Poemas de Mistério
Quem somos nós? Porque fomos criados? Quem criou nós? Quem criou o ser que nos criou? Perguntas infinitas e respostas que esta acima de qualquer explicação que somos capazes de entender! Não somos capazes nem de entender a nós mesmos.. quem dirá entender nossa existência! Nossos questionamentos e duvidas podem ser infinitos como o universo! Somos seres dentro de casa. de uma rua, de um bairro, de uma cidade, estado, país, continente, planeta que flutua entre outros planetas, estrelas.. tão infinito que nossa mente não é capaz de alcançar respostas para tanto mistério. É mistério e temos que aceitar e ter uma mente digna de nós mesmo para ser valido de alguma forma nossa existência. A verdade não é uma só e cada um cria sua verdades, questionamentos, respostas e crescimento conforme a sua dignidade, grandeza e honra com si mesmo.
A real é que somos bactérias de luz na imensidão do universo, somos algo que esta muito acima da nossa imaginação ou entendimento.. e é ai quando quase conseguimos compreender algo, e conseguimos criar um vazio do ego e perceber que não somos nada além disso.. e que nada importa, a matéria fica tão insignificante a escassez começa a fazer algum sentido e a mesquinharia e futilidade começa a ser tão desnecessario... somos o que somos e temos que nós ajudar,nos amparar, porque somos feitos tudo da mesma coisa... e juntos nós nos tornamos maiores e completos.. temos que parar de destruir uns aos outros... temos que ter a dimensão que somos uma coisa só e temos que nos unir no circulo de luz e preencher essa lacuna entre a matéria e a existência e agregar algo maior no espaço. Somos mais do que isso , mais que matéria, semelhante a luz e energia.. temos unirmos como um abraço forte que acalma e eterniza...
"...Ahhh...esse mundinho das cores...
Universo, inverso, cheio de surpresas. Submerso!
Nas cores,diverso!
Tem espaço pra todos os sonhos. Terso!
Para todas as cores. Perverso!
Se não fosse tao controverso, daria até um verso..."
(Mistério das cores)
Desculpa minha elegância!
Minha composição não é "química" de laboratório, me comprometo mais com a "gramática" real da linguística...
Tenho nas veias uma doença "crônica", adoro fazer lirismo com os meus assuntos cotidianos.
Tenho versos e poesias diagnosticados como tosse aguda, cuspo sempre sons de sonetos pelos vácuos da humanidade.
Sou doida, com quadro clínico em sandices literárias e ainda moro na lua, quando tenho tempo de escrever meus triviais argumentos que não têm fim, portanto, perde tempo em tentar discutir comigo.
As dosagens dos remédios são diárias em injeções de bipolaridade do amor, uma opção minha, melhor que viver de injeções de amargura e insensibilidade.
É...
Eu sou bipolar inflexível na "arte" de amar, amar o próximo, o próximo da fila do banco, o próximo que gosta de animais, o próximo a ler um bom livro, o próximo que é fã nato de Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e entre tantos renomados e ou assistir uma boa série de terror, de amor, os próximos dos próximos e mais os próximos estão na minha lista diária de amor...
Sou de outro tempo...
Talvez eu fui para Pasárgada e me recusei voltar, será?
Talvez ainda esteja pendurada na lua desde a última visita...
Talvez alguém desvende os mistérios que fazem clareza nos meus dias e noites de estações tipicamente inconstantes e necessárias às minhas oscilações e contradições, esse jeito autêntico que grita no meu silêncio e desatina enxaqueca quando não me ponho a declamar...
Eu tenho um sonho.
Se esse sonho se realizar,
deixarei de ser quem sou e passo a ser meu sonho.
Se eu passar a ser meu sonho, serei perfeito.
Mas, se eu for perfeito, não serei humano,
pois humano não poderei ser, já que humano não é perfeito da forma como eu quero ser.
Eu quero ser um mistério
para os olhos de outrem.
Viver, sendo este sonho que outrora desejei.
Pode parecer egoísmo, mas acredite, não o é.
O mistério torna bonito
as palavras que eu disser.
Não acredito em sonhos que não forem acontecer.
Sonhando em me tornar um sonho, eu vivo sem parar, vivendo em prol do sonho, estou aqui para quem desejar.
O segredo está escondido, assim como deve ser,
Segredos não se revelam à quem os quer saber.
Eu conto meus segredos Através de contos e poesia.
Quem sabe você não descobre o que eu tanto dizia.
Você é a oitava maravilha, mas disso ninguém vai saber.
Você é meu segredo, E para sempre vou esconder...
BREU
Que eu haja, que eu exista
No tempo de ontem que hoje parece ser
No brilho da luz, no cantinho da paz
Até na dor que o riso pretende vencer
Que haja ela e eu, no festejar das folhas das árvores,
Verdejantes e nas falecidas aos meu redor
Tão úteis e gratas pelos tempos de flora
Bons tempos que se foram
Que serão...
Por onde andarmos, se florescer
Que não nos falte um ramo de flores e seu mel
Que por onde, prestes a morrer, não nos venha
O remédio amargo, extraído do fel ...
Que a cura seja, suave e eficaz
Como uma rosa que se abre
Que haja amor e não paliativos
Pois, esses, são indiscutivelmente estéreis,
Um efêmero, riscado em vários tipos de papéis.
Chegam aos ouvidos, o grito da menina
E seus sais, caem feito chuva de aquarela
Onde se contorcem os desejos
Largados pelo caminho, no tempo
Tempo passado e presente,
Do frustrado ao perdido, naturalmente
Que haja tempo..
O clamado tempo ..
Onde estamos, onde estaremos?
Do florir dos sonhos
Até o cerrar dos olhos
Na clareza da luz, no mistério do breu
Não há outras certezas..
A não ser que, certamente estaremos lá
Onde inevitavelmente, todas as luzes, se apagam.
Kaw Lima
Quão ruins são os desalentos que o amor nos causa.
Que loucura é o verbo amar, em todos os tempos.
Já dizem especialistas que conjugar esse verbo causa cegueira sem previsão de cura;
Causa também dores internas, não identificadas por exames médicos;
Em busca de laudos muitos procuram solução divina, porém outros acreditam que o Deus tempo é o único capaz de arrancar essa dor, há quem discorde.
A angústia sem sentido comprovado, provoca tonturas, enjoos e delírios.
Um estudo de centenas de anos não seria o suficiente para entender a fundo as causas, o tratamento e a cura.
Fica no ar esse grande mistério.
Amor não tem teto
tem raiz,
pois cresce ao inverso
versa, conversa
e conduz ao todo
o tudo.
Pois o fim do amor
se chama início.
É estranho, verdadeiramente estranho a forma em como eu ajo quando você está por perto. Como se todos os meus nervos se arrepiassem em questão de segundos e meu corpo quase como se implorasse por um contado seu, ai então o pior, sinto que toda a sanidade mental desaparece, evaporando por completo.
E depois de todos os acontecimentos internos eu tenho a total e plena certeza que você não é a melhor companhia pra mim, mas eu sempre quero ser a melhor para você. Deve porque eu sinto uma garotinha inexperiente ao seu lado, por mais que eu tente não demonstrar está totalmente escrito no meu olhar, pois quem sou eu diante de todas as garotas que você já passou uma das suas noites? Quem sou eu perto de várias bocas e corpos que você já tocou? Eu poderia ficar horas e horas te explicando o grande motivo de eu achar que poderia ser única para você, mas não tenho tempo, aliás quando estou com você a última coisa que eu tenho, as horas correm mais do que as veias que pulsam em meu corpo enquanto o sinto.
E por mais que eu tente me afastar seu olhar misterioso me faz ficar por perto, tento que entrar no seu jogo, pois eu sou apenas uma jogadora pra alguém que ama jogar.
Agora restando apenas aquela aquela merda e totalmente inevitável atração que me faz ficar. E esperar até uma oportunidade de estamos juntos, novamente.
Não adianta questionar
O futuro é incerto
O passado mais ainda
Basta apenas esperar,
Aguardar o que está perto
Natal
Muitos comemoram, porém pouquíssimos são aqueles que possuem a real percepção deste extraordinário evento. Muito aguardado pouco discernido, o natal se transformou no arquétipo de uma cultura supérflua, supersticiosa, cronológica, condicionada, consumista e religiosamente materialista. Todavia sob o substrato desses pseudos significados natalino jaz a real significação desse acontecimento que transcende a historicidade e a tradição preestabelecida. Na perspectiva histórica Natal foi o momento em que o Atemporal se sujeitou a dimensão espaço tempo, o Desconhecido se fez conhecido, o Inacessível se tornou acessível, o Mistério dos mistérios desvelou-se, o sem imagem revelou a sua “face”, o não humano tornou-se demasiadamente humano para que em sua humanidade o homem descobrisse a sua divindade. Quando o amor se personificou seu magnetismo foi tamanho que magos foram atraídos e vieram do oriente para adorá-lo, pastores abandonaram seus rebanhos e impelidos saíram ao encontro do Pastor de suas almas. Esses eventos nos dão um vislumbre de que ele veio trazer saciedade aos anseios insaciáveis do espírito humano. O nascimento do não nascido também evoca o desejo do Eterno de ser gerado em nosso interior e que o fruto desta gestação seja o surgimento de um novo homem pleno em amor com uma consciência Crística. Esse é meu Natal!
“Restam-nos sofrer as dores de parto até ser Cristo gerado em nós”.
O segredo é ser grego.
Não do grego, ser ou não ser.
Do sábio.
Que sabe nada saber.
De Atenas, do mundo.
Dono do tempo.
De um segundo.
Mistério revelado.
Em segredo profundo.
Eu posso brincar com tudo
Com as palavras que escrevo
Ou com moedas que derrubo
Posso brincar de esconder os sentimentos
Das pessoas que me olham
Ou de olhares bem atentos
Posso brincar de ser criança
Sem pureza, muito menos, inocência
Amando lentamente
Ou apaixonada na indecência
Posso ser brincalhão
Ser taxado de idiota
Ou um covarde sem ação
Um rosto sério
Perturbado pelo tempo
Trazendo em si, mistério
Acorrentado com o vento.
Ruas tristes
Na noite escura
Misteriosa é a lua.
O vento percorre pelas ruas
Uma noite de escuridão.
Ás vezes sombras,
Passos,
Mistério,
Vagam pelas ruas da noite.
Ruas tristes,
Tempo de solidão,
As horas passam,
O tempo não.
O MENINO E A NOITE
Alguns postes
A rua iluminavam,
E algumas poucas pessoas
Misteriosamente passavam.
Tudo escuro
Quase nada se via,
Pessoas dormindo
à espera de um novo dia.
O menino e a noite
Tinham algo em comum,
Ficavam bem quietos
Sem fazer barulho algum.
A ESTRELA MAIS BRILHANTE DO CÉU
Ela me mostrou o Universo
Me deu a estrela mais brilhante do céu
No seu doce olhar de mistério
Me transmitiu um pedaço do seu véu
Faz muito tempo
Mas eu posso me lembrar
Como se fosse ontem
Daquele seu cantar
Eram nas noites de lua
Que sua voz invadia a minha alma
Abençoava todo o meu Ser
E me trazia a mais pura calma
Deusa da sabedoria
Com tanta ternura e harmonia
Me banhava com aquela água
Que o Sol irradiou energia
Ela foi embora
E ficou saudades
No meu coração
Nada foi em vão
Deixou comigo a sua melhor parte
O Amor era a sua mais bela Arte
O seu abraço era um canto de paz
Tem coisas que não voltam mais
[27/05/2015]
O teu olhar
tem mistérios
que não consigo
desvendar.
Tem um quê
de desejo no ar.
Estes são seus olhos
este é o seu olhar.
Flor da lobeira, fruta-de-lobo ou guarambá,
São majestosas e cercadas de mistérios,
Onde o fruto da lobeira está tem lobo-guará
Ao tenta matar o lobo o fruto o matará;
A Flor esconde o milagre do fruto da lobeira,
Que representa a metade da dieta do lobo
Que alcunha para aquele que não faz mal!
Impressão equivocada seguida de asneira;
Assim é a Flor da lobeira e o lobo-guará
Imponentes na sua inofensiva solidão
Distante do homem preferem ficar,
Sem perder a elegância que paira no ar.
Ele é confusão,
Aturde, deprime e consola.
Ah!, como ele me amola,
Mas sem ele a tarde perde a graça
Ele é depressão,
devaneio, erudição
Ele é falsa delicadeza,
sutileza e inapropriação
Conhece-lo de todo é improvável
Desconhece-lo de muito é imprevisível
Dissimulado e cândido
Rubro no pensar
Difícil de tolerar
Bom de abraçar
Não sei quem me sonho…
Não sei quem poderá...
Me fazer novamente sonhar...
Insisto em querer o mais difícil...
Não morro de amores...
Por pessoas sem mistérios...
Ninguém nunca me viu assim tão transparente como você, ninguém...
Ninguém nunca soube do meu medo de amar, ninguém...
Poucas pessoas me conhecem de verdade...
Não me vêem assim quem não consegue suportar minha claridade...
Sandro Paschoal Nogueira
‹‹ Madrugada››
a lua está no clímax a essa hora..
será que deus está a me olhar agora?
seria eu uma pequena alma.
em puros desvaneios?
cante meu galo macabro..
eu ainda estou em pedaços.
Pois a lua é penetrante..
um tanto marcante.
Eu queria entender..por amar?
se é se machucar?
oh agonizante canto do galo
que deixa meus pelos arrepiados!
e a coruja que me vigia?
será que poderá me dar
um pouco de sabedoria?