Poemas de Morrer
As pessoas que se perguntam o por que estou estranhando; perdi medo de morrer, sei que o tempo passa e que as cicatrizes curam e que por mais que eu tente me enganar a vida vai cobrar e a dona morte virá!
Nasci nu, vesti-me de dúvidas, armei-me com o tempo e agora não quero morrer sem ao menos saber quem sou, alienado e marcado como gado.
Dizem que morrer pela causa certa, é a coisa mais humana que podemos fazer... Matar pela causa certa, é ser humano?
Tal como começamos a morrer no primeiro dia em que nascemos, assim o amor começa a morrer no primeiro momento em que amamos.
Às vezes eu só queria um “não-estar-ao-mundo”, sem precisar morrer, sabe?! (morrer é muito definitivo e neste caso eu estaria indo contra a Lei de Deus, um pecado escandaloso).
O amor é como uma semente, que precisa ser plantada em nossos corações, e assim morrer. Morrer para germinar, para poder crescer e dar belos frutos.
Mas esta semente precisa de alimento, precisa de água, precisa de sol, precisa dela, da boa terra, pois sementes de amor não crescem em corações de pedra.
A batalha da vida nunca acaba vai do nascer ao morrer. E tudo q vivenciamos no dia -a- dia faz parte da batalha do viver.
Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto!
Aquele que ama a sua vida, a perderá; entretanto, aquele que odeia sua vida neste mundo, a preservará para a vida eterna. Se alguém me serve, precisa seguir-me; e onde estou, o meu servo também estará. Aquele que me serve será honrado por meu Pai.
As pessoas não tentam por medo de errar, não amam com receio de pecar, não vivem com medo de morrer. Vegetam estando a viver.