Poemas de Morte
A vida é toda constituída de belezas e incertezas,
Já a morte não possui beleza nenhuma,
Mas nela está a única e ignorada certeza que possuímos na vida inteira.
Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca
Seja pra morte,
Que o antes seja pra sorte.
Antes tarde
Que nunca...
Que o antes seja agora
Que o nunca seja o ontem.
Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca pra se ser infeliz
Que o antes pra se estar bem.
Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca seja pra tretas
Que o antes pra coisas certas.
Antes tarde
Que nunca...
Antes tarde as falas sinceras
Que nunca as amizades falsas.
Morte ao erro, amor ao que erra.’
‘O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres.’
‘O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.’
‘Com o amor ao próximo, o pobre é rico; sem este amor, o rico é pobre.’
‘Uma coisa é um grande discurso, outra coisa é um grande amor.’
‘Quem não reza, não é humano.’
‘Falar com Deus é mais importante do que falar de Deus.’
‘Quem sabe rezar bem, sabe viver.’
‘Que morte pior há para a alma, do que a liberdade do erro?’
‘Eu não creria no Evangelho, se a isto não me levasse a autoridade da Igreja Católica’.
‘A certeza dada pela luz divina é maior do que é dada pela luz da razão natural’
‘Se o compreendesses, Ele não seria Deus.’
‘A Igreja avança em sua peregrinação através das perseguições do mundo e das consolações de Deus’.
‘A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com Cristo, cuja graça nos salvou’.
‘A medida do amor é amar sem medida.’
‘As lágrimas são o sangue da alma’.
O que fazer diante da morte de um ente querido? O que dizer diante de uma situação de perda irreparável? Não há nada que traga mais dor do que a morte de alguém que amamos. Sentir que uma pessoa que faz parte de nossa vida foi levada de nós, é como ter uma parte do corpo amputada.
A dor da perda é imensurável e nada que se possa dizer é capaz de amenizar o sofrimento. O máximo que se pode fazer é oferecer o nosso silêncio de cumplicidade com a dor, dizer algumas palavras de amizade e consolo, e dar o ombro amigo para apoiar o peso da perda.
Neste dia de tanta tristeza e consternação, oramos para que Deus lhe dê forças para lidar com este momento tão difícil, e sabedoria e coragem para seguir em frente. A vida é o bem mais valioso que temos, e mesmo diante da morte precisamos nos manter firmes em honra e memória dos que se foram.
Que Deus ilumine a sua vida e conforte o seu coração. Receba os meus mais sinceros pêsames
Levo a vida tranqüila
não tenho medo do mundo
não tenho medo da morte
não vou me preocupar
que passe por mim a doença
que passe por mim a pobreza
que passe por mim a maldade,
a mentira e a falta de crença
que passe por mim olho grande
que passe por mim a má sorte
que passe por mim a inveja,
a discórdia e a ignorância
Tranqüila,
Levo a vida tranqüila...
Conta à lenda que, à beira da morte, Alexandre (O Grande) convocou todos os seus generais e relatou seus três últimos desejos:
1º- Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2º- Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…);
3º- Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:
1º- Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2º- Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3º- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Pense nisso…
E que você continue buscando realizar seus sonhos, mas que se lembre de viver intensamente e de usufruir de seus sentimentos e emoções, pois embora as coisas materiais sejam importantes para nós, elas ficam. Já os sentimentos e as emoções nascem conosco e nos acompanharão nas vidas futuras. Esta é a nossa verdadeira propriedade: o que trouxemos quando aqui chegamos e o que levaremos quando daqui partirmos.
Ainda que existisse
reencarnação para voltar a este mundo
Contudo ainda ficaria com a morte
Do que voltar a esse mundo repleto de maldade e trevas.
... "fale-me sobre morrer no momento certo.
- Viva enquanto viver! A morte perde seu terror quando se morre depois de consumida a própria vida! Caso nao se viva no tempo certo, entao nunca se conseguirá morrer no momento certo."
(Quando Nietzsche chorou - Irvin D. Yalom, pg 329)
Morte Confortante
Há felicidade no morrer.
Pois acaba toda tristeza.
E junto vai o sofrer.
Eu vejo na morte a beleza.
A morte chega a ser uma recompensa,
Para uma vida de solidão.
Quem sofre, na morte sempre pensa,
Principalmente quem sofre de paixão.
Morte eu te agradeço.
Faz tempo que eu espero por este encontro.
A minha vida eu te ofereço.
Abraça-me! Eu estou pronto.
A morte.
Olho para a janela, um anjo vem me visitar.
Não sei se estou sonhando, ou é somente minha imaginação.
Ele sorri e acena.
Estou confuso. Ele me chama...e eu vou.
Ele é uma criança pura e cheia de energia e eu sou apenas um adulto, sem tempo.
Saio da minha prisão, pego em suas mãos e caminhamos juntos até as estrelas.
Ele não diz nenhuma palavra, mas o sorriso dele já me diz tudo.
Sei que vou ficar bem, e com o tempo as pessoas também ficaram bem sem mim.
Faço o meu caminho como um anjo...
Ando sempre com uma sombra...
Junto e colada a mim anda a morte....
Doce companheira........silenciosa e segura....
Anjos soltos caídos...deuses transportados...
Sombras esquecidas........perdidas num caminho....
Aprendi com as flores como a beleza é frágil...
Ensinaram-me a crueldade do tempo e do vento...
Caminho segura, entre as sombras da morte....
Anda um anjo doce e companheiro colado a mim....
"alegre e sorridente".!!!
Quando Matam Um Sem Terra
Quem contar tráz à memória,
sabendo que dor existe,
quando a morte ainda insiste
em calar quem faz a História.
Pois quem morre não tem glória,
nem tampouco desespera.
È um valente na guerra,
tomba em nome da vida.
Da intenção ninguém duvida,
quando matam um Sem Terra.
Foi assim nesta jornada,
quando mataram mais um,
o companheiro Elton Brum,
não teve tempo prá nada.
Numa arma disparada,
o Estado é quem enterra
e uma vida se encerra
em nome da covardia.
Toda a nossa rebeldia,
quando matam um Sem Terra.
È o desatino fardado,
armado até os dentes,
até esquecem que são gente,
quando estão do outro lado.
E vestidos de soldado,
todo o sonho dilacera,
violência prolifera,
tiro certeiro, fatal.
Beiram o irracional,
quando matam um Sem Terra.
Quem és tu torturador,
que tanta dor desatas,
desanimas e maltratas
o humilde plantador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces deveras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um Sem Terra.
Em algum lugar da pampa,
Elton deve de estar,
tranquilo no caminhar,
jeito humilde na estampa.
E algum céu se descampa,
coragem se retempera,
outras batalhas se espera,
dois projetos em disputa.
Não se desiste da luta,
quando matam um Sem Terra.
(Para Elton Brum MST/RS, assassinado covardemente pelas costas, em 24.08.09)
-EXISTIR INFINITO-
Quantas pessoas chorariam a minha morte?
A existência não faz sentido.
Porém é tão real e grandioso ex s t i r.
Existem
tantos problemas
tantos sonhos
tantos medos
tantas relações
enfim,
existem tantas coisas que simplesmente não têm o por que de existirem.
Muitas vezes penso que nós, seres vivos, somos mínimos:
poeira estelar.
Só que dentro de cada ser
existem mil forças que dizem o contráio.
TER que SER é horrível
ex i s t i r é sensível.
Podemos sentir que fazemos diferença.
Existir é estar nú núm sofá marrom
escrevendo sobre ''existir'' em uma tela de tecnologia
achando que isso faz alguma diferença pra alguém além de si mesmo.
Existir é ter que levantar pra viver.
Se não fosse por esse detalhe,
escreveria até mais tarde sobre ''existir''.
É um assunto infinito.
Como nós.
Poemas à Morte. 3.
Quando tua escuridão refletir.
Surgir o reflexo do vermelho,
do azul, do negro, do peito,
de mim irá fugir.
E sentirá só,
com sangue, sem dó.
Até que a morte vos mate,
disso eu farei arte.
O zelo que sentiste,
inútil chegaste ao fim.
Sem despedidas partiste,
nem pensaste em mim, com ti.
Fugiste de mim,
quando tua escuridão rugiu,
meu peito aberto, e assim
o espírito a ti, seguiu.
Morto sem bússola,
no caminho, sem culpa.
Entende que o fato de morrer,
é só escolher com quem ficar?
A Morte.
Tudo na vida é passageiro,
por mais doloroso que seja,
precisamos aprender a aceitar a morte
pois essa é a única "certeza" que temos nessa vida.
Façamos nossa parte e bem feita... e entregamos nas mãos de Deus.
Ele sabe o que é melhor para mim e para você.
Não tenho medo de morte, tenho medo é de morrer sem ter realizado os meus sonhos e objetivos, sem ter sido o motivo da felicidade de alguém.
Quero poder chegar um dia e olhar para traz e dizer, fiz tudo que tinha que fazer, sou feliz por isso :) !
Vivendo a morte
Todos os dias ao dormir, desperto
E ao acordar...todos permanecem dormindo
Olho ao redor e vejo como é triste
Empobrecerem suas ricas vidas
Tantos Integrantes neste imenso Universo
E cada um vive em "mundo" diferente
protegem-se do que não precisam
e ignoram o que há de mais valioso...a alma
Diversos talentos ao mar jogados,
Como se fossem lixos...são descartados
Hipócritas e ignorantes ao altar levantados
Como se sábios...são adorados
Em meio à esta realidade, louca me sinto
Ao ver tantos cegos, me enxergo doente
E a cada dia, mais mortos encontro vivendo
E a cada noite, mais vivos encontro morrendo
Nesse transe, desejo não ver
E dessa forma passar meus dias felizes
Sem ter conhecimentos e diretrizes
Pois assim vivemos,
E da vida nos escondemos
Sem problemas, sem medo, sem ardor
Sem conflitos, sem visão e sem amor
Talvez esta, seja a saída
Para vivenciar todo conteúdo que se desfez
Relatando todo o desprazer do não emergir
Vivenciando toda culpa do não tentar
E saboreando a derrota do vegetar
Por Elaine Cristina
É na velhice que se entende a juventude
Na morte que percebe-se não haver preço para felicidade
Na solidão que se da valor a um abraço verdadeiro
Na fraqueza descobre-se a essência da verdadeira amizade
Hoje marquei a data da minha morte.
Por que?
Cansei de exigir atenção para aqueles que nem se importam com a minha presença.