Poemas de Morte

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⁠O que é o fim?
É a renovação da esperança e o encontro com a fé.
É o suportar da dor e o desprender do egoísmo.
É o entender que além do desconhecido haverá o reencontro.

Inserida por robensjr

⁠Você e como uma cobra
Eu as acho bonitas
Porém não consigo me aproximar
Ou elas me sufocam
Ou me envenenam.

Inserida por ASingularidade

⁠Mais uma vez estou de partida, não é a primeira e nem será a ultima. Mas em breve estarei de volta para mais uma missão. Guarde algo que eu fiz para contar á minha criança, dando lhe inventivo e esperança.
Assim eu não vou desviar da minha missão e subirei mais um degrau na evolução.
Mais uma vez na luta, continuação da ultima batalha. Mas que sozinho não mais lembrarei.

Inserida por jbuscape

⁠Assim como o sol se põe
Pôr da vida será fado
Só quero na hora
Ter meus filhos a meu lado
Apertar as suas mãos
Depois fechar a visão
Dar adeus a meus amados

Inserida por RomuloBourbon

⁠Uns vivem com medo de morrer
Uns vivem querendo saber à respeito de vidas passadas
Uns vivem querendo saber se existe vida após a morte
Todos acima não estão vivendo a única vida que temos para viver no momento.
Viva com intensidade e responsabilidade a sua vida, pois essa vida é um caminho só de IDA sem volta.

Inserida por Carloseduardobalcars

⁠O combate interior

Luto todos os dias
Em uma batalha sem fim,
Combatendo contra ele:
O monstro que habita em mim!

Escuto o gritar sombrio
Por que do chão tremer assim?
Mas é só o caminhar dele:
O monstro que habita em mim!

Coração já disparou
A alma declarou falência,
Da mente está sendo sucumbido
O que um dia foi a consciência.

O céu se tornou negro
Sem estrelas pra brilhar,
Há um cheiro de morte
Que no ar está a planar.

O monstro de repente para!
Vem o silêncio atormentador,
O som era a única forma
De fugir deste opressor.

E como em um jogo de apostas
Decide-se onde pisar,
Com cuidado e com cautela
Para o monstro não escutar!

Por um tempo nada acontece
Parece tudo normal,
A fera então adormece
Cessando assim o mal.

Então tudo fica bem
Parecendo que vai terminar assim,
Mas tudo recomeça...
E ele acorda de novo:
O monstro que habita em mim!

Inserida por goulart_esdras

⁠Estou onde estou mas
não onde quero estar
falo o que digo sem falar
Sou a indecisa que dissidio ficar
no silencio a observar

Cada dia que passa
passa mais um dia
A noite fica mais fria
e o dia mais quente
mas aquela do canto
nunca será consciente

Os minutos passam a correr
os segundos a voar
mas a menina do canto
apenas os vê a passar
Será isto justo?
ou a injustiça disfarça´
Que a menina do canto
faz parte da minha farsa

Inserida por pl81

SOU UM LOBO

Sou como um lobo solitário
Que precisa de amor
Nas noites de lua cheia
Que grita de saudade
Como se não houvesse
Noite nem dia
Ouve-se o vento,a gemer de paixão
O orvalho da noite
Que refresca o teu corpo quente
Nesta noite de luar e só tu para amar
Do outro lado da montanha
Os uivos são o choro do Lobo solitário

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Cuidado
Com o que leva
Para casa veja bem
Se não é um lobo
Na pele de um cordeiro
Que trás para a sua casa?

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Prefiro caminhar
Pelas sombras escuras da serra
Entre as labaredas de cinzas
Com os lobos, do que caminhar
Por vales, lameiros, campos
Ao lado de falsos cordeiros.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

NÃO

Não morri ontem, hoje
Mas posso morrer amanhã
Morri com as palavras
De trapos velhos, rotos
Dos que se desfizeram de mim
Sem respirar, sendo sufocada
Morri vestida de negro
Como leitor ou escritor
Que já viveu, morreu muitas vezes
Naquele dia em que eu morri
O meu corpo queria estar
Envolto no teu corpo
Suado, quente, amarrotado
Morri de amor, de desejo
Mas também pequei, rezei
Só morri quando te perdi.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Conheci um homem muito rico
Que no dia do seu enterro
Vestia um terno fino
Seu esquife de madeira trabalhada
E de flores pela beirada

Conheci um homem muito pobre
Que no dia do seu enterro
Uns trapos lhe cobriam
Seu caixão estava mais para um caixote
E nas beiradas muita gente
Chorando sua morte

Depois de alguns dias
Não se via diferença
Da terra que os cobria
Diferença talvez
Só além do que meus olhos viam
Caixão ou caixote
Pro verme não se conta
Nem a sorte

Inserida por clisomarlima

Viver ou não viver
Querer ou não querer
Já não sei o que fazer
Eu quero morrer!

Ai vida esta
Que me detesta,
vou te dar o prazer
De me veres morrer.

Vida a minha
Que me encaminha
Mal encaminhada,
Aii se eu pudesse cair envenenada...

Nunca mais ninguém me via
Só minha alma pedecia
Ia para a cova
Punha-me à prova.

Apenas te pergunto,
Eu mereço isto?
Agora vou virar defunto
Eu já não resisto!

Inserida por mariana_fernandes_1

O tempo não apaga
Uma alma que respira
Mas sim a emoção
Que chora no céu
Toda a eternidade.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

SIGO

Sigo a areia que corre
Com pressa na ampulheta
Dos passos dados ao vento
Entre a brisa que bate na face
De suspirados silêncios
No tempo em que vive esquecido
E que me olha com a verocidade
É na espuma da areia que a alma
Chora em silêncio na água
Do calor sentido no teu corpo
Sigo as rochas entre a praia
Deste meu desejado silêncio
Feito pela espuma do meu mar
Memórias de ti, simplesmente em mim.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

DE QUE ME SERVEM

De que me servem as camélias
Se me faltas como o ar
Que tento respirar
E não me deixa sonhar
A vida é uma cruz de espinhos
Feridas abertas que sangram
Espinhos que se cravam na alma
Nesta dura vida sofro só, a sós
Sinto-me um fantasma
Nestas lágrimas soltas de sal
Temperadas de saudade
Na cruz que carrego todas
As noites neste meu desfadado
De triste quimera miragem solta
De espinhos cravados em mim
De que me servem as camélias sem amor.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

SOU

Sou uma negra cruz na serra
Onde o luar reflete escuridão
Um triste espirito que murmura
Sou um dubia luz na fraga escondida
Uma triste noite que bate no monte
Sou um espectro fugindo do carcel
Uma sombra escura perdida na serra
Do silencio lúgubre que esta minha alma
No luto de falecias que vive em mim
Sou as lágrimas que choro ser querer
No incenso branco na névoa escura
Passo as noites em claro sem conseguir dormir
Penumbra que desvanece no frio do corpo
São os vultos que desmaiam no crepusculo
Sou um rochedo esquecido no mar
Uma mortalha ferida dos cânticos das sereias
Sou um fantasma num corpo morto
Desfeito na encosta pelos verdes lameiros
Sou talvez a velha esperança de alguém
No seu leito de morte em sofrimento
Sou uma tremula lágrima vertida na cruz
De uma fé que me faz subir a serra na escuridão.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Respiro no silêncio
Sussurrando na brisa do tempo
Nas palavras que respiram ao vento.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Olá Você

Olá, meu amor
Por que você voltou?
Não que eu não te queira por perto
Mas é que depois que se foi fiquei mais esperto

Ainda não deixei de te amar
Mas será que você já me esqueceu?
Acho que não
Já que voltou pra perto d'eu

Outra pessoa que nos reaproximou
Tenho de me lembrar de agradecer
Ela trouxe de volta a luz da minha vida;
Fiquei novamente perto de você.

Eu estava com saudades
Desse teu sorriso que me faz sorrir
Não acho que conseguirei parar de te amar
Mas talvez quando eu partir

Inserida por lara_bicalho

FUNERAL

Quando eu morrer, atenção
É do mar o rumo da cidade
E não o cerrado a direção
Saudade

As mãos enterrem em Madureira
O coração levem para Ipanema
Na Coelho Neto a alma por inteira
Suprema

No aterro joguem a minha admiração
E meu sotaque mineiro anexado
Na Igreja da Glória, minha oração
Largo do Machado

Os ouvidos deixem na São Salvador
Degustando os chorinhos de domingo
Sepultem a cabeça na pedra do Arpoador
Gringo

Na "SAARA" depositem minha ambição
Em Botafogo os olhos na sessão de cinema
Do Redentor as cinzas que restaram
Poema

O juízo abandonem aos seus
Que desvivam como viveram
Assim seja, o espírito em Deus
Adeus

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
09/04/2016, 18'00"
Cerrado goiano
(Parafraseando Mário de Andrade)

Inserida por LucianoSpagnol