Poemas de Morte
Um castelo é construído do zero
Se vocês esperam por minha morte
Não esperem o meu fim
Meus versos são eternos
Sempre estarão aqui
Á você que me deseja a morte,lhe desejo vida longa.
Á você que me deseja a doença,desejo lhe muita saúde!
E citando Chico Xavier:A quem fiz mal,peço perdão!
A quem ajudei,queria ter feito mais.
Á quem me ajudou,agradeço de coração!
UM HOMEM OLHANDO A SUA PRÓPRIA MORTE
Longe, o mundo se desfaz
Em cores, não há mais
A confusão repousa
O Universo era demais
.
Toda espécie de vida
Generalizou-se na morte
Toda diferença de outrora
A si mesma subtrai
.
Resta apena o nulo
Sem cor, talvez escuro
Resta apenas a dor
De não se ter mais dores
E a tênue liberdade
De não haver mais muro
.
Então é assim?
Diz a impiedosa pergunta
Que não mais se satisfaz
Então é assim...
Pulsa prá sempre a resposta
Que repousa no jamais
[publicado em Terceira Margem, vol.25, nº45, 2001]
.
Quando fui ferida, me deixaram a beira da morte e quase morri.
Se eu não lutasse por minha vida e tivesse ficado esperando socorro, hoje eu não estaria mais aqui.
Então respeite meu jeito de ser, se hoje afronto, luto com garra e determinação, sem nada temer é o jeito que eu aprendi a me defender
Porque um dia eu tive que me curar sozinha e jurei que nunca mais baixaria a guarda e permitiria ser atingida.
Passarinha por Saik
Eu sempre soube que eu não tinha sorte
Nunca tive medo da vida ou da morte
Eu podia jurar que eu era forte
Não importava quão profundo era o corte
Quem diria que voce iria mexer tanto comigo?
Que eu não iria suportar a idéia de sermos só amigos?
Toda essa crise de ansiedade que me deixa tão mordido
Eu que nunca me arrependo, me sinto tão arrependido
Eu aqui finjo que tenho medo de te perder
Mas isso é completamente impossível acontecer
Eu já te perdi, e aceitar isso vai doer
Mas voce me deixa sem escolhas, doce ilusão só minha
Vou sempre sentir saudade de quando eu te chamava de gatinha
Voce pode até ser de outro, mas vai ser sempre minha passarinha
Não há cobrador mais implacável que a morte.
Não se engane achando que, em algum momento, escapou dela por um triz.
Ela não se atrasa, não comete erros e não muda de ideia…
A morte só cobra uma vez!
ERVA DA FOME -
Sou Erva da Fome
que nasce da terra
da solidão que nos come
à morte que enterra!
Sou Erva da Fome
não sou Erva ruim
na esperança que dorme
tão perto de mim!
Sou Erva da Fome
que nasce e persiste
na dor que consome
faz de mim um ser triste!
Sou Erva da Fome
correndo vales e montes
e afogo o meu Nome
no silêncio das Fontes!
Escrevo poesia como alguém que pede a morte
Que espreita se esconde na sombra tornando meus dias de dor imortais
Sete vezes me definho esfolio minha alma a quem por ti destruo
Minha pele como escama cai no vazio sobre o som do relógio
Lanço minha carne e arranco meu membros aprisionado neste ser rejeitado
A dor escorre a seiva que melindra pelas fendas da minha alma
Entre as veias o magma em fel que ressurge com a eterna fênix
E no siclo vicioso morro todos os dias
Meus pensamentos labutam e sobre faces distintas cada um morde por dentro os sentidos na gastura desta luta sem fim
Saudade do seu amor é como uma baba viscosa dentro da cabeça que não se escapa
Um silencio ensurdecedor preso no vaco lanço me no vazio e sobre melodias sou apunhalado
Minhas chagas são abertas pelas lagrimas acido inesgotável.
Quanto mais eu penso, mas longe vou... a cada pensamento é mais um passo a beira da morte. As vezes penso tanto que me perco dentro de mim.
“Entender a morte é vital, mas fundamental mesmo é ser “chama”.
Ninguém sabe se estará vivo daqui a pouco ou amanhã, enfim, quanto tempo mais.
Melhor esquecer tudo isso e viver cada minuto como uma chama que só brilha, ilumina o seu redor, e é um meio de acionar ou propiciar tantas outras coisas imprescindíveis à vida…
Importante e imperativo, é crer que uma chama que tem o AMOR como combustível nunca se apagará”
Ney P. Batista
Feb/27/2022
A morte para a grande maioria é um grande pavor. Quem em sã consciência quer morrer para encarar o desconhecido, e eperar a recompensa do céu ou inferno?
A vida toda escutamos tantos absurdos sobre o desconhecido.
Mas a morte é o descanso, a tranquilidade,eu adoraria poder morrer tão cedo, não tenho nada nesse mundo que me dê prazer.
Luxos, amores, status? Não . Nunca os tive e talvez seja pela falta de fé comigo própria que não sentia prazer na vida.
Como um verme passando na avenidas escapando dos carros em movimento para não ser esmagada, minha alma já estava condenada a solidão, triste e desamparada.
Correntes e grilhões da morte era ouvido a quilômetros, era o chamado pro mundo obscuro.
Tristeza e melancolia pairava sobre minha cabeça.
Vontade de se auto multilar apenas pra sentir dor fisica, porque as outras dores eram insuportáveis
Não condenem minha pobre alma ao inferno, deuses olhem para esse ser inútil e tenham piedade.
Não há culpa
O tempo erra
e a vida segue
O que choramos
não é a morte,
talvez a dor
Jeito de não ser;
Águas
sem rio,
Humanos sem brios.
O fogo, esse elemento que traz vida e morte, cria e destrói, é um símbolo da natureza e do próprio ser humano. Tanto Clarice Lispector quanto Fernando Pessoa enxergavam no fogo uma metáfora para a vida, e suas diferentes facetas.
Mas hoje, em tempos de incêndios florestais, a relação com o fogo se torna mais complexa e trágica. O Brasil, em especial, tem sofrido com a destruição de seus biomas, como o Cerrado, pela ação do homem. Incêndios criminosos são cada vez mais frequentes, e as consequências são devastadoras: perda de biodiversidade, deslocamento de animais, destruição de ecossistemas inteiros e impactos na qualidade do ar e da água.
Nesse contexto, a preservação do meio ambiente se torna ainda mais urgente. E é nessa preservação que Clarice e Pessoa encontram uma conexão entre o fogo, a natureza e a vida. Para ambos, a natureza é algo sagrado, e sua preservação é essencial para a sobrevivência do planeta e de todos os seres vivos que o habitam.
Brasília, cidade onde Clarice viveu por muitos anos, é um exemplo de como o fogo pode ser utilizado de forma consciente e benéfica. Na capital brasileira, a queima controlada do Cerrado é uma prática antiga e necessária, que ajuda a manter a biodiversidade e a fertilidade do solo.
Mas quando o fogo se torna sinônimo de destruição e irresponsabilidade, é preciso tomar medidas urgentes para proteger o meio ambiente. E isso só será possível com a conscientização da população, com a implementação de políticas públicas eficientes e com o engajamento de todos na preservação do nosso planeta.
Afinal, como bem disse Clarice Lispector: "Tudo é importante. Até o fogo que só serve para destruir pode ter o seu lado positivo". Cabe a nós encontrarmos esse lado positivo e utilizarmos o fogo de forma consciente e responsável, em benefício do meio ambiente e da vida como um todo.
A Morte de Cristo Foi Por Todos!
- João, o Batista: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do MUNDO”. (João 1.29).
- João, o Apóstolo: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados — e não somente pelos nossos próprios, mas também pelos do MUNDO INTEIRO”. (1º Jo 2.2).
- João, o Wesley: “Oh! Quão livremente Deus ama o MUNDO! Quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu pelos ímpios. Quando estávamos mortos em nossos pecados, Deus nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes o entregou por TODOS nós. (Sermão Livre Graça).
- João, o Calvino: “É a vontade de Deus que busquemos a salvação de TODOS os homens, sem EXCEÇÃO, porque Cristo sofreu pelos pecados do MUNDO INTEIRO” (Comentários de Gálatas, Fiéis, p. 145).
Portanto, a morte de Cristo foi pelo MUNDO INTEIRO, por TODOS os pecadores! Mesmo que alguns heterodoxos especulem contra essa verdade, ela está eternizada por Deus nas Escrituras e no coração de cada cristão que a lê; pois essa é a Divina verdade do Evangelho da Graça!
Como bem escreveu Sarah Kalley, e está registrado no hino 96 do hinário PRESBITERIANO Novo Cântico:
“O peso do pecado Jesus a si tomou;
De Deus a justa ira na rude cruz provou.
Pagou por teus pecados! Sofreu em teu lugar!
Por ti, por mim, POR TODOS, e assim nos quis salvar”!
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
A MORTE
Quanto tempo leva-se para entender, de fato, que um dia iremos morrer? E quanto tempo requer para agimos como mortais? Talvez hoje, amanhã, talvez semana que vem, ou até alguns anos, mas quem se preste do papel impresso e que não me entregue o atestado de óbito!? Achamo-nos uma raça tão evoluída, mas vivemos acreditando no impossível controle da morte; alguns até anseiam pela sua vinda — quiçá por esquecer que um dia ela virá de qualquer forma — e que mesmo fugindo dela, no momento da fuga há também de lhe encontrar. É que a incerteza do que virá, pode até mesmo o olho cegar, vivendo como se a morte, não viesse a nos buscar.
A Morte
A Morte é uma fiel companheira,
que caminha ao nosso lado a todo instante.
Ela não escolhe hora ou maneira,
mas sempre chega, inevitavelmente, em algum instante.
A Morte é o ponto final da existência,
o momento em que o corpo deixa de funcionar.
É uma passagem sem volta, sem resistência,
que ninguém pode evitar ou adiar.
A Morte pode ser triste e dolorosa,
mas também pode ser uma libertação.
Um fim para uma vida angustiante e penosa,
ou uma porta para a paz e a redenção.
E embora a Morte possa nos assustar,
ela também nos ensina a valorizar a vida.
A apreciar cada momento que temos para amar,
e a nunca deixar de sentir alegria e vivacidade.
Então, encare a Morte de frente,
com respeito e sabedoria.
E aproveite cada instante desta jornada,
com amor, coragem e intensidade.
O fogo, elemento da natureza,
Que em suas chamas tão intensas,
Pode trazer a vida ou a morte,
Dependendo do seu uso e da sorte.
É um poder que nos foi dado,
Mas também um grande desafio,
De saber controlar sua chama,
Para preservar o meio ambiente, nosso lar.
Pois quando o fogo não é domado,
E se espalha descontroladamente,
Devasta florestas, animais e pessoas,
E deixa a natureza ferida e carente.
A preservação é a nossa responsabilidade,
De cuidar da fauna e da flora,
De proteger os ecossistemas e as reservas,
E garantir que tudo continue em harmonia e concordância.
Pois a beleza da natureza é frágil,
E pode ser facilmente destruída,
Se não tomarmos as medidas necessárias,
E agirmos com responsabilidade e consciência.
Que possamos aprender a preservar o fogo,
E usá-lo com sabedoria e parcimônia,
Para que a natureza continue a brilhar,
E a vida siga em sua plenitude e harmonia.
A morte chega a qualquer momento!
A vida existe enquanto o coração bate e o pulso ainda pulsa.
Saiba que ainda ha tempo para ser feliz.
Perdoe, diga que ama, peça perdão!
Não leve para si uma carga negativa, pesada e desnecessária.
O que puderes fazer em vida, faça pois no caixão ou na cama de uma UTI, fica praticamente impossível agradar alguém.
Ah sobre a morte, não sabemos o dia nem a hora que ela substituirá a nossa vida.
lutemos por dias melhores pois o dia da morte chegará.