Poemas de Morte
A vida parece ser muito pequena quando a morte cobra o seu pedágio.
Muitos dizem que a morte é injusta
-Aqui vai um pequeno segredo-
A VIDA é injusta!
paredes
(mesmo as de vidro)
são masmorras por certo
nos comprimem a morte
de forma lenta e gradual
sem ao menos sair do lugar
"A MORTE não acaba com a VIDA"...
MORRER é Renascer para CRISTO...
Aí é quando tudo começa de verdade!
PENSA NISSO!!!"
O importante é termos consciência de que nunca viveremos o amanhã,
Nossa vida até a nossa morte é um constante hoje, um constante agora, o que sobra é o passado, fica em nossas memórias
Sabedoria é saber aproveitar a vida e fazer do amanhã um hoje melhor.
Viver de sorte, Acreditar no futuro.
Caminhar ao norte, enxergar no escuro.
Correr pra morte E pular o muro.
Iluminação?...
Cedo ou tarde.
Ocorre, inevitável.
A ficha cai...
Morte... Deus!
E, deveras, vemos
O valor da vida!
"A morte da alma"
Vou embora fria como se não vivesse mais
Para longe desse mundo imundo que so destroi minha paz
Vou abandonar minha alma que esta sem calma
Fugir de tudo,ficar cego,surdo e mudo.
Vou chegar ao fundo desse absurdo
De mim e de você que não vai mais
Me ver no próximo amanhecer
Vou para minha cova que e nova acho que ja morri
E nao consegui terminar o lugar para me enterrar
Vou encerrar esse penar que me fez desesperar
Quero abandonar a solidão que matou meu coração.
Sonhei com a morte.
Era leve, fina e macia
Ela me colocou no colo
Me cantou canções de ninar
Tirou meus medos, desapego
Me fez rir, me ensinou a amar.
Em uma tela grande e negra
Me mostrou minha vida
Me disse coisas bonitas
Me fez até chorar
Com um sopro no ouvido
Me levou embora, embora
Sonhei com a morte.
Mas ela me deixou voltar.
Cristo Ressuscitou, venceu a morte,
Seu Corpo se envolve em luz divina,
Eis o Sol,
Eis o Deus forte
Que nos salva
E que nos ilumina.
Doce Ilusão
Escuto a Morte me chamar...
O meu nome sempre a sussurrar.
De corpo e alma,
a Ela, quero me entregar.
Venha anjo, venha me matar!
Desejo a morte de minha carne.
Desejo o fim dessa maldição.
Que a ¨curandeira¨ venha com a foice em mãos.
Venha com o dom da morte, como única salvação.
Trazendo-me a cura para esta doce ilusão.
Vejo-a. Já posso sentir.
Sei que andas como sombra, a seguir meus passos.
Tão próxima de mim, que tenho às vezes sentido o chocar de teus ossos e a leve plumagem de tua asa
os meus lábios roçar. Viestes me buscar!
Feliz estou agora
pois chegou a minha hora.
Aguardo a espera do final.
Que a foice me mate
com a paz imortal.
Desejo de Morte
Branco anjo de candura.
Negro anjo, bela morte.
Desejei-te um dia. Hoje desejo a salvação.
E num pequeno instante juro, que esta, é a morte,
para os males do coração.
Não tenho medo de morrer.
Não tive medo de lhe querer.
Desejo agora, o antónimo de viver.
Que minha existência seja cancelada.
A minha alma, aprisionada.
Já ouço o sussurro da foice
a satisfazer o meu desejo.
Agora que me entreguei a Ela,
grito aos sete ventos:
Vem Anjo! Vem foice!
Vejo-a se aproximar.
Fulgaz como a luz.
Veloz e impaciente.
Sorrateira e silenciosa.
Desliza num rasto de sangue e dor.
Ó doce anjo de morte
respira junto a mim.
A exibir tua inexorável foice
rompe as veias do meu pescoço.
Beija o sangue, que delas vais brotando
Em teus braços agora a minha pressão sinto aliviar.
A respiração mais lenta e regular.
Minha pulsação deixa de ser o que é.
Meus olhos passam a ver o que não é.
Confunde-me a ideia e traz-me visões
Lentamente a força começa a faltar.
Agora é pior
não consigo respirar.
Enquanto entrego minha vida a Ela,
a dor já não mais sinto.
Emaranhado em teus cabelos, sinto o fim
em cada em uma de tuas doces palavras.
Em cada uma de tuas falsas promessas
há a sombra da morte, há a certeza
de que me fizeste deseja-la para mim
Anjo, negro anjo de morte
Ai como te quis anjo!
Entreguei-me a Ela, iludido por ti.
Roubaste-me a paz de espírito
Não me esquecerei de ti.
Vou para o mundo dos mortos.
Levo-te no pensamento, espero por ti
aconchegada às portas do inferno
com as marcas da morte em mim.
As já cicatrizadas marcas da foice
que cortou minha cabeça e meu corpo
com minha alma consciente disso.
Anuncia a felicidade no negro refúgio
uma bela caixa de madeira preta
sete palmos de terra em cima
O fim (da vida)
Não obstante curvo-me à velhice.
Como uma correspondência
a Morte cobra seu preço por ter-me deixado viver.
Minha vida, a Ela, a de pertencer.
Esta carcaça velha e cansada,
estupidamente fraca estas a ficar...
Lentamente sinto a força se afastar
e o fim a se aproximar.
Já vejo a luz do segundo andar.
A visão começa a falhar.
Sem lhe chamar, a morte, a me cisalhar
vem para me levar.
Há se pudesse dizer a Ela:
Hoje não, volta outro dia!
O amor da pátria
Pátria é amor que ama sem se perder;
é tão querida que adora, sem morte
é um sentimento contente e forte;
é vida que desama sem poder.
É um país amado pelo bem-querer;
é um povo eterno entre a parte;
é sentir-se o país pendente;
é um cuidar que sente em se ver.
É querer estar vivo por vontade;
é servir a quem luta, o lutador;
é ter com que nos ama, lealdade.
Mas como lutar pode seu favor
nos carinhos humanos bondade,
se tão querido a mim é o grande Amor?
Novo amanhã!
O poético por do Sol
Me revela que a vida passa
me ensina que a morte é nada.
Pois haverá um novo amanhã
Uma nova paixão
Um novo amor
um novo trabalho,
um novo castigo
Nascendo sobre a terra
um simples e novo amanhã!
Quem será
Morte será homem, será mulher
Morte o que será você?
Uma coisa te garanto morte
você vai ser a ultima coisa
que vou conhecer
Como diz para conhecer Deus
tem que morrer
Para uns dor, para outros descanço
Ela pode me levar hoje como
pode amanhã levar você
Morte será que ninguém foge de você?
Morte não escolhe classe não escolhe cor
Morte leva pai, neto e até avô
Ah morte é o fim e o inicio de uma
vida que Deus criou
Morte no silêncio
A noite segue emudecida,
E a manhã custa chegar.
Eu calado aos prantos, me deito.
Prefiro não ver no que vai dar.
Ao deitar, vejo os anjos no obscuro,
Parece me privar de algo.
Tento dialogar...
Mas tudo é inútil.
Inutilidade no silêncio,
Paralisam meus pensamentos.
E fico sem reação,
Na fria noite do silêncio.
De fato um estranho silêncio.
Parece vir de uma coisa oculta.
A ele sinto uma calma.
Agora vivo numa irreconhecível serenidade.
A manhã se aproxima,
E o silêncio vai me deixando,
Aos poucos as coisas perdem o sentido.
E ao meu corpo, vou abandonando.
Sem desespero, do mundo real me desligo.
Minha alma nos céus sobrevoa.
E meu corpo volta pra terra.
Em um mundo oculto, vivo livre a viajar.
QUE VENHA A MORTE!
Se é necessário morrer para renascer
Pois que venha então, a morte!
Que invada o ser por vezes tão doente
E que desta vez não seja apenas uma fatalidade
Ou mais que outro engano, simplesmente!
Que seja o encontro da razão e da verdade
E que ao nascer forje a luz fortemente
Iluminando os caminhos em realidade
Eliminando os enganos, completamente!
Não há nada mais certo neste mundo que a morte,
Mas antes dela sempre colhemos o que plantamos,
Fazendo o bem,
Vigiando pensamentos e palavras proferidas,
Com certeza nos teremos um futuro mais feliz !
Neste dia, passando da morte para a vida,
Cristo se tornou "o Senhor dos vivos
e dos mortos" (Rm 14,9).
Ninguém mais domina sobre Ele.
Ele é o Senhor... (cf. Fl 2,9-11).
Por isso que o primeiro
dia da semana agora é d'Ele,
do Senhor, é Domingo.
Mais que isso,
podemos até dizer
que Domingo é Ele mesmo.
Pois, como vencedor das
trevas do pecado e da morte,
Ele agora é o Dia que não tem fim,
o Primeiro Dia, o Senhor dos dias...
O primeiro dia da semana
agora é do Senhor,
é Domingo,
porque, neste dia,
Cristo vem
como o Senhor dos dias,
o Primeiro,
a Luz que nunca mais se apaga,
o Sol que não conhece ocaso.
eis um miterio...
há milhões e milhões de anos, e
sempre no primeiro miuitos após a morte do dia ontem,
nasce o dia hoje! Um misto de tristeza e alegria!