Poemas de Morte

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⁠" Estarei satisfeito! "

Se a morte me encontrar hoje
Me tirar desta terra e levar-me mesmo longe
Bem ao lado da distância da palavra perto da minha voz
Ao lado da encruzelhada próximo daquela foz
Eu estaria satisfeito

Sim... Estaria satisfeito
Pois meus irmãos não me largaram no perigo
Apoiaram-me independentemente deste caminho que sigo
Levantaram-me mesmo quando Eu dizia:
" Já não consigo "
Porque nas decepções do cotidiano ganhei novos amigos

Satisfeito porque meus pais me guiaram neste labirinto
Nos ganhos e perdas ensinaram-me a conservar o que sinto
Entre amores e paixões a distinguir o verdadeiro mito
Pois nas ondas das marés é onde nasceu o conflito
Para abraçar o desconhecido mas não abandonar os antigos amigos
Porque nas ilimitações das opressões estiveram sempre comigo

Sim... Satisfeito porque assim eu devo estar
Na trilha do destino eu sigo apesar dos apesares
Nas loucuras da vida eu ainda consigo pensar
Na clareza escura da escuridão consigo ainda andar
Nas águas dos oceanos dos meus olhos consigo mesmo nadar
Porque é assim que consiguiria me salvar

Satisfeito porque é o destino e não posso contextar
No contexto deste texto é o meu pensamento que estarei a questionar
Assim eu estou e apenas posso condicionar
Nas impressões de cada metáfora ainda pude impressionar

Satisfeito porque a alegria do mau momento fui Eu quem colhi
Os frutos das plantaçãoes do meu pensamento Eu recolhi
Porque nas frases escritas pelos poetas me acolhi
E sim... Estarei satisfeito!

Inserida por MONTEIROPH

⁠Ó minha doce morte seja rápida ou lenta, seja dolorosa,ou agoniante
Seja como um piscar de olhos
Ou tortuosamente demorada.
doa ardentemente pra nunca mais doer.

Inserida por kelliton_torres

⁠ao norte, o medo de morrer,
não nos deixa perceber
que quem morre mata a morte.

Inserida por bruno_ramalho

⁠Corrosivo

Sua natureza clama carne morte
Distorcida natureza que clama infâmia
Gesticulando versos incompreensíveis, ao teu matadouro a assunção
Ser fugidio, tende a escapar
Pertencente a insana acidez possessiva
Da sua carcaça seu aposento asqueroso ele fará
Enojado filho, residindo na repugnância irreparável
Cheiro de morte impregnado nas veias
Acovardado abaixo da luz
Maleável loucura, ele desfigura à sua imagem.
Com medo do inevitável
Suas paranoias o perseguem
Confidente doentia é sua fiel amiga.
Renunciou a si mesmo
De sua carne não mais vive
Em prol ao prazer carnal
Renegando a criação, se tornou o oposto da noção.
Errônea culpa, seu deleite mortal
O levaria a sua própria cova
Marcado com milhares de vidas
Ceifadas e mantidas, vários nomes ele possui
Indecente existência, ele arrancará sua carne
Beberá da sua vida
Vestirá sua morte
Queimando em morte e vida
Seus valores se inverteram
Glorificando o negro luar e julgando a leve brisa
Cuspiu nos portões de pérola
E adorou o portão pálido e mortiço de seu novo sofrimento.

Inserida por cawan_callonny

⁠Medo da morte?
Medo eu tenho do que possa acontecer
De pessoas não queridas, depender
Perder o sentido da vida sem adormecer.

Inserida por ElenirCruz

Tal como:
“Discordo do que você diz,
mas defenderei até a morte
seu direito de dizê-lo.” Voltaire.
Da mesma forma: defenderei
até a morte meu direito
de combater tudo
que discordo.

Inserida por EduardoLouzadaPires

⁠⁠Quando a morte cruza a esquina tentando arrancar a vida de alguém, nos últimos momentos de fôlego, vários filmes em preto e cinza passam pela mente. Numa dor tão inesperada, as palavras às vezes surgem como murros em ponta de faca—difíceis de engolir.

Quando de repente, uma pergunta entoa do nada: O QUE EU PODERIA TER FEITO DE DIFERENTE?

Mas será mesmo que a morte é grande vilã da trama? Que desculpa esfarrapada é essa que damos a quem se espelha na gente? Que diferença faz se você morre ou vive? Qual é o sentido de uma existência que sabe o seu começo de sua nulidade, mas não sabe o fim de sua validade?

Nas várias páginas em branco que você deixou de escrever, nenhuma delas falava sobre você; apenas sobre a banalidade que era a sua vida e a qual você nunca pôde gozar/aproveitar.

Não deixe para depois os erros que você poderia cometer agora para só cometer no final desse terceiro ato teatral tão tenebroso. Não se culpe por ser um fracasso, se culpe por achar acertos e não erros.

Obs: A vida não é uma peça de teatro, mas metaforicamente falando, eu a quis incluir aqui.

Adios, amigos.

Inserida por azoolapallol

⁠Entoo poemas como quem chora de desalento, faço poesia como quem pede a morte, pode descer a noite pois estou insolúvel...
O dia está sem rosto de olhos tão vazios amargos, amargura que escorrega até o coração pela seiva das veias mórbidas, amar a ti é como desprezado é como desejo de veneno com mel;
Andei sobre as sombras e caminhei no eixo destorcido do reflexo frio do porta retardo que me deras, seu coração tortura o meu...
As páginas sedentas de sede bebem das minhas lagrimas misturada com a tinta do esboço deste lamento,
Componho poemas da dor enquanto tu vives sem mim e sem querer me ter, vivo na esperança de ti sobre morte lenta,
Sobre o tempo cativas o ouro enquanto de amor banho me em sangue gota a gota
As noites duelas com a madrugada para ver quem lambe meu sangue
Procura a riqueza enquanto eu amarelo sobre o sol fujo e lembrando das migalhas de um pouco de amor de vez em quando, sinto saudade...
Me escondo na face da noite das mortalhas e surdinas tenho vergonha de amar
Tão raro e tão vasto amor que não cabe no cantinho da sua alma
Tão hirto seu coração rígido como eu tenso tentaria de novo tecer minha vida na sua, ser para sempre me desce outra chance sei que calado e quieto quero ficar e por ti podemos estar onde quiser ir
A luz tenta me misturar o anil se contrasta com minha alma cada dia mais fria e um amor adente quente que me queima a vida...
Os poemas se acumulam nas linhas do destino devaneio eu encosto e você desfaz
Foco no recorte da janela em revoada pensamentos da sua volta hipotética
Pausa; desço no poço negro de silencio galgará gerúndio vara madrugadas se cravem meus olhos na flor que me sustenta no alto na boca das águas onde descera eu...
Suplico as almas femininas que me arrodeia que de encontro a amada envia uma mensagem como um flor e avisa a esta alma antes que a minha morra de amor

⁠Homens sem coração
Senhores da guerra e da
Destruição
Da morte
E da desilusão
O que ganharão?
Maldade e maldição
A guerra é o terror
O inferno
A perseguição
Mas por que tantos nela estão?
Não vêem que nela não há solução
São cegos pela percepção
De que com ela chegarão
À vitória da acumulação
Daquilo que não levarão.

Inserida por andreia_laiz

⁠Alguém sabe se, depois da morte,
a gente sobrevive?
Ou sabe se, só depois de morrer,
é que a gente vive?

Inserida por RemissonAniceto

⁠Será que a morte já viveu algum dia?
Será que ela morreu de morte matada?
Será que morreu de velhice ou de covardia?
Ou será que já nasceu morta e enterrada?

Inserida por RemissonAniceto

⁠Qual será a aparência da morte?
Será bonita ou asquerosa?
Ela vem do Sul ou vem do Norte?
Ela chega muda ou toda prosa?

Inserida por RemissonAniceto

⁠Quanto tempo ainda terei de vida?
Um ano? Um mês? Uma hora?
Será que terei uma morte sofrida?
Será que ela já está vindo agora?

Inserida por RemissonAniceto

⁠Como será que a morte vem?
Num automóvel dobrando a esquina?
Nas rodas de aço de um trem?
Num frio cano de carabina?

Virá num copo de old eight?
Numa bela taça de vinho?
Num inocente copo de leite?
Morto, ainda continuarei sozinho?

Inserida por RemissonAniceto

⁠Lembranças após morte !


Lembranças após morte,
de que adianta ?
Se quando vivi,ao teu lado,
nunca fui lembrando.

Poemas e versos sempre escrevir,
vistos por muitos, mas nada me foi dito.
Nem uma palavra de incentivo, nenhum
vá enfrente meu irmão.

Isso só me trouxe tristeza e muita decepção,
pois eu vi que meus amigos, não me tinham consideração. Pois todopoeta anseia, por um aperto de mão.

⁠A morte que mata duas vezes.
Como farei para não pensar em meu filho?
Fecharei os meus olhos para não ver as coisas dele?
Deixarei de sentir o cheiro do quarto dele?
Deixarei de fazer as comidas que ele gostava?
Não tem como não pensar em meu filho...
Somente a morte poderá tirar isso de mim.
Então morro dia após dia.

Inserida por wmarles

⁠Na páscoa celebramos vida, morte e ressurreição
Daquele que nos ensinou amor fraternidade e união
Acalmando a chuva o vento e o mar
Mostrou-se ser aquele a quem viria nos salvar

Com sabedoria revelou ensinamentos
Repassando do altíssimo seus mandamentos.
Amar a Deus acima de todas as coisas
E como a ti mesmo todas as outras pessoas

Hoje por tudo agradeço
Sei que há um recomeço
Pois alguém já pagou o preço

Pelos pecadores subiu na cruz
Hoje se mostrando luz
Salvador dos homens seu nome é Jesus

⁠Morte sua inconveniente
Não venha hoje porque dias nublados são muito clichês para morrer.
Não venha ontem porque os ensolarados não devem ser desperdiçados.
E no domingo, tenho um compromisso, sem querer plagiar, mas não posso faltar.
Não me cales, nem queira me secar.
Pelo visto, estou sem tempo para você, então para que me perturbar?
Volte depois, vamos negociar.
Porque, Morte, prefiro a vida. Escolho o risco.
Veja quão fácil é me agradar?!

Inserida por alice_costa_3


A morte é uma condição da vida, que para muitos causam medo e para outros, a paz que tanto se procura. Descobrir que se tem uma doença que pode vir a ser terminal, muda todo o cenário de uma vida. Seu cronometro temporal se inicia, e você tenta de tudo para tornar válido cada minuto indicado pelo ponteiro.
Doenças como o câncer, tendem a forçar suas vítimas a refletir sua trajetória até aquele momento, julgar seus erros, repensar suas escolhas, mudar enquanto há tempo, perdoar e ser perdoado. Somente a morte, assim como o amor, tem o poder de mudança real para qualquer alma humana. Pois ambos modelam até o mais orgulhoso e prepotente ego.
Encarar tal fato é dolorido e contém um longo processo até que haja aceitação, e a pessoa se sinta harmonicamente bem para partir, mesmo que esta sinta dor dia após dia. A dor daqueles que ficam são sempre intensas nos primeiros dias após a perda, para aqueles que ficam, a readaptação do cotidiano sem a presença do falecido demora longos meses, anos, e as vezes podem levá-los a adoecer.
Não existe maneira certa ou errada para viver, mas a forma como você decide isso influencia tudo em sua caminhada para o fim. Ter o entendimento de que cada segundo é precioso torna sua passagem mais bela, leve e até mesmo suportável. Saber que o descanso depois de tantas lutas, conflitos internos, perdas e aflições está tão próximo a cada instante. Seu corpo passa a desejar aquela paz, aquela eternidade finita e desconhecida do outro lado. Pois a morte é o que dá sentido à vida, e a vida é o que dá sentido à morte. “ E a beleza sempre será feita por pequenos e invisíveis prazeres. ” ~2020

Inserida por Akira02

⁠Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno.
Em pros de um povo, que só lembra de sua morte
uma vez ao ano.

Inserida por Brunopaz33