Poemas de Morrer

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Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre.

Grey's Anatomy

Nota: Meredith Grey

Conheço muitas razões pelas quais eu morreria, mas não conheço nenhuma pela qual eu mataria

Quando morrer quero ser cremado... para que minhas cinzas alimentem as ervas e as ervas alimentem os loucos como eu.

Raul Seixas
Música: Canto para Minha Morte

Nota: Compositores: Raul Seixas e Paulo Coelho

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Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.

Os que amam profundamente, jamais envelhecem; podem morrer de velhice, mas morrem jovens. O amor é a imagem de Deus, mas não uma imagem da vida. É, isto sim, a verdadeira essência de toda a natureza divina, que fulga em bondade.

Sois belas, mas vazias. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus a redoma. Foi a ela que abriguei com o para-vento. Foi dela que eu matei as larvas. Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.

Os que amam profundamente, jamais envelhecem; podem morrer de velhice, mas morrem jovens.

Exagerada toda a vida: minhas paixões são ardentes; minhas dores de cotovelo, de querer morrer; louca do tipo desvairada; briguenta de tô de mal pra sempre; durmo treze horas seguidas; meus amigos são semi-irmãos; meus amores são sempre eternos e meus dramas, mexicanos.

Desconhecido

Nota: O pensamento é atribuído a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Eu prefiro morrer sua amiga do que quebrar algum elo misterioso e te perder para sempre. Te perder como sempre. Tenho vontade de perguntar baixinho: você não gosta nem um pouquinho de mim? Nem sequer um tiquinho? Eu sempre me apaixono por você. Todas as vezes que te vi, eu sempre me apaixonei por você.

Até hoje não diferencio os cogumelos venenosos dos sadios. Como descobrir o que mata sem morrer um pouco por vez?

Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia sufocada em obrigações e em exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer coisa. Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis.

É que o amor é essencialmente perecível, e na hora em que nasce começa a morrer. Só os começos são bons. Há então um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do céu. Mas depois! Seria pois necessário estar sempre a começar, para poder sempre sentir?

Eça de Queirós
O Primo Basílio

Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que valham a pena serem lidas ou faça coisas que valham a pena escrever a respeito.

Benjamin Franklin

Nota: Apesar de estar presente em um almanaque de Benjamin Franklin publicado em 1738, o pensamento (assim como muitos outros de seus almanaques) não foi criado por ele. Franklin apenas juntos 2 provérbios para criar este pensamento. O trecho final do provérbio apareceu em uma coleção publicada por Thomas Fuller em 1727, mas não se sabe se ele criou a expressão.

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Todos nós vamos morrer, que circo! Só isso deveria fazer com que amássemos uns aos outros, mas não faz.

Charles Bukowski
O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio. Porto Alegre: L&PM, 2003.

5% das pessoas pensam. 10% das pessoas pensam que pensam. Os outros 85% preferem morrer a pensar.

Se depois de eu morrer quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tenho só duas datas: a de minha nascença e a de minha morte. Entre uma e outra, todos os dias são meus.

Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.

Eu acredito que quando morrer, irei apodrecer e nada do meu ego sobreviverá. Mas me recuso a tremer de terror diante da minha aniquilação. A felicidade não é menos felicidade porque deve chegar a um fim, nem o pensamento e o amor perdem seu valor porque não são eternos.

Penso que agora terei que pedir licença para morrer um pouco. Com licença – sim? Não demoro. Obrigada.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco. 1998.

Se você morrer, você estará completamente feliz e a sua alma viverá algures. Eu não tenho medo de morrer. Paz total após a morte, tornar-me outra pessoa é a melhor esperança que eu tenho.

Kurt Cobain

Nota: Entrevista com Amy Raphael, julho 1993