
caso contrário vivos não estaremos...
A segunda é que morreremos,
pois para semente não ficaremos...
Tendo essa certeza,
poderemos fazer da vida uma beleza,
com felicidade e calor,
espalhando sempre amizade e amor...
Caso contrário, se não a soubermos viver,
mais depressa poderemos morrer...
Ao nascermos, temos diante de nós a vida,
que vale a pena ser vivida,
e poderemos fazer desta passagem,
uma doce e gostosa viagem...
Depende de nossas atitudes,
pois, se pensarmos nas virtudes,
melhor viveremos...
Se pelos vícios formos dominados,
quisermos prazeres desregrados,
a morte estaremos chamando,
estaremos sempre a buscando...
Assim, como morreremos,
depende de como viveremos...
Uma vida bem vivida,
para uma morte bem morrida...
Destarte, sem ter nada que se lamente,
podemos morrer, simplesmente,
deixando aquela saudade
em quem sentiu felicidade
de nos ter conhecido,
de ter conosco convivido...
É nosso real Destino...
Não vamos perder o tino,
tentando saber o como e o quando...
Será como for, sem tirar nem por...
Não havia sonhos. Não havia amores. Já não havia belos anjos e muito menos flores. - Somente havia espinhos...e não havia mais ninguém naquele caminho. Já não se ouvia música. E no céu não havia estrelas ou lua. Um estranho nevoeiro denso cobria as ruas. E de repente um forte vento...um estridente grito de dor ... Tudo ruiu em um só momento. (O meu rosto estava coberto de palor !). Não havia cura. Não havia nada. Somente uma sepultura a beira da estrada...e ao lado, uma pequena navalha que fez o corte no pescoço santo que conheceu a morte sem ter um véu, uma mortalha,um sagrado manto... De repente eu via a imagem de uma donzela, radiante e bela que languida adormecia em meio a devastada natureza... Sua face parecia cheia de dor e agonia, medo e tristeza. Vi que em sua testa estava escrito em brasa a palavra POESIA. Tudo alí era incerteza ! Em nada mais havia encanto. E se ouvia os prantos de algumas almas suicidas, estranhas,amargas,frias... Já não havia mais almas puras. Era então a hora mais sombria quando anjos pálidos da morte surgiram por repentinas nuvens escuras. Eles tinham negros olhos e um terrível sorriso mudo. O tudo transformou-se em nada e o nada em tudo. Ali, naquele hora, morreu-se toda forma de sentimento. Já não soprou mais o vento... sangue, água,e lágrimas secaram... E os anjos pálidos da morte em meio aos vinhos,gritos e risadas levantaram a falecida donzela alada e fizeram uma profanada o*gi*. E então depois disso até mesmo os versos e as prosas se calaram ...
- E tudo virou morte sem POESIA!
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