Poemas de Morte
A pressa anda lado a lado com o fracasso.
A ilicitude, é um caminho que leva até a morte, é uma corrente que prende o indivíduo a dependência de terceiros.
Evite tomar decisões antes de consultar o principio da previssibilidade.
esse é um exercício de morte
e vida esse é um exercício de
nascimento dentro e fora
do encerramento um
exercício de furar o tempo
esse é um exercício
de imaginar-me sem o
desgaste de ter que
me explicar porque eu
fernando na verdade
como já sabes sou essa
crueza tanto de perto
como de longe
Na vida, apesar do desastre da morte... Realmente, vale a pena reconhecer que para se sentir feliz, requer ser forte
Onde sempre houver capacidade de viver, sempre haverá a vontade do querer...
E nunca desistir e não pensar em retroceder
Porque o que é bonito, realmente é lutar e com sacrifício vencer;
"Subdesço"
Eu carrego a morte no bolso esquerdo.
Invejo o sujeito que não teme
Em de repente se tornar
somente um nada novamente.
Me encarrego de ter isso em mente.
Como se não existisse esperança nas palavras.
Eu não sei dizer o que não sinto
e não digo o que sinto
por achar que estou mentindo.
Me livro do imprevisto julgando cada segundo
como o ponteiro eu balanço na mesma direção
e em voltas subdesço em desespero.
Meu pensamento é um descanso.
À morte certa escaparmos?!?
Um dia poder à morte escapar;
é um sonho humano, dado a seu Ser;
talvez por ter sido esse: O Apetecer;
de Quem a tal tão Quis Sua Alma Dar.
Que bom tenhamos sido os escolhidos;
neste viver que a morte, tem tão certa;
pra vermos como a Vida, após desperta;
se pra A Tal, não andarmos adormecidos!
Porque devido a ser experiência;
pra Um Ser, quem em nós só Pode ser Sentido;
por Um ver, não havido em nossa visão…
Não está, por tal provado na ciência;
embora a tantos Tenha Aparecido;
com certeza, de não ser ilusão!!!
Aparecido, em Profetas deixado;
Aparecido, em morto regressado;
Aparecido, em Todo O AMAR tão dado.
Dúvida
Vida ou morte ?
O que vier da sorte
Luz e Trevas
Dois lados de uma mesma moeda
Altos e baixos com muitos baixos
Viver e Escolher
Não sei o que fazer
Alegria ou Tristeza ?
Eu escolho a alegria
porque nela há beleza
Não suporto a solidão
preciso da sua mão
Venha ao meu socorro
Ou então eu morro.
A morte faz parte da vida.
É parte inevitável, a certeza das incertezas.
A morte é a noite do dia, o dia é onde tudo acontece e a noite adormece.
A morte é temida, pois não marca hora,
Passagem sem volta.
A morte é instante e fim.
Morte
Se um dia eu ficar sem norte,
se um dia bater à minha porta a morte,
e sem ar, sem poder respirar,
ela me abraçar,
não fique triste,
não há motivos,
emotivo ficarei de ver-te triste...
Assim diz o Senhor
“A morte em Cristo é o lucro da salvação da vida eterna, recebo com gozo aos que a mim buscam, contudo aflitos e angustiantes são os dias dos rebeldes, desobedientes e perversos.”
Giovane Silva Santos
Prevalência Transitória.
A vida prevalece à morte,
Sendo a primeira transitória e
A segunda definitiva.
O mal prevalece ao bem,
Sendo o primeiro transitório e contínuo,
O segundo definitivamente divino.
O forte supostamente prevalece ao fraco
Sendo o primeiro transitório exercício e
O segundo perpétuo, severo e doloroso ofício.
O flexível prevalece ao rígido
Sendo o primeiro dócil e submisso,
O segundo permanentemente quebradiço.
Extraordinário!
De forma definitiva prevalece o transitório.
Este poema ficou colocado em quarto lugar no Concurso Nacional Novos Poetas - 2015
“O Destino Final” part 2
Vida para além da morte
Desta vez sem ressurreição
E pouco a pouco o mundo foi se tornando um ancião
Tudo ficou para trás
Até o que nunca esteve em frente
Oportunidades que nunca foram aproveitadas
E chances que nunca nos foram dadas
“No meio do inverno sombrio”
Últimopensador
Vida
Morte
Como sabemos
Quê estamos
Vivos
E se estamos
Mortos
Para medicina
O cérebro
Para
Mortos estamos
Será que é só isso
Nascer comer dormir morrer
E o que nos move
Nosso pensar
Nossa essência
Tudo acaba
Em putrefação
Nada se eleva
O fechar eterno
Dos olhos
A pele fria arroxeada
O ar não entra
Só rodeia
O corpo sem vida
O cheiro da.morte
Logo chegará
Qual é o significado
Tantos dando fim
Na vida....
Outros tantos vivos
Sem vida
Pessoas robotizadas
Que até seus pensamentos
São induzidos
Tem preguiça de viver
E tantos querendo viver
E sabem viver
Morrendo
Querendo
Um pouco mais de tempo
Mas.....
Nas vésperas morrem
Que dor a morte
Fico estática
Nada posso fazer nada
A não ser chorar
Até secarem as minhas lágrimas
Até o soluço
Parar
Até dormir
Até acalmar
Saudades eternas
De ti
De ontem para hoje morri!
E não foi uma morte,
Igual a dos dias anteriores.
Só sei que hoje, eu já não era o mesmo de antes,
...e ontem e depois,
...de depois ontem,
...e dias a mais anteriores.
Senti-me não renovado.
Senti-me não mais como eu era igual aos dias passados...
E percebendo que apartir de todos os outros dias era Eu, agora na vida tentando de novo me reconhecer.
"Hoje o sol inverna seu brilho.
Hoje por aqui não verão sorriso.
Hoje a morte triunfa sem piedade.
Hoje uma pessoa deixa saudade.
Amanhã o Sol da Justiça brilhará em fulgor.
Amanhã não haverá nem pranto nem dor.
Amanhã a Vida Eterna chegará
Amanhã você, queridos, novamente poderá abraçar"
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna
Poesia Macabra
Nascemos para morrer;
No intervalo do nascimento e da morte, vivemos.
Vivemos e crescemos ;
Vivemos diminuindo o tempo de vida;
Usamos a vida para irmos ao encontro da morte;
E a morte nunca despreza o fim da vida ;
Vivemos crendo que suportaremos tudo
Vivemos com coragem acreditando em superar todos os desafios
Vivemos investindo toda força na lida
Toda fé na vida
Acreditando em vencer um dia
E a morte nos encontra no fim da linha
Luz que se apaga
Fantasia que impacta
Flor que murcha
Ilusão é os dias
Morte minha vida.
Como é linda, a morte!
Por controverso que seja, o pensamento procede.
A morte ressuscita virtudes;
A morte faz amigos;
Ela coloca fim aos desafetos;
Aos mortos fazemos os elogios que jamais fizemos aos vivos.
Linda é, apesar de extrair lágrimas, ela faz refletir como não se faz na vida, na saúde.
O mundo caindo em pedaços, catástrofes, pandemia, morte, sofrimento, corrupção, superpopulação, decadência moral.
Humanidade: Vamos reproduzir
E como entender ?
A morte nada mais é que,
o Amor purificado.
Uma vez que o corpo é a prisão de nossa alma, nosso espírito.
Me perguntam e pedem pra dizer oque penso sobre a Morte.
E reluto!
Como entender o algo indecifrável, desconhecido e dúbio de compreensão.
Acredito que a única aceitação da morte se faz por entender sem compreender o mirar, o contemplar de um céu de conformidade e conformação.
Só posso ir até aqui...