Poemas de Morrer
Eu viajando entre paisagens ✨
e matutando em observações
cheguei a uma conclusão
que "os canalhas não
gostam de poesias" ✨
Eles apreciam muito o desmatamento,
e as queimadas assassinas que
destroem os lares de animais
e os ninhos da passarada.✍️
E ganham 💰 dinheiro a valer
com o mercado de madeiras,
nossas árvores cortadas
e o ser humano a morrer,
sem oxigênio...🤒😷😢
Ele
E ela
Querem
Sempre o NOVO
Eternamente jovem.
*
Mas é preciso sair da casca do OVO,
Pra crescer
Florescer
E viver...
...e depois morrer!...
☺️
***
Tenho pena de morrer
Pois o mundo me fascina
Portanto devo viver
E cumprir a minha sina.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
24/04/2024
Eu nunca festejo o dia
Que nasci para viver
Porque quando vou contar
Algo só faz me lembrar
Do dia que eu vou morrer.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
16/11/2024
Uma das piores coisas
Não é a gente morrer
A pior de todas elas
É a gente não Viver.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
01/12/2024
⭐
Já repararam que, de uns tempos pra cá, Deus tem recolhido algumas estrelas que caíram do céu?! Pois é. É que agora este é o momento de iluminar os caminhos, não da Terra, mas do céu para a Terra.
Carolina.
Quero morrer de amor contigo,
Isso mesmo,
Morrer de amor,
Depois de uma vida tão linda,
Só de pensar,
Um frio na espinha,
Borboletas no estômago,
Histórias,
Tempo da juventude,
Nós duas bem velhinhas,
Deitadas numa esteira ao entardecer,
Sorriso implantado ou banguela,
Não importa,
Amor de alma quero,
Ultrapassa qualquer barreira,
Transpassa,
Quero ser sua calmaria,
Enquanto você,
É vento tempestuoso,
Quero ser teu sol,
Teu abrigo,
Aquele dia de domingo que se torce para jamais findar,
Infinda,
Comigo,
Fica?
Se a vida lhe der uma corda, faça um balanço.
Se a vida lhe colocar em um arranha-céu, aproveite a vista, sinta o vento, e veja o quanto é grande o mundo, é impossível não ser feliz do outro lado.
Se a vida lhe der uma arma, aprenda a atirar o mais perto do alvo.
Se a vida lhe der uma faca, deixe-a bem afiada e aprenda a preparar alimentos.
Se a vida lhe der veneno, enterre, nenhum ser merece morrer.
Há quem lhe deseja a morte, deseje vida eterna.
Morrer...
Termina a vida, morrer, com ela o viver
Vão-se as dores, homenagens com flores
Rezas, choros e suplicas pros pecadores
Depois, uma furtiva lembrança a prover
Aos amores e aos meus admiradores...
... para as lágrimas fingidas
Meu até mais...
Cheio de saudações garridas
E minhas retribuições iguais!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02/09/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro
Como eu sempre digo... A morte não existe, - existe transferência. Essa transferência pode ser interpretada de várias maneiras... depende do ponto de vista filosófico de cada um... A palavra morte é forte demais e maquia algo que é muito mais simples... Mas complicar a vida é o lema do ser humano. Betty Lago apenas deixou sua roupa aqui na terra e continua viva e muito mais viva do que nós! Siga sua nova vida #BettyLago #RIP
E gratidão por ter sido tão generosa no set de gravação... Foi um presente ter esbarrado com você na vida profissional... Nunca irei esquecer do seu abraço acolhedor, - Eu cheia de medo de contracenar com você e foi quando me surpreendeu com um baita abraço de boas vindas. Foi lindo!
Até breve flor!
Por favor não os deixes lá morrer…
Se tens teus “pobres”: PAI ou MÃE, em qualquer lar;
Corre, mas depressa e vai lá buscá-lo/a;
Porque o deixá-lo/a lá, será matá-lo/a;
Por favor, não O/A deixes em tal ficar!
Acredita, pois, meu primo ou meu irmão;
Que a ti, jamais tais abandonariam;
Tal como, a morrer lá, te deixariam;
Se vissem que ias partir que nem cão.
Partir que nem cãozinho abandonado;
Por ter sido, por seus, pra aí deixado;
À má morte, que a tanta vida apanha!
Quando por tais, tanto fez, tal coitado;
Sempre que ladrou, pra a tais, ter guardado;
E agora, de vós; abandonar ganha.
Filho/a és, (…).
E o mundo segue, segue a girar num movimento intrépido em diretriz a não direção. Com rota programada desprogramando a cada translado a vida do desafinado.
É preciso o véu lacerar, e da vida não só o fel saborear. Um desfrute que se finda no viver, nascendo a real existência que exala a essência do que habita ao mais intimo sentir que a sua alma pode permitir.
E nas quimeras do meu pensar defini a tal texto criar, na peraltice de enigmar a ideia de quem nele ecoar, para subitamente dizer que o viver nasce dentro ao próximo morrer, e que morrendo se rompe o exoesqueleto que te faz renascer.
E na Selva de Pedra
Há falsos brilhantes e luz escondida.
Há muitos solitários acompanhados.
Há celebração utópica de vida em sepulcros caiados.
Há corpos de estômago farto, de alma faminta.
Há juras de amor em janelas mecânicas,
e corações torturados pelo nada.
Há medo de partir e deixar tesouros perecíveis,
Mas o medo que impede é o mesmo
Que dá coragem para silenciar em morte sonhos de luta.
Há jovens velhos e velhos jovens.
Há sangue de resistência e cale-se da impunidade.
Há rios que não matam a sede;
Sua fonte é a amargura, lágrimas que levam a dor daqueles que tiveram sua alma e esperança despedaçadas.
Há nascer e renascer.
Há morrer e deixar de existir.
E na Selva de Pedra...
#A #cigarra...
Ouvi...
Ela vai morrer...
E em seu canto revela seu destino...
No chão observo...
Perto de uma porta...
Formigas carregam ...
Uma companheira já morta...
O ar brilha...
A brisa quente passa...
Então perfume se espalha...
São jasmins...
São rosas...
O céu nublado...
Pingos de água fria...
Terra chama...
Para o enterro da cigarra...
Que o momento clama...
Ah...
Vida triste...
Viver na obscuridade...
E quando a luz procura...
Já é quase tarde...
Resta apenas amar...
Que já é muito bom...
Cantar...cantar e mais cantar...
Talvez assim...
Possa compensar...
A tristeza do passado...
Que deve se deixar para lá...
Paz em vez de violência...
Neste mundo necessitado de amor...
Cantai...
Pelo menos uma vez na vida...
Louvando nosso Criador...
Sandro Paschoal Nogueira
Não importa o que você faça, não importa o que você conquiste, não importa onde você esteja, nem mesmo importa quem você é: A vida um dia poderá parar de fazer sentido pra você, e o fim chega a ser desejado, mas infelizmente, ou felizmente (de fato nao sei) a vida não acaba depois do nosso 'fim' então CUIDE-SE, ou conviva com esse vazio aí que eu sei que você sente, mas não desconte em quem consegue VIVER, muito menos feche o livro antes da hora.
É difícil, mas é o correto.
Eu, conversando comigo mesmo.
Nós vivemos todo dia um novo inferno
Porque quem nos mata veste farda
E quem nos rouba anda de carrão e terno
Mas agora não adianta chorar pelo leite derramado
Na terra da justiça vence quem tem o melhor advogado
País com maiores índices de corrupção
Deus tenha piedade das nossas almas
Eles querem salvar vidas liberando armas
Quantos vão colocar o dedo no gatilho
Quantas mães vão chorar a perda do filho
Me diz quantas pessoas vão sofrer
Me diz quantas pessoas vão chorar
Me diz quantas pessoas vão morrer
Me diz quantas pessoas vão se matar
NÃO DEIXE O CIRCO MORRER
Passando pela Fonte dos Desejos lá em Roma,
ali, na bela Fontana de Trevi eu fiz um pedido:
Óh! Hípio, deus do Circo, não o deixe morrer
no abandono da cruel decadência e no axioma
da paixão; possa ele reviver no amplo sentido
da razão com a beleza, alegria e muito prazer.
Que venha o circo sempre nos divertir na vida,
que haja muito espetáculos, a magia, o sorriso
na face de uma bailarina e um engraçado anão;
que se apresentem os malabares e a comitiva;
o mágico com cartola, acrobatas de improviso;
e um palhaço caricato que nos cative o coração.
Que perdure o circo eternamente na memória,
possa ele se elevar como um marco de cultura
a consagrar artistas na sua máxima expressão;
que divirta a toda gente e perpetue na história
dos povos a autêntica beleza igual sua pintura:
esteja exposto a todos para grande apreciação.
Não deixe o circo morrer e tudo ficar perdido
à sombra das futuras gerações; que ele floresça
para encher de fascinação as nossas crianças;
se o circo morrer o mundo ficará sem sentido;
não haverá mais emoção à plateia que mereça
um espetáculo que traga alegrias e esperanças.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018