Poemas de Morte
Eu precisava sentir meu coração bater de novo
de repente ele acelera,perco o ar e quase morro
Acho que estou em apuros
Más não vou gritar socorro
Vejo o perigo na minha frente
E um sorriso em meu rosto.
Um barquinho de esperança...
num mar de incertezas...
a vida ao sabor das ondas...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
Dia e noite, noite e dia...
tenta preencher sua vida de alegrias vazia...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
monotonia, monotonia, monotonia...
a única certeza: a morte
Encontrar Jesus seria sua maior sorte...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá... pra lá...
se não encontrar... vai lhe tragar a morte.
E fim.
Tom de despedida
tenho alguns pedidos antes da partida,
que meu Bernardo seja exemplo pros netos,
que amparem aqueles que eu temia ver a partida
que não coloquem na gaveta lembranças em que estou sorrindo
que não me deixem morrer em um dia de sol
Viagens, viagens e mais viagens... assim resume um pouco da história de dois colibris. Num encontro ao acaso, o destino bateu asas sem destino. Houve a partida, eu sei. Houve a chegada, bem sei. Eu destilava quando a brisa tocava o meu rosto. Eu bailava ao flutuar nas águas da cachoeira. Eu me sentia leve ao voar do seu lado. Eu, eu, eu... foi um eu em nós. Cada viagem era única. Cada viagem era vivida como nunca. Cada viagem eu voava sem medo. Cada viagem eu me entregava mais ainda para um voo livre. Cada viagem me fazia sentir o quão bom é viver um voo sem ter medo da queda. Cada viagem me presenteava com uma plumagem nova travestida de amor. Cada viagem eu renascia; ressurgia das cinzas como uma fênix: o pequeno e sonhador colibri. Certo tempo, o destino me fez uma surpresa, como ele sempre me fez. Minha fênix o qual eu perseguira insaciavelmente voou bem mais alto para bem longe. Eu não consegui avistá-la! Tentava com todas as minhas forças vê-la, mas já era impossível. Chorei. Ela se foi. Ela se foi e deixou a saudade como lembrança de um voo que me fez livre, mesmo estando com os pés presos às razões que me aprisiona. Ela me apresentou a liberdade ao voar, a sua vontade de viver sem medo.
Se um dia alguém te perguntar se você voou, se você amou; pequena colibri, não hesite em dizer com todas as suas forças: eu amei e fui amada!
Vivendo no tempo de Deus
Que todos vocês
Vivam no tempo
De Deus
Pois vós sois o templo
Sintam esse passatempo
Presente que passa
Permanece
Eternamente
Para quem sente esse perfume
E se embriaga nesse Bálsamo de amor
Paz no coração
Eu no meu templo
Em minhas reflexões
Retirando as poeiras
Do vale de sombras e mortes
Que nos contaminaram
E nos contaminam
Por gerações
Retire esse véu
E sintam o verdadeiro céu
Que como nuvens
Imaginações
Caminha em nossas mentes:
O seu espírito que se move em você
Para te fazer feliz!
Doce Amarga
Eu sinto o amargo levemente doce
Quando penso em você
A vida é mais doce para quem ama
Mas a dor da perda é difícil de suportar
Eu tenho medo de te perder
De enfrentar o fim inevitável do amor
E sentir a dor que eu não posso aguentar
Porque você vai partir
Para descansar na vida eterna
E eu não sei se sou capaz de suportar
Mas enquanto estamos juntos
Vamos aproveitar cada momento
E deixar o amor nos guiar
Pois a doce amarga da vida
É muito mais suave com você
E eu não quero imaginar
Uma vida sem o nosso amor.
Fui condenada por Matar.
Esta feito. Terminado .
Sempre achei que os finais eram rápidos, um golpe certeiro no peito e pronto, acabou, mas acabou para quem se esse pode ser apenas o início do termino, quanto tempo leva eu também não sei, mas ele se inicia com uma decisão.
Eu fui condenada por matar, mas antes escolhi morrer, desaparecer aos poucos, a medida que a força acabava meus labios sorriam, estava mais perto da morte o quanto podia, a dor da alma se aliviava enquanto a pele sofria, esquecer a própria história, deixar-se apagar as próprias conquistas, viver o outro enquanto de si próprio esquecia, uma alusão a realidade, ver por outros olhos o quão lindo esta o dia, estar perto, tão perto que já me sentia dentro , ofuscada pelas asas que protegem e não te deixam ver , surda pelo barulho que ensurdece e não te permite ouvir , calada pelo incômodo de existir.
Algo vai te olhando e observando , até que uma voz te sussura de perto " você tem mais uma escolha" , desta vez quando tive que escolher entre matar ou morrer , escolhi matar , matei para me manter viva, foi em legitma defesa, mas será que o juiz acredita?.
Comecei sufocando aquela voz que ainda dizia que amava, adentrei profundamente as lembranças que machucaram, deixei suas feridas expostas e fui envenenando diariamente os sentimentos , abri a janela do meu Eu , o sol entrou e eliminou a escuridão, consegui ver o que me apodrecia.
Após longos dias , percebi a casa interna mais limpa e bonita , porém estou condenada , precisei arcar com o alto preço, minha condenação não é a prisão cheia de grades, mas viver a realidade com o peso das escolhas que fiz.
Dariamente mato as lembranças de algumas histórias , porém já não sei o que foi verdade e o que mente cria.
O NATURAL DOS HUMANOS TERRESTRES!
O natural dos Humanos Terrestres é:
A expiração, o movimento, a desassimilação, a ignorância, o mal, a injustiça, o ódio, o conflito, a morte e a escassez!
Por outro lado, a inspiração, o repouso, a assimilação, a sabedoria, o bem, a justiça, o amor, a paz, a vida e a abundância, exigem coragem!
Compreender e Transcender o natural é a intenção dos raros na existência, mas, os vulgos só existência vã!
Carta aos Anjos
Não vejo mais o trem partir
Preso na vida da escuridão
Não quero mais sorrir
Só encontro solidão
Mas mesmo na escuridão
Tentava encontrar o caminho
Lutando pela minha salvação
Enfrentando o frio sozinho
A tristeza que me faz ir
É o mesmo medo me faz cair
Quero um lugar sem dor
Onde a vida já não tem valor
Minha mente, aflita
Com vida que me atormenta
Não suporto mais esse grito
Um corpo que não aguenta
A solidão me sufoca
E o desespero é meu guia
Leve-me até a corda
E a morte me arrepia
Com lágrimas nos olhos
E o coração em despedida
Dou adeus aos meus anjos
E me entrego à partida.
Sinto o peso da solidão
Que cerca como um abraço
É a dor do meu coração
Que me leva a este cansaço
A angústia em minha mente
Me faz perder nosso laço
O sofrimento é meu presente
Eu não suporto meu fracasso
A solidão me sufoca
E o desespero é meu guia
Não vejo mais a vida
E a morte me arrepia
Não há mais razão de ser
Nessa vida sem sentido
Apenas o desejo de morrer
Me traz um pouco de alívio
Com lágrimas nos olhos
E o coração em despedida
Dou adeus aos meus anjos
E me entrego à partida.
BEM x MAL
A capacidade de roubar, destruir e matar,
está em todo ser...
Mas se todos utilizarem tais maldades,
não haverá mais lugar com a beleza da vida.
A capacidade de doar, construir e gerar,
está em todo ser…
E se todos utilizarem tais bondades,
não haverá mais lugar para a maldição da morte.
O sujeito altamente egocêntrizado, ideologia de eternidade, passa conceitos a pessoas que vivem imersas em parâmetros de orgulho e vaidade, com a celebre frase.
"Adquira conhecimentos porque ele é algo que ninguém te subtrai nem rouba!".
Mas te pergunto, e a morte?
Será que ela não conta?.
Minha mãe morreu de câncer;
no Brasil, aos 9 anos de idade.
Meu pai morreu de guerra,
na Itália, aos (-9) anos de idade;
Ambos ausentes...
Tendo nascido sem pais,
precisei criar minhas regras de vida:
.
1 Nunca matar, mas dar vida
2 Nunca roubar, mas ser caridoso
3 Não namorar moças velhas
4 Pesquisar a cura do câncer e da guerra
5 Proteger os mais fracos, mulheres e crianças
6 Pesquisar pelos extraterrestres
7 Pesquisar a antigravidade
8 Aprender o karatê e a esgrima
9 Me tornar presidente do Brasil
10 Não fazer nada que não possa publicar
.
Na infância podemos tudo,
Menos manter os pais vivos.
Nos traços da missão da sua luta,
Dirige-se ao prélio o legionário;
Definem da coragem o seu erário
Suas linhas com face resoluta.
E galopa veloz cortando o Tempo,
Do dever sua lança o império vibra:
Densas formas desenham sua fibra,
Que os mares da batalha vai rompendo.
Com o fatal findar da resistência,
Desmonta-se o lanceiro em seu declínio
Nos seus rumos desfeitos de existência.
Em esboços se prostra o paladino:
Ei-la, cavalaria de imponência,
Quebrantada em areias do Destino.
Desvendo, introvertida e tão dolente,
Com o verso, que acorda e nada oculta,
A rosa cuja espada vil se sente
No arrebol das paixões da vida adulta.
Aos grilhões do encanto me condeno
A cultuar, honrado, suas formas,
Admirando da lâmina o veneno
E queimando na dor de suas normas.
Ainda que aflições tenha por lemas,
Manifesta-se a rosa com estima,
Que dos versos se adorna nos dilemas.
Se no segredo o amor rasga e se firma,
Deixe o mundo que fervam os poemas,
De onde revela o mal a triste rima!
...Pessoas queridas estão partindo no expirar dos dias...
Parentes, amigos... Irmãos...!
...Ao chegar do seu tempo... No tempo de Deus...!
E por saber que nunca mais os veremos,
E que, nem tão pouco ouviremos mais o som das suas vozes,
Somos nós, tomados pela lacerante dor da saudade...
... Saudade das caminhadas juntos pela imensidão da posteridade,
Saudade dos muitos risos festejados e lágrimas marejadas em cumplicidade,
Saudade de memórias vivenciadas na cadência da felicidade,
Saudade dos sonhos vividos em realidade,
Saudade de tudo que a vida nos deu na integralidade...
...Pessoas queridas estão partindo no expirar dos dias...
Amigos, parentes... Irmãos...!
...Sem tempo de dizer adeus, ou, ao menos até logo...
Passeando pelo cemitério, me surpreendo ao me deparar com um pequeno e negro corvo que me fita sem parar,
Ao perceber que há algo em seu bico, minha curiosidade só aumenta
O que será aquilo? O que essa ave carrega?
Eu me mantive inerte e de fato admirada com aquele acontecimento, pois eu não imaginava;
E ao me aproximar ela não se mexeu, aquela ave de morte ali permeneceu.
Destino, loucura, pensem como for,
ela carregava consigo em seu bico uma flor.
Flor esse que para mim simboliza amor e morte, ela carregava uma rosa em seu pequeno porte.
Já fui neve no mar, já fui espada na mão (José Afonso)
No passado sofri de algumas vaidades. Mas calei que prefiro ser neve no mar do que poeira pisada, caída no chão. Ser a neve que se funde com o mar é ser a frescura que sabe de antemão que muita gente lhe vai perguntar: quando cantaremos o Hino da Libertação?
No passado sofri de algumas vaidades. Mas agora, que vivo sem sedução, digo: ser neve que se fundiu com o mar é ser como a estrela que se fundiu com o céu (coisa que, antes, a estrela sempre temeu) e nele brilha mas sem chamar à atenção.
No passado sofri de algumas vaidades mas não falei de ser espada na mão. Hoje, que sou a neve caída no mar, muitas vezes me interrogo: ser lâmina afiada em ereção não será entrar no estranho jogo dos que põem pessoas a sangrar e querem sentir vida a pulsar no seu coração? Mais logo, quando a Musa Menina chegar, me dirá se tenho ou não tenho razão.
Se Eu Pudesse
Se eu pudesse...
eu atravessaria o oceano
com você em meus braços.
E te protegeria das tempestades que poderão se aproximar.
Se eu pudesse,
eu colocaria você no meu colo,
e não deixaria você tocar seus pés no chão.
Somente assim eu poderia
te poupar das pedras
da caminhada da vida.
Mas aparecem situações
na nossa vida,
que só podem ser passadas
e vividas por nós mesmo.
Existem momentos,
que precisamos colocar
em prática o nosso presente
que Deus nos deu,
que foi a nossa vida,
tão singular.
Neste momento
Ele quer ver melhor
o que estamos fazendo
com a nossa vida.
E aí então,
somos nós e Deus.
Por mais que o meu gostar
por você seja tão intenso.
Neste momento,
eu me sinto
com as mãos atadas.
Sinto-me tão pequena
para estar do teu lado.
Mas tenho uma força
tão grande que me encoraja
de lutar contigo.
Eu quero neste momento,
pedir a Deus
que escreva nesta parede branca que se chama destino,
em letras de ouro,
a coragem e determinação
que você terá daqui para frente.
E que Deus só existe quando
e enquanto tivermos esperança,
e esta esperança
eu vejo no brilho dos seus olhos.
UM SOPRO DE ESPERANÇA
Em meio ao turbilhão de presságios e temores
Onde homens insanos, provocam aflições, impetram dores.
E na exposição de tola força, matam e riem-se, vorazes enganadores.
Sem almas, sem crenças, sem princípios ou valores.
Há ainda um restolho no meio dessa matança.
Uma razão para crer, para reavivar a esperança.
É preciso se ater a alguma coisa bela, para manter a confiança.
Se alegrar com o sinal de vida, embora dói muito, o choro da criança.
Porém, vivas ainda estão, a fé e a paz, sim, em algum lugar
Cessarão a guerra, a dor e o matar.
Viva está, a alegria, a reunião de amigos, o domingo a tarde no parque.
Não está tudo tomado nem destruído, há amor, em Israel, na Palestina, no Iraque.
Sim, viva está a fé, a prece e a devoção.
O mal quer que você acredite, que é tudo morte, desespero e depressão.
Não , um sopro de esperança, resiste em seu peito e no meu.
Embora também vivo, esteja o diabo dentro dos homens, alcançando seu apogeu.
Está para sempre vivo, o imbatível e inesquecível, a esperança se chama Deus.
A quem fica
Todos devem estar se perguntando qual o motivo? O por que? ...
Me vou com outra pergunta, por que ficar?
A vida é uma fase, é como um jogo e podemos escolher a hora de parar.
Quando se entende a vida, vemos que nada faz sentido, não vivemos, sobrevivemos.
Gamer over, estou passando de fase, uma desconhecida, talvez uma faixa bônus, sei lá.
Aquele sorriso rasgado já não sorri mais, os olhos negros perderam-se o brilho, a boca rosada hoje beija sutilmente a palidez da morte, aos poucos o corpo desaparece, deixando apenas resquícios de memórias.
Por este me despeço e gradeço a todos que cruzaram meu caminho e se fezeram história nele. Um abraço apertado e um beijo no coração de cada um.
Agora sim posso dizer:
"Estou off para td que tira minha paz!"
- Relacionados
- Poesia que Fale da Morte Fernando Pessoa
- Morte
- Poemas de Luto
- Frases de luto que expressam a dor da saudade e do adeus
- Frases sobre a morte que ajudam a valorizar a vida ✨
- Mensagens de pesar pelo falecimento de um amigo que dão conforto
- Cartas de despedida de morte para quem deixa saudades