Poemas de Morte
Bons momentos vividos nunca serão esquecidos
Com a ausência de vocês muito tenho aprendido
Que cada instante é único e o que me conforta
É saber que nosso encontro um dia vai ter volta
Que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte
vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer
Noite fria
Em pé, vivo!
Vento forte a arrebatar um morto, talvez vivo, talvez sinto, frio... Muito frio... Meus dentes tremem, estou vivo... Minha mente sente, me sinto vivo... Existe uma diferença entre viver e ter consciência do viver, afinal de que adianta a dor que não me faça aprender?
Frio, muito frio... Mas ele não me abate, mas bate, será que é dor? Frio... Meu sangue ferve, uma multidão acabou de passar, passei junto... Passeei junto... Vivi separado, nunca entendi tais falsos afagos... A riqueza deve ser fria como essa noite, pois me sinto só, mas me sinto bem, que bom que é só uma noite e ela não é comprada com o que tem... Quem tem poder pra comprar a noite? Frio... Esse papel é frio e morto, mas essa noite é viva, vivo... Me sinto vivo em mais uma noite fria... Frio... Estou vivo.
Mesmo não existindo um bem e um mal como valor absoluto, Hobbes admite que exista um primeiro bem que precede muitos outros, esse bem é a conservação da vida, e o contrário desse primeiro bem é a morte.
(sobre a filosofia de Thomas Hobbes)
Há tempo para morrer,
Assim como,
Há medo para viver,
Ambos são as únicas coisas que podem deter o ser humano.
Toca a Sexta Sinfonia
Estão hackeando sua mente sem que você perceba,
Sabem como vai agir antes mesmo que aconteça,
Multiplicando a divisão dentro da sua cabeça,
Evoluindo a extinção do que se sente, antes que conceba,
Viciados em prazer sempre a ponto de explodir,
A pressão do vácuo é grande, mas o importante é se divertir...
Você acha que estou brincando? Que nada disso é verdade?
Te pergunto então, onde está o cheiro da rosa nessa maldita cidade?
O homem se fez um deus com seu toque de midas,
Tudo o que coloca o dedo morre: ouro a partir de vidas!
Olhe ao seu redor! Olhe quantas árvores de concreto!
Conhecemos uma árvore pelos seus frutos e o fruto dessa é o deserto...
Não sente esse calor? Não é calor humano...
Não sente esse odor? É a aridez que está chegando...
Não sente esse sabor? É a vida se esvaziando...
Não ouve essa canção? É a morte se apresentando...
Desconfiança!
Um despertar sob a observância.
Um calafrio numa manhã singela.
O agridoce sentimento entre os mundos.
Agonia!
Um olhar custoso junto à janela.
Um sentimento fúnebre lhe atormenta.
A consciência que algo próximo lhe espreita.
Desespero!
Um espectro das trevas à sua espera.
Será este o florescer de um olhar?
Surge a pergunta após gélido momento.
O estrondo!
Eis o soco na janela entreaberta.
Um tiro de canhão contorcendo o vento.
É o ceifador induzindo-o à morte.
Arrebatamento!
Um corpo incrédulo de movimentos.
Um socorro calado sob o frear do tempo.
O pesadelo vívido que transcende solidão.
Crepúsculo!
O romper das correntes e o cair no chão.
A esperança mística cria motivação.
Mas o amanhecer ainda gera inquietação.
Eu o amava
mas não podia adiar o nosso fim.
Ela me amava
mas não conseguiu evitar o fim.
Nos amávamos
porém a Morte nós trouxe o fim.
ESCREVO QUE AS CINZAS ❤
Escrevo que as cinzas do meu rosto
São feitas de letras, palavras escritas
Com os dedos de fogo numa melodia
Entre os lençóis de seda preta de lava
Mordo a escuridão num véu que me cobre
O rosto nas cinzas que voam na escuridão
Alma que a solidão tratou virar do avesso
Corro, fujo, entre as rimas de fúnebre
Sentimento meu, para não me afundar
Neste meu amordaçado sentir retalhado
Escrevo as palavras que o meu coração dita
Na poeira que as cinzas deixam na lareira
Resto de fogo, de luz, na sufocada escrita esta
Que corre nas veias, sangue numa prece muda
Muda de letras, palavras sentidas como um campo
De belas papolias que o vento tenta levar a dançar
Num lençol de letras escritas de momentos nossos
Onde o meu corpo pede o teu, num viril vendaval
De palavras, história de amor escrita num deleite mútuo
Nas cinzas que nos cobrem o corpo como fogo.
Da série: O início da fase de regeneração Planetária
Ao longo dos tempos toda cultura vai vivendo e vai se repensando. Quando chegamos ao ponto em que nos encontramos, onde a Humanidade está sendo ameaçada pelos próprios dirigentes, precisamos parar e refletir. Somos constantemente ameaçados através da opressão, da ameaça nuclear, da destruição da Mãe Terra, da alimentação tóxica, da poluição de todas as formas, da indústria que cria doenças físicas e emocionais. Dos pensamentos que emanamos ao que libertamos no meio ambiente. Quando chegamos nesse ponto o que devemos fazer? De nada adianta clamarmos por ajuda do Espaço. Dezenas de outras civilizações já foram aniquiladas por não se alinharem ao caminho do Grande Espírito. A história tende a se repetir. Não se pode mais construir a Paz com a Guerra. Precisamos de atitudes positivas no Planeta Terra. Precisamos da mudança de paradigmas. Precisamos evoluir. Precisamos nos unir. Basta. Do primeiro minuto que iniciamos a escrever esse pensamento até agora, pelo menos duas mulheres já foram violentadas. Estamos cansados desse delírio histórico milenar. Pelo respeito em todas as relações. #intervençãoalienígena
Como deslizar de pytanokopias sobre fervente e árido solo, eu experimentava as angústias e as dores de todas as animas gaollenses diante do inevitável beijo da morte
Trecho do livro 'Caçador de Sombras de Borboletas e Libélulas'
O que fazer, por mais que eu tente não consigo e sempre acabo falhando, finjo estar feliz mais nem sempre isso funciona, estou cansado de viver essa vida, essa vida insignificante, todas que um dia amei sumiram e a ultima que eu amei e ainda amo... Estou prestes a perde-la, depois de tanto que lutei, simplesmente estou morrendo na beira da praia, desistindo de tudo, mais qual o sentido disso tudo que esta acontecendo comigo?
O QUE EU FIZ?
Eu não sei mais acho que desisto!
Não quero mais sofrer, não quero decepcionar mais ninguém, não quero mais viver mais sempre algo acaba me prendendo aqui, mais chega eu desisto, qual e o motivo para viver depois de tantas decepções e ver a pessoa que você ama se casar com outro, não dá, perco noites por ela, planejo coisas, mais por mais que eu tente sempre da errado, não suporto mais, então me deixem partir, por favor!
Rejeitado, se fez maldito pelos
nossos pecados. Uma coroa
no rei dos Judeus foi cravada.
Seu sangue no madeiro
derramado, a última gota foi
o preço pago.
Seu amor transpassou a dor,
curou, libertou os cativos de seu
opressor, e agora nem a morte
nem a vida poderá nos separar
de tão grande e poderoso amor.
Foi na cruz do calvário que seu
coração foi esmagado pela traição
do povo amado, mas não existe
mágoa, existe amor, perdão,
renovação, vida eterna
conquistada pela graça e pela
redenção do autor da salvação.
CÓPIA ❤
Cópia de um morto
Nas pombas que desaparecem
Entre as borboletas a janela
Apenas um pouco de ousadia
Para chegar ao desassossego
Muito mais do que a vontade
Numa trovoada seca
De inferno no fogo
No morrer para lamber ar
Sem morto, sem cova
Onde espreitam mil diabos
Que embala o luto de erva podre
Três irmãos nos encontraram, Então resolveram brincar conosco.
Primeiro o destino nos uniu,
Depois o tempo nos distanciou,
E por fim a morte nos separou.
Agora me diga quem foi o irmão cruel?
Como eles usam me forçar a me despedir de você?
Como posso dizer adeus a algo que ainda esta dentro de mim?
Algo que faz parte de mim.
Eu queria - eu juro! - acordar feliz, feliz, feliz, cheia de encanto pela vida.
Mas eu não sei, eu não sei, eu não sei o que anda acontecendo que eu nunca encontro a felicidade.
Tudo em mim seca, esborracha, esmigalha, apodrece, esfarela...
Eu queria tanto ver o sol amanhã...
Mas o sol não me diz mais nada!
O sol nem esquenta mais o frio que meu corpo sente...
Eu só queria saber onde é o fim... onde eu aperto o botão de pare!
Onde eu possa descer desse trem desgovernado que me joga pelos cantos de um corredor estreito, sujo, escuro, abafado e cujo destino é um barranco que nos joga no inferno.
Eu queria - juro! - mas pra quê?
Mell Glitter em "Mas pra quê?".
Desculpa, Vida, se não te dei valor!
Desculpa se fraquejei, se fui um fracasso no Viver!
Desculpa se não vi mais graça em ti, se todo o seu esforço em me mostrar o quanto e íncrível, falhou.
Desculpa se meu riso travou e minha alegria se perdeu em tristezas.
Desculpa se tudo em mim grita mas o silêncio é que fala mais alto.
Desculpa se não entendi seus recados de siga em frente, de vai dar certo, de você consegue...
Desculpa!
Eu não consegui!
Desculpa!
Mell Glitter em "Uma carta para a Vida!"
Desculpa se a minha tristeza preocupa.
A intenção não é essa.
É que tem dias que despenco do meu próprio abismo, num rasante, como uma única e infeliz tentativa de ser percebida.
Mas ninguém me entende, porque já não há mais nada pra se entender e eu não saberia explicar.
Desculpa ai...eu tbm fracasso às vezes...
Eu também beijo a lona, me esborracho, me esfarelo, me arregaço toda tentando se salvar de um pesadelo que nunca tem fim.
Mas não se preocupem...eu sou como os urubus que vivem de carniça. Me alimento todos os dias da minha própria infelicidade.
Isso sustenta a minha habilidade de sobrevivência quando tudo em mim é fome de vida!
Desculpa ai!
Mell Glitter em "Retratação!"
Temos que entender que o desencarne é um processo natural, faz parte da vida, todos passaremos. Aceitando que é uma passagem e não o fim, aliviamos a dor daquilo que acreditamos ser uma perda, o que de fato não é, pois a pessoa que amamos está conosco a todo momento, porém num plano diferente do nosso.
Para aliviar a angústia, trabalhe a aceitação e a compreensão da morte física.
Nossa energia (alma) se desapega do corpo físico e retorna ao plano espiritual.
Costumamos sentir a dor da partida e a alegria da chegada, mas as condições de ida e vinda são as mesmas, a energia (alma) chega no nascimento, reconhece ou não sua missão, vive no plano físico e quando é chegada o momento da despedida, desmaterializa e parte, num processo natural e todos sabem seu momento de partir, pois eles sentem o chamado do retorno ao lar espiritual.
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