Poemas de Morrer
Plantei o amor!
Fiz a minha parte, mas você não fez a sua
Esqueceu... deixou morrer e aos poucos
o vento vai levando as folhas secas.
Eu escolhi morrer
Se pudesse, não respiraria novamente
Permanente, morto, eternamente
Todos vivem, mas poucos querem realmente morrer
E quando falecidos, escolhem voltar a viver
Do podre, que era, de novo, volta putrificar
O lixo, chorume, arde de novo em minhas narinas
Humanos, intelectos, raciocinais, fezes em latrinas
Ciente, se passa por louco
Lançando a culpa no outro
Isso também era eu
Até que "eu", faleceu
É preciso morrer
para escrever um poema
Renunciar ao paraíso
Jogar-se do vigésimo andar, beijar a naja
Ainda assim vale a pena...
Levo da vida
Apenas um amor
Grandiosa dor
De meu viver
Não creio eu
Que quando morrer
Hei de lhe ter
Numa vida eterna
Mas morro em paz!
NÃO! Não foi pra isso que eu nasci!
Não vai ser por isso que vou morrer!
Todo esse "querer" não vale a viagem.
Meu foco é a eternidade!
É dormindo que me encontro com você
posso morrer sem te ter
fecho os olhos e penso como seria minha vida ao seu lado...
Uma doce ilusão... triste solidão
sei que estás com outro,
Ao mesmo tempo imagino que não sabe se cuidar sem mim...
Doce ilusão, triste solidão...
mesmo que o tempo passe, ficaras em meus pensamentos
e isso você nunca poderá mudar e se alguma noite eu não sonhar contigo, simplesmente deixei de te amar
SE ALGUM DIA EU MORRER.
Sei bem que pessoas morrem, mas tambem podem se eternizar.
Dentre estes eu sei que, morrerei aos olhos dos meu inimigos, mas serei eterno em seu coração.
Não segure o choro se algum dia eu morrer, mas se puder por algum momento sorrir, saiba que estarei sorrindo ao seu lado onde estiver, alem disso, entenderei perfeitamente se voce misturar choro e risos ao mesmo tempo, saberei que voce estará lembrando dos nosso momentos difíceis, das nossas conquistas e até mesmo das nossas idiotices classicamente vividas com um orgulho que somente a nós éra peculiar.
Veja bem, se de repente a noite do meu velório demorar a passar, feche o meu caixão e faça dele uma mesa para jogar um bom truco regado a caipirinha, isso me fara ter companhia em meu novo e misterioso caminho e tenho certeza de que me divertirei nessa nova vida observando voce feliz.
Grite, dance, sorria muito, afinal eu sei que voce é assim, que adora a vida e que me deixou participar dela, vivendo lado-a-lado de voce e dentre tantos bilhões, me deu esse prazer como se eu realmente valesse algo.
Mas por favor, a unica coisa que peço com ardor é que não me deixe morrer dentro do seu coração, por que se voce me permitir viver dentro dele, então eu viverei para a posteridade.
O poeta definiu a morte;
Dormiu e sonhou
E descobriu o que é morrer
Nada revelou
Há tempos ainda dorme
Do sonho jamais acordou
Tenho também os meus "demônios".
E dias em que quero "morrer".
Mas ontem fiz mais uma contagem:
Há muito mais anjos à minha volta ultimamente.
E dias em que quero viver.
ocê pode até morrer de amor por alguém, mas se você não se amar em primeiro lugar, nada disso irá adiantar, ninguém irá te amar mais do que você mesma.
Você pode até querer estar do lado desse alguém o tempo todo, mas se você não tiver SEU lugar como refúgio, o "tempo todo" se torna breve.
Você pode até não desejar mais ninguém, mas se você não for desejada por alguém, tua alto-estima dá lugar a submissão e você deixa de se amar,
Deixando de se amar você deposita "naquele alguém", toda a responsabilidade da sua felicidade, você se torna dependente.
Se tornando dependente você sufoca, e mata aos poucos o carinho que "aquele alguém" sentia por você, por que você deixou de se amar.
E ninguém ama alguém que não possui amor próprio.
Talvez esteja destinado que um homem te ajude a ser feliz, uma mulher, ou ambos, pois qualquer um que entre em nossas vidas tem o papel de completar nossas alegrias, mas a responsabilidade de nos fazer feliz é totalmente nossa!
"Não deixe o Samba morrer
Não deixe o Samba acabar
O morro foi feito de Samba
De Samba prá gente sambar"
Composição: Edson Conceição / Aloísio
VERSOS DE OBITUÁRIO
Nos versos de um poema
Que não nasceu
Um obituário se faz
Pra morrer outras vezes
Se viver a morte
Num verso controverso
Num pensar disperso
Nos versos feito a corte
Já morri muitas vezes
Parece até controverso
Que não sei dizer
Foi a morte o derradeiro verso
Foi a morte o primeiro verso...
O Amor é como uma flor
Plantada no Coração... enraizada
Temos que cultivá-la, pois se ela morrer à raiz apodrece e então, fica um enorme vazio dentro dele.
Aí temos que plantar outra flor nele... começar com uma sementinha... cultivar, cultivar... até que ela ocupe todo esse espaço vago ;)
É necessário morrer... para tudo aquilo que não gere vida em você... morrer para o orgulho, egoísmo, amargura, .... para que a vida que o Senhor conquistou com Sua morte gere vida em seu coração... vida que brota e floresce ... trazendo frutos de amor, humildade, perdão, paz...
É a vida Dele em você que nunca acaba... no entanto se renova sempre que há esse coração que quer ser transformado...
------- Feliz Páscoa a você e sua família
Débora Aggio
É tão bom morrer e continuar vivo.
O amor não mata, se for ao paraíso.
Escolha bem sua esposa, tenha filhos e reúna seus amigos.
Ou envelheça bebendo em bares, sem rumo e sem juízo.
Preciso dessa vunerabilidade de estar no profundo.
Perder-se. E nessa inquietude morrer.
Morrer o inevitavel.
Achar-me controverso.