Poemas de Morte
A morte do Amor
Então o Amor nasceu
Com as palavras de alguém do passado
Com pais e mães que trabalhavam
Com guerreiros que lutavam
Salvou pessoas
Construiu impérios
Mudou o mundo
Mas os tempos mudam
A correria da cidade
O moderno celular
Todos se esqueceram
Então o Amor morreu
Mas, estranhamente
Mesmo que fingindo
Os corações parecem procurar
O amigo perdido.
A Morte Eterna
Nebulosa é a lembrançatemorosa sim,
Na insana utopiado pensamento fugaz.
Funesto é o esquecimentoda memória assaz
Do antes e o depois – é o inícioe é o fim.
Faminta é a desilusãoda natureza voraz
Na fantasia da alegria exuberanteque externa
O excêntrico desejo conflitanteda interna
Busca pela felicidade– é a guerra que jaz!
Jazida no âmago da deletériamatéria erudita
E suscitada no pranto da segurajornada infinita
– É a maior sorte esperançosade um homem forte!
É a absoluta obscuridadefenomenalque acalma
Todo desesperoda disputa infernal pela alma
Passada e futura– é a Eterna Morte!
Eterna Chama
“Tomar a Morte como Conselheira”,
Fez-me um homem mais presente!
Fez-me humanamente consciente!
Fez-me da atitude ,uma boa maneira!!
Aceitar a minha mortalidade,
Fez-me da vida uma guerreira!
Fez-me da esperança uma herdeira!!
Fez-me da lembrança, uma saudade!!
Esse fogo que me queima o coração
É mais que a ardente chama da paixão,
que me bate dentro do peito, todo dia...
Esse fogo que me aquece toda a mente
É mais que a fanal chama permanente,
Que me ascende, com a sabedoria!
Eterna Oração
Senhora Dona Morte! A Ti confesso!
Nesta vida de vontades que me deixa louco
Todo desejo do mundo para mim é pouco.
Retira de mim toda ânsia, é o que Te peço.
Solícito, como um solitário antropo oco,
Silenciosamente a solitude me conforta!
Dona Morte! Sou um solilóquio moco!
Seja a Perene Guardiã na minha porta.
Com a fenomenal Áurea Oriunda
Da Tua Obscura Fonte Mais Profunda
Cubra meu pranto vazio, e o resto afasta...
Deixa sair toda a utopia do meu desatino...
Nasci só e Morrerei só — é meu destino!
Expulsa todo prazer que não me basta...
O CORREDOR DA MORTE
Correndo, correndo, avançando,
O coração pulsa incessantemente.
Passando por obstáculos,
Vencendo barreiras,
A mente trabalha incansavelmente,
Conquistando, passando, vencendo.
O corpo obedece fielmente,
Movimentos sincronizados,
Perfeição e precisão a cada instante.
A morte espera pelo erro,
Mas não há erro algum.
Continua-se a atravessar, a trespassar,
Completa harmonia entre corpo e alma.
O trajeto é infinito, tal como o viajante,
Passando por entre infernos e céus,
Mundos e estrelas, luzes e sombras.
A vitória, tão perto e tão distante,
Afastando-se mais e mais, indefinidamente.
O coração pulsa, pulsa eternamente,
A mente calcula cada ponto, constantemente.
O corpo mantém-se estável, continuamente,
A alma prossegue com o seu desejo, sempre.
E o tempo passa, o trajeto continua.
Passam-se horas, dias, anos, séculos,
Mas todos permanecem perfeitos, imunes a ele.
Não há nada além deste corredor, desta passagem,
Mas continua a viagem, o percurso final.
Quando alguém, de fora, observa
O viajante incauto, parado, imóvel, percebe:
Não há viagem que leve a algum lugar,
Se não houver um lugar.
Na sua pressa de alcançar o inalcançável,
Faltou-lhe o destino, o ponto final.
O infinito era a sua meta…
Tornou-se a sua passagem.
E por ela o coração parou, a mente adormeceu,
O corpo paralisou-se e a alma padeceu.
A perfeição foi desperdiçada,
E nunca mais voltou a existir.
Um lago transborda de felicidade e harmonia em tamanho desespero humano, desde a morte até a vida, desde o início ao fim. O lago próspera com sua água TÃO cristalina que se é possível ver o fundo, naquele lugar existe dezenas de milhares de flores dentro d'água, uma visão glamorosa e visceral. Pois os corpos descansam à margem da formação do corpo d'água e torna tudo tão mórbido todavia a morbidez desse lugar traz paz àqueles que tem suas mentes perturbadas pela contradição do lago. Seja ela boa ou ruim, sementes irão de brotar daqueles mais afortunados, enquanto os azarados serão apenas parte da terra pútrida e infértil...
Traga-me o cálice do meu âmago, traga a agonia consigo, traga o último dos teus. O lago será próspero pelos céus.
Ainda que não creia em vida após a morte, a escolha é sua!
Qual legado deixará: dívidas e lembranças ruins em uma eternidade até que dure, terminarão na morte ou estarão vivas no coração de quem o ama ou não?
Precisamos de Deus, amor, tolerância... Somos eternos e tão ternos!
"Este é o futuro da vida: a vida conhecerá a morte, levará os nossos olhos fixos nesta direção, nossos espíritos serão retirados de nós mesmos, nossos corpos abandonados e nós participaremos da morte, e não podemos saber ou entender se lá é realmente um retorno da vida ".
Wagne Calixto✍️📖
ALÉM DO VÉU DA VIDA.
"Aqueles que já partiram não temem a morte, pois encontram paz além do véu da vida."
"Bons homens..."
Bons homens não querem violência.
Bons homens não querem a morte.
Homens bons não querem guerra.
Mas os homens bons se tornarão a ira de Deus se for necessário.
Aqui tem força, mas tem percepção e honra!
Bons homens não querem violência.
Bons homens não querem a morte.
Homens bons não querem guerra.
Mas os homens bons se tornarão a ira de Deus se for necessário.
Força e honra sempre!
A tela "Independência ou morte" foi pintado por Pedro Américo encomendada por Dom Pedro II em 1888 em Florença - Itália.
O Grito no Riacho do Ipiranga NUNCA EXISTIU!
Uma Mentira Cinematográfica!
Prioritário na sua vida tem que ser o conhecimento. Não se detenha neste século, mas buscai a profundidade da riqueza do conhecimento do; passado, presente e futuro sempre!
Concordo que as fábulas são necessárias para transpor moral e ética aos populares.
Viva o 07 de Setembro! Independência ou morte!
OBLITERAÇÃO
As músicas aliviam a dor!
Causada por essa confusão
Fogo, morte e Destruição
Chega ao fim de uma nação.
Poesia informal
Que fala do mal
Que fala do bem
Da fé também
Fala da sorte
Fala da morte
Fala da vida
Fala da pista
Fala da terra
Fala da favela
Fala do centro
Fala do sofrimento
Fala da alegria
Fala do dia
Fala da noite
Fala dos dois.
A única certeza é a morte
Não é jogo de sorte
Nem de azar
O tempo vai passar
Vai mostrar
Preciso relatar.
Poema - A vida é um sopro
A única certeza é a morte
Não é jogo de sorte
Nem de azar
O tempo vai passar
Vai mostrar
Preciso relatar.
A história se repete
É quando se perde
Que se valoriza
Na internet viraliza
Fazendo postagens
Fazendo homenagens.
A vida é um sopro
Sofre em dobro
Quem fica
Não é crítica
É uma alerta
Na terra.
Ame para ser amado
Perdoe para ser perdoado
Antes do arrependimento
Ainda há tempo
Valorize em vida
Antes da partida.
Eu sempre precisei ter um plano B,
As surras me levavam para um sentimento devastador de morte iminente,
O choro me atrasava,
A prioridade era sobreviver.
Mas, talvez, eu já estivesse tão acostumada com a idéia da morte que fui secando:
Adiando a vida,
Colocando distrações supérfluas,
me perdi, tentando me encontrar,
Procurando uma saída do lado de fora,
O tal plano B,
De pouco me serve,
De nada me salva,
Muito me exausta.
O jeito talvez seja ter um plano A legal,
E fazer ele dar certo!
Frio não combina com as coisas boas da vida.
Por isso a morte é gelada
Calor é vida.
Gelada só cerveja...
Última chance
Nem pensar em sorte
há morte em todos os lugares
Altares, sacrifícios
nem precisa aprender
já nasce pronto
meio tonto
É fácil ser louco com loucura moderada
deixá-la em casa
Repensar
Nem ousar atirar pra todo lado
Pode acertar o inocente
nem ver o dia
se é da noite que o breu precisa
Nem dá para continuar
a ser esmo
Diante do veneno clássico
que é a solidão...