Poemas de Morte

Cerca de 13341 poemas de Morte

OU ISTO OU AQUILO

entre a Fé e a descrença,
entre a Vida e a morte,
entre o Amor e o ódio,
entre Deus e o diabo,
prefiro isto àquilo.

Inserida por RemissonAniceto

NÓS SOMOS A VIDA E A MORTE

Somos histórias cruzadas em épocas diferentes
Nós somos como o filho que perde a mãe no parto,
e que vive com um fantasma pra chamar de mama,
e no final da noite,
conversa com seu retrato na cama.

Somos incompletos,
pois minha necessidade de você,
grita por sua presença,
que nunca esteve presente.

Somos sangue do mesmo sangue,
em corpos tão iguais.
Me sinto a cópia de uma pessoa,
que ja não existe mais.

Me sinto parte de uma historia inacabada,
versão 2000, a segunda temporada.

Todos comparam
Todos ja comentaram:
- Como é parecido!
- Meu Deus, mas é igualzinho ao falecido.
Virou costume ouvir.

São as pessoas e suas memórias,
mantendo vivo,
quem ja não está mais aqui.

É meu pai
É minha história
É meu passado
É meu agora

História de um pai que faleceu
E de um filho, que logo nasceu.

História de vida,
... de morte.

História de Luciene,
E Dona Dora,
Dos filhos
.. e da mãe
Que sente saudade e chora.

Inserida por guilherme_aguiar

⁠ALÉM

Se não existisse
Vida após a morte
CRISTO
Teria nos avisado.

⁠O que nos motiva mais a viver do que a própria morte?
Precisamos da morte para nos dar vida.
Por mais contraditório que isso pareça, é a pura verdade.

Inserida por Ruimigueltrindade

⁠Alguns,estão apenas divertindo-se,enquanto o inevitável,a morte,não aporta!
Outros,apenas esperam entender, do que,realmente tratara-se essa oportunidade ,chamado vida;
...há quem aguarde descobrir nesse turbilhão de expectações,quem ,de fato,são!

Inserida por santidarkoalex

⁠Eu sou a morte, a ceifadora de almas
Aquela que vem sem pedir licença
Sou a certeza da finitude humana
E a certeza de que tudo tem uma sentença

Eu venho como um vento que sopra
E levo comigo o que um dia brotou
Sou a colheita final da vida
E a certeza de que tudo passou

Eu não escolho a quem levar
Mas apenas cumpro minha missão
Sou a transição para o desconhecido
E a esperança de uma nova evolução

Muitos me temem e me evitam
Como se eu fosse a pior inimiga
Mas eu sou apenas um passo necessário
Para a vida seguir sua trajetória

Eu sou a morte, a ceifadora de almas
Mas também sou a libertadora do corpo
E a garantia de que tudo está em paz
E que o espírito segue seu próprio jogo

Então não me tema, meu amigo
Pois eu sou apenas um anjo da colheita
Que vem para levar o fruto amadurecido
E para que uma nova vida desperta.

Inserida por adrianodesouza1506

Morte um som natural...


Sangue da minha alma.
tudo pode aflorar...
num pesadelo infinito,
para dor sentido sem amor.
olhar sem horizonte
por mais um dia...
tudo está acabado,
na minha face um ar triste
besta do coração
notas são tocadas
numa tarde sentimental.

Inserida por celsonadilo

Quero ser forte
ao infarte
quero a dor da sorte
o sofrer da arte
o amor da morte.
Quero teu beijo
o nirvana de um ateu
o desejo
dos teus lábios nos meus
Quero o até logo
ser forte no fogo
do copo
e embriagar-me
na volta do corpo
do teu
no breu
do meu quarto
Quero ser firme no assalto
segurar o chão
estar em teu parto
Não parta
partirá meu peito
Não vá
parta comigo
no trem do amor
reparta comigo
a tua dor
Parte de mim
és tu
parte de ti
eu sou
Parte de mim
te quer
a outra
confronta
e aponta
que és minha mulher.

Inserida por kevinmartins6

Eu quero ter você...Pra mim

Subo rios pedras e montanhas desafio à morte
No ato corajoso de poder tocar te, mais!
Minha realidade esta se apagando, longe de você.

Do alto da montanha vejo a desilusão, não consigo ver,
Quantas mais direções eu olhe, percebo que você desapareceu.
Será para sempre para sempre.

Angústia ódio saudades si mistura
Numa adrenalina mortal. Não tenho nada a perder

O que me resta é descer mesmo sabendo que nada mais existe,
Além de noz. Eu retorno com o coração na mão olhos sem esperança
Não acabou mais percebo que chegou o fim.

Inserida por alextenner

o céus sangram
todo sofrimento guardou para si mesma,
e a morte levou ambos...

Inserida por celsonadilo

Vida é o que existe entre o nascimento e a morte.
O que acontece no meio é o que importa (...)
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as coisas que acontecem de facto.
Que amar é lapidação, não destruição. Que é preciso dar uma colher de chá ao acaso.
Que vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase?
Ora, é sempre mais forte.
Que todas as escolhas geram dúvidas- todas (...)
Que passar pela vida atoa é um desperdício imperdoável.
Que as coisas que nós exibem também nós escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza (...)
Que é mais produtivo agir do que reagir.
Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade.
E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo...

Inserida por RivaAlmeida

Meus pêsames pelo dia de
minha morte,
a morte que digo é dos
sentimentos que aqui viviam...

Viviam livres para que pudessem
amar e serem amados,
e amaram,
amaram tanto que se magoaram,
mágoas que levaram à sua própria morte.

E como viver nesta
escuridão, sendo que o brilho do
amor nos mostra o caminho a ser
percorrido.

Sentimentos e pensamentos,
cada dia mais louco, tão louco a ponto
de matar os sentimentos
Que aqui viviam...

Inserida por jocimarlopes

Noção da morte


... Me extasia aquela dor ferina nina,
cansado em tempestades pássaro,
revoado de meus longínquos braços,
que bracejam injusto embargo...


... Sou um leão formoso e estrebuchado,
sou um vilão carente e incoerente,
entre os dentes da mortiça menina,
me apanha junto as esmolas vasto...


... Se me amas lhe permitirei um colo,
se não me amas lhe afagarei calado,
vens ternura, vens futuro confuso,
tempo nos calas eu em vós vagueava...

Inserida por ricardo25vitti

DESCOBRIR A VIDA NA MORTE

Eu já faleci, há uns anitos...
Fizeram-me todas as encomendações
E recomendações conforme a fé familiar...
Segui, por fases, todos os trâmites legais
E funcionais, entre os quais:
Como era grande pecador,
Passei primeiro pelo crivo
Doloroso da peneira das penas do Inferno,
Que me chamuscava os sovacos da primavera ao inverno.

Passaram-me depois a outra repartição:
Esta, bem mais animadora,
Graças minhas a Nossa Senhora!
Eram os tempos do Purgatório,
Onde me fizeram purgar tudo e o acessório.
Mas, senhores, puseram-me tão magrinho!
Chegada a hora de melhor sorte,
Fizeram-me chegar de elevador ao piso seguinte,
Numa manhã luminosa e serena,
Ao Céu, aos Pés de Nosso Senhor da Boa Morte!
Olhou contristado para mim e falou:
Que purga! Que magrinho e tão tristinho!
Aí, eu fiz uma cara de anjinho e Ele continuou:
Rapaz! Vais ter direito a banho de sais e mais...
Vão dar-te calção de praia, óculos de sol e t-shirt.
Depois, vais mas é divertir-te!...
Respondi, com decisão:
Não, Meu Senhor!
Se estou no Céu, quero primeiro ver a minha mãe, meu pai, irmãzinha e tantos mais!
Não é que Nosso Senhor, começou a arrotar
E a deitar pelos olhos luzes fatais!?...
Sentei-me no chão e comecei a chorar, a chorar...cada vez mais!
Senti uma mão no ombro, tão leve e serena, como uma pena...
Era o Nosso Senhor a dizer: Vamos lá, rapaz, vamos à nossa vigília.
Não demora muito e verás a tua família. E eu sosseguei!...

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 09-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

TRÂNSITO NA PASSADEIRA DA MORTE

⁠Ensinaram-me a andar,
Atento e devagar,
Para não ser atropelado
Nem atropelar
Quem se cruze no fado
Comigo,
Mesmo em único sentido
Na vida.

Senhor, com tanta brida,
Nem se respeitam sinais
Nem prioridades,
Tantos mortais senhores de nada
Que querem fazer da estrada
A coutada dos seus ruins ideais!

Têm cara de demónio
O único prazer património
Que querem auferir na vida,
É matar gente já sofrida.

Ontem, pela manhãzinha,
O sol raiava pela fresquinha
E eu meti pés ao caminho
Para aspirar a vida de mansinho.

Alguém em potente máquina de matar
Quem na frente deles se atravessar,
Me ia levando inutilmente pelo ar,
Como já morto e inerte passarinho.

Salvou-me alguém lá dos céus,
Que mesmo sem ouvir os brados meus,
Deu-me a força de me atirar à valeta
Em voo rasante, como em tempos,
De tantos outros contratempos,
Eu, como uma leve borboleta,
Pousava e saltava sem parar
Sempre que me queriam matar.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-07-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

"Há uma fatalidade caótica, tanto na vida quanto na morte"

"O amor é um absurdo misterioso, quando é recíproco!!!"

Inserida por EvandoCarmo

“sobre o nada da morte

aos homens indoutos,
a outros crédulos:

a razão e a ciência informa:
não há descanso na morte,
apenas inexistência
vaco cósmico, buraco negro
nem solidão nem medo
nem esperança supra física
nem segredo metafísica
ou revelação sublime

a morte é o fim da ilusão eterna
é um encolher dos ombros de Deus
e um esticar das pernas dos mortais
com tudo dito ainda escutamos
dos amigos: "descanse em paz,
meu rapaz."

não espero corda nem discorda
isto é poesia, antídoto para ilusão.”

Inserida por EvandoCarmo

Não sou cristão nem ateu, sou poeta!!!
Não tenho cor nem ideologia
Não sou a favor da morte
Nem a favor da vida, sob a pena capital
Da neutralidade e da covardia
Se julgo as razões de outrem
Faço isto à revelia...

Inserida por EvandoCarmo

A discussão sobre a morte

Falamos da morte como inexorável,
às vezes tentando ignorar
sua postura austera,
intransigente, inquebrantável...

Não há entre os homens vivos
nem entre os mortos, entre sábios ou tolos
alguém que saiba responder,
além de delírios ou hipóteses
o que é a morte, nem o que lhe segue,
qual sua verdadeira causa ou intenção...

Poetas e pensadores, não raro a descrevem,
arriscam seus palpites, outros falam em tese:
“a morte é o fim de tudo, ou início de nada.”
a sonhos e a pesadelos se atribui teorias,
doutrinas bem intencionadas...

a morte poderia ser, mas ela não é
não há Por vir, nem De vir,
tudo é abismo e talvez....

Mas se a vida ignorasse a morte,
se não houvesse pesar nem temor,
físico, metafísico ou moral?

A morte não seria o que é
nem o que não é...
a morte é apenas uma rima
que o homem tenta decifrar...
mas lhe falta tempo, espaço e sorte.

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

....um ponto final na poesia,
.....a morte da musa, o grande poema.
.........suspenso na eternidade
.................o silêncio irreprimível,
............entre ecos do acaso...
...........a fuga do poeta...
.....enigma inconfessável.

Inserida por EvandoCarmo