Poemas de Morrer
Soneto XXIX
Amor é crível que sente sem se morrer;
é um sentimento eterno e perfeito;
é uma beleza que ama sem se esqueçer;
é um amor eterno que encanta,querida!
É um bem querer mais que mal querer;
é um bom coração que encanta sem se ver,
é um cuidar que ganha sem se perder;
é uma aurora que sente sem se machucar.
O coração é querer estar preso,querida!
é uma vida eterna que vive e morre;
é um bom carinho que ama e desamar.
Amar é nossa vida perfeita e fiel,
é minha bela sedução entre a gente;
como pode seu favor causar amizade?
Viver como o Sol
"Que a vida seja mais do que o sol nascer e morrer
Que a vida seja vivida intensamente
Para que possamos ser como o sol
Que nasce com a certeza de que muito tem a fazer
E morre com a certeza do dever cumprido"
Nós iremos nos
reconhecer no
Céu. O amor que
vivemos nunca
vai morrer.
Amor não morre.
Amor se transforma.
Amar é acreditar que
o outro nunca morrerá,
JAMAIS.
Vontade de morrer
Vontade de viver
pra que sofrer?
Eu quero sobreviver
Ver o sol nascer
Mas como diz o ditado
Querer não é poder
Minhas mãos começam a tremer
O sangue para de correr
Enfim, meu coração para de bater
Meu cérebro antes de conter
Consigo pensar em um último verso a escrever
Sem amor e sem carinho venho a ser
Sozinho, pode crer
Se existe vida após a morte
Vai saber
Pra onde eu vou nem quero saber
Só sei que deve ser melhor do que sofrer
Desculpa-me vem a escurecer
Acho que irei....
Poema Mórbido
Quando eu morrer
Não quero luxo
Não quero nada incrustado de ouro
Nem nada que seja tão caro
O que importa é se vivi bem a vida
Amei e fui correspondida
E aproveitei cada segundo
Como se ele fosse o último
Não que esteja sendo mórbida
E já pensando na morte
Mas quem sabe eu esteja sem sorte
E ela me busque amanhã?
Se eu soubesse exatamente porque a castanheira
parece estar a ponto de flamejar ou morrer, suas pirâmides
tremulam, eu te contaria? Talvez não.
Nós devemos manter o interesse por selos estrangeiros,
horários de trem, placares de baseball, e
psicologia anormal, ou tudo se perde. Eu
poderia te contar além do que eu e você
suportaríamos, e eu suponho que você responderia
com gentileza. É uma coisa terrível se sentir como
quem faz um piquenique e esqueceu o almoço.
JESUS ENTRE OS LADRÕES E A SALVAÇÃO PELA GRAÇA
Vamos pensar: Se Jesus deixasse para vir morrer na cruz nos dias atuais, no meio de dois ladrões, muita gente iria olhar para aquele ladrão (que pediu ao Senhor, para que se lembrasse dele quando Jesus entrar no Reino), e iriam dizer: tem que morrer ladrão miserável! Vai para o inferno! Porem Jesus disse para ele: hoje mesmo estarás comigo no paraíso, ou seja, a salvação chegou para aquele homem que reconheceu Jesus como Senhor, e além do mais a graça (favor imerecido) de Deus chegou até aquele homem.
O que acontece muito em nossos dias são pessoas apontando o dedo para as outras pessoas e condenando-as, dizendo que não tem salvação! Mas dou graças a Deus que Jesus é especialista em restaurar e transformar qualquer tipo de pessoa. A graça de Deus é para pessoas que não merecem, para receber de Cristo a Salvação!
A Palavra do Senhor nos declara que todo homem é mau, e que todos pecaram! Por isso eu te pergunto: você e eu merecemos alguma coisa de Deus? todo homem é farinha do mesmo saco, relacionado ao pecado, por isso que a salvação é por meio do favor imerecido, mediante a Fé! Deste modo somos justificados pela obra redentora de Cristo no Calvário! (Pr. Daniel)
“Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino".
Jesus lhe respondeu: Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso". (Lucas 23:42,43)
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”. (Romanos 3:23,24)
“Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!" (Lucas 11:13)
Do Livro dos epitáfios
Quando eu morrer ( se morrer )
Saltem então das rochas (com doshas)
Corram em direção à praia
Digam ao cuco que não saia
É feriado, acendam tochas
No meu enterro (um erro)
Nada de choro (um bolo)
Um festim neoliberal
Todos de porre
E o corpo? Que tal?
Vai de ônibus
Um estouro!
Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
No dia em que eu morrer,
quero que seja do lado dela, minha donzela,
aquela garota sinsera magrela, se algo acontecesse com ela
eu acho que iria enlouquecer até aprodecer, porque
ela é a luz do meu dia as estrelas do meu luar
sera sempre do lado dela o meu lugar
onde eu mais gosto de ficar...
Epitáfio
Pais se eu morrer , se um repentino mal acontecer vende os meus bens, escreve a minha historia, revela minhas fotos e lê minhas canções.
Joga fora minhas brigas, da risada das minhas piadas ,entrega meus sorrisos.
Leiam os meus diários, descobre a minha essência, perdoa os meus vacilos , abandona meus pensamentos e sente saudade.
Livrem-se daquela blusa nova que comprei, com poucas manchas de perfume doce e batom cor-de-rosa.
Vende também os meus óculos antigos que me davam ares...não precisarei mais de lentes ou proteção.
Entra no meu quarto, senta na minha cama, abre a janela e veja como ali não havia nada.Só um refugio que me aguardava toda noite.
...
sente como era bom aqui!
Fala pra eles... ah,eles...quanto carinho, quanto amor, quanta coisa sobrou dentro desse coração. Revira os meus pulsos, os meus olhos secos, sente as minhas poesias.
Foi o bastante.
Depois de recordar, se livra de tudo o que era meu. Não quero lembranças em mãos.
O lugar mais secreto e sensato para mantê-las é o coração.
Imagina se a Amazônia chegar ao fim?
Nós vamos morrer assim.
As árvores que dão o nosso ar,
e vocês vão se lascar
se ao fim a Amazônia chegar.
Nós vamos morrer, e isso nos torna afortunados. Afinal a maioria das pessoas nunca vai morrer, porque nunca vai nascer. As pessoas potenciais que poderiam estar no meu lugar, mas que jamais verão a luz do dia, são mais numerosas que os grãos de areia da Arábia. Certamente esses fantasmas não nascidos incluem cientistas maiores que Newton, Einstein e Hawking. Sabemos disso porque o conjunto das pessoas possíveis permitidas pelo nosso DNA excede em muito o conjunto das pessoas reais. Apesar dessas probabilidades assombrosas, somos você e eu, com toda a nossa banalidade, que aqui estamos.
A loteria começa antes de sermos concebidos. Os seus pais tiveram de se encontrar, e a concepção de cada um deles foi tão improvável quanto a sua. E assim por diante, o mesmo tendo acontecido com seus quatro avós e oito bisavós, até gerações que o pensamento já não consegue alcançar.
Nós, uns poucos privilegiados que ganharam na loteria do nascimento, contrariando todas as probabilidades, como nos atrevemos a choramingar por causa do retorno inevitável àquele estado anterior, do qual a enorme maioria jamais nem saiu?
- Não chores quando eu morrer, pois jamais vou te ouvir;
- Não me peças desculpas, pois já não posso mais te perdoar;
- Não me ofereça flores, pois já não posso agradecer;
- Mesmo que grites lá fora, o teu choro não vou ouvir;
- Então peça perdão hoje, se reconcilie hoje e ame hoje. Porque amanhã pode ser tarde demais!
“Tudo o que não me mata torna-me mais forte”, — disse Nietzsche, antes de morrer.
É uma frase bonita, mas não é verdade. Tudo o que não me mata na hora, vai-me matando aos bocados e devagar.
Mentiras, traições, faltas de respeito, de amor ou atitudes que comprometem o nosso bem estar — matam aos bocadinhos. Levamos tempo e vivemos auto reconstruções, para que essa ferida feche. E vamo-nos lembrando dela pela marca e pela pele, — que fica muito mais dura e forte a volta do lugar.
Vai se matando a bondade, a confiança, a honestidade e um saco cheio de coisas que nos fazem bem.
Quando nos magoam demasiado — cobrimo-nos igualmente de pele mais dura e mais forte, para que nada nos possa afectar.
Dá para se aliviar: fiquei mais forte - sim, verdade.
Mas lá no fundo, alguma coisa partiu e não é fácil de a consertar.
E, até, podes saber como e quando defender-te, se for preciso e, como também, fazer aprender. Já não te admiras nem te surpreendes pela negativa. Mas continuas a perder alguma coisa demasiado importante, cada vez que alguém te comprova que não devias confiar.
Perdes e vincas o sentimento de não poderes recuperá-lo. Algo teu, que começa e acaba na fé e na bondade.
Tornas-te mais forte, sim, mas graças às tuas outras qualidades, não graças às pessoas, nem atitudes, que contribuíram para a tua pequena revolução.
Porque tudo o que não te mata, só não te mata logo, mas, eventualmente, pode acabar por matar.
Então mais vale limitar logo as coisas e as pessoas que te vão matando aos lentos bocados, em vez de os ir deixando continuar.